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terça-feira, 31 de agosto de 2010

O haja de Deus - Ministério Sarando a terra ferida

O haja de Deus

Existe um lindo louvor que diz assim,do coração de Deus para os nossos corações:

" Talvez sem forma e vazia esteja o teu viver
Mas o haja de Deus se ouvirá...
Se é tempo de chorar ,podes até chorar
Mas haverá uma festa ao amanhecer"-

(Haja de Deus-Ministério Sarando a Terra Ferida)

O louvor,em particular,me toca de uma forma profunda,cura a minha alma,produz efeitos,me renova...e ao ouvir essa linda canção de adoração, que me marcou,pude ouvir e sentir o Pai Eterno,de uma forma única...

A Bíblia testifica o que essa canção declara em Sl.30.05 .Ele,o Senhor ,sempre está conosco e disposto a nos tratar,trabalhar a nossa alma,curar as nossas feridas,nos fazer pessoas melhores,e além disso tudo estamos certos que nossas momentâneas tribulações não podem ser comparadas ao peso eterno de glória que elas produzirão,estamos garantidos que não nos virão provações tão pesadas que não possamos suportar,que em nossas fraquezas o poder de Deus se aperfeiçoará; então porque sempre nos desesperamos quando enfrentamos situações difíceis?às vezes limitamos o poder do Senhor,o poder de Sua Palavra,perdoa-nos,Senhor...nos falta fé...

A nossa fé, muitas vezes ,é abalada por situações que julgamos impossíveis,insuportáveis e com isso também podemos chorar,nos isolarmos,tentarmos agir por nós mesmos,não confiamos....
Àos que confiarem,no tempo oportuno,o "Haja" de Deus se ouvirá...
Tudo é possível ao que crê.Nosso Deus pode fazer infinitamente mais além daquilo que pedimos ou pensamos (Ef.3.20)

Que na sua vida,assim como na minha,o Haja de Deus seja uma certeza,mesmo quando os olhos carnais não conseguem ver além das nuvens de dificuldades.

"ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. " Hb 11.01

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Heloísa Rosa - Silêncio

O silêncio de Deus

Mateus 15.23 - Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.

O silêncio de Jesus é tão eloqüente quanto a Sua voz, e pode ser um sinal , não de desaprovação, mas de aprovação e de Seu profundo propósito de benção para a nossa vida.

"Por que estás abatida, ó minha alma?" Ainda o louvarei, sim, até pelo silêncio de Deus. Aqui vai uma velha e bonita estória do sonho que uma senhora crente teve a respeito de três pessoas que oravam. Enquanto estavam de joelhos, o Mestre chegou-Se a elas. Ao aproximar-Se da primeira inclinou-Se para ela, e sorrindo com amor falou-lhe com voz suave. Deixando-a, dirigiu-se à Segunda, mas só pôs a mão sobre a sua cabeça curvada e deu-lhe um olhar de aprovação. Pela terceira Ele passou quase abruptamente, sem Se deter para uma palavra ou olhar . A mulher , em seu sonho, pensou consigo: "Quanto Ele deve amar a primeira; à Segunda Ele deu Sua aprovação, mas nenhuma das demonstrações de amor que deu à primeira; e a terceira deve tê-Lo entristecido muito, pois não lhe deu nenhuma palavra e nem sequer um olhar.

"O que será que ela fez e por que Ele fez tanta diferença entre elas." Enquanto procurava interpretar a atitude de seu Senhor, Ele mesmo aproximou-Se dela, no sonho e disse: "Ó mulher, quão erradamente me interpretaste. A primeira mulher de joelhos precisa de toda a minha ternura e cuidado para conservá-la em meu caminho. Precisa sentir o meu amor, meu cuidado e auxílio a cada momento do dia. Sem isto iria falhar e cairia. A Segunda já tem uma fé muito mais forte e um amor mais profundo, e posso esperar dela que confie em mim sejam quais forem as circunstâncias e o que quer que os outros façam. A terceira, que eu parecia nem notar e quase negligenciar, tem fé e amor da mais alta qualidade, e eu a estou treinando, através de processos enérgicos e drásticos, para o mais alto e santo serviço. Ela me conhece tão de perto e confia em mim tão inteiramente, que não depende de palavras, olhares ou qualquer demonstração sensível de minha aprovação. Não desmaia nem desanima diante de nenhuma circunstância que eu a faça atravessar; ela confia em mim, mesmo quando o sentimento, a razão e os mais fortes instintos do coração natural se rebelariam - porque sabe que estou operando nela para a eternidade, e que o que eu faço, conquanto não o saiba explicar agora, compreendê-lo-á depois. Eu me calo em meu amor porque amo além do poder de expressão das palavras e do poder do entendimento do coração humano, e também por causa de vós, para que possais aprender a me amar e confiar em mim correspondendo espontaneamente ao meu amor, com o amor dado pelo Espírito, sem o estímulo de nenhuma coisa exterior para fazê-lo brotar."

Ele fará maravilhas, se aprendermos o mistério do Seu silêncio, e se O louvarmos por todas as vezes em que Ele retira as Suas dádivas a fim de que conheçamos melhor o Doador e o amemos mais.

Por Mananciais no Deserto

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Meu respirar - Vineyard

Mate sua sede!!!


Brasileiro é preso no Egito por transportar bíblias

Um guia turístico brasileiro está detido no Cairo, capital do Egito, sob a acusação de promover atividades religiosas, o que é proibido pelas leis locais.

Um guia turístico brasileiro está detido no Cairo, capital do Egito, sob a acusação de promover atividades religiosas, o que é proibido pelas leis locais.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, o homem, que vive no Egito, foi detido com outras duas brasileiras, que já foram liberadas.

A namorada do brasileiro, que vive no Maranhão, disse ao Jornal Hoje que ele ia visitar as pirâmides e foi detido por policiais que encontraram as bíblias e folhetos evangélicos no carro em que ele viajava.

De acordo com o Itamaraty, a embaixada do Brasil no Egito está tomando providências para que o brasileiro seja liberado.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Bruna Olly - Te adorar

Uma questão de atitude

TEXTO: JOÃO 11:17-21

INTRODUÇÃO: Faz muito tempo, uma jovem Chinesa chamada Li se casou e foi viver com o marido e a sogra. Depois de alguns dias, não se entendia com a sogra. Suas personalidades eram muito diferentes e Li foi irritando-se com os hábitos da sogra, que freqüentemente a criticava. Os meses passaram e Li e sua sogra cada vez discutiam mais. De acordo com uma antiga tradição chinesa, a nora tem que cuidar da sogra e obedecê-la em tudo. Li, não suportando mais viver com a sogra, decidiu tomar uma decisão e visitar um amigo do seu pai. Depois de ouvi-la, ele pegou um pacote de ervas e lhe disse: "Não deverás usá-las de uma só vez para livrar-te da tua sogra, porque causaria suspeitas. Você tem que dar a ela várias doses que iram lentamente envenenando a sua sogra. Cada dois dias coloque um pouco destas ervas em sua comida. Para ter a certeza que quando ela morrer ninguém suspeite de você, precisa ter muito cuidado e agir de maneira muito amigável. Não discutas, ajuda-a a resolver seus problemas. Lembre-se: Tens que escutar-me e seguir todas as minhas instruções. Li sempre lembrava o que o Sr. Huang lhe havia recomendado sobre evitar suspeitas, e assim controlou seu temperamento; obedecia a sogra e a tratava como se fosse sua própria mãe. Depois de seis meses, a casa inteira estava completamente mudada. Li havia controlado seu temperamento e quase não aborrecia a sua sogra. Durante esses meses, não havia tido nem uma discussão com ela, que agora parecia muito mais amável e mais fácil de lidar com ela. As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha. Um dia Li foi novamente a procura do Sr. Huang, para pedir-lhe ajuda e lhe disse: "Querido Sr. Huang, por favor, ajude-me a evitar que o veneno mate a minha sogra. Ela se transformou em uma mulher agradável e a amo como se fosse minha mãe. “Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dei". O Sr. Huang sorriu e sinalou com a cabeça: "Senhora Li, não tem porque preocupar-se. Sua sogra não mudou, quem mudou foi você. As ervas que lhe dei, eram vitaminas para melhorar a saúde da sua sogra. O veneno estava na sua mente, na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que passou a dar a sua sogra".

I. DE TODAS AS COISAS QUE O SER HUMANO POSSUI, A EXPRESSÃO É UMA DAS MAIS IMPORTANTES.

1. Atitude é uma expressão externa de um sentimento interno. João 11:21 (Marta)".. Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido"

a. Sua atitude para com Jesus não foi muito agradável, foi de reprovação

b. Marta responsabilizou Jesus pela morte de Lazaro c. Pois a atitude nunca está contente até que se expressa.

2. A atitude de Marta foi a raiz interna que produziu uma ação negativa.

a. Nossas atitudes podem ser nosso melhor amigo ou nosso pior inimigo.

b. Baseia-se na olhada externa que expressa sua vida passada.

c. Nossa atitude pode atrair pessoas a nós ou pode afastar as pessoas de nós.

d. Nossas atitudes é a biblioteca de nosso passado, o comunicador de nosso presente e o profeta do nosso futuro.

3. No desespero de Marta antes ver a Jesus de frente sua atitude foi mais honesta e consistente que fingir outra coisa.

a. Jesus sabe que, nós somos geralmente impulsionados por nosso sentimento

b. V.40 "Não te ei dito que se creres verás a glória de Deus?

II. A CONFUSÃO NOS MOMENTOS CRÍTICOS E DESESPERADORES CRIAM UMA NUVEM NEGRA NA NOSSA FRENTE.

1. A boa noticia é que podemos decidir que atitude ter diante de cada situação, pois temos batalhas na família e desafios espirituais

2. Mas primeiro analisemos a família há (5) cinco pontos importantes:

a. Pessimismo: Geralmente quando estamos diante de um conflito no casamento, o pessimismo nos invade, vemos tudo negativamente e não vemos a saída do túnel. * É comum recordar e relacionar o problema presente com outros anteriores que não tem nada a ver com o assunto. Mas se aumenta a tensão. * A atitude aberta, positiva, cheia de fé e esperança faz maravilhas e possibilita as soluções que o casal precisa. Mas muitos saem correndo chegando a um lugar onde pensam que estão seguros, e ai é quando invade a...

b. Autocomiseração: Começam a expressar, porque aconteceu isso comigo, eu não mereço, estou sozinho (a), não tenho apoio. *Talvez seja certo ou não seja certo, mas concentrar-se nesta lástima de si mesmo só faz com que a pessoa se sinta pior. * O melhor seria escrever uma (1) lista dos problemas (2) escreve que possíveis ações tomar (3) E decidir quando começar a gerar essas ações de mudança. Todos nós gostamos de ter uma família estável ou ter alguém que nos queira

c. Servilismo: O amor não se mendiga, a dignidade humana é a base para o respeito, tomar uma posição de servilismo não muda nada. * Você se sentirá usado (a). Você vale muito, vocês é um ser único. * O ser humano é criado a imagem e semelhança de Deus. * Retoma tua dignidade, valoriza-te e enfrente a vida com entusiasmo. * Dessa maneira te respeitaram e você ganhará o espaço que perdeu. * Inicia novos projetos, desfruta, há um mundo para descobrir.

d. Culpabilidade: Não busque culpado, isso só agiganta os problemas e nada positivo traz a relação. * O jogo de definir de quem é a culpa, cria distanciamento, lutas intermináveis e profundos sentimentos de ansiedade e confusão. *Definitivamente em um problema no casamento ambos os cônjuges fazem seus sermões sempre culpando a outra pessoa. * Cada um é responsável pelo que faz, sente e pensa.

e. Prepotência: A prepotência desgasta qualquer relação, já que impõe pela força um ponto de vista sobre a outra pessoa. * A prepotência é uma violação a vontade do outro ser humano. * O melhor é começar a aceitar que seu cônjuge tem os mesmos diretos que você. * Isso é essencial para romper este circulo de supremacia tirana.

3. Quando não há unidade entre um casal o inimigo se aproveita da situação, e começa a trazer desafios espirituais ao casal.

4. Desafios melhores conhecidos como:

a. O desanimo: É uma barreira sociológica que broca os pensamentos. "O homem de ânimo dobre é inconstante em todos seus caminhos" (Tiago 1:8) * A pessoa desanimada se aprisiona em seu próprio calabouço por falta de auto-estima. * Do desejo de querer superar-se e de alcançar realizar-se em toda sua potencialidade. b. A dúvida: A dúvida constitui um estado de incerteza e um limite a confiança ou a crença na verdade de um conhecimento. * Isso leva a pessoa a criar barreiras para a sua vida * Não permite se superar na vida * Cria lingotes de impossibilidades

c. A mentira: A pessoa adepta as mentiras ou o mentiroso crônico chegam ao extremo de crer em suas próprias mentiras. * As mentiras são mães de mentiras, quer dizer, uma mentira leva a outra mentira, com o fim de ocultar a primeira. * O mentiroso é um individuo que experimenta um desajuste de personalidade e uma desordem de caráter que o motiva a sentir-se inseguro de si mesmo e a refugiar-se atrás das aparências. * “Pelo que, deixando a mentira, falai a verdade cada um com seu próximo; porque somos membros uns dos outros" (Efésios 4:25). d. Os sentimentos de inferioridade: Surgem quando um acredita não ser o que devera ser. Podem provir de comparar-se com outros e considerar-se inferior por não se igualar ao outro em alguns aspectos. * Também podem originar-se certas coisas que para a pessoa é impossíveis de fazer. * As deficiências reais ou imaginarias quanto às funções mentais ou físicas podem produzir sentimentos de inferioridade (Enciclopédia de Problemas Sociológicos, pag.106). *Tem pessoas que gostam de destruir a imagem dos outros para ressaltar a sua. "Deus, graças te dou porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano" (Lucas 18:11).

CONCLUSÃO: Cada pessoa vê a vida de um ângulo diferente e da nossa atitude depende que os problemas se agigantem, ou ao contrário, diminuam. Devemos aprender a tomar partido nas situações difíceis, concentrar-nos nos aspectos positivos e deixar de lado os aspectos negativos. Que não aproveita em nada. Lembre-se é só, Questão de Atitude!

Pr. Aldenir Araújo

Curiosidades bíblicas - Planeta Terra

A primeira citação da redondeza da terra confirmava a ideia de Galileu, de um planeta esférico. Bastava que os descobridores conhecessem a Bíblia. (Isaías 40: 22)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Meu príncipe encantado


Meu príncipe encantado…

Diz a mocinha a sonhar!

Ansiedade, ansiedade,

um “eterno” esperar...


Esperar, esperar,

até mesmo procurar,

pelo príncipe encantado,

e seus sonhos realizar!


De repente, o belo príncipe!

Doces palavras, gentil, romântico,

planos, sonhos, mais planos...

A moça, o castelo e o príncipe...

Com seu belo cavalo... Branco!


Mas, ao bater das tempestades,

o sol inclemente, as agruras da vida,

pouco a pouco se vão os sonhos...

Muitas mudanças!

Dizem que são coisas da vida...


Agora, do príncipe, nem tão belo assim,

calado, rude, amargo e impaciente...

Só maus tratos, desaforos, é o que se vê!

Do castelo, dos sonhos, e do encanto...

Só resta mesmo é o cavalo... Branco!


Onde está, pois, o engano e o erro?

Por quê o desabar dos sonhos e da própria vida...?

A Bíblia, com sabedoria, responde:

“Se o SENHOR não edificar a casa,

em vão trabalham os que a edificam!”
Por Bruna Olly

Mais que uma voz - Kléber Lucas

Curiosidades bíblicas - 3 coisas que Deus ama

1°O MUNDO: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna". (Jo 3:16)

2°A IGREJA: "Maridos, amais vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela".
(Ef 5:25)

3°EU,você:
"De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo:Com amor eterno eu te amei, por isso, com benignidade te atrai". (Jr 31:3)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Humor - Numa igreja perto de você...

Ministério Livres para adorar - Infalível Amor

O desafio dos começos insignificantes


Um dos maiores enganos dos paisagistas amadores é deixar de prever quanto uma árvore crescerá a partir de uma mudinha. Assim é com aqueles que vêem o insignificante começo do reino de Deus e julgam que ele será sempre matéria de pouca conseqüência. Pois, como bem sabemos, não é o tamanho da semente que determina o que ela finalmente se tornará, mas o germe que vive dentro dela.

É esta verdade que Jesus usa para ilustrar o verdadeiro destino de um reino que terá um começo muito pouco prometedor, mas que no fim superará o mundo. Esta é, certamente, a mensagem que homens bitolados, de mente carnal, precisam ouvir, mas é também a palavra confortadora de que necessitam os discípulos do Senhor que acabaram de ser advertidos na parábola do semeador e na do joio, que o reino do céu, longe de ser universalmente recebido, terá que crescer no meio das forças do mal, as quais tentarão, poderosamente, destruí-lo. Este certamente não era o reino da expectativa popular, nem mesmo entre os discípulos mais íntimos de Jesus. O grão de mostarda era o símbolo proverbial de pequenez no mundo antigo judeu (Mateus 17:20).

Nesta parábola, Jesus observa que o reino de Deus é como essa semente, pequena e aparentemente inconseqüente, que com o tempo crescerá para ser uma árvore suficientemente grande para abrigar os pássaros. A parábola não está no tamanho do pé de mostarda. Ainda que tenha evidentemente atingido um notável tamanho para uma planta na antiga Palestina, ela obviamente não se comparará com aquelas grandes árvores que às vezes são usadas nas Escrituras como símbolos de reinos poderosos (Ezequiel 17:24; Daniel 4:20-22).

Em vez disso, a parábola focaliza a imensa diferença entre a miúda semente e a planta que cresce dela. O reino do céu, na verdade, não começou de modo impressionante. Isso é ilustrado pelo nascimento excessivamente humilde de seu rei que começou sua vida num estábulo palestino, filho de uma obscura moça camponesa sem nada a seu crédito salvo sua notável piedade e fé. E aquilo que começou tão despercebido não explodiu mais tarde em glória celestial. A criança cresceu para ser um mestre sem um centavo, sem credenciais educacionais, sociais ou políticas. Quão verdadeiro foi o que Isaías disse dele, "não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse" (Isaías 53:2).

A coisa que mais se esperaria e mais ausente desse reino foi a presença de um irresistível poder celestial. O poder veio, mas em formas silenciosas, gentis: a cura dos doentes e a ressurreição dos mortos. Não houve nada que forçasse imediatamente os ímpios a caírem de joelhos ou abatesse os ímpios poderes. A demonstração de poder divino que veio parecia ser amplamente destinada simplesmente a chamar atenção para o Mestre e sua mensagem; levar pessoas a ouvir, a aprender e a segui-lo alegremente (João 20:30-31; Hebreus 2:3-4). Jesus atingiu, durante algum tempo, alguma celebridade e seguidores populares entre os seus conterrâneos, mas no final eles se voltaram contra ele violentamente, assassinando-o sem um olhar para trás.

Poder-se-ia admirar que tipo de reino é este que começa assim. E isto é exatamente o que João Batista fez, mesmo antes que isso tudo parecesse terminar com a morte de Jesus. Ele enviou seus discípulos a Jesus, com a pergunta, "És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?" (Mateus 11:3).

Como pôde João Batista fazer tal pergunta? Ele próprio tinha ouvido a voz de Deus troando seu testemunho do céu "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mateus 3:17). Ele tinha declarado que Jesus era "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29).Talvez a explicação se encontre no fato que este espírito livre do deserto que tinha proclamado o iminente aparecimento do reino de Deus estava agora sufocando na prisão de Herodes.

Ele tinha, com sua pregação, enchido o deserto judeu com povo, suas expectativas num auge febril, e agora isto! Por que haveríamos de admirar-nos que João, como os discípulos de Jesus, tivesse sonhos de um imediato cataclismo celestial e uma vitória definitiva de Deus? É importante lembrar que aquele, em cujo espírito João Batista veio, tinha também uma vez sido levado a profunda depressão pela chocante reversão de eventos que seguiram sua grande vitória no Monte Carmelo (1 Reis 19). Jesus respondeu a João gentilmente, mas firmemente. "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço" (Mateus 11:4-6).

O senhor não promete a João grandes coisas que viriam logo, nem miríades de anjos precipitando-se do céu para endireitar tudo. Havia apenas as maravilhas de curas e a pregação do evangelho aos pobres, os próprios sinais que Isaías tinha dito que anunciariam a chegada do reino do céu (Isaías 35:5-6; 61:1). E abençoados, ele disse, são aqueles que não encontrarão desapontamento nele ou no seu reino.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Deus confronta os deuses do Egito trazendo as 10 pragas

O Egito era uma nação que adorava vários deuses, e queria que os hebreus (povo israelita) também os adorassem e servissem. As dez pragas enviadas por Jeová visavam exatamente desmascarar esses deuses, para provar a superioridade do Deus de Israel, tanto aos egípcios quanto aos judeus. Essa atitude de Deus ocasionou uma verdadeira batalha espiritual, com duplo objetivo: forçar Faraó a libertar o povo israelita e convencer Israel sobre a presença e o poderio de Deus, o Libertador e único Senhor a quem devemos amar, servir e adorar.

1ª Praga – As águas do rio Nilo se convertem em sangue (Êxodo 7.19-25). Por ser de grande importância para o Egito, o rio Nilo era idolatrado pelos egípcios e, para ele, havia um protetor: o deus Osíris, um dos deuses mais importantes do Egito. Deus Jeová converte aquelas águas consideradas sagradas pelos egípcios em sangue e prova que nenhum outro deus poderia desfazer Seu desígnio.
2ª – A praga das rãs (Êxodo 8.1-15). No Egito, as rãs eram símbolo de poder criador e procriador. Não se podia matar um destes animais voluntariamente. A pena para quem matasse uma rã no Egito poderia ser a morte. Eram representadas pela deusa Heka. Contudo, Deus fez com que aquele povo passasse a odiar as rãs quando fez com que esses animais se proliferassem de forma tal a empestar todo o país superabundantemente.

3ª– A praga dos piolhos (Êxodo 8.16-19). O pó da terra tornou-se em piolhos. Esses insetos atacaram homens e animais, tornando a terra cheia de imundícies e doenças como a febre e a tifo. O deus eleito para proteger os egípcios contra os piolhos (grandemente temidos por aquele povo) era o deus Fedi, mas ele nada pôde fazer diante daquele ato de força do Deus Jeová.

4ª– A praga das moscas (Êxodo 8.20-32). As moscas também eram animais sagrados no Egito, e representados pelo deus Escabino. Mas o Grande Deus, enviando em excessiva quantidade esses insetos à nação egípcia, provou-lhes que não há Deus nem animal endeusado que tenha poder para vencer o único Deus vivo. Elas também passaram a ser odiadas... e Escabino também nada pôde fazer.

5ª– A praga da peste nos animais (Êxodo 9.1-7). Os cavalos, bois, burros e camelos eram os bens mais valiosos da época. Sua maior ou menor quantidade indicavam a posição social das pessoas e, por isso, eram o mais lucrativo negócio. Sendo esses animais afetados pela peste, toda a vida comercial e agrícola do Egito parou. Fortunas empregadas em animais foram arruinadas. Para os egípcios, um dos principais e mais populares cultos era o culto ao deus Apis, deus Touro, protetor dos animais. Contudo, por mais cultos que se oferecessem ao deus Apis, a força de Deus Jeová não pôde ser contida, e o Egito inteiro entrou em grande desgraça.

6ª– A praga das úlceras (Êxodo 9.8-12). Na área da medicina, o Egito era a mais avançada nação da época. Porém, quando não havia cura médica, os egípcios apelavam para os magos e feiticeiros, que eram tidos como curandeiros, fazedores de milagres. Essa praga foi derramada sobre aquele povo, seus animais e magos para que reconhecessem que ninguém detém o poder de curar e regenerar, a não ser o único Deus Vivo. Todos ficaram inertes diante de tamanhos feitos, e a ciência e os conhecimentos sobrenaturais egípcios de nada valeram.

7ª - A praga da saraiva (Êxodo 9.22-35). As chuvas eram incomuns no Egito. Lá não haviam chuvas, nuvens, nem tempestades. Segundo a crença egípcia, a deusa Chó era a protetora da atmosfera. Contudo, Deus fez com que essa deusa fosse detestada pelos egípcios quando eles receberam dos céus chuva de pedras (de 38 a 45 quilos) misturadas com fogo, o que feriu e destruiu homens e animais, ervas do campo e plantações, moradias e estábulos, sem que Chó nada pudesse fazer.

8ª - A praga dos gafanhotos (Êxodo 10.1-20). Os gafanhotos (ou locusta) foram uma das piores pestes sobre o Egito. Eles comiam tudo quanto encontravam nas lavouras. A quantidade desses bichos sobre a terra era tamanha, que a Bíblia chega a dizer que “a terra se escureceu” pelas nuvens que formavam e tampavam o Sol (Êxodo 10.15). O deus Zedequias era o protetor das lavouras, mas foi envergonhado pela praga de Deus, à qual o deus egípcio não pode deter.

9ª - A praga das trevas (Êxodo 10.21-29). No Egito, o Sol brilha todos os dias do ano. O deus Rá era o deus-sol, adorado pelos egípcios. A escuridão lançada sobre a terra foi tanta que “ninguém se levantou do seu lugar por três dias” (Êxodo 10.23). E o deus-sol foi ofuscado pela glória de Jeová.

10ª Praga – A morte dos primogênitos (Êxodo 11.1-10; 12.29-36). A praga seguinte foi a pior de todas as pragas. Sobre os primogênitos, eles eram sempre alvo de maior carinho e estima, pelo seu lugar como cabeça da família. Além disso, para os egípcios era uma abominação morrer e não ter o corpo embalsamado. Quando Deus mandou a morte aos primogênitos do Egito, Ele quis provar a Faraó, o grande rei do Egito, e aos deuses, que nenhum deles tem controle algum sobre a morte. Morrendo aos milhares, não havia condições suficiente para que todos aqueles primogênitos fossem embalsamados. E novamente os valores terrenos egípcios (hoje representado pelo mundo), foram lançados por terra.

Com essas pragas, Deus quis provar aos egípcios que, por mais poder bélico, científico e filosófico que possuísse, não se poderia endeusar e rejeitar Jeová, que verdadeiramente é o Senhor, ao tempo que também quis demonstrar aos hebreus o poder, o amor e a fidelidade do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Quis convencê-los que só ao Senhor devemos servir e somente a Ele adorar.

Desde a primeira praga até a morte dos primogênitos, um ano, mais ou menos, foi decorrido.

Faraó resistiu até a 9ª praga sem libertar o povo. Na 10ª ele foi forçado a fazer isso. E foi para que essa 10ª praga ocorresse, que o Senhor Deus instituiu a "páscoa":

We cry out - Kari Jobe

Humor - Ajuda "profética"


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A fé que move o sobrenatural

Vivemos em um mundo sem fé, perdido em suas próprias convicções, que cultiva o humanismo e crê somente no que pode ver. Somos motivados a agir como Tomé, duvidando de tudo o que nossos olhos não alcancem e questionado a tudo o que se oponha às nossas filosofias.

Quando entregamos o nosso coração a Jesus somos confrontados e precisamos abrir mão do nosso "lugar seguro", para vivermos em uma nova dimensão de fé.

Os homens e as mulheres de fé não andam nas passadas deste mundo, nem tampouco no mesmo ritmo. Eles vêem o que ninguém mais pode ver, antecipam o seu futuro e compartilham dos segredos de Deus. A fé que arde nos seus corações os leva a atrair os céus em oração e a capturar o coração do amado Jesus com suas súplicas apaixonadas.

Hoje, somos desafiados a trilhar este caminho e a andar em uma nova dimensão. A dimensão do sobrenatural, que rompe as barreiras do conhecido e nos leva a desfrutar do que este mundo não pode conhecer.

Certa vez, Jesus contou uma parábola sobre o dever de orar sempre nunca esmorecer:

"Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. Então, disse o Senhor: Considerai o que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vir o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?" Lucas 18: 1-8

A primeira coisa que nos chama a atenção neste texto, é a forma específica como esta viúva orava, relatando ao juiz a sua necessidade. Na versão amplificada da bíblia: "proteja-me, defenda-me e faça-me justiça contra meu adversário". Quando a viúva procurou ao juiz, ela sabia exatamente o que queria e estava sempre lhe importunado com sua causa.

Ainda nesta versão, o texto continua no versículo 5: " Por que esta viúva continua a me incomodar, eu a defenderei, protegerei e vingarei para que ela não me dê um aborrecimento intolerável (não me amole) e acabe me desgastando por sua petição contínua ou, ainda, venha para cima de mim, me assalte ou me estrangule."

Esta palavra molestar (gr. Hupopiazo) traz a tipificação de um lutador de boxe que esbofeteia o seu próprio corpo, se disciplina (1 Co 9:27). Em outras palavras, o juiz iníquo concedeu a causa à viúva para que ela deixasse de lhe molestar. A viúva estava completamente desesperada para obter resposta em sua causa, então, ela insistentemente, lembrava ao juiz de sua causa, e mesmo não tendo recursos financeiros para obter benefícios do juiz, o conseguiu devido a sua perseverança.

No Antigo Testamento a figura da viúva representava os desamparados e destituídos de todos os recursos (Sl 68:5; Lm 1:1); representa todo aquele que não tem esperanças no mundo natural. Assim como aquela viúva, que perseverou diante de um juiz iníquo e recebeu a sua resposta, precisamos ser fervorosos, orar incessantemente e estarmos confiantes de que o Justo Juiz irá responder a nossa causa. ALELUIA!

A palavra nos diz que assim, Deus fará justiça aos seus escolhidos, mas no versículo 8, nos deixa uma questão: "Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?"

Quantos podem dizer: "Senhor eu tenho fé!". Onde estão aqueles que crêem além das adversidades e que sonham os sonhos de Deus?

Sonhadores invictos

Precisamos ser sonhadores, ter a fé de Deus em nossos corações. Certa vez, Deus levou Abraão para o cume de um monte de lhe disse: " Ergue os lhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre...Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei". Gn 13: 14-17

Deus fez com que Abraão projetasse o seu futuro e o fez sonhar com uma grande descendência e uma terra que seria sua. Chamou a Abraão de "Pai de numerosas nações" (Gn17:5), mesmo ainda não tendo filhos. Fico pensando se Abraão soubesse que Deus daria a Ele toda a terra que os seus olhos alcançaram, com certeza Ele teria procurado um monte mais alto, para olhar mais além...

Assim, conosco não será diferente, se você acreditar que em 10 anos estará com sua família e seus filhos na igreja assim será feito. Se você crer que estará pregando entre as nações e cuidando de filhos espirituais assim também será. Onde estão os evangelistas, os profetas, as pastoras?

"Pede-me e te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão" Sl 2:8.
Sonhe com o seu futuro. Abençoe seu esposo, você já pode vê-lo na igreja louvando a Deus e deixando a bebida, a prostituição e a incredulidades de lado? Veja seu esposo descrente e questionador como um fiel homem de Deus! Veja seus filhos plantados na casa do Senhor e dando frutos!

Se você sonha em casar com um homem de Deus, ore específico, dê a Deus as qualidades que você gostaria que seu marido tivesse. Eu passei esta experiência por 4 anos. Deus é fiel! Agora já abençôo a vida da minha filha e sei que ela será uma grande pregadora da palavra de Deus. Já disse ao Senhor que não vou segurá-la, ela é como Samuel, consagrada a Deus desde o ventre. O nosso futuro é projetado pela nossa fé! ALELUIA!

Existe um tempo de semeadura, mas com certeza, ao tempo de Deus, colheremos o fruto de nossa fé!

Como nos vemos?

Certa vez, Moisés mandou que um grupo de doze homens fosse espiar a terra que Deus havia prometido e quando estes espias retornaram trouxeram um relatório interessante. Dez dos espias disseram: "A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos." Nm 13: 32-33

Josué e Calebe, que haviam visto a mesma terra, tiveram um ponto de vista diferente: "Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela"; " A terra pelo qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-lo dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não o temais." Nm 13

Que relatório controverso! Enquanto uns se viam como gafanhotos, Josué e Calebe sabiam a que Deus serviam e ousaram possuir a terra prometida. Vimos que os espias incrédulos e toda a sua descendência foram consumidos pela ira de Deus e que Josué e Calebe herdaram a terra prometida. Eles ousaram ver além das circunstâncias, crendo no Deus Todo Poderoso, Deus de Milagres!

Como você se vê?

Não somos como os espias que se viam como gafanhotos. Somos como Josué e Calebe, somos como Davi que mesmo diante de Golias, não viu sua estatura, mas creu no Deus, poderoso Senhor dos Exércitos!

Você precisa do fogo de Deus! Alguém cheio do fogo de Deus não encontra limites, vive na dimensão do sobrenatural! Não somos chamados para andar no ritmo deste mundo! Somos filhos do Deus Altíssimo, Soberano Rei que governa sobra todas as coisas!

Precisamos sonhar grande, crer no sobrenatural, mesmo que seja loucura para este mundo, para Deus não é impossível!

O seu limite e até onde você crer!
Só você pode limitar o que irá viver nos próximos 10 anos.

Quando Deus criou o homem (Gn 1: 26), deu a ele autoridade sobre os peixes do mar, as aves dos céus e sobre os animais da terra. Na realidade, o que Deus estava fazendo era conceder ao homem autoridade sobre todas as dimensões do mundo natural: terra, céu e mar. Em outras palavras, Deus já nos deu autoridade sobre todos os problemas e dificuldades que enfrentamos, sobre todas as esferas naturais, precisamos apenas manifestar essa autoridade!

A vitória que vence o mundo é a nossa fé! Aleluia! (1 Jo 5:4)


Por Flávia Arrais

Marcos Witt - Sobrenatural

Dvd "Princípios de Dança Profética" - Imperdível!!!

É amanhã!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ofra Haza - Yerushalain Shel Zahav (Jerusalem de ouro)

Monte Hermon

O Hermon e a benção da unidade

Sl. 133:1-3

Este cântico de degraus fala de um dos maiores princípios para uma vida de sucesso e conquistas, a união. Vejamos o que o Senhor tem a nos ensinar através do salmista, acerca deste assunto.

"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! " (v.1).

1) A união faz a força - ( Ec. 4: 9-13 )

2) A união é comunhão - objetivos comuns

3) A desunião é malígna e turbulenta

I Cor. 1: 10 - "Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome do Senhor Jesus Cristo, que digais a todos a mesma coisa, e que não haja entre vós divisões, para que sejais unidos no mesmo sentido e no mesmo parecer".

II Cor. 13: 11 - "Quanto ao mais, irmãos, adeus. Regozijai-vos sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz. E o Deus de amor e de paz será convosco".

Ef. 4: 3 - "Procurando guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz".

4) Para unir é necessário perdão.

Mc. 3: 28 - "Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, que blasfemarem".

Mc. 11: 25 - "E quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai, que estás nos céus, vos perdoe a vossas ofensas".

Lc. 17: 4 - "Se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, e disser: arrependo-me; perdoe-lhe.

Ef. 4: 32 - "Antes sede um para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo".

Cl. 3: 13 - "Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos uns aos outros, e se alguém tiver queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai-vos".

b) "É como óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes" (v.2)

1) O óleo simboliza unção

Is. 10: 27 - "E acontecerá naquele dia, que a carga será tirada do teu ombro,e o jugo do teu pescoço: e o jugo será despedaçado por causa da unção".

2) O óleo simboliza autoridade

Veja a unção sobre Davi, feita pelo profeta Samuel, em que, um pastor de ovelhas foi ungido rei sobre Israel.

3) O óleo só desce sobre vestes brancas, limpas, puras...

Ec. 9: 8 - "Em todo tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça".

c) "É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião.." (v.3a).

A característica principal do Monte Hermom, é que ele mantêm-se coberto do meio para cima o ano inteiro, apresentando-se branco, e à noite ele libera um orvalho que rega a terra aos seus pés, e os montes mais baixos da cadeia de Sião, proporcionando fertilidade contínua.

Conclusão: "...ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre" (v.3b)

Se vivermos em união a qualidade de vida, a saúde, a prosperidade estarão sempre presentes em nossas vidas.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dany Grace - Aleluia

A mulher com fluxo de sangue e a filha de Jairo


“Quem me tocou as vestes?”

Levítico 15 descreve a situação das pessoas que tinham um fluxo de sangue e as normas relacionadas com esse problema. Devemos dar graças a Deus pela narrativa da mulher com fluxo de sangue encontrada em Mateus, Marcos e Lucas. Será de grande ajuda se o leitor pudesse ler agora o que os três escritores disseram. Pode parecer que existe alguma contradição entre eles, mas na verdade eles se completam (Mt 9.18-26; Mc 5.22-43; Lc 8.40-56).
O evangelista Marcos dedicou todo o capítulo 5 para descrever o encontro do Senhor Jesus com três pessoas distintas: o homem de Gadara com a Legião de demônios, Jairo e sua filha e a mulher com o fluxo de sangue. Depois de libertar o homem com a Legião de demônios, o Senhor passa para o outro lado do mar onde grande multidão se aglomera para ouvi-Lo. Chega um homem, chefe da sinagoga, cujo nome era Jairo e Lhe implora para ir e ver sua filha que está para morrer. Jesus se põe a caminho com Jairo e com a grande multidão que O apertava, pois todos queriam vê-Lo e estar mais perto dEle.
Mas uma certa mulher, cujo nome não é dado e que sofria há doze anos de uma hemorragia (fluxo de sangue), decidiu furar o bloqueio da multidão, a fim de tocar na veste do Senhor. Ela estava em grande desespero, pois tudo o que possuía havia sido gasto com os médicos e eles nada puderam fazer para ela. O pior de tudo é que ela ficava cada vez pior. Mesmo num tal estado de fraqueza por causa da perda de sangue durante doze anos, ela, na sua extrema fraqueza extraiu força (Hb. 11.34) e conseguiu se aproximar do Senhor. Estendeu a mão com determinação e agarrou com firmeza certa parte da veste de Jesus e imediatamente comprovou a cura do seu mal. O Senhor, sentindo que havia saído virtude (dinamis, grego) dEle, disse aos Seus discípulos: “Quem me tocou as vestes?” Sutilmente eles chamam a atenção do Mestre dizendo: “Vês que a multidão Te aperta e perguntas: Quem me tocou?”
Mas o Senhor sabia que havia alguém no meio da multidão que havia tocado nEle de forma diferente. Ele estava sendo atropelado e comprimido por todos, mas alguém havia tocado nEle com fé. A mulher, atemorizada, trêmula e consciente do que lhe havia acontecido, prostrou-se diante dEle e declarou a verdade, tendo Jairo e a multidão como testemunhas. Nesse momento o Senhor lhe diz: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre desse teu mal”. As palavras do Senhor Jesus visam corrigir uma certa mistura de fé e superstição que havia na mulher. Ela pensava que precisava tocar na orla das Suas vestes para ser curada.
Nesse exato momento chega o mensageiro trazendo a triste notícia do falecimento da filha de Jairo, com a sugestão para não mais incomodar o Mestre. Mas Jesus apenas lhe diz: “Não temas; crê somente”. Era como se Ele lhe dissesse: “Jairo, agarre o exemplo dessa pobre mulher que acabou de ser curada”. E juntos foram para a casa de Jairo onde estava a menina morta. Entrando no quarto junto com Pedro, Tiago, João e os pais, Ele segurou sua mão e lhe disse: “Talitha cumi”, que traduzindo é: “Cordeirinho, levanta-te.” A menina se levantou e Jesus mandou que lhe dessem de comer.

Agonia e Felicidade Durante Doze Anos
A história de Jairo é interrompida pela história da mulher com o fluxo de sangue. Elas estão entrelaçadas e mesmo havendo contrastes notáveis, a harmonia é ainda mais maravilhosa. A filha de Jairo tinha doze anos e a mulher sofria há doze anos do seu mal; a doença se manifestou quando a menina nasceu. Na casa de Jairo foram doze anos de alegria e felicidade por causa daquela criança querida. Do lado da mulher foram doze anos de tristeza, dor, agonia e solidão. O lar da mulher havia se desintegrado totalmente. Os religiosos da época ensinavam que esse tipo de doença estava relacionado com impureza moral. Por essa razão ela foi excomungada do Templo, da sinagoga e de todo lugar de culto. Podemos dar asas à nossa imaginação e contemplar aquela pobre coitada sozinha em seu caminho. Oh, como ela deve ter sofrido durante aqueles doze anos! Quantas lágrimas ocultas ela não derramou ao ver seus pequeninos de longe sem poder se aproximar deles para os tocar, abraçar e beijar.

O Toque da Curiosidade e o Agarrar da Fé
No fundo do poço, sem qualquer vislumbre de cura, a pobre mulher ouve falar de Jesus. Notícias chegam ao seu coração do poder e da graça misericordiosa do Senhor Jesus. Seu coração se anima e uma pequena fagulha de fé começa a arder em seu coração. Ela se levanta determinada, mas logo encontra o primeiro obstáculo: a grande multidão entre ela e o Senhor. Nesse ponto precisamos lembrar do estado de fraqueza extrema em que ela se achava. Ela sabe que precisa furar aquele bloqueio humano e avançar pelo meio da multidão. Chegando por detrás do Senhor, estende sua mão e segura sua veste com determinação. Sua fé débil e com mistura a põe em contato com o Senhor da Vida. Jesus sente que dEle saiu poder e entrou em alguém no meio da multidão. Portanto, precisa transmitir aos Seus discípulos uma profunda lição do mundo espiritual, Ele lhes pergunta: “Quem me tocou?” Usando apenas o raciocínio humano eles devolvem a pergunta dizendo: “A multidão Te aperta e perguntas: Quem me tocou?” O Sr. Campbell Morgan escreveu sobre o verbo tocar dizendo: “O que ela fez?” Temos lido durante toda a nossa vida que ela tocou na orla das Suas vestes. Ora, na verdade a palavra tocou não traduz precisamente o pensamento do verbo Grego; ela fez mais do que tocar: ela agarrou. Nos aproximamos do sentido do verbo se usarmos a palavra agarrou. Ela não esticou apenas a sua mão para tocar nEle; ela pegou algo” (Gospel of Luke, pág.166). Os verbos “apertar” e “tocar” também são diferentes no Grego. A multidão apertava e atropelava o Senhor, movida apenas pela curiosidade; a mulher agarrou a orla da Sua veste com firmeza e determinação. Ela sabia qual eraa sua necessidade e que em Jesus estava a fonte de toda a graça e poder.

A Fé Com Mistura Despertando a Fé Genuína
Enquanto o Senhor Jesus atendia a mulher; chega a notícia do falecimento da filha de Jairo. Outros da sua casa que não tinham a fé o aconselham: “Porque ainda incomodas o Mestre? Sua filha morreu; acabou! Ele podia curá-la como curou esta mulher; mas agora ela está morta. Acabou!” Imagino que nesse momento a fé de Jairo tenha estremecido, seu amor tenha ficado ferido e sua esperança demolida. Pouco antes ele havia dito: “Rogo-Te que venhas e imponhas as mãos para que sare e viva” (Mc. 5.23). Agora podemos entender porque Jesus insistiu para que a pessoa curada se apresentasse publicamente. Ela tinha fé, sem dúvida, mas alguns acreditam que havia uma certa mistura de superstição em sua atitude de querer tocar as vestes de Jesus. Foi isso que Jesus lhe disse que ela havia sido curada pela fé e não por ter tocado em Sua veste. De certa forma, Suas palavras “filha, a tua fé te salvou”, foram repetidas a Jairo. Ele pensava que a filha precisava estar viva para ser curada, mas não morta para ser ressuscitada. Agora Jesus lhe diz: “Não temas: crê somente”. O Senhor usou a mulher com sua fé misturada para despertar a fé genuína em Jairo, não para ver sua filha apenas curada, mas ressuscitada.

Os Dois Toques de Mão
Nosso texto diz que a mulher pretendia tocar a veste de Jesus, isto é, qualquer parte dela. Tal tradução nos permite ver sua real intenção e as sérias implicações desse ato, visto que sua condição era a de uma pessoa considerada imunda. O primeiro toque de mãos é mencionado por Jairo: “Rogo-Te que venhas e impõe-lhe a tua mão e ela viverá” (Mt 9:18). Marcos e Lucas dizem que ela estava viva e Mateus diz que ela acabara de falecer. Não há contradição nos fatos: Mateus inicia sua narrativa depois da chegada do mensageiro que trouxe a noticia do falecimento da menina. Jairo certamente repetiu seu convite a Jesus depois de ouvir Suas palavras: “Não temas; crê somente” (Mc. 5.36). No primeiro convite a menina estava viva e no segundo ela já estava morta.
Os dois acontecimentos nos mostram um toque de mãos limpas e um toque de mãos impuras. A imposição das mãos de Jesus comunicava vida, cura, purificação, conforme aconteceu com o leproso (Mt. 8.3); mas o toque da mulher transmitia contaminação. A cama onde ela se deitava, o lugar onde se assentava e tudo o que entrasse em contato com ela se tornava imundo até à tarde (Lv. 15.25-27). Pense bem na decisão que ela tomou: tocar na veste de Alguém reconhecido pela multidão como sendo um homem santo, um profeta ou mesmo o Messias de Israel. Ser tocado por ela significava se tornar imundo, mas não no caso de Jesus. O inverso aconteceu: dEle saiu virtude, poder, cura e libertação para a pobre mulher.

O Cordão Azul – Pureza Celestial
Depois dessa caminhada com os personagens da nossa história, creio que estamos em condições de compreender claramente o que significava para aquela mulher tocar nas vestes de Jesus. Duas palavras gregas são usadas por Mateus e Lucas: “rimatiou” (veste) e “kraspedou” (orla, da veste, naturalmente). Marcos omite a segunda (kraspedou) da veste de Jesus. Essa palavra traz em si uma tremenda verdade mas oculta aos nossos olhos. O significado está no livro de Números. “Disse mais o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que façam para si franjas (orla, kraspedou) nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações; e que ponham nas franjas das bordas um cordão (ou laço) azul” (15.37,38). Sendo um israelita fiel que guardava todos os preceitos da lei, Jesus sem duvida tinha esta franja em Sua veste, e nela o cordão azul. Mateus e Lucas registram que a mulher queria agarrar exatamente a franja onde estava o cordão azul.
Mas qual era o significado do “cordão azul?” Precisamos continuar lendo o texto de Números: “Tê-lo-eis nas franjas, para que o vejais e vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor e os observeis; e para que não vos deixeis arrastar à infidelidade, pelo vosso coração ou pela vossa vista, como antes fazíeis; para que vos lembreis de todos os mandamentos e os observeis e sejais santos com o vosso Deus” (15.39,40). Aqui temos algo que só a mente espiritual pode interpretar. A finalidade do cordão azul era lembrar ao israelita fiel “todos os mandamentos do Senhor”, visando observá-los. O Senhor sabia que eles podiam ser arrastados para a “infidelidade”, e a franja na orla da veste com o cordão azul estaria sempre diante dos seus olhos.
Literalmente, a palavra “franja” é “flor” e vem de uma raiz no hebraico cujo sentido é “brilhar”. Ela aparecia também na lâmina de ouro na testa do Sumo Sacerdote: “Também farás uma lâmina de ouro puro e nela gravarás como a gravura de um selo: Santo ao Senhor: Pó-la-ás em um cordão azul, de maneira que esteja na mitra; bem na frente da mitra estará. E estará sobre a testa de Arão...” (Ex. 28.36-38). Certamente isto não é uma semelhança acidental, pois a mitra do Sumo Sacerdote mostra que a santidade é a coroa das vestes; o cordao azul, símbolo daquilo que é celestial, nos mostra que o celestial é santidade. O cordão azul era colocado nas franjas e está claro que sua localizações era na barra da veste. A franja quase tocava o chão e fazia separação entre o que é terreno e o que é celestial. Paulo lança luz sobre isso ao dizer: “Assim como trouxemos a imagem do terreno, devemos trazer também a imagem do celestial” (1Co. 15.49). O Terreno é Adão e o Celestial é Cristo. O cordão azul na orla da veste simbolizava Aquele que é Celestial, e funcionava como uma barreira para impedir a invasão da velha criação. A flor (ou, franja) pode muito bem simbolizar a “beleza da santidade”.
Agora podemos compreender o que estava no coração daquela mulher. Ela conhecia o significado do cordão azul e viu na Pessoa de Jesus a realidade espiritual daquele símbolo. Ele era “celestial” e nela se manifestava o que era “terreno”. Ela sabia também que seu toque tornava uma pessoa contaminada, mas no caso de Jesus ela viu que seu toque nunca poderia contaminar Aquele que não pode ser contaminado; pelo contrário, a virtude, o poder; o dinamis da Vida de Ressurreição passaria dEle para ela e estancaria num instante o seu mal. Embora estivesse sofrendo por causa da impureza moral, ela, sem dúvida, era tratada como tal; e para nós que vivemos na era da graça, seu mal simboliza as contaminações da nossa natureza caída.

O Pecado Oculto e os Recursos Naturais
Quantos filhos de Deus passam a vida inteira tentando vencer algum tipo de pecado só conhecido deles mesmos. Eles amam ao Senhor e à Sua Palavra e têm uma vida digna diante dos irmãos e do mundo. Sua vida parece ser de vitória em Cristo, mas no íntimo deles existe algo que abate e envergonha. Pode ser um tipo de pecado que está apegado a eles durante toda a caminhada cristã e que os leva a gastar todas as suas forças e recursos, no desejo sincero de solucionar o problema. Mas a luta de nada adianta e as coisas chegam a piorar. Não foi exatamente isso que a mulher experimentou? Ela “tinha sofrido bastante nas mãos de muitos médicos, e tendo gastado tudo quanto possuía de nada lhe aproveitou, antes indo a pior” (Mc.5.26). Quantos médicos você já consultou? Quantos irmãos e irmãs abençoados você procurou, quantas conferências especiais assistiu, quantos escritos de vida vitoriosa você leu, quanto jejuou, quantos votos de consagração você fez, quantas orações ofereceu, e tudo sem qualquer solução. Sabe onde está o motivo de tal fracasso? Na esperança de vencer a carne com a carne, a velha natureza com a velha natureza.
A experiência da mulher simboliza a experiência de Paulo em Romanos sete. Ele queria fazer o bem, mas sempre fazia o mal. O querer estava nele, mas não o efetuar. Foi aí que Paulo descobriu haver nele, uma “lei” chamada “lei do pecado e da morte”. Depois de gastar tudo quanto tinha, ele descobriu que só uma Pessoa podia livrá-lo: “Quem me livrará desse corpo de morte?” (Rm.7.24). Aí seus olhos foram abertos: “Graças a Deus (é) por Jesus Cristo nosso Senhor” (7.25a). Só o Senhor Jesus podia libertá-lo daquele cadáver do velho homem. Oh, como carecemos da revelação do Espírito Santo nessa questão da manifestação da velha criação em nós! Como carecemos de uma revelação completa de Romanos, seis, sete e oito.

O Endemoniado, a Mulher e a Menina
Marcos, como já dissemos, relatou o encontro de Jesus com os três personagens acima. Ele usou todo o capítulo para registrar o que aconteceu. Existe realmente um grande perigo em se tentar espiritualizar tudo o que lemos na Bíblia, entretanto, acredito que em alguns lugares isso é permitido e tão evidente que não podemos negá-lo. Este é o caso de Marcos cinco. No parágrafo anterior, terminamos dizendo que carecemos de uma revelação completa de Romanos seis e oito. E o que temos nestes três capítulos? A libertação do domínio do pecado (6), a libertação da lei (7) e a libertação da morte (8).

a) O Endemoniado – Romanos 6
O endemoniado nos mostra claramente o domínio completo do pecado, manifestado na deterioração total daquele ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. Depois de quebrado o domínio de Satanás, nós o encontramos “sentado, vestido e em perfeito juízo” (Mc.5.15). Não é este um retrato incontestável de alguém que foi livre do domínio do pecado? Estar “sentado” indica descanso e paz; o “perfeito juízo” indica a mente renovada e sob o controle do Espírito Santo; o “vestido” aponta para uma nova conduta de vida.

b) A Mulher com o Fluxo de Sangue – Romanos 7
No caso da mulher com o fluxo temos a manifestação da nossa força natural, visando solucionar o problema do fracasso espiritual. Ela gastou tudo o que possuía, sem nada aproveitar. Romanos sete mostra que devemos ser libertados da Lei. A Lei é a exigência de Deus sobre a nossa carne, e Deus a usa para revelar a nossa total incapacidade em obedecê-Lo. Ela é comparada a um marido severo que exige muito da esposa, mas nada faz para ajudá-la. Ele só a condena por seus erros. Romanos sete nos mostra Paulo gastando tudo quanto possuía, visando estancar aquela hemorragia da natureza caída. Mas tanto a mulher como Paulo encontraram a libertação no poder da vida de ressurreição do Senhor Jesus.

c) A Filha de Jairo – Romanos 8
A filha de Jairo manifesta o poder da morte secando e drenando tudo o que é atrativo e lindo. Na flor da idade, aos doze anos, quanto estava para entrar na adolescência da vida, a menina seca e morre. Ela representa a operação da “lei do pecado e da morte”. Não acontece assim com os cristãos? Estamos no desabrochar das afeições pelo Senhor Jesus, com nossos corações transbordando de afeto e gratidão e, repentinamente, vem o sopro da morte. O que é morte? É o estado de fraqueza em seu estágio final. Como foi quebrado o poder da morte na vida daquela menina? Pela Palavra de vida que saiu da boca do Senhor Jesus: “As minhas palavras (rhema) são espírito e vida” (Jo.6.63b); “Nem só de pão o homem viverá, mas de toda a palavra (rhema) que procede da boca de Deus” (Mt.4.4). Aqui temos Romanos oito: “Porque a Lei do Espírito e da Vida em Cristo Jesus te livrou da Lei do Pecado e da Morte” (v.2). As Palavras que saem da boca do Senhor Jesus são espírito e vida e esta é uma lei divina que produz sempre o mesmo resultado.
Verdadeiramente “grande” é a salvação que o Senhor Jesus nos deu (Hb.2.2). Ele nos liberta da culpa e do domínio do pecado, das exigências da lei quanto aos nossos fracassos e da operação da lei da morte. Graças a Deus por Sua obra maravilhosa e completa através de Jesus, demonstrada na vida do endemoniado, da mulher com o fluxo de sangue e da filha de Jairo. Que quadro sublime e tocante do grande amor e compaixão do nosso grande Sumo Sacerdote. Como somos encorajados a prosseguir seguindo o Capitão da nossa salvação, pois sabemos que “Aquele que começou em vós a boa obra, há de aperfeiçoá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fl.1.6), pois Ele “pode salvar completamente os que por Ele se chegam a Deus, porquanto vive para interceder por eles” (Hb 7.25). Glórias e Aleluias ao nosso Senhor!

Unidas Pelos Laços do Calvário
Não sabemos se a mulher depois de ser curada por Jesus seguiu até à casa de Jairo com a multidão, todavia acho provável que isso tenha acontecido. A pobre mulher, curada do seu mal, deve ter desejado ardentemente contemplar o que o Príncipe da Vida faria diante da realidade da morte. Eu acredito que ela foi até a casa de Jairo e contemplou com seus próprios olhos o momento em que Jesus entregou a menina de volta aos seus pais, viva e em condições de ser alimentada.
Com todo o respeito pelo texto sagrado e com a sua permissão e compreensão, gostaria de dar asas à minha imaginação e descrever o que penso ter acontecido entre a mulher e a menina. A mulher tinha idade para ser mãe dela e certamente uma profunda amizade nasceu entre ela e a família de Jairo. Não deveríamos ficar espantados se encontrássemos as duas andando de mãos dadas e compartilhando suas experiências de cura e ressurreição. Creio que a conversa delas seria assim:
“Minha querida menina, quando você nasceu há doze anos apareceu em mim um fluxo de sangue, uma hemorragia crônica. Segundo a lei do Senhor eu tive que ser separada de tudo e de todos. Perdi o contato com meu marido, filhos, parentes e amigos; não pude mais freqüentar o Templo. O pior de tudo é que os líderes religiosos julgavam que eu havia cometido algum tipo de pecado moral (assim pensavam os religiosos daquela época) por causa do lugar onde o mal me apareceu. Passei todo esse tempo sozinha e muitas vezes parei em frente da sua casa e, do lado de fora, ouvi risos e gargalhadas dos seus pais brincando com você. Derramei tantas lagrimas que meus olhos pareciam mais uma fonte. Sua casa experimentou doze anos de alegria e felicidade; eu provei doze anos de dor, tristeza, agonia e solidão. Mas um dia encontrei o Senhor, o Celestial, Aquele representado pelo Cordão Azul mencionado no Livro de Números. Ele era a solução para o meu problema. Enfrentei a multidão que O cercava, me arrastei e fui até perto dEle, e ao tocar na orla das Suas vestes, na franja onde havia o cordão azul, fui imediatamente curada. Mas logo chegou alguém trazendo a noticia de que você havia morrido; de certo modo me senti culpada, pois seu pai, Jairo, estava naquele momento suplicando a Jesus que fosse à sua casa para te curar. Eu atrasei a ida do Senhor até você e então a morte te levou. Fiquei profundamente abalada, embora felicíssima com minha cura. Mas que alegria senti quando ouvi o Senhor dizer a seu pai: ‘Não temas; crê somente´. Em seguida fomos à sua casa, junto com os discípulos Pedro, Tiago e João, Jesus voltou logo do seu quarto de mãos dadas com você e mandou que te dessem de comer (Lc.8.55). Não tenho palavras para descrever o jubilo que explodiu dentro da sua casa, no coração dos seus pais, no meu coração e de todas os que ali se encontravam! Glória a Deus!”
Creio que a partir daquele momento uma linda amizade nasceu entre aquelas duas famílias. Aquela mulher conhecia as Escrituras (Nm.15.37-41) e fez uso delas para receber a cura do seu mal. Tudo indica que a menina também cria no Senhor, pois Ele disse que ela não estava “morta”, mas que “dormia” (Mc.5.39). Essa expressão é usada apenas para os que morrem em Cristo. Lázaro, Estevão e os irmãos da igreja em Tessalônica dormiram em Cristo. Sem sobra de dúvida, podemos crer que as duas famílias, dali em diante, foram unidas pelos Laços do Calvário!

Um Dueto Sobre a Graça de Deus
Permita-me continuar dando asas à minha imaginação, no que penso ter acontecido com a mulher e a menina. Já vimos que a mulher conhecia bem a Palavra de Deus e que a menina possuía a vida eterna antes de morrer, pois Jesus disse que ela estava dormindo. A menina foi levantada da morte e a mulher foi curada da sua enfermidade. No Livro dos Salmos encontramos um capitulo que descreve de modo maravilhoso a experiência dessas dias vidas: Salmos 103. Imaginemos a mulher e a menina andando lado a lado e recitando as palavras desse Salmo da seguinte forma:

As Duas:
“Bendize ó minha alma ao Senhor , e tudo o que há em mim bendiga ao Seu santo Nome... E não te esqueças de nenhum dos Seus benefícios. É Ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades” (vs.1-3a)
A Mulher:
“É Ele quem sara todas as suas enfermidades” (v.3b)
A Menina:
“É Ele quem redime a tua vida da sepultura” (v.4a)
A Mulher:
“É Ele quem te coroa de benignidade e de misericórdia” (v.5)
A Menina:
“É Ele quem te supre de todo bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia” (v.5)
As Duas:
“O Senhor executa atos de justiça e juízo a favor de todos os oprimidos; compassivo e misericordioso é o Senhor; tardio em irar-se e grande em benignidade” (vs.6-8)
A Mulher:
“Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniqüidades. Pois quanto o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua benignidade para com todos os que o temem. Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem Ele afastado de nós as nossas transgressões (vs.10-12)”
A Menina:
“Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que O temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se que somos pó. Quanto ao homem, os seus dias são como a erva; como a flor do campo, assim ele floresce. Pois, passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não a conhece mais. Mas é de eternidade a eternidade a benignidade do Senhor sobre aqueles que O temem, e a Sua justiça sobre os filhos dos filhos, sobre aqueles que guardam o Seu pacto, e sobre os que se lembram dos Seus preceitos para os cumprirem” (vs.13-18)

As Duas:
“O Senhor executa atos de justiça e juízo a favor de todos os oprimidos; compassivo e misericordioso é o Senhor; tardio em irar-se e grande em benignidade” (vs.6-8)
A Mulher:
“Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniqüidades. Pois quanto o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua benignidade para com todos os que o temem. Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem Ele afastado de nós as nossas transgressões (vs.10-12)”
A Menina:
“Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que O temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se que somos pó. Quanto ao homem, os seus dias são como a erva; como a flor do campo, assim ele floresce. Pois, passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não a conhece mais. Mas é de eternidade a eternidade a benignidade do Senhor sobre aqueles que O temem, e a Sua justiça sobre os filhos dos filhos, sobre aqueles que guardam o Seu pacto, e sobre os que se lembram dos Seus preceitos para os cumprirem” (vs.13-18)

As Duas:
“O Senhor estabeleceu o Seu trono nos céus e o Seu reino domina sobre tudo. Bendizei ao Senhor vós anjos Seus, poderosos em força, que cumpris as Suas ordens obedecendo à voz da Sua Palavra! Bendizei ao Senhor, vós todos os Seus exércitos, vós ministros Seus que executais a Sua vontade! Bendizei ao Senhor, vós todas as Suas obras, em todos os lugares do Seu domínio! Bendizei ó minha alma ao Senhor!” (vs.19-22)


Extraído do Livro – Levítico Vol. 1 – A Imagem do Terreno e a Imagem do Celestial

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Agradecimentos

Na última sexta-feira estivemos ministrando a Palavra de Deus no 2 Workshop de Dança que ocorreu na Igreja Apostólica Profética Ministério Voz de Louvor, sob a direção do Pastor Paulo de Andrade.
Queremos de todo o nosso coração agradecer a hospitalidade de todos, bem como a presença de todos aqueles que se deslocaram de outras cidades circunvizinhas para estarem conosco.
Que nesse tempo possamos levar a glória do Senhor a toda a terra movendo-se profeticamente.
Nós somos a igreja que dança porque assim como Davi já vemos os portões da Jerusalém celestial. Rejeitamos todo o espírito de sensualidade de Herodias e Salomé que mata o profeta e o profético e declaramos que somos a geração de Samuel que unge o Rei e estabelece a autoridade de governo apostólico.

Um abraço a todos.


Prs. Ozéias e Raphael

Instituto Edificar

Kari Jobe - Revelation Song (Live)

Ceia de Pastores e celebração da unidade


Crianças intercessoras da Índia


Você pode imaginar dez mil crianças em um estádio orando, intercedendo, adorando, louvando a Jesus? Parece um sonho não? Mas é a mais pura e linda realidade, as crianças reais na Índia são crianças intercessoras e se encontram todos os anos nesta conferência.

O Pr Anton Cruz tem um ministério com crianças marginalizadas na Índia, as chamadas dalitis, elas são consideradas pela sociedade indiana como lixo, escória, não tendo direito a mudar a sua condição social (sistema de castas). Mas em Cristo Jesus cada criança dalhiti é uma jóia, é um tesouro para Deus, e através deste ministério, onde elas são alcançadas pelo evangelho da salvação em Jesus, suas vidas são transformadas.

Elas conhecem o amor do Pai, são amadas, tem acesso ao estudo, tem suas vidas transformadas. Servem a Deus, são plantadoras de igrejas e intercessoras! Uau! como diz a palavra de Deus em I Coríntios 1:27,28 "pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para enveronhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzira nada as que são'.

Aqui no Brasil ainda precisamos de um abalo de Deus em nossas estruturas, a igreja adulta precisa acordar, quebrantar seu coração, descer do pedestal de orgulho, tenho visto a falta de visão, de acreditar que as crianças podem servir, podem ser intercessoras. Temos vários grupos de intercessão de crianças espalhados pelo Brasil, eu mesmo lidero um há 2 anos. Mas ainda estamos no raso, por causa da falta de fé dos adultos. Eu creio que ainda teremos aqui no Brasil um gínásio lotado de crianças intercessoras, como na Índia, não para assistirem um show de cantora gospel infantil, nem show de bonecos. Mas para adorarem a Senhor e clamarem, intercederem em nome de Jesus.

Isso não é sonho, nem utopia, é a pura realidade e verdade da Palavra de Deus para nossa nação, 2 anos antes de conhecer o ministério do Pr Anton, e conhecer as crianças reais, Deus já falava comigo através de Salmos 8:2, o Senhor já me desafiava a começar um grupo de crianças intercessoras, eu comecei a compartilhar também em seminários.

É o tempo de Deus para todos nós!!!

Por Claudia Guimarães

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Deus que eu conheço - Sérgio Lopes

O Deus que eu conheço

Como é Deus? Como você o vê? Quem é Deus para você?

O apostólo São Paulo diz em I Coríntios 8:5, que muitos são os deuses e senhores do homem. "O paganismo povoou a terra e o céu com diferentes ordens de divindade, e os homens imaginaram deuses presidindo sobre as montanhas, rios e flores; sobre enchentes, sobre as pestilências e sobre o fogo; sobre a virtude e sobre o vício; sobre famílias e nações".

O sol e os planetas foram feitos objetos de culto, bem como os signos do Zodíaco. Os panteões dos antigos povos, como Babilônia, Egito, Grécia, e Roma estavam cheios de supostas divindades: Amen, Ápis, Assur, Apolo, Atena, Baal, Bao, Cibele, Camos, Dagon, Diana, Hórus, Isis, Júpiter, Marduk, Mercúrio (ou Hermes), Mitra, Moloque, Osíris, Tamuz e Vênus.

Também existem alguns deuses do sistema filosófico: o deus do deísmo, que tem o poder de criar, mas não mantém ligação com suas criaturas. É uma espécie de rei ausente de seu domínio e a ele indiferente. O deus do panteísmo, constituído do universo como um todo. As coisas que vemos: o solo, a água, o ar, os astros e até nós mesmos - tudo é parte deste deus.

Todos estes deuses são criação e imaginação do homem. Refletem idéias e defeitos humanos. Como disse Voltaire: "Desde que Deus criou o homem à Sua imagem tem o homem retribuído à cortezia criando deuses à humana imagem".

Nenhum destes deuses é o Deus que eu conheço - o Deus das Escrituras. O Deus que eu conheço, é o Deus que se revelou ao homem. O que dEle sabemos, pela Bíblia, Ele mesmo o revelou.

1º) O Deus que eu conheço é o Deus criador. Ele é a grande Causa de tudo o que existe. "No princípio criou Deus os céus e a terra". Gênesis 1:1. Muitos alegam a origem do mundo e do vasto universo à ação de forças naturais. Negam que uma Força Superior criou a imensidão do universo, e o nosso planeta - negam a ação de Deus.

O cientista astrofísico, Dr. Jesse L. Geenstein, do Instituto de Tecnologia da California, observa: "Como a matéria veio do nada, é um terrível mistério. Poderia ser isto algo fora da ciência? Tentamos ficar fora da filosofia e da teologia, mas a vezes somos forçados a pensar em termos maiores, a olhar algo fora da ciência".

Há um ser que tudo criou - É Deus.

Que confissão! E da parte de um eminente cientista! Não há como explicar a origem do universo independentemente da ação de Deus. Nas palavras majestosas do grande Livro: "No princípio criou Deus os céus e a terra", encontramos a verdade.

2º) O Deus que eu conheço não é apenas o Criador: Ele é também o Mantenedor do universo. Deus criou mediante o Seu Filho, e sustenta a criação igualmente pelo Filho. Como está escrito: "Havendo Deus, outrora falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nesses últimos dias nos falou pelo Filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.

Ele , que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder, e depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas". Hebreus 1:1-3. O Deus Filho sustenta todas as coisas pelo Seu poder.

"Por intermédio de agentes naturais, Deus está operando dia a dia, hora a hora, momento a momento, para nos conservar a vida, construir e restaurar-nos"

3º) O Deus que eu conheço é revelado nas Escrituras como um ser santo, perfeito. Ele mesmo disse: "... Eu, o Senhor vosso Deus, Sou santo". Levítico 19:2. E falando dEle, Jesus disse: "... perfeito é o vosso Pai celeste".

Quão maravilhoso! Mesmo em meio a tanta corrupção, as Escrituras surgiram do povo de Deus rodeado de nações que cultuavam deuses corruptos, sanguinários. Mercúrio era o protetor dos ladrões. Baco, o protetor dos ébrios. Para assegurar o favor desses deuses, seus adeptos se entregavam à embriaguês e ao roubo. O Culto de Afrodite ( A Venus dos Romanos), a deusa do amor e da fertilidade, era acompanhado nos templos, por práticas imorais.

O seu santuário em Corinto, na Grécia, tinha cerca de 1.000 prostitutas cultuais. (Catecismo Católico Popular, de Spirago, vol. II pg. 48; 8 BC 223) A influência de tais deuses - ou idéias deles - deve-se o fato que a fornicação era uma quase característica da vida greco-romana(6BC 314). Num mundo assim cheio de corrupção, a Bíblia foi escrita. Mas o Deus nela revelado é um Deus santo e moralmente perfeito. Isto é certamente maravilhoso!

4º) O Deus que eu conheço é também um Deus de amor. O amor de Deus transparece em toda a Bíblia. No Antigo Testamento Ele diz: " Com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atrai". Jeremias 31:3 E o Novo Testamento afirma: ". . .Deus é amor". I São João 4:8. Em Deus o amor é mais do que atributo, mais do que uma qualidade básica: Ele é a sua própria natureza, a Sua essência. Assim, o Seu amor para conosco, seres humanos, não depende do que somos e sim do que Ele é.

Deus mostrou o Seu amor principalmente pela morte de Seu Filho. Como escreveu São Paulo: "Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores". Romanos 5:8.

Meus queridos amigos, este é o Deus que eu conheço: O Deus que tudo criou e tudo sustenta; o Deus santo, perfeito em todos os Seus caminhos; Deus de amor, que está interessado em nós, que nos deu a salvação, que se compadece de nós e nos presta ajuda; que supre todas as nossas necessidades.

Não quer você hoje, retribuir a esse maravilhoso Deus, que tudo fez por nós, entregando o seu coração?

Abra agora o seu coração. E o Deus que eu conheço o receberá de braços abertos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pra tocar no manto - Trazendo a arca

As vestes de Jesus

Como o Senhor Jesus, o Rei dos reis e Senhor do senhores, estava vestido no dia de Sua morte (crucificação)? Ele usou seis vestimentas diferentes. Deus quer nos transmitir uma mensagem por meio delas. Vamos analisá-las uma a uma.

A roupa resplandecente

As estrelas e celebridades da nossa época normalmente não poupam esforços nem dinheiro a fim de se apresentarem com as melhores e mais chamativas roupas, apenas para continuarem in e para que se fale delas.
Quando Pôncio Pilatos descobriu que Jesus era da Galiléia, e que Herodes, cujo domínio incluía a Galiléia, estava em Jerusalém naquele momento, ele enviou o Senhor até Herodes (Lc 23.6-7). Fazia tempo que este desejava ver um sinal milagroso realizado por Jesus. Mas como o Senhor não respondeu às suas perguntas (v.9) nem realizou milagres, o aparente interesse por Jesus imediatamente se transformou em zombaria e gozação:
“E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente, e tornou a enviá-lo a Pilatos” (v.11).
Outras traduções chamam esta roupa de “manto esplêndido”, “manto branco” ou “manto real”.
É óbvio que Herodes queria usar isso para expor a reivindicação da realeza de Jesus ao deboche público. Pois, pouco antes Jesus tinha respondido à pergunta de Pilatos:
“És tu o rei dos judeus?” com “Tu o dizes” (v.3).
Todo o Sinédrio reunido naquele lugar tinha escutado essas palavras, e os mesmos homens agora acusavam Jesus diante de Herodes, com certeza também pela Sua reivindicação de ser o Rei dos judeus (Lc 23.3,10).
Com esta roupa resplandecente que Herodes tinha mandado que vestissem em Jesus, ele O tinha exposto à zombaria das pessoas. Elas zombavam dEle por causa daquilo que Jesus realmente era: o Rei dos judeus; a verdade absoluta e comprovada a respeito de Jesus foi debochada.
Algo muito parecido acontece hoje: inúmeras publicações sobre Jesus arrastam a verdade a respeito de Sua Pessoa na lama. Nenhuma outra religião é tão vilipendiada quanto o verdadeiro cristianismo, pois a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo que ela prega é a verdade. Por trás disso está o pai da mentira, o diabo (Jo 8.44), que combate essa verdade com todos os meios de que dispõe.
A roupa resplandecente colocada sobre Jesus também significa que o Senhor tomou sobre si todos os pecados, mesmo aqueles que o ser humano tanto gosta de usar, mas que não o fazem feliz: roupas maravilhosas, esplêndidas, e jóias preciosas. Os homens gostam de se apresentar com elas, mas, na maioria das vezes, por baixo só estão escondidos egoísmo, orgulho e uma ambição ilimitada.
A “roupa resplandecente” dos homens tenciona esconder a sua miséria e natureza pecaminosa, o “manto branco” precisa ocultar a hipocrisia, o “manto esplêndido” tenta neutralizar o mau cheiro da debilidade humana e o “manto real” procura testemunhar imortalidade, mesmo que o ser humano seja totalmente mortal.
Jesus vestiu, tomou sobre si e carregou tudo isso. Agora Ele transforma qualquer pessoa que crê nEle em “rei e sacerdote” (Ap 1.5-6).

O manto escarlate

Depois que Pilatos tinha mandado açoitar Jesus (Mt 27.26), o texto continua:
“Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate” (vv. 27-28). Outras traduções falam em “manto de púrpura”, “capa de soldado púrpura” ou “manto vermelho”. Tratava-se de uma capa vermelha do tipo usado por soldados. Foi uma capa dessas que colocaram nos ombros de Jesus.
Sem saber, em seu deboche e zombaria os soldados fizeram algo cujo significado mais profundo indica o motivo do sacrifício de Jesus. Afinal, o “manto vermelho” ou “escarlate” nos lembra todo aquele sangue derramado sobre a terra, as incontáveis guerras e as muitas vítimas inocentes. Ele proclama que o homem não se entende com seu próximo, que há apenas brigas entre eles. Ele nos lembra assaltos, violência, poder desmedido e injustiça, assassinatos e homicídios e o espírito assassino inventivo da humanidade. Ele nos lembra as grandes guerras (entre os povos) e as pequenas guerras (nas famílias, entre vizinhos, etc.).
O “manto escarlate” do soldado representa ódio e vingança, retaliação, busca por poder e exercício da tirania. Mas ele também expressa que o homem não vale nada para os outros homens. Esse “manto vermelho do soldado” deveria estar sempre diante dos nossos olhos.
O “manto vermelho” proclama que o homem não se entende com seu próximo, que há apenas brigas entre eles. Ele nos lembra assaltos, violência, poder desmedido e injustiça, assassinatos e homicídios e o espírito assassino inventivo da humanidade.
Jesus quis tomar nossa culpa sobre si de forma voluntária, e fez isso de forma conseqüente. Essa era a Sua missão, a Sua tarefa. Jesus tomou sobre si a culpa de todas as discórdias do relacionamento humano, todo ódio e todo assassinato: esta é a verdade ilustrada pelo “manto vermelho do soldado”, que Ele permitiu que fosse colocado em Seus ombros.

Suas próprias roupas

“E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado” (Mt 27.31).
As roupas de Jesus eram feitas por mãos de homem, para serem usadas por homens; eram de material terreno. Jesus usou essas roupas durante a Sua vida.
Sendo Deus, Ele vestiu essa “roupa” para se tornar completamente homem. Ele praticamente “vestiu nossa pele” e assumiu humanidade completa.
E como Jesus usou essas roupas feitas por homens, elas também realizaram milagres. Uma mulher tocou a bainha da Sua roupa e imediatamente ficou curada (Mc 5.25).
As roupas de Jesus indicam que Ele se tornou homem, e nos ensinam que Ele quer tornar a nossa humanidade completa. E quando nós O convidamos a preencher nossa humanidade, Cristo, a esperança da glória (Cl 1.27), vive em nós.
Suas roupas se transformaram em símbolo da redenção, pois quatro soldados as tomaram e dividiram entre si (Jo 19.23). As roupas de um condenado à cruz eram despojos dos carrascos. Assim, as roupas de Jesus, crucificado vicariamente pela nossa culpa, transformaram-se em “vestes de salvação” para nós (Is 61.10).
Tiraram dele a “capa” e “vestiram-lhe as suas vestes”. Jesus não era nem como Herodes (manto esplêndido) nem como os soldados (capa). Ele os usou e depois foi despido delas. Mas Ele continuou sendo verdadeiro homem.

A túnica

“Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá – para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados” (Jo 19.23-24).
A túnica de Jesus não tinha costuras. O sacerdócio de Jesus é indivisível, não há nenhuma costura que possa ser desfeita, ele é uma unidade.
O texto diz expressamente que essa túnica tinha sido tecida sem usar qualquer costura. As roupas do sumo sacerdote também eram feitas dessa forma:
“Farás também a sobrepeliz da estola sacerdotal toda de estofo azul. No meio dela, haverá uma abertura para a cabeça; será debruada essa abertura, como a abertura de uma saia de malha, para que não se rompa” (Êx 28.31-32).
A diferença estava no fato de que o sumo sacerdote usava essa peça por cima de todas as outras, e Jesus a usava por baixo. Isso também tem um significado mais profundo: Jesus Cristo é o verdadeiro Sumo Sacerdote, ainda ocultado. Ele veio ao mundo como Filho de Deus e revelou-se como Messias de Israel em Seus atos. Mas era preciso que também ficasse claro que Ele era mais que isso: o eterno Sumo Sacerdote de Seu povo. No fim de Sua vida ficou claro qual era o Seu destino inicial.
O povo celebrou-O como Filho de Davi, louvou-O como Messias e grande Profeta. Contavam com a vitória sobre os romanos e o estabelecimento de um reino messiânico. Mas eles não perceberam que primeiro Jesus teria de morrer pelos pecados dos homens, como o Cordeiro de Deus. Podemos chegar a Ele, o Senhor crucificado e ressuscitado, com toda a nossa culpa. Ele intercede por nós, é nosso Advogado diante do Pai celeste: Seu sacrifício vale perante Deus. Jesus é tudo de que nós precisamos!
A túnica de Jesus não tinha costuras. O sacerdócio de Jesus é indivisível, não há nenhuma costura que possa ser desfeita, ele é uma unidade. Seu sacerdócio não pode ser dividido com Maria, outra assim chamada mediadora, nem com os sacerdotes eclesiásticos, nem com o papa nem com nenhuma outra religião. Somente Ele é o eterno e verdadeiro Sumo Sacerdote, o único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5-6).

O pano

Como Jesus fora despido de Suas roupas e de Sua túnica, Ele ficou dependurado na cruz coberto apenas por um pano. Estava praticamente nu. O Salmo 22.17-18 O descreve desta forma: “Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes”.
A nudez retrata pecado e vergonha. Ela personifica o pecado original. Desde Adão todos nós nascemos em pecado, por isso chegamos ao mundo nus. Em Gênesis 3.7 lemos:
“Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”.
Adão disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (v.10). E Deus respondeu: “Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (v.11).
O primeiro Adão pegou o fruto proibido da árvore, e tornou-se o pecador cuja iniqüidade pesa sobre todos os homens.
O último Adão foi pendurado num madeiro e “feito pecado” (2 Co 5.21). Jesus tomou sobre si a culpa original do pecado a fim de eliminar a culpa do homem. Quem crê em Jesus não tem somente o perdão de seus pecados, mas também do pecado original, no qual todos nós nascemos.
Os lençóis

“Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis (de linho) com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro” (Jo 19.40).
O linho era usado nas vestes sacerdotais (Lv 6.10). Também os tapetes, toalhas e cortinas do tabernáculo eram feitos de linho (Êx 26.1,31,36; 1 Cr 15.27).
Era costume que os judeus mortos fossem sepultados enrolados em lençóis de linho. Jesus foi “sepultado” como um verdadeiro judeu.
Mais tarde, quando Jesus ressuscitou, o texto diz: “Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte” (Jo 20.6-7).
Em minha opinião, os lençóis nos lembram as obras da lei, o sacerdócio do Antigo Testamento, o tabernáculo, as leis e prescrições, as obras e os esforços dos judeus que seguiam a lei.
Jesus foi colocado no túmulo envolto em linho, mas na Sua ressurreição Ele deixou os lençóis para trás. Ele cumpriu a lei de forma completa. Ele é o cumprimento da lei (Mt 5.17). Nele qualquer pessoa que Lhe pertença é tornada completa.

Aplicação pessoal

Jesus usou o manto esplêndido de Herodes, o orgulho e a soberba da humanidade sem Deus. O Senhor permitiu que Lhe colocassem o manto vermelho dos soldados, o ódio abismal e a brutalidade do ser humano. Jesus usou Suas próprias roupas: Ele se tornou completamente homem. Ele usou uma túnica sem costuras: Ele é o verdadeiro Sumo Sacerdote. Na cruz Ele foi coberto somente com um pano. Jesus levou não somente os pecados, mas o pecado original. Na morte o Senhor usou os lençóis de linho, depois despidos na ressurreição. Jesus é o cumprimento da lei.
Agora toda pessoa renascida é chamada a despir o velho homem e vestir o novo homem em Cristo:
“...[despojai-vos] do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e [renovai-vos] no espírito do vosso entendimento, e [revesti-vos] do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.22-24).

“...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13.14).


Por Norbert Lieth