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quinta-feira, 28 de abril de 2016

A história de Mefibosete - A graça que traz redenção

“E disse o rei Davi: Há ainda alguém da casa de Saul para que eu use com ele da bondade  de Deus? Então disse Ziba ao rei: Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés chamado Mefibosete. E disse-lhe o rei: Onde está? E disse Ziba ao rei: Está na casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.”  II Samuel 9:3-4

Mefibosete era um príncipe, herdeiro natural da realeza e do trono de seu avô, o rei Saul. No entanto, uma série de incidentes em sua infância mudaria radicalmente a sua história - de um futuro que se apresentava glorioso e promissor para uma realidade extremamente triste e dolorosa. Um acidente o torna aleijado de ambos os pés. Isso o impede de se colocar como um guerreiro, um valente, sendo que era comum todo o príncipe em Israel ir à guerra, empunhar sua espada e defender o rei.
                                                                                                                                                                   
O trauma físico veio acompanhado da notícia que toda a sua família havia sido morta numa batalha contra os filisteus. Em consequência do trauma físico e familiar Mefibosete é levado a um lugar denominado Lô Dear (lugar dos esquecidos) onde havia sequidão e miséria, e cujos habitantes eram todos mendigos, cegos, leprosos e portadores de todo tipo de doença crônica ou incurável. Era o lugar dos imprestáveis, daqueles que eram um peso a sociedade.


Os complexos e as feridas na alma fizeram de Mefibosete um refém de seus traumas. Diante de um cenário de miséria e dor, o Rei Davi olhou para Mefibosete lançado ao chão e conseguiu enxergar nesse infeliz mendigo um príncipe e a partir de então ele é reconduzido novamente à condição de príncipe e os bens que lhe eram de direito lhe são restituídos. Quantas vezes em nossos momentos de dor, diante das experiências traumáticas, nos entregamos à desesperança e ao fatalismo. Deus vê cada um de nós como príncipes guerreiros, que não se entregam e nem se deixam vencer pelos acidentes e incidentes do caminho.  


Para cada evento marcado pelo infortúnio e sofrimento sempre haverá a manifestação da misericórdia e bondade que trazem redenção e cura. A graça de Deus não leva em conta os seus fracassos, defeitos e limitações. Ela se vale do inesperado, da surpresa, do imponderável. De onde e de quem não se espera virá socorro, consolo e favor.  Agarre-se a essa graça hoje!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Perdendo-nos dentro de nós mesmos

“Qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?”. Lucas 15:8

Dracma era uma moeda de prata utilizada para enfeitar o colar e a guirlanda que as noivas usavam na cabeça. Isso tinha profundo valor sentimental e social, pois era um presente dado pelo noivo e tinha o significado de uma aliança, de um compromisso de casamento.

Cuidar bem do colar e da guirlanda era uma demonstração de apreço e fidelidade. A perda de uma moeda dessas implicava em julgamento por parte da família e também do noivo e era o motivo do rompimento de muitas relações. O valor dessa dracma era inestimável, transcendia o valor material. Reavê-la significava resgatar a honra, o compromisso, a dignidade, o amor próprio.

Importante observar que a tal moeda se perdeu dentro da própria casa e o simples fato de iluminar e começar a limpá-la e organizá-la foram o suficiente para encontrar algo de tão grande valor para aquela mulher.

Quantas coisas valiosas temos perdido dentro de nós mesmos... Perdido pra nós mesmos... Não seria o tempo de fazermos uma faxina na mente, nos pensamentos, nos conceitos, nos hábitos do dia a dia?

É tempo de reavaliarmos algumas de nossas posturas. Vamos começar colocando pra fora a preguiça, a indisciplina, a falta de perseverança, a procrastinação, a ignorância, a insensibilidade, a visão distorcida, o sentimento de vitimização e a auto piedade.

Perdida em meio a nossa bagunça interior existe tanta coisa preciosa aos olhos dos nossos amigos, dos nossos familiares e de Deus. Resgatar esses tesouros é encontrar-se a si mesmo, é redescobrir o nosso verdadeiro “eu”.

Ache a sua dracma perdida! Ache-se!!!

sábado, 9 de abril de 2016

#UmHabacuqueHoje

“... a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida”. Hc 1:4

Habacuque foi um profeta que exerceu seu ministério entre os anos 608 a 502 a.C. Vivia numa sociedade corrupta e perversamente injusta, onde o dinheiro comprava a justiça e trazia opressão aos mais pobres e indefesos.


Inconformado com tal situação, Habacuque tomou uma posição própria de um profeta – começou a orar e interceder diante de Deus em favor de Judá: “Sobre a minha torre de vigia estarei... para ver o que me falará... Hc 2:1

Deus respondeu as suas indagações e reclamações e lhe deu uma instrução no mínimo curiosa: “Torna a visão bem legível sobre tábuas, para que até quem passe correndo possa ler”. Hc 2:2

(Parafraseando) “Habacuque! Levanta, vai pra rua e faça um grande outdoor, faça grandes faixas, que todos posam ler e anuncia que a minha justiça não vai tardar”.

Vivemos hoje em nossa nação a mesma situação que Habacuque viveu no Reino de Judá. Deus procura por “Habacuques” hoje que intercedam e proclamem que a sua justiça não falhará.

Alguém se habilita a estar na brecha?

quarta-feira, 6 de abril de 2016

À procura da sabedoria

“Não repreendas o tolo, para que não te odeie; repreende o sábio, e ele te amará. Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina o justo e ele aumentará em entendimento”.  Provérbios 9:8-9

As pessoas mais experientes sempre tem algo para nos ensinar em razão de possuírem mais tempo de vida e, por conseguinte já terem passado por circunstâncias que hoje enfrentamos. É razoável, portanto, pensar que, seja errando ou acertando, aprenderam a lidar com essas tais circunstâncias, razão pela qual devemos atentar para seus conselhos e ensinos.

Quando uma pessoa é ensinável, tem sede de aprender e busca crescimento diário, ela se torna motivo de alegria e orgulho para seu mestre ou mentor. Não há recompensa maior do que semear conhecimento e sabedoria em terra fértil.

Entretanto, nem sempre é assim que acontece. Muitos desprezam o aprendizado, a disciplina e a correção. Muitas vezes, a rejeição chega a ser tão grande que se cria um sentimento de ódio e aversão a quem corrige e instrui.

Oxalá sejamos terra fértil, onde toda instrução em nós implantada venha brotar, crescer, florescer e frutificar. Afinal, assim como o favo de mel é doce na boca, assim também a sabedoria é boa para a alma.