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terça-feira, 30 de novembro de 2010
Meditando sobre períodos...
Tudo em nossa vida são períodos, tempos...
Existe tempo para todo o propósito debaixo do sol (Eclesiastes), diz o sábio Salomão...
Precisamos ser fortes em alguns períodos mais difíceis, complicados...
É bom e confortante saber que em todos os períodos, podemos contar com a presença do Senhor.
E, nesses períodos, em que nos sentimos mais fracos do que a circunstância que nos envolve, a força Dele se aperfeiçoa em nós. Dependendo Dele, experimentamos a manifestação do que ele é pra nós, no período...segundo nossa real necessidade: Força, Alegria, Paz, Segurança, Resposta, Descanso, Alívio, Amigo....
Muitas vezes, diante dos períodos de muita pressão, pedimos pra sair...pensamos em desistir, nos damos por vencidos e entregamos os pontos. Manifestando uma fragilidade, que diante do fracasso, permanece frágil.
Se eu souber suportar e me submeter à pressão necessária e viver de maneira correta o período ruim, com certeza, minha fragilidade se tornará força e terei vencido!
Como os Diamantes...submetidos a um longo período de pressão, antes como carvão....
Não quero continuar sendo um carvão...abandonar a pressão antes que ela me torne em algo de valor....
São difíceis, muitas vezes, questionamos...mas são necessários.
Por Pity Irokawa
Existe tempo para todo o propósito debaixo do sol (Eclesiastes), diz o sábio Salomão...
Precisamos ser fortes em alguns períodos mais difíceis, complicados...
É bom e confortante saber que em todos os períodos, podemos contar com a presença do Senhor.
E, nesses períodos, em que nos sentimos mais fracos do que a circunstância que nos envolve, a força Dele se aperfeiçoa em nós. Dependendo Dele, experimentamos a manifestação do que ele é pra nós, no período...segundo nossa real necessidade: Força, Alegria, Paz, Segurança, Resposta, Descanso, Alívio, Amigo....
Muitas vezes, diante dos períodos de muita pressão, pedimos pra sair...pensamos em desistir, nos damos por vencidos e entregamos os pontos. Manifestando uma fragilidade, que diante do fracasso, permanece frágil.
Se eu souber suportar e me submeter à pressão necessária e viver de maneira correta o período ruim, com certeza, minha fragilidade se tornará força e terei vencido!
Como os Diamantes...submetidos a um longo período de pressão, antes como carvão....
Não quero continuar sendo um carvão...abandonar a pressão antes que ela me torne em algo de valor....
São difíceis, muitas vezes, questionamos...mas são necessários.
Por Pity Irokawa
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Harry Potter e a preparação para a chegada do anticristo
Ao começarmos este estudo dos livros da série Harry Potter, achamos que existem algumas coisas que você precisa conhecer. Portanto, criamos este artigo introdutório para que leia, compreenda e tenha uma visão geral do problema.
O sucesso obtido pelos livros de Harry Potter é totalmente bizarro. Considere estas estatísticas, fornecidas por um fabricante que acaba de obter a licença para produzir itens na linha Harry Potter. "Até o momento, sete livros estão planejados, um para cada ano em que Harry vai estudar na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria. Vinte e oito milhões de livros já foram publicados em todo o mundo, dezenove milhões só nos Estados Unidos. Em fevereiro de 2000, todos os três títulos da série Harry Potter apareceram na lista dos livros mais vendidos do jornal The New York Times — um fato sem precedentes para livros infantis. Os livros da série Harry Potter conquistaram o mundo e já são publicados em 115 países e em 28 idiomas. Os estúdios Warner Bros. planejam lançar o primeiro filme, baseado em Harry Potter e a Pedra Filosofal, em meados de 2001."
Essas estatísticas são inacreditáveis, especialmente quando você considera que, há apenas alguns anos atrás, a autora J. K. Rowling estava vivendo na pobreza, desquitada e com uma filha pequena para criar. Esse seria o epítome de uma história de sucesso, se não fosse pelo fato que a linha de narrativa dos personagens seja a mais sofisticada e exata ilustração de feitiçaria avançada imaginável. Rowling claramente conhece sua feitiçaria, e muito dessa feitiçaria é obscura e secreta; apesar disso, ela escreve sobre o assunto da forma mais inocente e sedutora possível. Isso explica todo o fascínio que as crianças e adolescentes têm pelos livros de Harry Potter.
No entanto, os sistemas educacionais públicos da Inglaterra e dos EUA estão entrando em cena também. Nesses países, os livros da série Harry Potter estão sendo adotados no currículo escolar. Assim, livros didáticos estão sendo produzidos e vendidos aos professores para que saibam como lecionar a matéria aos seus alunos. Em vez de advertirem sobre a tremenda feitiçaria, esses guias dizem aos mestres para enfatizarem o aspecto "do bem contra o mal" do enredo, e os "valores centrais" de amor, lealdade, coragem e determinação. Mas, não se engane a respeito do fato que, se você permite que seu filho estude em uma escola pública na Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Austrália, e provavelmente na Nova Zelândia, ele precisará ler e escrever redações sobre os livros. [Nota de A Espada do Espírito: No Brasil, algumas escolas particulares já estão recomendando a leitura dos livros da série Harry Potter. Segundo informações divulgadas na imprensa, a vendagem dos livros já passou da casa dos 60.000 exemplares, um sucesso estrondoso.] Esse negócio é bem sério, pois esses livros contêm as mais vívidas discussões sobre feitiçaria e Magia Negra imagináveis, e fazem isso de um modo que convence as crianças que a feitiçaria não somente é perfeitamente válida, mas também é melhor que o mundo sem feitiçaria, e que não precisam temer nenhuma conseqüência por praticarem esse tipo de feitiçaria.
Finalmente, a autora J. K. Rowling não somente conhece bem sua feitiçaria, mas conhece a forma como é praticada pelos Iluministas. Ela usa constantemente os símbolos dos Iluministas para retratar os elementos-chaves nos livros, e usa-os exatamente com o significado correto que têm para os Iluministas. Como o principal objetivo dos Iluministas é preparar o cenário para o aparecimento do Anticristo, todos os pais cristãos precisam considerar que talvez, os livros da série Harry Potter estejam condicionando seus preciosos filhos para aceitarem o Anticristo quando ele aparecer na cena mundial.
Elementos-Chave no Enredo
Harry Potter vivia com sua família de trouxas [Nota: No original inglês, muggle, possivelmente um neologismo criado pela autora J. K. Rowling, mas de sentido depreciativo para designar as pessoas não-iniciadas na feitiçaria.], tio Válter e tia Petúnia Dursley e o filho deles, o Duda. Harry foi deixado na porta da casa da família Dursley na noite terrível em que seus pais foram assassinados pelo maligno mago Lord Voldemort, o Senhor das Trevas. Em outras palavras, o jovem Harry Potter, que tinha apenas um ano de idade quando esse ataque ocorreu, tem um histórico de feitiçaria hereditária na família, pois seus pais eram feiticeiros poderosos, praticantes de Magia Branca; assim, Harry Potter é, por herança, um poderoso mago, mesmo na tenra idade de um ano. Na verdade, Lord Voldemort tentou matar Harry junto com seus pais, mas não conseguiu. Suas maldições de morte funcionaram perfeitamente contra Lílian e Tiago Potter, mas não conseguiram matar Harry. O único efeito que essa maldição de morte teve em Harry foi criar uma cicatriz em forma de raio na sua fronte. Na verdade, a maldição voltou contra Lord Voldemort quando ele não conseguiu matar Harry, tirando parte da intensidade de seus poderes. Como veremos posteriormente, Rowling compreende muito bem sua feitiçaria; no mundo real dos feiticeiros e bruxos, se uma maldição for lançada em uma vítima, mas os poderes dessa vítima forem suficientes para anular a maldição, os efeitos da maldição fracassada voltam contra a pessoa que a lançou. A autora Rowling conhece bem sua feitiçaria e utiliza-a com perfeição em toda a história.
Os tios Válter e Petúnia sabem que a irmã dela, Lílian, e o marido Tiago eram feiticeiros poderosos; portanto, sabiam que Harry bem que poderia tornar-se um feiticeiro quando crescesse. Para tentar destruir essa feitiçaria hereditária em Harry, eles o tratavam de uma forma abominável. Negavam-lhe um quarto livre que tinham no sobrado e o faziam dormir em um cubículo debaixo das escadas. Harry não recebia seu próprio prato de comida na mesa e precisava sobreviver com o que caia do prato do balofo e sempre guloso Duda, que é um pouco mais velho do que ele.
Em todos os livros, a autora retrata o mundo da fantasia da feitiçaria como muito mais divertido, interessante e capaz de propiciar realização que o mundo não-mágico dos "trouxas". Quando uma cena ocorre no mundo monótono dos trouxas, Harry está triste e sente-se deprimido pela forma como é tratado e deseja retornar às aulas na Escola de Magia e Bruxaria. A única alegria na vida de Harry é seu mundo de fantasia em Hogwarts, onde pode brincar e estudar com seus colegas feiticeiros e magos.
Da mesma forma, todas as pessoas no mundo não-mágico dos trouxas são retratadas como estúpidas, preconceituosas e fisicamente repugnantes. Qual criança normal quereria continuar a viver em tal existência não-mágica quando pode fugir para o mundo mais interessante da feitiçaria? Na verdade, as atividades em Hogwarts são apresentadas de tal maneira que, mesmo que estejam mostrando encatamentos reais, maldições ou experiências extra-sensoriais, essas atividades não têm conseqüências espirituais; embora a Bíblia condene qualquer pessoa que pratique esses tipos de atividade à morte, Harry Potter e seus amigos sistematicamente aprendem todos os caminhos de um verdadeiro satanista sem sofrerem nenhuma conseqüência. É esse tipo de mensagem que você quer que seu filho receba dos livros da série Harry Potter?
A Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria
Quando Harry completa onze anos de idade, começa a receber cartas que dizem que foi aceito na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria. O tio Válter procura de todas as formas esconder essas cartas, mas é finalmente vencido quando um feiticeiro de Hogwarts vem à dimensão dos trouxas [leia o artigo N1390 para ter uma explicação completa do conceito Realidade x Fantasia para um satanista]. Harry é milagrosamente liberto para que possa finalmente escapar de sua infeliz existência e entrar no fabuloso mundo da feitiçaria estudando na Escola Hogwarts.
Hogwarts é uma escola proeminente em feitiçaria em todo o mundo do satanismo. Embora seja controlada pelo feiticeiro mais poderoso do mundo, o diretor Alvo Dumbledore, a escola é controlada pelas forças da Magia Branca. Dumbledore está sempre de guarda contra qualquer tentativa do lado da Magia Negra tomar o controle da escola. Das quatro casas de fraternidade estudantil no campus escolar, três seguem a Magia Branca e uma a Magia Negra.
Essa escola ensina uma feitiçaria que é estranhamente real em seus detalhes. Muitos dos encantamentos descritos são reais, e muitas das poções também são reais. Muitas das atividades descritas são reais, mas o leitor não é informado que no mundo real do satanismo, muitos dos encantamentos e atividades ou requererem que o feiticeiro seja possesso por demônios, ou requererem um sacrifício humano. Futuramente teremos alguns artigos que tratarão desse assunto.
Todos os livros caracterizam-se pelo enredo de uma batalha entre Harry Potter e seus colegas praticantes de Magia Branca contra o lado da Magia Negra, com Lord Voldemort ao fundo, lutando por meio dos subordinados dentro da escola. A narrativa é agradável e flui extremamente bem. Os livros são escritos no nível das crianças de onze ou doze anos, o que explica a popularidade alcançada. Cada livro trata de um determinado ano que Harry está estudando em Hogwarts. Assim, A Pedra Filosofal descreve o ano de Harry como calouro na escola, A Câmara Secreta descreve seu ano como veterano, O Prisioneiro de Azkaban seu terceiro ano, e O Cálice de Fogo descreve seu quarto ano.
Nossa recomendação aos pais cristãos é que não permitam que seus filhos leiam esses livros. Além disso, o fato de escolas públicas e particulares estarem adotando os livros de Harry Potter como parte do currículo é mais uma razão para transferir suas crianças dessas escolas e matriculá-las exclusivamente em escolas cristãs.
Como estamos vivendo no fim dos tempos, na iminência do aparecimento do Anticristo, devemos esperar que ocorra uma grande ênfase no condicionamento da maior parte da população para aceitar seus valores de feitiçaria e de magia. Os livros de Harry Potter realizam isso perfeitamente. As crianças, em toda parte, estão aprendendo a amar Harry Potter e as feitiçarias que ele pratica. Elas já estão imitando a cicatriz em forma de raio no meio da testa, exatamente o local onde o Falso Profeta um dia requererá que todas as pessoas recebam a marca da besta, como símbolo da lealdade ao Anticristo.
Quando centenas de milhões de pessoas receberem essa marca da besta, quantas delas terão sido pré-condicionadas a aceitar uma marca em suas frontes por causa dos livros da série Harry Potter? Esse conceito leva-nos de novo à ilustração do demônio na forma de unicórnio que está segurando no colo o menino que lê um livro da série Harry Potter. No entanto, sem que o menino ou seus pais percebam, o demônio está tatuando uma marca na forma de um raio no meio da testa dele, exatamente no local onde a marca final da besta será colocada pelo Falso Profeta.
Acreditamos que esse condicionamento seja exatamente o objetivo de Satanás com esses livros da série Harry Potter
O sucesso obtido pelos livros de Harry Potter é totalmente bizarro. Considere estas estatísticas, fornecidas por um fabricante que acaba de obter a licença para produzir itens na linha Harry Potter. "Até o momento, sete livros estão planejados, um para cada ano em que Harry vai estudar na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria. Vinte e oito milhões de livros já foram publicados em todo o mundo, dezenove milhões só nos Estados Unidos. Em fevereiro de 2000, todos os três títulos da série Harry Potter apareceram na lista dos livros mais vendidos do jornal The New York Times — um fato sem precedentes para livros infantis. Os livros da série Harry Potter conquistaram o mundo e já são publicados em 115 países e em 28 idiomas. Os estúdios Warner Bros. planejam lançar o primeiro filme, baseado em Harry Potter e a Pedra Filosofal, em meados de 2001."
Essas estatísticas são inacreditáveis, especialmente quando você considera que, há apenas alguns anos atrás, a autora J. K. Rowling estava vivendo na pobreza, desquitada e com uma filha pequena para criar. Esse seria o epítome de uma história de sucesso, se não fosse pelo fato que a linha de narrativa dos personagens seja a mais sofisticada e exata ilustração de feitiçaria avançada imaginável. Rowling claramente conhece sua feitiçaria, e muito dessa feitiçaria é obscura e secreta; apesar disso, ela escreve sobre o assunto da forma mais inocente e sedutora possível. Isso explica todo o fascínio que as crianças e adolescentes têm pelos livros de Harry Potter.
No entanto, os sistemas educacionais públicos da Inglaterra e dos EUA estão entrando em cena também. Nesses países, os livros da série Harry Potter estão sendo adotados no currículo escolar. Assim, livros didáticos estão sendo produzidos e vendidos aos professores para que saibam como lecionar a matéria aos seus alunos. Em vez de advertirem sobre a tremenda feitiçaria, esses guias dizem aos mestres para enfatizarem o aspecto "do bem contra o mal" do enredo, e os "valores centrais" de amor, lealdade, coragem e determinação. Mas, não se engane a respeito do fato que, se você permite que seu filho estude em uma escola pública na Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Austrália, e provavelmente na Nova Zelândia, ele precisará ler e escrever redações sobre os livros. [Nota de A Espada do Espírito: No Brasil, algumas escolas particulares já estão recomendando a leitura dos livros da série Harry Potter. Segundo informações divulgadas na imprensa, a vendagem dos livros já passou da casa dos 60.000 exemplares, um sucesso estrondoso.] Esse negócio é bem sério, pois esses livros contêm as mais vívidas discussões sobre feitiçaria e Magia Negra imagináveis, e fazem isso de um modo que convence as crianças que a feitiçaria não somente é perfeitamente válida, mas também é melhor que o mundo sem feitiçaria, e que não precisam temer nenhuma conseqüência por praticarem esse tipo de feitiçaria.
Finalmente, a autora J. K. Rowling não somente conhece bem sua feitiçaria, mas conhece a forma como é praticada pelos Iluministas. Ela usa constantemente os símbolos dos Iluministas para retratar os elementos-chaves nos livros, e usa-os exatamente com o significado correto que têm para os Iluministas. Como o principal objetivo dos Iluministas é preparar o cenário para o aparecimento do Anticristo, todos os pais cristãos precisam considerar que talvez, os livros da série Harry Potter estejam condicionando seus preciosos filhos para aceitarem o Anticristo quando ele aparecer na cena mundial.
Elementos-Chave no Enredo
Harry Potter vivia com sua família de trouxas [Nota: No original inglês, muggle, possivelmente um neologismo criado pela autora J. K. Rowling, mas de sentido depreciativo para designar as pessoas não-iniciadas na feitiçaria.], tio Válter e tia Petúnia Dursley e o filho deles, o Duda. Harry foi deixado na porta da casa da família Dursley na noite terrível em que seus pais foram assassinados pelo maligno mago Lord Voldemort, o Senhor das Trevas. Em outras palavras, o jovem Harry Potter, que tinha apenas um ano de idade quando esse ataque ocorreu, tem um histórico de feitiçaria hereditária na família, pois seus pais eram feiticeiros poderosos, praticantes de Magia Branca; assim, Harry Potter é, por herança, um poderoso mago, mesmo na tenra idade de um ano. Na verdade, Lord Voldemort tentou matar Harry junto com seus pais, mas não conseguiu. Suas maldições de morte funcionaram perfeitamente contra Lílian e Tiago Potter, mas não conseguiram matar Harry. O único efeito que essa maldição de morte teve em Harry foi criar uma cicatriz em forma de raio na sua fronte. Na verdade, a maldição voltou contra Lord Voldemort quando ele não conseguiu matar Harry, tirando parte da intensidade de seus poderes. Como veremos posteriormente, Rowling compreende muito bem sua feitiçaria; no mundo real dos feiticeiros e bruxos, se uma maldição for lançada em uma vítima, mas os poderes dessa vítima forem suficientes para anular a maldição, os efeitos da maldição fracassada voltam contra a pessoa que a lançou. A autora Rowling conhece bem sua feitiçaria e utiliza-a com perfeição em toda a história.
Os tios Válter e Petúnia sabem que a irmã dela, Lílian, e o marido Tiago eram feiticeiros poderosos; portanto, sabiam que Harry bem que poderia tornar-se um feiticeiro quando crescesse. Para tentar destruir essa feitiçaria hereditária em Harry, eles o tratavam de uma forma abominável. Negavam-lhe um quarto livre que tinham no sobrado e o faziam dormir em um cubículo debaixo das escadas. Harry não recebia seu próprio prato de comida na mesa e precisava sobreviver com o que caia do prato do balofo e sempre guloso Duda, que é um pouco mais velho do que ele.
Em todos os livros, a autora retrata o mundo da fantasia da feitiçaria como muito mais divertido, interessante e capaz de propiciar realização que o mundo não-mágico dos "trouxas". Quando uma cena ocorre no mundo monótono dos trouxas, Harry está triste e sente-se deprimido pela forma como é tratado e deseja retornar às aulas na Escola de Magia e Bruxaria. A única alegria na vida de Harry é seu mundo de fantasia em Hogwarts, onde pode brincar e estudar com seus colegas feiticeiros e magos.
Da mesma forma, todas as pessoas no mundo não-mágico dos trouxas são retratadas como estúpidas, preconceituosas e fisicamente repugnantes. Qual criança normal quereria continuar a viver em tal existência não-mágica quando pode fugir para o mundo mais interessante da feitiçaria? Na verdade, as atividades em Hogwarts são apresentadas de tal maneira que, mesmo que estejam mostrando encatamentos reais, maldições ou experiências extra-sensoriais, essas atividades não têm conseqüências espirituais; embora a Bíblia condene qualquer pessoa que pratique esses tipos de atividade à morte, Harry Potter e seus amigos sistematicamente aprendem todos os caminhos de um verdadeiro satanista sem sofrerem nenhuma conseqüência. É esse tipo de mensagem que você quer que seu filho receba dos livros da série Harry Potter?
A Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria
Quando Harry completa onze anos de idade, começa a receber cartas que dizem que foi aceito na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria. O tio Válter procura de todas as formas esconder essas cartas, mas é finalmente vencido quando um feiticeiro de Hogwarts vem à dimensão dos trouxas [leia o artigo N1390 para ter uma explicação completa do conceito Realidade x Fantasia para um satanista]. Harry é milagrosamente liberto para que possa finalmente escapar de sua infeliz existência e entrar no fabuloso mundo da feitiçaria estudando na Escola Hogwarts.
Hogwarts é uma escola proeminente em feitiçaria em todo o mundo do satanismo. Embora seja controlada pelo feiticeiro mais poderoso do mundo, o diretor Alvo Dumbledore, a escola é controlada pelas forças da Magia Branca. Dumbledore está sempre de guarda contra qualquer tentativa do lado da Magia Negra tomar o controle da escola. Das quatro casas de fraternidade estudantil no campus escolar, três seguem a Magia Branca e uma a Magia Negra.
Essa escola ensina uma feitiçaria que é estranhamente real em seus detalhes. Muitos dos encantamentos descritos são reais, e muitas das poções também são reais. Muitas das atividades descritas são reais, mas o leitor não é informado que no mundo real do satanismo, muitos dos encantamentos e atividades ou requererem que o feiticeiro seja possesso por demônios, ou requererem um sacrifício humano. Futuramente teremos alguns artigos que tratarão desse assunto.
Todos os livros caracterizam-se pelo enredo de uma batalha entre Harry Potter e seus colegas praticantes de Magia Branca contra o lado da Magia Negra, com Lord Voldemort ao fundo, lutando por meio dos subordinados dentro da escola. A narrativa é agradável e flui extremamente bem. Os livros são escritos no nível das crianças de onze ou doze anos, o que explica a popularidade alcançada. Cada livro trata de um determinado ano que Harry está estudando em Hogwarts. Assim, A Pedra Filosofal descreve o ano de Harry como calouro na escola, A Câmara Secreta descreve seu ano como veterano, O Prisioneiro de Azkaban seu terceiro ano, e O Cálice de Fogo descreve seu quarto ano.
Nossa recomendação aos pais cristãos é que não permitam que seus filhos leiam esses livros. Além disso, o fato de escolas públicas e particulares estarem adotando os livros de Harry Potter como parte do currículo é mais uma razão para transferir suas crianças dessas escolas e matriculá-las exclusivamente em escolas cristãs.
Como estamos vivendo no fim dos tempos, na iminência do aparecimento do Anticristo, devemos esperar que ocorra uma grande ênfase no condicionamento da maior parte da população para aceitar seus valores de feitiçaria e de magia. Os livros de Harry Potter realizam isso perfeitamente. As crianças, em toda parte, estão aprendendo a amar Harry Potter e as feitiçarias que ele pratica. Elas já estão imitando a cicatriz em forma de raio no meio da testa, exatamente o local onde o Falso Profeta um dia requererá que todas as pessoas recebam a marca da besta, como símbolo da lealdade ao Anticristo.
Quando centenas de milhões de pessoas receberem essa marca da besta, quantas delas terão sido pré-condicionadas a aceitar uma marca em suas frontes por causa dos livros da série Harry Potter? Esse conceito leva-nos de novo à ilustração do demônio na forma de unicórnio que está segurando no colo o menino que lê um livro da série Harry Potter. No entanto, sem que o menino ou seus pais percebam, o demônio está tatuando uma marca na forma de um raio no meio da testa dele, exatamente no local onde a marca final da besta será colocada pelo Falso Profeta.
Acreditamos que esse condicionamento seja exatamente o objetivo de Satanás com esses livros da série Harry Potter
Por espada do Espírito
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Nomes criativos e curiosos de igrejas
IGREJA BAILARINAS DA VALSA DIVINA
IGREJA BAMBOLÊS SAGRADOS
IGREJA BATE PALMAS 40 DIAS
IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR
IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR (ANTI GLOBO)
IGREJA BATISTA AS ANDORINHAS DE CRISTO
IGREJA BATISTA BANDEIRAS DA FÉ
IGREJA BATISTA BLESSING BRASIL
IGREJA BATISTA BRASA VIVA
IGREJA BATISTA BRASILEIRA DOS POVOS AGARRADOS À BÍBLIA
IGREJA BATISTA CAMINHO DAS ÁRVORES
IGREJA BATISTA CÓPIA DA PERFEIÇÃO
IGREJA BATISTA DA JUVENTUDE SEM DROGAS E ROCK'N'ROLL
IGREJA BATISTA DA MÃO SANTA
IGREJA BATISTA DA POMBA SACRIFICADA
IGREJA BATISTA DA VELHICE TRANQÜILA
IGREJA BAMBOLÊS SAGRADOS
IGREJA BATE PALMAS 40 DIAS
IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR
IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR (ANTI GLOBO)
IGREJA BATISTA AS ANDORINHAS DE CRISTO
IGREJA BATISTA BANDEIRAS DA FÉ
IGREJA BATISTA BLESSING BRASIL
IGREJA BATISTA BRASA VIVA
IGREJA BATISTA BRASILEIRA DOS POVOS AGARRADOS À BÍBLIA
IGREJA BATISTA CAMINHO DAS ÁRVORES
IGREJA BATISTA CÓPIA DA PERFEIÇÃO
IGREJA BATISTA DA JUVENTUDE SEM DROGAS E ROCK'N'ROLL
IGREJA BATISTA DA MÃO SANTA
IGREJA BATISTA DA POMBA SACRIFICADA
IGREJA BATISTA DA VELHICE TRANQÜILA
O tribunal de Cristo - II Co 5:10
1. Todos os crentes comparecerão perante o Tribunal de Cristo, II Co 5.10
2. O julgamento não será condenação, senão apenas para recompensa, Jo 5.24, visto que os crentes já foram julgados na cruz de Cristo.
3. No Tribunal de Cristo serão julgadas as nossas obras, I Co 3.
4. Como o próprio nome o indica, o Juiz desse Tribunal será o Senhor Jesus, Jo 5.22; Is 33.22.
5. Nada ficará encoberto naquele dia, Hb 4.13.
6. Ao mesmo tempo em que haverá recompensa para os servos fieis e operosos, haverá vergonha para os servos negligentes, Mt 25.21; 1 Co 3.12-14; Rm 2.10; 1 Co 3.15.
7. Ao pensarmos no Tribunal de Cristo, devemos pensar no fato de que somos despenseiros da multiforme graça de Deus, 1 Pe 4.7-10.
8. Mais que mil anos depois do Tribunal de Cristo é que se dará o Grande Trono Branco, Jo 5.29; Ap 20.12. Desse juízo final os filhos de Deus não participarão, porque será para aqueles que não estão inscritos no Livro da vida do Cordeiro.
9. A palavra grega usada para o Tribunal de Cristo pelo apóstolo Paulo é BEMA, que descreve uma plataforma ou pódio onde se colocava um assento para um oficial.
10. Ao pensarmos no Tribunal de Cristo, pensemos em Mt 6.1 e também em Mt 25.20,21.
11. O Tribunal de Cristo deverá preceder a faustosa cerimônia das Bodas do Cordeiro, Ap 19.8
12. Apos as Bodas do Cordeiro, a Bíblia fala do Senhor Jesus Cristo saindo do céu e os Seus com Ele, v.14. Será Sua vinda à Terra, quando Ele há de derrotar os exércitos do mundo, lançar a besta e o falso profeta no lago de fogo, prender Satanás e estabelecer, aqui na terra, o Seu reino milenar.
13. O Tribunal de Cristo será a continuação do Dia de Cristo", ou a parousia, I Co. 1:8, II Co. 1:14, Fil. 2:16, I Ts. 2:19, 3:13. Assim, o Tribunal de Cristo ocorrerá entre o arrebatamento e a manifestação de Cristo com os Seus.
14. O Tribunal também será o momento da prestação de contas pessoal de como temos tratado nossos irmãos, Ro. 14:12-13.
15. Nessa ocasião seremos recompensados ou reprovados pelo nosso ministério, pois então serão testadas todas as nossas verdadeiras motivações, I Co. 313; 4:5, bem como será avaliado o nosso caráter, II Co. 5.10.
16. No Tribunal de Cristo o que vai contar não será a quantidade de nosso trabalho, mas a qualidade.
17. Quanto ao fogo que se manifestarã, leia-se Ap 1.14 e I Co 4.5.
18. "Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o seu louvor" I Cor 4.5.
19. Deus nos mantenha preparados para o dia do TRIBUNAL DE CRISTO.
2. O julgamento não será condenação, senão apenas para recompensa, Jo 5.24, visto que os crentes já foram julgados na cruz de Cristo.
3. No Tribunal de Cristo serão julgadas as nossas obras, I Co 3.
4. Como o próprio nome o indica, o Juiz desse Tribunal será o Senhor Jesus, Jo 5.22; Is 33.22.
5. Nada ficará encoberto naquele dia, Hb 4.13.
6. Ao mesmo tempo em que haverá recompensa para os servos fieis e operosos, haverá vergonha para os servos negligentes, Mt 25.21; 1 Co 3.12-14; Rm 2.10; 1 Co 3.15.
7. Ao pensarmos no Tribunal de Cristo, devemos pensar no fato de que somos despenseiros da multiforme graça de Deus, 1 Pe 4.7-10.
8. Mais que mil anos depois do Tribunal de Cristo é que se dará o Grande Trono Branco, Jo 5.29; Ap 20.12. Desse juízo final os filhos de Deus não participarão, porque será para aqueles que não estão inscritos no Livro da vida do Cordeiro.
9. A palavra grega usada para o Tribunal de Cristo pelo apóstolo Paulo é BEMA, que descreve uma plataforma ou pódio onde se colocava um assento para um oficial.
10. Ao pensarmos no Tribunal de Cristo, pensemos em Mt 6.1 e também em Mt 25.20,21.
11. O Tribunal de Cristo deverá preceder a faustosa cerimônia das Bodas do Cordeiro, Ap 19.8
12. Apos as Bodas do Cordeiro, a Bíblia fala do Senhor Jesus Cristo saindo do céu e os Seus com Ele, v.14. Será Sua vinda à Terra, quando Ele há de derrotar os exércitos do mundo, lançar a besta e o falso profeta no lago de fogo, prender Satanás e estabelecer, aqui na terra, o Seu reino milenar.
13. O Tribunal de Cristo será a continuação do Dia de Cristo", ou a parousia, I Co. 1:8, II Co. 1:14, Fil. 2:16, I Ts. 2:19, 3:13. Assim, o Tribunal de Cristo ocorrerá entre o arrebatamento e a manifestação de Cristo com os Seus.
14. O Tribunal também será o momento da prestação de contas pessoal de como temos tratado nossos irmãos, Ro. 14:12-13.
15. Nessa ocasião seremos recompensados ou reprovados pelo nosso ministério, pois então serão testadas todas as nossas verdadeiras motivações, I Co. 313; 4:5, bem como será avaliado o nosso caráter, II Co. 5.10.
16. No Tribunal de Cristo o que vai contar não será a quantidade de nosso trabalho, mas a qualidade.
17. Quanto ao fogo que se manifestarã, leia-se Ap 1.14 e I Co 4.5.
18. "Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o seu louvor" I Cor 4.5.
19. Deus nos mantenha preparados para o dia do TRIBUNAL DE CRISTO.
Por Pr. Geziel Gomes
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Quem pode entender o caminho de um homem com uma mulher?
Há três coisas que são maravilhosas demais para mim; sim, há quatro coisas que não entendo: o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar, e o caminho de um homem com uma mulher. Pv 30:18-19
A confissão da Sabedoria no livro de Provérbios nos diz que um dos mais indevassáveis mistérios humanos nesta existência é o caminho de um homem com uma mulher.
Quando há amor, encontro, desejo, vínculo, irmandade, jugo existencial dividido justa e harmonicamente; quando o que os vincula é mais forte do que a morte; quando dois se fazem um em uma simbiose sadia; quando suas mentes vão se tornando uma só; quando seus sonhos na vida se tornam comuns; quando seu tesouro é um ter o outro; quando até os filhos são menos do que os dois são um para o outro; quando até os desencontros os aproximam mais… — então, diz a Sabedoria, se está diante de um mistério…: o caminho de um homem com uma mulher…
O que faz tal encontro que faz encontrar… acontecer como encontro real e definitivo?
Ora, é na confissão de ignorância que a Sabedoria lança luzes sobre o fenômeno…
Sim, é pelas coisas que são maravilhosas demais para serem entendidas [três coisas...] que o sábio busca luz para melhor discernir o mistério mais profundo, que é mais que “maravilha”…, sendo de fato aquilo que não entendemos…: o caminho de um homem com uma mulher.
Dentre as coisas maravilhosas demais, diz o sábio, há três que o deixam perplexo…
O caminho da águia no céu…
É caminho altaneiro, com direção e objetivo, com olhar que vê ao longe, com visão perspectiva e prospectiva, com intenção de trazer comida ao ninho, com o instinto de que os bens ganhos devem ser divididos com quem espera por nós no ninho feito nas alturas da esperança…
Além disso, é um caminho leve, entregue ao vento, capaz de planar, de se deixar levar, de descansar no tapete do vento enquanto olha o que pode ser alimento e vida…
Desse modo, o caminho da águia no céu é feito de direção e objetividade de propósitos, tanto quanto é feito de leveza e de confiança no vento; e mais: leva em si o paradoxo de ser objetivo e, ao mesmo tempo, leve e solto…
O caminho da cobra na penha…
É caminho na rocha, por isto é uma vereda sem marcas e sem pegadas… Não há rastros… Não há manchas para trás… Sim, as marcas são as da não marcas… Sim, trata-se da vereda que não traumatiza e não assusta para o mal… Não há surpresas… Não há marcas “paralelas”… De fato, não há pegada alguma…
O caminho do navio no meio do mar…
É o caminho de quem não se assusta com as vagas, os vagalhões, com as ondas gigantes, com os monstros marinhos, e com o abismo…
Sim, é caminho que se guia [no passado...] apenas pelos céus, pelos mapas escritos nas estrelas, pelas veredas feitas de marcas superiores; acima, fixas, imutáveis…; e, por isto, mesmo não entendendo o mar, o marinheiro de três mil anos atrás singrava a morte dos oceanos apenas olhando para os céus…
Ora, são essas “maravilhas” que iluminam o mistério do caminhar entre um homem e uma mulher…
Sim, pois o caminho de um homem com uma mulher não é para ser entendido ou anatomizado…
Não! O caminho de um homem com uma mulher é para ser vivido, não para ser explicado…
Aliás, relações que se explicam muito têm quase sempre nada em si mesmas…
Os vínculos que perduram são os que estão para além de qualquer explicação humana…
É!… São… Basta ser…
Entretanto, embora eu não entenda o caminho de um homem com uma mulher, sei, todavia, que seu modo é como o da águia no céu, como o da cobra na rocha e como do navio solto no meio do oceano há mais de três mil anos…
Portanto, o que faz possível o misterioso caminho de um homem com uma mulher, à semelhança da vereda da águia, é sua decisão de caçarem juntos, de buscarem as mesmas coisas, de se referenciarem pelo mesmo monte, pelo mesmo ninho, pelos mesmos filhos, pela mesma noção intrínseca de objetivo, propósito e direção… Isto, ao mesmo tempo em que se confia também no vento, no improviso, na flexibilidade, nas correntes de ar, na leveza enquanto de busca o objetivo comum…
Do mesmo modo o caminho de um homem com uma mulher não se explica, mas se maravilha ante a possibilidade de se viver uma vida sem marcas alheias, sem manchas, sem passado ou presente de traição, sem mágoas, sem trilhas estranhas…
Quem anda na rocha não deixa marcas para trás…
Quem, como uma cobra, anda na rocha, menos marcas ainda deixará para trás…
Assim, o caminho de um homem com uma mulher será tão mais misterioso quanto mais limpo e simples ele seja…
Além disso, o caminho de um homem com uma mulher é apenas possível ante a escuridão dos fatos, da vida, da turbulência da existência, das vagas imensas e das subitezas de toda sorte de tempestades… — se o caminho for feito acima do imediato e dos seus monstros inevitáveis; e isso só é possível quando os “marinheiros” desta travessia olham e se guiam apenas pelos sinais dos céus…
Havendo tais coisas, apesar de misterioso e inexplicável, o caminho de um homem com uma mulher será possível…
Sim, com direção e leveza, com andar limpo e sem marcas e manchas, com orientação que transcenda os tumultos do imediato e de seus oceanos de perigo…
Ora, sem tais coisas não vale a pena entregar-se à aventura…
Seria como uma águia sem rumo e sem direção…; como uma cobra na lama, atolada e cheia de marcas de suas revolvencia…; ou como um navio antigo, há milhares de anos, insistindo em viajar por mares perversos sem olhar para o único meio possível de orientação: os céus!…
Hoje, muitos querem o caminho de um homem com uma mulher, mas, sem a direção comum, sem a leveza no processo, sem a limpeza no andar, sem os céus a guiar…
Portanto, o que tais pessoas têm é apenas a rapinagem da águia sem ninho e sem compromisso com filhotes e com aquela que deles cuida; sem a honra de um caminhar que não tem o que esconder; sem o olhar superior que vence o mundo… — e, apesar de nada disso haver neles e para eles…, querem assim mesmo que o caminho seja maravilhoso, misterioso e lindo…
Sem direção e leveza, sem pureza e simplicidade, sem os mapas do céu… — o que sobra é o abismo, não o mistério…
Não se deve brincar com tais coisas…
Loucos ou loucas são todos aqueles que dão as mãos para fazerem a viagem juntos…, mas sem o compromisso com os objetivos comuns e com leveza do fazer; sem a pureza do andar, e sem o mapa superior, que, para nós, é o Evangelho: único caminho seguro para que alguém se atreva a atravessar os oceanos…
Esta viagem… é apenas para aquele que tem no coração as veredas superiores, o caminho de cima…
É assim que é…
E quem não andar assim, não deve tomar ninguém pela mão e propor viagem alguma…
Sim, que pelo menos se perca…, se suje… e se abisme sozinho pelas vias da existência…, mas não leve uma vítima para o nada…
Nele, em Quem e de Quem vem tal sabedoria
Quando há amor, encontro, desejo, vínculo, irmandade, jugo existencial dividido justa e harmonicamente; quando o que os vincula é mais forte do que a morte; quando dois se fazem um em uma simbiose sadia; quando suas mentes vão se tornando uma só; quando seus sonhos na vida se tornam comuns; quando seu tesouro é um ter o outro; quando até os filhos são menos do que os dois são um para o outro; quando até os desencontros os aproximam mais… — então, diz a Sabedoria, se está diante de um mistério…: o caminho de um homem com uma mulher…
O que faz tal encontro que faz encontrar… acontecer como encontro real e definitivo?
Ora, é na confissão de ignorância que a Sabedoria lança luzes sobre o fenômeno…
Sim, é pelas coisas que são maravilhosas demais para serem entendidas [três coisas...] que o sábio busca luz para melhor discernir o mistério mais profundo, que é mais que “maravilha”…, sendo de fato aquilo que não entendemos…: o caminho de um homem com uma mulher.
Dentre as coisas maravilhosas demais, diz o sábio, há três que o deixam perplexo…
O caminho da águia no céu…
É caminho altaneiro, com direção e objetivo, com olhar que vê ao longe, com visão perspectiva e prospectiva, com intenção de trazer comida ao ninho, com o instinto de que os bens ganhos devem ser divididos com quem espera por nós no ninho feito nas alturas da esperança…
Além disso, é um caminho leve, entregue ao vento, capaz de planar, de se deixar levar, de descansar no tapete do vento enquanto olha o que pode ser alimento e vida…
Desse modo, o caminho da águia no céu é feito de direção e objetividade de propósitos, tanto quanto é feito de leveza e de confiança no vento; e mais: leva em si o paradoxo de ser objetivo e, ao mesmo tempo, leve e solto…
O caminho da cobra na penha…
É caminho na rocha, por isto é uma vereda sem marcas e sem pegadas… Não há rastros… Não há manchas para trás… Sim, as marcas são as da não marcas… Sim, trata-se da vereda que não traumatiza e não assusta para o mal… Não há surpresas… Não há marcas “paralelas”… De fato, não há pegada alguma…
O caminho do navio no meio do mar…
É o caminho de quem não se assusta com as vagas, os vagalhões, com as ondas gigantes, com os monstros marinhos, e com o abismo…
Sim, é caminho que se guia [no passado...] apenas pelos céus, pelos mapas escritos nas estrelas, pelas veredas feitas de marcas superiores; acima, fixas, imutáveis…; e, por isto, mesmo não entendendo o mar, o marinheiro de três mil anos atrás singrava a morte dos oceanos apenas olhando para os céus…
Ora, são essas “maravilhas” que iluminam o mistério do caminhar entre um homem e uma mulher…
Sim, pois o caminho de um homem com uma mulher não é para ser entendido ou anatomizado…
Não! O caminho de um homem com uma mulher é para ser vivido, não para ser explicado…
Aliás, relações que se explicam muito têm quase sempre nada em si mesmas…
Os vínculos que perduram são os que estão para além de qualquer explicação humana…
É!… São… Basta ser…
Entretanto, embora eu não entenda o caminho de um homem com uma mulher, sei, todavia, que seu modo é como o da águia no céu, como o da cobra na rocha e como do navio solto no meio do oceano há mais de três mil anos…
Portanto, o que faz possível o misterioso caminho de um homem com uma mulher, à semelhança da vereda da águia, é sua decisão de caçarem juntos, de buscarem as mesmas coisas, de se referenciarem pelo mesmo monte, pelo mesmo ninho, pelos mesmos filhos, pela mesma noção intrínseca de objetivo, propósito e direção… Isto, ao mesmo tempo em que se confia também no vento, no improviso, na flexibilidade, nas correntes de ar, na leveza enquanto de busca o objetivo comum…
Do mesmo modo o caminho de um homem com uma mulher não se explica, mas se maravilha ante a possibilidade de se viver uma vida sem marcas alheias, sem manchas, sem passado ou presente de traição, sem mágoas, sem trilhas estranhas…
Quem anda na rocha não deixa marcas para trás…
Quem, como uma cobra, anda na rocha, menos marcas ainda deixará para trás…
Assim, o caminho de um homem com uma mulher será tão mais misterioso quanto mais limpo e simples ele seja…
Além disso, o caminho de um homem com uma mulher é apenas possível ante a escuridão dos fatos, da vida, da turbulência da existência, das vagas imensas e das subitezas de toda sorte de tempestades… — se o caminho for feito acima do imediato e dos seus monstros inevitáveis; e isso só é possível quando os “marinheiros” desta travessia olham e se guiam apenas pelos sinais dos céus…
Havendo tais coisas, apesar de misterioso e inexplicável, o caminho de um homem com uma mulher será possível…
Sim, com direção e leveza, com andar limpo e sem marcas e manchas, com orientação que transcenda os tumultos do imediato e de seus oceanos de perigo…
Ora, sem tais coisas não vale a pena entregar-se à aventura…
Seria como uma águia sem rumo e sem direção…; como uma cobra na lama, atolada e cheia de marcas de suas revolvencia…; ou como um navio antigo, há milhares de anos, insistindo em viajar por mares perversos sem olhar para o único meio possível de orientação: os céus!…
Hoje, muitos querem o caminho de um homem com uma mulher, mas, sem a direção comum, sem a leveza no processo, sem a limpeza no andar, sem os céus a guiar…
Portanto, o que tais pessoas têm é apenas a rapinagem da águia sem ninho e sem compromisso com filhotes e com aquela que deles cuida; sem a honra de um caminhar que não tem o que esconder; sem o olhar superior que vence o mundo… — e, apesar de nada disso haver neles e para eles…, querem assim mesmo que o caminho seja maravilhoso, misterioso e lindo…
Sem direção e leveza, sem pureza e simplicidade, sem os mapas do céu… — o que sobra é o abismo, não o mistério…
Não se deve brincar com tais coisas…
Loucos ou loucas são todos aqueles que dão as mãos para fazerem a viagem juntos…, mas sem o compromisso com os objetivos comuns e com leveza do fazer; sem a pureza do andar, e sem o mapa superior, que, para nós, é o Evangelho: único caminho seguro para que alguém se atreva a atravessar os oceanos…
Esta viagem… é apenas para aquele que tem no coração as veredas superiores, o caminho de cima…
É assim que é…
E quem não andar assim, não deve tomar ninguém pela mão e propor viagem alguma…
Sim, que pelo menos se perca…, se suje… e se abisme sozinho pelas vias da existência…, mas não leve uma vítima para o nada…
Nele, em Quem e de Quem vem tal sabedoria
Por Caio Fábio
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Como reconhecer um homem de Deus
O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são as suas marcas?
Em primeiro lugar, o homem de Deus não é conhecido por realizar milagres extraordinários. Jesus advertiu claramente que muitos naquele dirão: “Senhor, não temos profetizado em teu nome, no teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres”? Então, Jesus dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 7.22,23). O que dizer de João, o Batista que não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse era verdade (Jo 10.41). Será que tudo que falamos é a verdade?
Em segundo lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua erudição. Muitos pensam que, por terem uma excelente oratória capaz de arrebatar as multidões, faz dele um homem de Deus. Lembre-se que o Anticristo será um orador inigualável.
Em terceiro lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua riqueza, fama e prestígio. Não, não. Paremos com esta falácia! O homem de Deus não é conhecido pelo seu carro importado, por seu anel de ouro, por sua magnífica casa. É tempo de discernimento. Pergunto aos nobres leitores: O que Jesus deixou ao partir deste mundo? O que Paulo deixou quando decapitado por Nero? Deixaram casas, riquezas, bens? Oh não senhores. Pelo contrário morreram pobres! Todavia até hoje falamos em seus nomes. Jesus, o Rei dos Reis, nosso Senhor e Salvador. Paulo nos legou 13 cartas que hoje são lidas, estudadas em todos os cantos do mundo.
O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo 6.11-16 nos mostra quatro marcas de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos dissecar estes quatro verbos.
1) O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (I Tm 6.11)
Paulo diz: “Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas….”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da fama, das calúnias, das contendas e brigas que não levam a nada, da aparência do mal, das suspeitas maliciosas e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (I Tm 6.3-10). Quantos homens de Deus que profissionalizaram seu ministério? Começaram bem e, infelizmente estão terminado mal. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitos homens e mulheres são escravos de Mamon. Prostram-se diante desse ídolo e naufragam no ministério. Alguém já disse: “Aquele que serve a Deus por dinheiro, servirá ao Diabo por salário melhor”.
2) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (I Tm 6.11)
O apóstolo continua: “…. segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Sabe qual foi a pressa de José? Não foi ver seus sonhos realizados. Não. Foi fugir da mulher de Potifar! Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Deleita-se na Palavra. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Foge do destempero emocional e segue a mansidão.
3) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (I Tm 6.12)
O apóstolo ainda escreve: “combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna”. O que estamos combatendo? Alguns ministros estão se digladiando e tentando derrubar o próximo. Vejam estas reuniões de obreiros. É um querendo “puxar o tapete” do outro. A quem estamos combatendo? Será que nunca lemos, que a nossa guerra não é contra carne e sangue? (Ef 6.12). Por que
tanta disputa por cargos e mais cargos que não levam a nada? Onde está a urgência da evangelização? Por que não combatemos as mais diversas heresias que percorrem em nossas igrejas?
O ministério não é uma colônia de férias, é um campo de batalhas. Neste combate não há soldado na reserva. Todos devem combater! Timóteo deveria entender que o ministério cristão é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e em prol da verdade. Ele deveria, como soldado de Cristo, engajar-se no combate certo, com a motivação certa. Há muitos obreiros que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não deveria brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Essa deve ser a nossa luta. O avanço do reino de Deus.
4) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (I Tm 6.14)
Finalmente, Paulo diz: “sem mácula e irrepreensível, guarda este mandamento até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado no caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado pelo orgulho, como Diótrefes. Outros haviam sido seduzidos pelos falsos mestres. Outros se corromperam com a ganância pelo dinheiro. Todavia, o homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus.
Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende a tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra. Que o Deus Eterno levante homens de Deus com essas características; dispostos a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate e a guardar a Palavra, vivendo uma vida exemplar e digna de ser imitada. Deus nos conceda essa graça. Amém!
Por Pr. Marcello de Oliveira
Em primeiro lugar, o homem de Deus não é conhecido por realizar milagres extraordinários. Jesus advertiu claramente que muitos naquele dirão: “Senhor, não temos profetizado em teu nome, no teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres”? Então, Jesus dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 7.22,23). O que dizer de João, o Batista que não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse era verdade (Jo 10.41). Será que tudo que falamos é a verdade?
Em segundo lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua erudição. Muitos pensam que, por terem uma excelente oratória capaz de arrebatar as multidões, faz dele um homem de Deus. Lembre-se que o Anticristo será um orador inigualável.
Em terceiro lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua riqueza, fama e prestígio. Não, não. Paremos com esta falácia! O homem de Deus não é conhecido pelo seu carro importado, por seu anel de ouro, por sua magnífica casa. É tempo de discernimento. Pergunto aos nobres leitores: O que Jesus deixou ao partir deste mundo? O que Paulo deixou quando decapitado por Nero? Deixaram casas, riquezas, bens? Oh não senhores. Pelo contrário morreram pobres! Todavia até hoje falamos em seus nomes. Jesus, o Rei dos Reis, nosso Senhor e Salvador. Paulo nos legou 13 cartas que hoje são lidas, estudadas em todos os cantos do mundo.
O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo 6.11-16 nos mostra quatro marcas de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos dissecar estes quatro verbos.
1) O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (I Tm 6.11)
Paulo diz: “Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas….”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da fama, das calúnias, das contendas e brigas que não levam a nada, da aparência do mal, das suspeitas maliciosas e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (I Tm 6.3-10). Quantos homens de Deus que profissionalizaram seu ministério? Começaram bem e, infelizmente estão terminado mal. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitos homens e mulheres são escravos de Mamon. Prostram-se diante desse ídolo e naufragam no ministério. Alguém já disse: “Aquele que serve a Deus por dinheiro, servirá ao Diabo por salário melhor”.
2) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (I Tm 6.11)
O apóstolo continua: “…. segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Sabe qual foi a pressa de José? Não foi ver seus sonhos realizados. Não. Foi fugir da mulher de Potifar! Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Deleita-se na Palavra. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Foge do destempero emocional e segue a mansidão.
3) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (I Tm 6.12)
O apóstolo ainda escreve: “combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna”. O que estamos combatendo? Alguns ministros estão se digladiando e tentando derrubar o próximo. Vejam estas reuniões de obreiros. É um querendo “puxar o tapete” do outro. A quem estamos combatendo? Será que nunca lemos, que a nossa guerra não é contra carne e sangue? (Ef 6.12). Por que
tanta disputa por cargos e mais cargos que não levam a nada? Onde está a urgência da evangelização? Por que não combatemos as mais diversas heresias que percorrem em nossas igrejas?
O ministério não é uma colônia de férias, é um campo de batalhas. Neste combate não há soldado na reserva. Todos devem combater! Timóteo deveria entender que o ministério cristão é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e em prol da verdade. Ele deveria, como soldado de Cristo, engajar-se no combate certo, com a motivação certa. Há muitos obreiros que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não deveria brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Essa deve ser a nossa luta. O avanço do reino de Deus.
4) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (I Tm 6.14)
Finalmente, Paulo diz: “sem mácula e irrepreensível, guarda este mandamento até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado no caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado pelo orgulho, como Diótrefes. Outros haviam sido seduzidos pelos falsos mestres. Outros se corromperam com a ganância pelo dinheiro. Todavia, o homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus.
Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende a tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra. Que o Deus Eterno levante homens de Deus com essas características; dispostos a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate e a guardar a Palavra, vivendo uma vida exemplar e digna de ser imitada. Deus nos conceda essa graça. Amém!
Por Pr. Marcello de Oliveira
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Características de um falso líder
Estava estudando um pouco sobre a área de Recursos Humanos nesta tarde e tive a oportunidade de me deparar com o texto de Patrícia Bispo intitulado "10 Características do Falso Líder", ao visitar o site www.rh.com.br.
Guardadas as devidas proporções, o texto é perfeitamente aplicável aos meios eclesiásticos. Segue abaixo um breve resumo de seus tópicos.
Leia e tire suas próprias conclusões!
10 CARACTERÍSTICAS DO FALSO LÍDER:
1. Acha que sabe tudo ou, na melhor das hipóteses, reconhece que precisa aprender - mas não com aqueles que integram seu time;
2. Resiste a qualquer programa de desenvolvimento de Lideranças;
3. Repudia parcerias;
4. Delega tarefas, cobra resultados e determina prazos, mas atrai para si todos os méritos e louros pelo trabalho executado;
5. Acha que todos cobiçam sua posição;
6. Considera comunicação interna perda de tempo;
7. Utiliza a agressão verbal como forma de "estímulo";
8. Não é acessível;
9. Sua equipe é a sua cara, ou seja, carrega em si as sequelas (físicas, psicológicas e espirituais) de estarem sob seu jugo;
10. Ao avaliar seus liderados, não consegue ver neles nenhuma qualidade, e enfatiza apenas as falhas.
Por Vitor Gadelha
Guardadas as devidas proporções, o texto é perfeitamente aplicável aos meios eclesiásticos. Segue abaixo um breve resumo de seus tópicos.
Leia e tire suas próprias conclusões!
10 CARACTERÍSTICAS DO FALSO LÍDER:
1. Acha que sabe tudo ou, na melhor das hipóteses, reconhece que precisa aprender - mas não com aqueles que integram seu time;
2. Resiste a qualquer programa de desenvolvimento de Lideranças;
3. Repudia parcerias;
4. Delega tarefas, cobra resultados e determina prazos, mas atrai para si todos os méritos e louros pelo trabalho executado;
5. Acha que todos cobiçam sua posição;
6. Considera comunicação interna perda de tempo;
7. Utiliza a agressão verbal como forma de "estímulo";
8. Não é acessível;
9. Sua equipe é a sua cara, ou seja, carrega em si as sequelas (físicas, psicológicas e espirituais) de estarem sob seu jugo;
10. Ao avaliar seus liderados, não consegue ver neles nenhuma qualidade, e enfatiza apenas as falhas.
Por Vitor Gadelha
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Kallah - A noiva do Cordeiro
Nissuin (Casamento)
O passo culminante no processo da cerimônia do casamento judaico é conhecido como nissuin. Isto é baseado no verbo hebreu nasa, que literalmente significa “carregar”. Nisuin era mais ou menos uma descrição gráfica, enquanto a noiva estaria esperando o noivo para levá-la para sua nova casa. Existia uma grande expectativa para a noiva na chegada do casamento. Esse tempo de espera se dava levando-se em consideração um elemento único para o casamento judaico bíblico, que é o tempo da chegada do noivo (e por isso toda a festa do casamento), o qual era para ser uma surpresa. Qualquer noiva que levasse o período de noivado seriamente, estaria esperando o noivo ao final desse longo ano de eyrusin. Entretanto, a hora exata da cerimônia não era certa, pois era o pai do noivo que daria a aprovação final para o nissuin começar. A noiva e sua comitiva estariam, então, ansiosamente olhando e esperando pelo momento exato. Mesmo no final da tarde, a comitiva de casamento deveria manter suas lâmpadas de óleo acesas só no caso em que o casamento estivesse por começar. Como eles saberiam quando seria a hora? Um costume era que um membro da comitiva do noivo liderasse o caminho da casa do noivo para a casa da noiva e gritasse, “Veja, vem o noivo!”. Isto seria seguido pelo som do shofar (chifre de carneiro), o qual era usado para proclamar dias santos judaicos e eventos especiais.
Ao som do shofar, o noivo lideraria a procissão do casamento pelas ruas da vila da casa da noiva. Os acompanhantes do noivo deveriam então carregar (nissuin) a noiva de volta para a casa do noivo, onde a chupah foi montada uma vez mais. O casal iria uma vez mais, como eles fizeram no ano anterior, proferir uma benção acompanhados de um copo de vinho (um símbolo da alegria). Este copo era claramente distinguido do copo anterior, como era refletida na tradicional sheva b’rakhot (“sete bençãos”) que o acompanhava. O segundo estágio da cerimônia da chupah, como é encontrado no costume do nissuin, serve como a finalização dos votos e promessas anteriores. O que foi prometido na cerimônia do eyrusin agora foi consumado na cerimônia do nissuin. Pela primeira vez, o casal estava livre para consumar o casamento deles, tendo as relações sexuais e vivendo juntos como marido e mulher (ver Gn. 24:66-67). O pináculo desta cerimônia alegre é o jantar de casamento. Isto é mais do que simplesmente sentar e jantar com todos os convidados, pois inclui sete dias de comida, dança e celebração (veja Jz. 14:10-12). Depois de todas as maravilhosas festividades, o novo esposo estava livre para trazer sua esposa para sua nova casa e viverem suas vidas juntos, dentro da total aliança do casamento.
As Sete Bênçãos (Pronunciadas durante um casamento judaico)
1. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da videira .
2. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo , que criou todas as coisas para Sua glória.
3. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo , o Criador do homem.
4. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que criou o homem e a mulher à vossa imagem , formando a mulher do homem como sua companheira , que, juntos, possam perpetuar a vida . Louvado sejas, ó Eterno , o Criador do homem.
5. Pode se alegrar Tzion, seus filhos são restaurados para sua alegria. Enaltecido és Tu, ó Eterno, que faz Tzion para alegrar a volta de seus filhos.
6. Grande e perfeita alegria a estes companheiros de amor, como você fez para o primeiro homem e a primeira mulher no Jardim do Éden. Louvado sejas, ó Eterno, que concede a alegria da noiva e do noivo.
7. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo , que criou o gozo e alegria , a noiva e o noivo, alegria , música, prazer e alegria, amor e harmonia, paz e companheirismo. Ó Eterno , nosso Deus, não deixe nunca de ser ouvido nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, as vozes de júbilo e alegria , as vozes da noiva e do noivo , as vozes de júbilo os juntou em casamento sob a Chupah, as vozes dos jovens, pessoas festejando e cantando. Louvado sejas, ó Eterno, que faz o noivo se alegrar com sua noiva.
Após as bênçãos recitadas, o rabino tem uma taça de vinho no alto que passa para o noivo e a noiva beberem do copo.
E desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em Graça, e em misericórdias; e desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás O Eterno. (Oséias 2:19-20)
ANI LELODI VEDODI LI
Eu sou do meu amado e o meu amado é meu!
O passo culminante no processo da cerimônia do casamento judaico é conhecido como nissuin. Isto é baseado no verbo hebreu nasa, que literalmente significa “carregar”. Nisuin era mais ou menos uma descrição gráfica, enquanto a noiva estaria esperando o noivo para levá-la para sua nova casa. Existia uma grande expectativa para a noiva na chegada do casamento. Esse tempo de espera se dava levando-se em consideração um elemento único para o casamento judaico bíblico, que é o tempo da chegada do noivo (e por isso toda a festa do casamento), o qual era para ser uma surpresa. Qualquer noiva que levasse o período de noivado seriamente, estaria esperando o noivo ao final desse longo ano de eyrusin. Entretanto, a hora exata da cerimônia não era certa, pois era o pai do noivo que daria a aprovação final para o nissuin começar. A noiva e sua comitiva estariam, então, ansiosamente olhando e esperando pelo momento exato. Mesmo no final da tarde, a comitiva de casamento deveria manter suas lâmpadas de óleo acesas só no caso em que o casamento estivesse por começar. Como eles saberiam quando seria a hora? Um costume era que um membro da comitiva do noivo liderasse o caminho da casa do noivo para a casa da noiva e gritasse, “Veja, vem o noivo!”. Isto seria seguido pelo som do shofar (chifre de carneiro), o qual era usado para proclamar dias santos judaicos e eventos especiais.
Ao som do shofar, o noivo lideraria a procissão do casamento pelas ruas da vila da casa da noiva. Os acompanhantes do noivo deveriam então carregar (nissuin) a noiva de volta para a casa do noivo, onde a chupah foi montada uma vez mais. O casal iria uma vez mais, como eles fizeram no ano anterior, proferir uma benção acompanhados de um copo de vinho (um símbolo da alegria). Este copo era claramente distinguido do copo anterior, como era refletida na tradicional sheva b’rakhot (“sete bençãos”) que o acompanhava. O segundo estágio da cerimônia da chupah, como é encontrado no costume do nissuin, serve como a finalização dos votos e promessas anteriores. O que foi prometido na cerimônia do eyrusin agora foi consumado na cerimônia do nissuin. Pela primeira vez, o casal estava livre para consumar o casamento deles, tendo as relações sexuais e vivendo juntos como marido e mulher (ver Gn. 24:66-67). O pináculo desta cerimônia alegre é o jantar de casamento. Isto é mais do que simplesmente sentar e jantar com todos os convidados, pois inclui sete dias de comida, dança e celebração (veja Jz. 14:10-12). Depois de todas as maravilhosas festividades, o novo esposo estava livre para trazer sua esposa para sua nova casa e viverem suas vidas juntos, dentro da total aliança do casamento.
As Sete Bênçãos (Pronunciadas durante um casamento judaico)
1. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da videira .
2. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo , que criou todas as coisas para Sua glória.
3. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo , o Criador do homem.
4. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que criou o homem e a mulher à vossa imagem , formando a mulher do homem como sua companheira , que, juntos, possam perpetuar a vida . Louvado sejas, ó Eterno , o Criador do homem.
5. Pode se alegrar Tzion, seus filhos são restaurados para sua alegria. Enaltecido és Tu, ó Eterno, que faz Tzion para alegrar a volta de seus filhos.
6. Grande e perfeita alegria a estes companheiros de amor, como você fez para o primeiro homem e a primeira mulher no Jardim do Éden. Louvado sejas, ó Eterno, que concede a alegria da noiva e do noivo.
7. Louvado sejas, ó Eterno, nosso Deus, Rei do Universo , que criou o gozo e alegria , a noiva e o noivo, alegria , música, prazer e alegria, amor e harmonia, paz e companheirismo. Ó Eterno , nosso Deus, não deixe nunca de ser ouvido nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, as vozes de júbilo e alegria , as vozes da noiva e do noivo , as vozes de júbilo os juntou em casamento sob a Chupah, as vozes dos jovens, pessoas festejando e cantando. Louvado sejas, ó Eterno, que faz o noivo se alegrar com sua noiva.
Após as bênçãos recitadas, o rabino tem uma taça de vinho no alto que passa para o noivo e a noiva beberem do copo.
E desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em Graça, e em misericórdias; e desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás O Eterno. (Oséias 2:19-20)
ANI LELODI VEDODI LI
Eu sou do meu amado e o meu amado é meu!
Por Ap. Paulo de Tarso
Nomes criativos e curiosos de igrejas
IGREJA CASTELBLANKO DA VIDIGUEIRA
IGREJA CLÍNICA DA ALMA
IGREJA COMUNIDADE EVANGÉLICA SHALON ADONAI CRISTO
IGREJA CONGREGAÇÃO PASSO PARA O FUTURO
IGREJA CONGREGACIONAL BOCA DO PEIXE
IGREJA CONGREGACIONAL DE AGRONOMIA DA SALVAÇÃO
IGREJA CONGREGACIONAL EXIGIMOS A GRAÇA DE DEUS
IGREJA CONGREGACIONAL EXPLOSÃO DA FÉ
IGREJA CONGREGACIONAL MANÁ CAÍDO DO CÉU
IGREJA CONTATO DIRETO DE VIGÉSIMO GRAU COM MILAGRES
IGREJA CORAÇÃO RECICLADO
IGREJA CÓSMICA DO PODER PLENO E MISTERIOSO
IGREJA CRISTÃ CHINESA DO RIO DE JANEIRO
IGREJA CRISTÃ DE TERAPIA CONTRA O ENCOSTO
IGREJA CLÍNICA DA ALMA
IGREJA COMUNIDADE EVANGÉLICA SHALON ADONAI CRISTO
IGREJA CONGREGAÇÃO PASSO PARA O FUTURO
IGREJA CONGREGACIONAL BOCA DO PEIXE
IGREJA CONGREGACIONAL DE AGRONOMIA DA SALVAÇÃO
IGREJA CONGREGACIONAL EXIGIMOS A GRAÇA DE DEUS
IGREJA CONGREGACIONAL EXPLOSÃO DA FÉ
IGREJA CONGREGACIONAL MANÁ CAÍDO DO CÉU
IGREJA CONTATO DIRETO DE VIGÉSIMO GRAU COM MILAGRES
IGREJA CORAÇÃO RECICLADO
IGREJA CÓSMICA DO PODER PLENO E MISTERIOSO
IGREJA CRISTÃ CHINESA DO RIO DE JANEIRO
IGREJA CRISTÃ DE TERAPIA CONTRA O ENCOSTO
Jesus e o leproso - amor que transcende
"Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: 'Se quiseres, podes purificar-me!'
Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: 'Quero. Seja purificado!'
Imediatamente a lepra o deixou, e ele foi purificado." (Mc 1.40-42)
A lepra era a mais terrível enfermidade da época. Pior do que hoje o câncer ou a Aids, a lepra não só adoecia o corpo, como também a alma, a família, as finanças e outras áreas. Isto porque na cultura judaica, a lepra não era só considerada uma enfermidade comum, mas sim uma maldição espiritual na vida do leproso. Não só era incurável, como extremamente contagiosa. Começava com uma pequena área de insensibilidade tátil, ia evoluindo em manchas e feridas, até que pedaços e membros do corpo começavam a despedaçar e a cair, levando a uma morte horrível. Quando constatada pelo sacerdote, imediatamente o leproso deveria rasgar sua roupa, desgrenhar seu cabelo e abandonar seu lar e todo convívio social para viver solitário em locais escusos, distante de casa, do local de trabalho, da cidade. Nunca mais ele poderia ter um emprego, cumprimentar amigos, abraçar a esposa ou beijar os filhos. Viveria para sempre doente, miserável, solitário e infeliz. O sentimento que lhe era oferecido era a repulsa, a culpa e a rejeição. Eram considerados amaldiçoados por Deus em virtude de algum pecado grave que houvessem cometido.
Por isso, ao se aproximar de Jesus, aquele homem expressou sua fé conciliada a um sentimento de inferioridade e desmerecimento: “Se quiseres, podes purificar-me”. Tais palavras mostram que o leproso não tinha dúvidas quanto ao poder de Jesus para curá-lo. Ele afirmou enfaticamente: “– Podes purificar-me”. Ele cria piamente que ali, diante dele, estava o Filho de Deus, todo-poderoso para liberar ao seu corpo um poder espiritual maior que todo remédio ou recurso da medicina, que atingiria toda célula enferma e lhe traria saúde perfeita. Porém, sua grande dúvida era se Jesus queria curá-lo. Tantos anos de rejeição, culpa e desmerecimento, tinham produzido na alma daquele homem uma enfermidade muito pior do que no físico: um terrível senso de desvalorização como pessoa. Ele tinha convicção do poder de Jesus, mas não tinha a mesma certeza de que o amor de Jesus fosse maior do que seu desmerecimento.
Muitas pessoas vivem assim, chegando até a dizer: “- Se Deus quiser, Ele vai me abençoar”; ou então: “- Eu acho que não mereço esse milagre”. É a mesma fé do leproso. Crê no poder, mas não consegue crer no amor. Mas na resposta de Jesus encontramos a revelação poderosa que expulsa toda ação maligna de culpa, condenação, inferioridade e incredulidade: “- Eu quero!”. Aleluia! Jesus quer nos curar, nos libertar e nos abençoar. A despeito de toda nossa história, nossas virtudes e defeitos, do que dizem ou pensam de nós, o amor de Jesus transcende toda nossa limitação e faz com que Ele libere sua cura a nós.
Observem que o texto diz que Jesus estendeu a mão e o tocou antes mesmo de curá-lo. Jesus não o tocou quando ele já estava limpo, mas ainda imundo, doente, desmerecedor aos olhos humanos. É que Jesus sabia que havia na alma daquele homem uma enfermidade muito mais grave do que a lepra. Há quantos anos ninguém tocava nele? Amor, aceitação, valor, são alimentos para a existência humana muito mais necessários até do que a comida que vai ao estômago. Sem eles a vida humana se torna miserável, faminta, subnutrida. E, se Jesus o tocasse depois de curar, talvez permaneceria para sempre na mente do homem a questão: “- Será que ele me ama porque eu fiquei limpo? Seu amor estaria sobre mim em minha condição de leproso?”
A verdade é que o amor de Jesus para conosco é incondicional. E a mesma resposta dada ao leproso ecoa pelos séculos e chega até cada um de nós, seja qual for a gravidade ou a área de nossa enfermidade (física, emocional, espiritual, financeira, familiar, etc). Jesus nos diz: “- Eu quero te abençoar. Recebe o milagre”. E, assim como o leproso, nós receberemos do seu poder sobrenatural que traz a cura total em nossas vidas.
Por Bispo Jairo Ricardo Tardivo
Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: 'Quero. Seja purificado!'
Imediatamente a lepra o deixou, e ele foi purificado." (Mc 1.40-42)
A lepra era a mais terrível enfermidade da época. Pior do que hoje o câncer ou a Aids, a lepra não só adoecia o corpo, como também a alma, a família, as finanças e outras áreas. Isto porque na cultura judaica, a lepra não era só considerada uma enfermidade comum, mas sim uma maldição espiritual na vida do leproso. Não só era incurável, como extremamente contagiosa. Começava com uma pequena área de insensibilidade tátil, ia evoluindo em manchas e feridas, até que pedaços e membros do corpo começavam a despedaçar e a cair, levando a uma morte horrível. Quando constatada pelo sacerdote, imediatamente o leproso deveria rasgar sua roupa, desgrenhar seu cabelo e abandonar seu lar e todo convívio social para viver solitário em locais escusos, distante de casa, do local de trabalho, da cidade. Nunca mais ele poderia ter um emprego, cumprimentar amigos, abraçar a esposa ou beijar os filhos. Viveria para sempre doente, miserável, solitário e infeliz. O sentimento que lhe era oferecido era a repulsa, a culpa e a rejeição. Eram considerados amaldiçoados por Deus em virtude de algum pecado grave que houvessem cometido.
Por isso, ao se aproximar de Jesus, aquele homem expressou sua fé conciliada a um sentimento de inferioridade e desmerecimento: “Se quiseres, podes purificar-me”. Tais palavras mostram que o leproso não tinha dúvidas quanto ao poder de Jesus para curá-lo. Ele afirmou enfaticamente: “– Podes purificar-me”. Ele cria piamente que ali, diante dele, estava o Filho de Deus, todo-poderoso para liberar ao seu corpo um poder espiritual maior que todo remédio ou recurso da medicina, que atingiria toda célula enferma e lhe traria saúde perfeita. Porém, sua grande dúvida era se Jesus queria curá-lo. Tantos anos de rejeição, culpa e desmerecimento, tinham produzido na alma daquele homem uma enfermidade muito pior do que no físico: um terrível senso de desvalorização como pessoa. Ele tinha convicção do poder de Jesus, mas não tinha a mesma certeza de que o amor de Jesus fosse maior do que seu desmerecimento.
Muitas pessoas vivem assim, chegando até a dizer: “- Se Deus quiser, Ele vai me abençoar”; ou então: “- Eu acho que não mereço esse milagre”. É a mesma fé do leproso. Crê no poder, mas não consegue crer no amor. Mas na resposta de Jesus encontramos a revelação poderosa que expulsa toda ação maligna de culpa, condenação, inferioridade e incredulidade: “- Eu quero!”. Aleluia! Jesus quer nos curar, nos libertar e nos abençoar. A despeito de toda nossa história, nossas virtudes e defeitos, do que dizem ou pensam de nós, o amor de Jesus transcende toda nossa limitação e faz com que Ele libere sua cura a nós.
Observem que o texto diz que Jesus estendeu a mão e o tocou antes mesmo de curá-lo. Jesus não o tocou quando ele já estava limpo, mas ainda imundo, doente, desmerecedor aos olhos humanos. É que Jesus sabia que havia na alma daquele homem uma enfermidade muito mais grave do que a lepra. Há quantos anos ninguém tocava nele? Amor, aceitação, valor, são alimentos para a existência humana muito mais necessários até do que a comida que vai ao estômago. Sem eles a vida humana se torna miserável, faminta, subnutrida. E, se Jesus o tocasse depois de curar, talvez permaneceria para sempre na mente do homem a questão: “- Será que ele me ama porque eu fiquei limpo? Seu amor estaria sobre mim em minha condição de leproso?”
A verdade é que o amor de Jesus para conosco é incondicional. E a mesma resposta dada ao leproso ecoa pelos séculos e chega até cada um de nós, seja qual for a gravidade ou a área de nossa enfermidade (física, emocional, espiritual, financeira, familiar, etc). Jesus nos diz: “- Eu quero te abençoar. Recebe o milagre”. E, assim como o leproso, nós receberemos do seu poder sobrenatural que traz a cura total em nossas vidas.
Por Bispo Jairo Ricardo Tardivo
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Eu sei que o meu Redentor vive!!! Jó 19:25
Hoje eu quero encorajar você a descobrir os tesouros ocultos no Livro de Jó. O Livro de Jó é, possivelmente, o mais antigo da Bíblia. O Livro de Jó é notável pela riqueza dos seus conhecimentos sobre os mais variados assuntos:
Mas a maior revelação do Livro de Jó é sobre a experiência do sofrimento humano. Ah se Jó tivesse o Livro de Jó.
O primeiro capitulo o descreve assim: ”Jó tinha sete filhos e três filhas, e era dono de sete mil ovelhas, três mil camelos, mil bois e quinhentas jumentas. Tinha também um grande número de escravos. Enfim, Jó era o homem mais rico de todo o Oriente.” (1.2-3)
Mas num lugar muito distante de Uz, na Sala de audiências do Altíssimo, Jó foi alvo de uma disputa entre DEUS e Satanás. Satanás, irritado com a alegria do SENHOR, argumenta que a fidelidade de Jó é comprada e interesseira, porque DEUS o protege e abençoa com toda a sorte de felicidade humana.
DEUS resolve provar que tal acusação é mentirosa e permite que o diabo aflija o patriarca Jó. Em 24 horas, o mundo de Jó desabou. Num dia ele era o homem mais rico do Oriente, e no dia seguinte ele era mais desgraçado ser humano na terra quando toda a sua riqueza lhe foi tirada: ovelhas, camelos, bois, jumentas e seus 10 filhos, tudo de uma vez só.
A resposta de Jó a isso foi: - Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! (1.21)
Segundo round
Na sala de audiências do Altíssimo, outra vez Jó é o assunto.
- Eu não lhe disse que ele era íntegro? Viu aquela oração que ele fez? Viu como ele adorou o meu Nome? Eu sempre soube disso, nem precisava ter permitido você causar toda aquela desgraça.
- Altíssimo, com todo o respeito, eu conheço essa raça, ele adorou porque não doeu nele. Eu quero ver esse respeito todo na hora que ele estiver se contorcendo em dores...com eles é assim – doeu, xingou.
DEUS então autorizou a dor no corpo de Jó com a condição de ele não morrer. Mais uma vez, lá vai Jó pra fornalha. Jó voltava do sepultamento de seus 10 filhos quando começou a passar mal, e no dia seguinte estava irreconhecível:
Olha os sintomas da doença de Jó: feridas inflamadas, ulcerosas, 2.7; coceira contínua, 2.8; mudanças degenerativas na pele do rosto, provocando desfiguração, 2.12; perda do apetite, 3.23; medo e depressão, 3.25; feridas purulentas que se abrem, coçam, racham e supuram, 7.5; vermes formados nas feridas, 7.5; dificuldade para respirar, 9.18; escurecimento da pálpebra, 16.16; mau hálito, 19.17; perda de peso, 19.20; dor lancinante e contínua, 30.27; febre alta com arrepios e descoloração da pele, ansiedade e diarréia, 30.30. Também passou a sofrer delírio, insônia.
Depois disso, se você quisesse encontrá-lo, não o acharia mais na sua residência, mas no lixão da cidade, sentado num monte de cinzas, se coçando com um caco.A mulher de Jó lhe dá um conselho desesperado: - querido, acabe com todo esse sofrimento, amaldiçoe a DEUS. Mas Jó resiste e rejeita isso:... temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. (2.10)
Terceiro round
O drama viria a piorar ainda mais. Aparecem três amigos para o consolarem, mas tudo o que fazem é cobrir Jó de acusações.
O primeiro é Elifaz (heb. ‘DEUS é ouro finíssimo), que chega dizendo que a situação de Jó é uma questão de causa e efeito. Jó exortou muitas vezes o ímpio, agora chegou a vez dele. Se Jó sofre o que sofre, é porque certamente fez algo para merecer. É a teologia do aqui se faz, aqui se paga.
O segundo é Bildade (heb. ‘Bel me amou’), não só endossa a explicação de Elifaz, como afirma categoricamente que os filhos de Jó morreram porque mereceram morrer – foi a simples transgressão deles que foi punida (Cap.8).
O terceiro é Zofar (heb. ‘Aquele que parte cedo’), é ainda mais cruel quando afirma que tudo que Jó passa, é só uma parte do que ele merece, a desgraça ainda é pouca. Se DEUS fosse cobrar tudo, seria muito pior. Chega ao cúmulo de dizer que, como o ímpio, Jó, assim como o seu próprio esterco, apodrecerá para sempre (20.7).
É diante desse contexto que eu quero levar vocês ao capítulo 19 do Livro de Jó, para que sejamos profundamente encorajados na fé:
Quem me dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro! Que, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim. Jó 19.23-27
I - EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE.
Jó queria que essa declaração dele fosse registrada em livro, gravada numa placa de bronze na rocha do seu tumulo, como seu epitáfio.
DEUS atendeu a Jó. Fez com que ficassem gravadas em algo muito mais duradouro que bronze na rocha – na Escritura Sagrada.
“Eu sei que o meu REDENTOR vive.” Vou mostrar a vocês que a única pessoa que se encaixa perfeitamente nessa palavra, para a situação de Jó, é nosso SENHOR JESUS CRISTO. E vou lhe mostrar isso.
II - REDENTOR – Aquele que toma as minhas dores.
No meio do seu absoluto desespero e solidão, Jó das profundezas da sua alma solta um grito de esperança e diz: Eu sei que tenho um Redentor. Você precisa entender essa afirmação de fé à luz da situação de Jó. Veja os versos 13-19:
“Deus fez com que os meus irmãos me abandonassem; os meus conhecidos me tratam como se eu fosse um estranho. Os meus parentes se afastaram; os meus amigos não lembram mais de mim. Os meus hóspedes fazem de conta que não me conhecem; as minhas empregadas me tratam como se eu fosse um estrangeiro. Chamo um empregado, e ele não me atende, nem mesmo quando peço alguma coisa por favor. A minha mulher não tolera o mau cheiro da minha boca; os meus irmãos têm nojo de mim. Até as crianças me desprezam; assim que me levanto, já estão zombando de mim. Todos os meus amigos íntimos me detestam; as pessoas que eu mais estimo estão contra mim.
Alguma vez na vida você já se sentiu assim? Abandonado por todos? Quando você chega numa situação dessas, somente um REDENTOR pode lhe consolar.
O Redentor é aquela pessoa que é quase a sua sombra. Ele entende os seus sentimentos, entende a sua dor, entende a sua tristeza, anda junto, chora junto, se alegra junto. Redentor é aquele que fica quando todos partem. O rei Davi dizia: Ainda que o meu pai e a minha mãe me abandonem, o SENHOR cuidará de mim. (Salmos 27:10)
Daí você entende quando o Profeta Isaías diz: Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. (Isaías 53:4)
Redentor é um tomador de dores, e JESUS faz isso pega o nosso fardo que é pesado e deixa conosco o fardo dele que é leve. Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve. Mateus 11:28-30
III - REDENTOR – Aquele que vinga retamente a Injustiça.
Esse é um misterioso aspecto da palavra Redentor – aquele que reivindica, aquele que faz a cobrança, aquele que vinga a injustiça. Nada era mais necessário a Jó do que um Vingador. Você entende melhor isso quando se depara com as sádicas e desumanas acusações que lhe eram lançadas:
“Até quando vocês vão ficar me atormentando e me ferindo com as suas palavras? Vocês já me insultaram várias vezes. Será que não se envergonham de me tratar tão mal? Mesmo que eu fosse culpado, será que o meu erro prejudicaria vocês? Vocês pensam que são melhores do que eu e acham que a minha desgraça prova que sou culpado. 19.2-5
Jó é acusado de um crime que ele sabe que não cometeu, mas não tem como provar isso. Então ele apela para um Redentor dizendo: “Vocês dizem: A causa desta desgraça está nele mesmo.’ Mas tenham medo da espada, a espada com que Deus castiga a maldade. Fiquem sabendo que há alguém que nos julga.” (19.28-29)
Jó não tinha condições de provar sua inocência de todas aquelas injustas acusações, então ele apela para o Redentor, o Defensor, o Libertador.
Por isso a Escritura afirma em Romanos 12:
Meus queridos irmãos, nunca se vinguem de ninguém; pelo contrário, deixem que seja Deus quem dê o castigo. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Eu me vingarei, eu acertarei contas com eles, diz o Senhor.” Romanos 12:19
Jó dizia – Eu sei que o meu Redentor vive. O cristão pode dizer – Eu sei que o meu Defensor, o meu Advogado Reina.
Essa era a convicção de Jó – meu Redentor vive. Eu não posso vê-lo ainda, mas creio que ele vive e me vingará de toda a injustiça. Nosso SENHOR JESUS tomou sobre si não somente as acusações injustas, mas também as verdadeiras e nos justificou com o seu precioso sangue. Agora pois nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS.
IV - REDENTOR – Eu sei que o meu Redentor vive.
Qual era o grande problema de Jó? Vejam o que ele diz: 19.6-12. É nesse contexto que Jó diz – Eu sei que o meu Redentor vive.
O problema de Jó era simples: O DEUS que ele conhecia só de ouvir, e que durante anos o cercara de toda a sorte bênçãos e prosperidade, por razões totalmente desconhecidas pra ele, retirou a cerca de proteção. Jó precisa encontrar DEUS, precisa de uma explicação.
Mas quando encontrar DEUS, um outro problema maior surgirá. Isso fica claro no capitulo 9:
Na verdade, sei que assim é; porque, como pode o homem ser justo para com Deus? Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder.v.2-3
Como, então, lhe poderei eu responder ou escolher as minhas palavras, para argumentar com ele? A ele, ainda que eu fosse justo, não lhe responderia; antes, ao meu Juiz pediria misericórdia. v.14-15
Porque ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vindo juntamente a juízo. Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos. v.32-33
Este era o drama de Jó? O único remédio que o salvaria, também o mataria. Se pudesse encontrar DEUS tudo se resolveria, mas ele não sairia vivo desse encontro. DEUS não vem a ele porque não é um ser humano, e Jó não pode ir a DEUS porque seria fulminado por sua Santidade. Cria-se um impasse. Diante disso ele conclui: ah se eu tivesse um Mediador, um árbitro, alguém que colocasse a mão sobre os nossos ombros e dissesse: bem DEUS, aqui do meu lado está Jó, podemos conversar sobre o caso dele?
O único que pode ficar entre DEUS e Jó é CRISTO. O Apóstolo Paulo afirma:
“Pois só há um Deus e só há um mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem, que se deu a si mesmo em resgate por todos—testemunho que se deve dar em seus tempos;” 1Tm 2.5-6 (TB)
Em Israel, o resgate de um prisioneiro se dava de duas maneiras: por preço ou por força. É isso que um Redentor faz, redime a qualquer custo – por preço ou por poder.
Quando JESUS resgatou nossas vidas ele teve que usar os dois meios – o preço e o poder. O preço JESUS pagou ao DEUS, o Pai. O Apóstolo Pedro afirma: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,” (1aPe 1.18-19)
Você se lembra das últimas palavras de JESUS na Cruz? Ele disse - Está Consumado, pago completamente, o preço integral, sem desconto algum, sem parcelamento, sem resíduo, Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito. O profeta Isaías profetizou:“castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is 53.5)
Mas havia também o Carcereiro infernal que nos mantinha prisioneiros do pecado, prisioneiros da escuridão. Era preciso que alguém nos arrancasse à força de lá. Isso Jesus Cristo fez após a sua ressurreição. O Apóstolo Paulo afirma: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” Col 1.13-14.
Eu não sei como você entrou aqui, mas sei como você pode sair se entregar a sua vida nas mãos do Divino Redentor, JESUS CRISTO.
Agora eu destaco o pronome: meu Redentor. Você tem o Redentor em sua vida? Pode dizer como Jó – o meu Redentor vive?
Para isso, eu pergunto:
Conclusão
- se você sente que a Palavra que define a sua vida é SOLIDÃO, você luta sozinho, sozinha, cercado por toda a sorte de sentimento de fracasso, de derrota, de desespero, você precisa de um Redentor.
- se você tem sido esmagado por toda a sorte de acusações injustas, que ferem sua honra, sua reputação, sua integridade moral, e quanto mais você tenta provar sua inocência, mais cansado e frustrado você fica, você precisa de um Redentor.
- se você sente que o pecado tem destruído a sua vida, que o diabo tem roubado a sua paz, matado a sua esperança, destruído o seu corpo, uqe é o templo do espírito santo de Deus, você precisa de um Redentor.
Ah se você puder sair daqui dizendo – Eu sei que o meu Redentor vive, fique certo disso: o homem mais pobre do mundo torna-se o mais bem aventurado quando pode dizer - o meu Redentor vive, porque ele agora é herdeiro de DEUS e co-herdeiro com CRISTO de toda a riqueza do Universo; a pessoa mais injustamente acusada, roubada, destruída, torna-se a mais honrada quando pode dizer - o meu Redentor vive, porque o sacrifício de CRISTO lhe confere as mais altas recompensas:
"Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria." Isaías 61:7
"Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos." 2 Coríntios 8:9
Por: Pr. Milquizedeque Almeida
Mas a maior revelação do Livro de Jó é sobre a experiência do sofrimento humano. Ah se Jó tivesse o Livro de Jó.
O primeiro capitulo o descreve assim: ”Jó tinha sete filhos e três filhas, e era dono de sete mil ovelhas, três mil camelos, mil bois e quinhentas jumentas. Tinha também um grande número de escravos. Enfim, Jó era o homem mais rico de todo o Oriente.” (1.2-3)
Mas num lugar muito distante de Uz, na Sala de audiências do Altíssimo, Jó foi alvo de uma disputa entre DEUS e Satanás. Satanás, irritado com a alegria do SENHOR, argumenta que a fidelidade de Jó é comprada e interesseira, porque DEUS o protege e abençoa com toda a sorte de felicidade humana.
DEUS resolve provar que tal acusação é mentirosa e permite que o diabo aflija o patriarca Jó. Em 24 horas, o mundo de Jó desabou. Num dia ele era o homem mais rico do Oriente, e no dia seguinte ele era mais desgraçado ser humano na terra quando toda a sua riqueza lhe foi tirada: ovelhas, camelos, bois, jumentas e seus 10 filhos, tudo de uma vez só.
A resposta de Jó a isso foi: - Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! (1.21)
Segundo round
Na sala de audiências do Altíssimo, outra vez Jó é o assunto.
- Eu não lhe disse que ele era íntegro? Viu aquela oração que ele fez? Viu como ele adorou o meu Nome? Eu sempre soube disso, nem precisava ter permitido você causar toda aquela desgraça.
- Altíssimo, com todo o respeito, eu conheço essa raça, ele adorou porque não doeu nele. Eu quero ver esse respeito todo na hora que ele estiver se contorcendo em dores...com eles é assim – doeu, xingou.
DEUS então autorizou a dor no corpo de Jó com a condição de ele não morrer. Mais uma vez, lá vai Jó pra fornalha. Jó voltava do sepultamento de seus 10 filhos quando começou a passar mal, e no dia seguinte estava irreconhecível:
Olha os sintomas da doença de Jó: feridas inflamadas, ulcerosas, 2.7; coceira contínua, 2.8; mudanças degenerativas na pele do rosto, provocando desfiguração, 2.12; perda do apetite, 3.23; medo e depressão, 3.25; feridas purulentas que se abrem, coçam, racham e supuram, 7.5; vermes formados nas feridas, 7.5; dificuldade para respirar, 9.18; escurecimento da pálpebra, 16.16; mau hálito, 19.17; perda de peso, 19.20; dor lancinante e contínua, 30.27; febre alta com arrepios e descoloração da pele, ansiedade e diarréia, 30.30. Também passou a sofrer delírio, insônia.
Depois disso, se você quisesse encontrá-lo, não o acharia mais na sua residência, mas no lixão da cidade, sentado num monte de cinzas, se coçando com um caco.A mulher de Jó lhe dá um conselho desesperado: - querido, acabe com todo esse sofrimento, amaldiçoe a DEUS. Mas Jó resiste e rejeita isso:... temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. (2.10)
Terceiro round
O drama viria a piorar ainda mais. Aparecem três amigos para o consolarem, mas tudo o que fazem é cobrir Jó de acusações.
O primeiro é Elifaz (heb. ‘DEUS é ouro finíssimo), que chega dizendo que a situação de Jó é uma questão de causa e efeito. Jó exortou muitas vezes o ímpio, agora chegou a vez dele. Se Jó sofre o que sofre, é porque certamente fez algo para merecer. É a teologia do aqui se faz, aqui se paga.
O segundo é Bildade (heb. ‘Bel me amou’), não só endossa a explicação de Elifaz, como afirma categoricamente que os filhos de Jó morreram porque mereceram morrer – foi a simples transgressão deles que foi punida (Cap.8).
O terceiro é Zofar (heb. ‘Aquele que parte cedo’), é ainda mais cruel quando afirma que tudo que Jó passa, é só uma parte do que ele merece, a desgraça ainda é pouca. Se DEUS fosse cobrar tudo, seria muito pior. Chega ao cúmulo de dizer que, como o ímpio, Jó, assim como o seu próprio esterco, apodrecerá para sempre (20.7).
É diante desse contexto que eu quero levar vocês ao capítulo 19 do Livro de Jó, para que sejamos profundamente encorajados na fé:
Quem me dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro! Que, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim. Jó 19.23-27
I - EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE.
Jó queria que essa declaração dele fosse registrada em livro, gravada numa placa de bronze na rocha do seu tumulo, como seu epitáfio.
DEUS atendeu a Jó. Fez com que ficassem gravadas em algo muito mais duradouro que bronze na rocha – na Escritura Sagrada.
“Eu sei que o meu REDENTOR vive.” Vou mostrar a vocês que a única pessoa que se encaixa perfeitamente nessa palavra, para a situação de Jó, é nosso SENHOR JESUS CRISTO. E vou lhe mostrar isso.
II - REDENTOR – Aquele que toma as minhas dores.
No meio do seu absoluto desespero e solidão, Jó das profundezas da sua alma solta um grito de esperança e diz: Eu sei que tenho um Redentor. Você precisa entender essa afirmação de fé à luz da situação de Jó. Veja os versos 13-19:
“Deus fez com que os meus irmãos me abandonassem; os meus conhecidos me tratam como se eu fosse um estranho. Os meus parentes se afastaram; os meus amigos não lembram mais de mim. Os meus hóspedes fazem de conta que não me conhecem; as minhas empregadas me tratam como se eu fosse um estrangeiro. Chamo um empregado, e ele não me atende, nem mesmo quando peço alguma coisa por favor. A minha mulher não tolera o mau cheiro da minha boca; os meus irmãos têm nojo de mim. Até as crianças me desprezam; assim que me levanto, já estão zombando de mim. Todos os meus amigos íntimos me detestam; as pessoas que eu mais estimo estão contra mim.
Alguma vez na vida você já se sentiu assim? Abandonado por todos? Quando você chega numa situação dessas, somente um REDENTOR pode lhe consolar.
O Redentor é aquela pessoa que é quase a sua sombra. Ele entende os seus sentimentos, entende a sua dor, entende a sua tristeza, anda junto, chora junto, se alegra junto. Redentor é aquele que fica quando todos partem. O rei Davi dizia: Ainda que o meu pai e a minha mãe me abandonem, o SENHOR cuidará de mim. (Salmos 27:10)
Daí você entende quando o Profeta Isaías diz: Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. (Isaías 53:4)
Redentor é um tomador de dores, e JESUS faz isso pega o nosso fardo que é pesado e deixa conosco o fardo dele que é leve. Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve. Mateus 11:28-30
III - REDENTOR – Aquele que vinga retamente a Injustiça.
Esse é um misterioso aspecto da palavra Redentor – aquele que reivindica, aquele que faz a cobrança, aquele que vinga a injustiça. Nada era mais necessário a Jó do que um Vingador. Você entende melhor isso quando se depara com as sádicas e desumanas acusações que lhe eram lançadas:
“Até quando vocês vão ficar me atormentando e me ferindo com as suas palavras? Vocês já me insultaram várias vezes. Será que não se envergonham de me tratar tão mal? Mesmo que eu fosse culpado, será que o meu erro prejudicaria vocês? Vocês pensam que são melhores do que eu e acham que a minha desgraça prova que sou culpado. 19.2-5
Jó é acusado de um crime que ele sabe que não cometeu, mas não tem como provar isso. Então ele apela para um Redentor dizendo: “Vocês dizem: A causa desta desgraça está nele mesmo.’ Mas tenham medo da espada, a espada com que Deus castiga a maldade. Fiquem sabendo que há alguém que nos julga.” (19.28-29)
Jó não tinha condições de provar sua inocência de todas aquelas injustas acusações, então ele apela para o Redentor, o Defensor, o Libertador.
Por isso a Escritura afirma em Romanos 12:
Meus queridos irmãos, nunca se vinguem de ninguém; pelo contrário, deixem que seja Deus quem dê o castigo. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Eu me vingarei, eu acertarei contas com eles, diz o Senhor.” Romanos 12:19
Jó dizia – Eu sei que o meu Redentor vive. O cristão pode dizer – Eu sei que o meu Defensor, o meu Advogado Reina.
Essa era a convicção de Jó – meu Redentor vive. Eu não posso vê-lo ainda, mas creio que ele vive e me vingará de toda a injustiça. Nosso SENHOR JESUS tomou sobre si não somente as acusações injustas, mas também as verdadeiras e nos justificou com o seu precioso sangue. Agora pois nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS.
IV - REDENTOR – Eu sei que o meu Redentor vive.
Qual era o grande problema de Jó? Vejam o que ele diz: 19.6-12. É nesse contexto que Jó diz – Eu sei que o meu Redentor vive.
O problema de Jó era simples: O DEUS que ele conhecia só de ouvir, e que durante anos o cercara de toda a sorte bênçãos e prosperidade, por razões totalmente desconhecidas pra ele, retirou a cerca de proteção. Jó precisa encontrar DEUS, precisa de uma explicação.
Mas quando encontrar DEUS, um outro problema maior surgirá. Isso fica claro no capitulo 9:
Na verdade, sei que assim é; porque, como pode o homem ser justo para com Deus? Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder.v.2-3
Como, então, lhe poderei eu responder ou escolher as minhas palavras, para argumentar com ele? A ele, ainda que eu fosse justo, não lhe responderia; antes, ao meu Juiz pediria misericórdia. v.14-15
Porque ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vindo juntamente a juízo. Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos. v.32-33
Este era o drama de Jó? O único remédio que o salvaria, também o mataria. Se pudesse encontrar DEUS tudo se resolveria, mas ele não sairia vivo desse encontro. DEUS não vem a ele porque não é um ser humano, e Jó não pode ir a DEUS porque seria fulminado por sua Santidade. Cria-se um impasse. Diante disso ele conclui: ah se eu tivesse um Mediador, um árbitro, alguém que colocasse a mão sobre os nossos ombros e dissesse: bem DEUS, aqui do meu lado está Jó, podemos conversar sobre o caso dele?
O único que pode ficar entre DEUS e Jó é CRISTO. O Apóstolo Paulo afirma:
“Pois só há um Deus e só há um mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem, que se deu a si mesmo em resgate por todos—testemunho que se deve dar em seus tempos;” 1Tm 2.5-6 (TB)
Em Israel, o resgate de um prisioneiro se dava de duas maneiras: por preço ou por força. É isso que um Redentor faz, redime a qualquer custo – por preço ou por poder.
Quando JESUS resgatou nossas vidas ele teve que usar os dois meios – o preço e o poder. O preço JESUS pagou ao DEUS, o Pai. O Apóstolo Pedro afirma: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,” (1aPe 1.18-19)
Você se lembra das últimas palavras de JESUS na Cruz? Ele disse - Está Consumado, pago completamente, o preço integral, sem desconto algum, sem parcelamento, sem resíduo, Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito. O profeta Isaías profetizou:“castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is 53.5)
Mas havia também o Carcereiro infernal que nos mantinha prisioneiros do pecado, prisioneiros da escuridão. Era preciso que alguém nos arrancasse à força de lá. Isso Jesus Cristo fez após a sua ressurreição. O Apóstolo Paulo afirma: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” Col 1.13-14.
Eu não sei como você entrou aqui, mas sei como você pode sair se entregar a sua vida nas mãos do Divino Redentor, JESUS CRISTO.
Agora eu destaco o pronome: meu Redentor. Você tem o Redentor em sua vida? Pode dizer como Jó – o meu Redentor vive?
Para isso, eu pergunto:
Conclusão
- se você sente que a Palavra que define a sua vida é SOLIDÃO, você luta sozinho, sozinha, cercado por toda a sorte de sentimento de fracasso, de derrota, de desespero, você precisa de um Redentor.
- se você tem sido esmagado por toda a sorte de acusações injustas, que ferem sua honra, sua reputação, sua integridade moral, e quanto mais você tenta provar sua inocência, mais cansado e frustrado você fica, você precisa de um Redentor.
- se você sente que o pecado tem destruído a sua vida, que o diabo tem roubado a sua paz, matado a sua esperança, destruído o seu corpo, uqe é o templo do espírito santo de Deus, você precisa de um Redentor.
Ah se você puder sair daqui dizendo – Eu sei que o meu Redentor vive, fique certo disso: o homem mais pobre do mundo torna-se o mais bem aventurado quando pode dizer - o meu Redentor vive, porque ele agora é herdeiro de DEUS e co-herdeiro com CRISTO de toda a riqueza do Universo; a pessoa mais injustamente acusada, roubada, destruída, torna-se a mais honrada quando pode dizer - o meu Redentor vive, porque o sacrifício de CRISTO lhe confere as mais altas recompensas:
"Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria." Isaías 61:7
"Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos." 2 Coríntios 8:9
Por: Pr. Milquizedeque Almeida
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Andar com Deus
É uma necessidade de todo o ser humano devido à grande carência de segurança, proteção, sustento e conforto. Assim como a criança sente-se segura andando ao lado de seu pai, nós também nos sentimos quando andamos com Deus.
Este tipo de andar significa: concordar, comungar, harmonizar, combinar, compartilhar, estar em sintonia.
Para andar com Deus é preciso estar de acordo com Ele.
A Bíblia diz que Enoque andou com Deus e o resultado foi surpreendente, ele foi levado para o céu sem passar pela morte (Gn. 6:24). Todos que andaram com Deus experimentaram sua gloriosa presença e a sua incomparável força, provaram sua fidelidade, sua santidade e o tamanho do seu amor, alguns chegaram até a ter certa intimidade com Ele como Abraão (Gn. 18:17), Moisés (Ex. 32: 11-14).
Como podemos andar com Deus? Veja algumas condições.
Andar com Deus significa:
I- Andar segundo o Espírito, e não segundo a carne (Rm 8.4)
Paulo descreve duas classes de pessoas: as que vivem segundo a carne e as que vivem segundo o Espírito.
Viver "segundo a carne" ("carne", aqui, é o elemento pecaminoso da natureza humana) é desejar e satisfazer os desejos corrompidos da natureza humana pecaminosa; ter prazer e ocupar-se com eles. Trata-se não somente da fornicação, do adultério, do ódio, da ambição egoísta, de crises de raiva, etc. (ver Gl 5.19-21), mas também da obscenidade, de ser viciado em pornografia e em drogas, do prazer mental e emocional em cenas de sexo, em peças teatrais, livros, vídeo, cinema e assim por diante.
É impossível obedecer à carne e ao Espírito ao mesmo tempo (vv. 7,8; Gl 5.17,18). Se alguém deixa de resistir, pelo poder do Espírito Santo, a seus desejos pecaminosos e, pelo contrário, passa a viver segundo a carne (v.13), torna-se inimigo de Deus (8.7; Tg 4.4), e a morte espiritual e eterna o aguarda (v.13). Aqueles cujo amor e solicitude estão prioritariamente fixados nas coisas de Deus, podem esperar a vida eterna e a comunhão com Ele (vv. 10,11,15,16).
II- Andar em caridade (Ef 5.2)
O amor fraterno deve ser alimentado e torna-se um fonte certa de serviço alegre.
Responsabilidade de uns pelos outros (Gn 4.9) - Nós somos responsáveis pela maneira como tratamos os nossos irmãos e irmãs.
O Amor aceita os que falharam contra nós (Gn 45.4) - Deus espera que demonstremos um amor perdoador e expressivo àqueles que falharam contra nós.
Amor cristão desinteressado em relação aos estranhos (Lv 19.34) - Lembre-se do quanto a rejeição fere e nunca a pratique. Trate os outros com amor.
Para aproximar-se de Deus, é necessário amar o próximo (Sl 15.3) “Permanecer” na presença de Deus, falar gentilmente e nunca fazer fofoca ou desacreditar o seu próximo.
Perdoado: Perdoe! (Sl 86.5) - Deus deseja que exerçamos misericórdia de forma abundante, assim como a recebemos abundantemente.
Ame os inimigos - Mt 5.44 - Jesus nos exorta claramente a amarmos aqueles que demonstram animosidade em relação a nós.
Deus ama o homem incondicionalmente- Lc 6.31-35 - Através da transformação pelo amor de Deus, nós somos capacitados a amar sinceramente aqueles que aparentemente não merecem amor.
O amor tem espírito de servo - Jo 12.26 - O amor desprende-se do status social e aceita um lugar mais simples entre aqueles a quem servimos.
Amar o teu próximo. A parábola do bom samaritano (Lucas 10:30-37) é um dos mais conhecidos ensinamentos de Jesus.
A história apresenta quatro conjuntos de personagens:
O homem que foi roubado, espancado e deixado como morto. Quase nada sabemos sobre este homem, exceto que estava viajando de Jerusalém para Jericó. Não sabemos sua classe social, seu caráter, nem mesmo sua raça. Não sabemos se ele tinha feito alguma coisa para merecer estes ferimentos.
Não faz diferença: O amor ao próximo responde à necessidade, não à identidade da pessoa.
Os assaltantes. Eles se aproveitaram de sua vítima, tomaram o que puderam, e se desfizeram dela. Muitos hoje em dia olham para os outros do mesmo modo que os ladrões. Procuram ganhar o que podem de alguém e depois não se preocupam mais com ele.
Um sacerdote e um levita que estavam viajando pela estrada. Eles viram o homem ferido e se desviaram, passando pelo outro lado. A despeito da posição religiosa deles, evidentemente encontraram alguma desculpa para não ajudar.
O samaritano. Um judeu poderia ter esperado que o samaritano tivesse sido o vilão da história. Mas Jesus mostrou que alguns dos desprezados samaritanos eram mais justos até mesmo que sacerdotes e levitas.
III- Andar em Santidade (Hb 12-14)
Ser santo é estar separado do pecado e consagrado a Deus. É ficar perto de Deus, ser semelhante a Ele, e, de todo o coração, buscar sua presença, sua justiça e a sua comunhão. Acima de todas as coisas, a santidade é a prioridade de Deus para os seus seguidores (Ef 4.21-24).
(1) A santidade foi o propósito de Deus para seu povo quando Ele planejou sua salvação em Cristo (Ef 1.4).
(2) A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele veio a esta terra (Mt 1.21; 1 Co 1.2,30).
(3) A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele se entregou por eles na cruz (Ef 5.25-27).
(4) A santidade é o propósito de Deus, ao fazer de nós novas criaturas e nos conceder o Espírito Santo (Rm 8.2-15; Gl 5.16-25, Ef 2.10).
(5) Sem santidade, ninguém poderá ser útil a Deus (2 Tm 2.20,21).
(6) Sem santidade, ninguém terá intimidade nem comunhão com Deus (Sl 15.1,2).
(7) Sem santidade, ninguém verá o Senhor (Hb 12:14; Mt 5.8)
Deus Quer um Povo Santo
Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua presença se forem puros.
Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com Ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden, separados de Deus, o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus.
Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei:
"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45).
Os aspectos da santificação são:
- santificação posicional, isto acontece no momento em que a pessoa crê em Cristo (Hb 10.10,14; Jd 1; Ef 4.24);
- santificação experimental, isto é um processo diário, o crente procura a santificação no seu dia a dia (Rm 12.1,2);
- santificação final, isso acontecerá na segunda vinda de Cristo, por meio do arrebatamento, quando finalmente atingiremos o estágio final (Rm 8.29; Ef 5.25-27; 1Jo 3.1-3).
Alguns elementos na santificação:
- é uma realização exclusivamente divina, realizado por meio de Cristo e através do Espírito Santo (Ez 37.28; 1Ts 2.23; Jd 1; Hb 2.11; 13.12; Rm 15.16; 1Co 6.11; 1Ts 4.8);
- o crente é separado para Deus e para o Seu serviço (Gl 4.3; 1Co 6.17);
- Cristo é o nosso maior exemplo de santidade, porquanto Ele é a nossa santificação (1Co 1.30);
- o crente é conduzido à mortificação da natureza pecaminosa por meio da santificação (1Ts 4.3);
- é dito que sem santidade ninguém verá a Deus (Rm 6.22; Ef 5.7-9; Hb 12.14);
- a santificação torna a oferta dos santos aceitável a Deus (Rm 15.16);
- é da vontade Deus que os crentes sejam santos (1Ts 4.13);
- os ministros de Deus são separados para o serviço divino por meio da santificação (Jr 1.5).
- o alvo da santificação é a perfeição de Deus (Mt 5.48).
IV – Andar em humildade (Mq6.8)
Humildade: Fundamental para nossa comunhão com Deus
Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).
Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor.
Mas Jesus não reduziu os padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais, tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes.
Uma geração depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a idéia quando ele citou as palavras de Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Miquéias 6:8).
As Escrituras deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com Ele!
Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia ele capturar seus corações para moldá -los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma tarefa fácil. Ele falava freqüentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que significa elevar os outros acima de nós mesmos.
Quem poderia exemplificar melhor a humildade voluntária do que o próprio Deus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer pelos homens pecadores? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Filipenses 2:3-8).
Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos.
O primeiro está em Mateus 18:1-4. Os apóstolos freqüentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:3-4).
O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em João 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se humilhando diante de simples galileus.
Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou? "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13:12-17).
Não é de se admirar que outros homens inspirados falassem da importância da humildade.
Tiago disse: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós... Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:6-10).
Como a arrogância impede a salvação
Podemos tirar algumas conclusões claras e importantes do ensinamento da Bíblia, mostrando o porquê a falta de humildade impede a salvação. Considere como o orgulho é absolutamente oposto às qualidades e comportamentos que Deus quer que demonstremos.
• Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.
• Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que
• Arão e Miriã tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custou as vidas de quase 15.000 pessoas, em Números 16.
• Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia.
• Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não vermos nosso próprio pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha errado (1 Samuel 15:20-21). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não aceita a nossa.
• Um outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a correção. Provérbios 15:31-33 mostra a conseqüência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra." Provérbios 12:1 é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."
• O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação. Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por Deus (Mateus 6:12,14-15).
A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tiago 4:6,10).
Como desenvolver a humildade
Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação, deveremos estar preocupados em acrescentar esta qualidade a nossas vidas. Aqui estão umas poucas sugestões simples que nos ajudarão:
• Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Romanos 12:10; Efésios 4:2-3; Filipenses 2:3-4).
• Não devemos pensar que somos importantes (Lucas 17:10). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros (Romanos 12:3-8).
• Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tiago 4:10), não a humilhação forçada.
• Sempre que estvermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3, 4 e 10, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente!
"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).
Quanto mais concordarmos com Deus, mais perto dele estaremos, conseqüentemente, mais abençoados seremos e com toda a certeza nos sentiremos seguros em quaisquer circunstâncias podendo encarar de frente todos os problemas que nos alcançarem, "ainda que eu ande no vale da sombra da morte, não temerei mal algum porque tu estás comigo." - Sl. 23:4.
Por Min. Internacional Casa do Senhor
Este tipo de andar significa: concordar, comungar, harmonizar, combinar, compartilhar, estar em sintonia.
Para andar com Deus é preciso estar de acordo com Ele.
A Bíblia diz que Enoque andou com Deus e o resultado foi surpreendente, ele foi levado para o céu sem passar pela morte (Gn. 6:24). Todos que andaram com Deus experimentaram sua gloriosa presença e a sua incomparável força, provaram sua fidelidade, sua santidade e o tamanho do seu amor, alguns chegaram até a ter certa intimidade com Ele como Abraão (Gn. 18:17), Moisés (Ex. 32: 11-14).
Como podemos andar com Deus? Veja algumas condições.
Andar com Deus significa:
I- Andar segundo o Espírito, e não segundo a carne (Rm 8.4)
Paulo descreve duas classes de pessoas: as que vivem segundo a carne e as que vivem segundo o Espírito.
Viver "segundo a carne" ("carne", aqui, é o elemento pecaminoso da natureza humana) é desejar e satisfazer os desejos corrompidos da natureza humana pecaminosa; ter prazer e ocupar-se com eles. Trata-se não somente da fornicação, do adultério, do ódio, da ambição egoísta, de crises de raiva, etc. (ver Gl 5.19-21), mas também da obscenidade, de ser viciado em pornografia e em drogas, do prazer mental e emocional em cenas de sexo, em peças teatrais, livros, vídeo, cinema e assim por diante.
É impossível obedecer à carne e ao Espírito ao mesmo tempo (vv. 7,8; Gl 5.17,18). Se alguém deixa de resistir, pelo poder do Espírito Santo, a seus desejos pecaminosos e, pelo contrário, passa a viver segundo a carne (v.13), torna-se inimigo de Deus (8.7; Tg 4.4), e a morte espiritual e eterna o aguarda (v.13). Aqueles cujo amor e solicitude estão prioritariamente fixados nas coisas de Deus, podem esperar a vida eterna e a comunhão com Ele (vv. 10,11,15,16).
II- Andar em caridade (Ef 5.2)
O amor fraterno deve ser alimentado e torna-se um fonte certa de serviço alegre.
Responsabilidade de uns pelos outros (Gn 4.9) - Nós somos responsáveis pela maneira como tratamos os nossos irmãos e irmãs.
O Amor aceita os que falharam contra nós (Gn 45.4) - Deus espera que demonstremos um amor perdoador e expressivo àqueles que falharam contra nós.
Amor cristão desinteressado em relação aos estranhos (Lv 19.34) - Lembre-se do quanto a rejeição fere e nunca a pratique. Trate os outros com amor.
Para aproximar-se de Deus, é necessário amar o próximo (Sl 15.3) “Permanecer” na presença de Deus, falar gentilmente e nunca fazer fofoca ou desacreditar o seu próximo.
Perdoado: Perdoe! (Sl 86.5) - Deus deseja que exerçamos misericórdia de forma abundante, assim como a recebemos abundantemente.
Ame os inimigos - Mt 5.44 - Jesus nos exorta claramente a amarmos aqueles que demonstram animosidade em relação a nós.
Deus ama o homem incondicionalmente- Lc 6.31-35 - Através da transformação pelo amor de Deus, nós somos capacitados a amar sinceramente aqueles que aparentemente não merecem amor.
O amor tem espírito de servo - Jo 12.26 - O amor desprende-se do status social e aceita um lugar mais simples entre aqueles a quem servimos.
Amar o teu próximo. A parábola do bom samaritano (Lucas 10:30-37) é um dos mais conhecidos ensinamentos de Jesus.
A história apresenta quatro conjuntos de personagens:
O homem que foi roubado, espancado e deixado como morto. Quase nada sabemos sobre este homem, exceto que estava viajando de Jerusalém para Jericó. Não sabemos sua classe social, seu caráter, nem mesmo sua raça. Não sabemos se ele tinha feito alguma coisa para merecer estes ferimentos.
Não faz diferença: O amor ao próximo responde à necessidade, não à identidade da pessoa.
Os assaltantes. Eles se aproveitaram de sua vítima, tomaram o que puderam, e se desfizeram dela. Muitos hoje em dia olham para os outros do mesmo modo que os ladrões. Procuram ganhar o que podem de alguém e depois não se preocupam mais com ele.
Um sacerdote e um levita que estavam viajando pela estrada. Eles viram o homem ferido e se desviaram, passando pelo outro lado. A despeito da posição religiosa deles, evidentemente encontraram alguma desculpa para não ajudar.
O samaritano. Um judeu poderia ter esperado que o samaritano tivesse sido o vilão da história. Mas Jesus mostrou que alguns dos desprezados samaritanos eram mais justos até mesmo que sacerdotes e levitas.
III- Andar em Santidade (Hb 12-14)
Ser santo é estar separado do pecado e consagrado a Deus. É ficar perto de Deus, ser semelhante a Ele, e, de todo o coração, buscar sua presença, sua justiça e a sua comunhão. Acima de todas as coisas, a santidade é a prioridade de Deus para os seus seguidores (Ef 4.21-24).
(1) A santidade foi o propósito de Deus para seu povo quando Ele planejou sua salvação em Cristo (Ef 1.4).
(2) A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele veio a esta terra (Mt 1.21; 1 Co 1.2,30).
(3) A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele se entregou por eles na cruz (Ef 5.25-27).
(4) A santidade é o propósito de Deus, ao fazer de nós novas criaturas e nos conceder o Espírito Santo (Rm 8.2-15; Gl 5.16-25, Ef 2.10).
(5) Sem santidade, ninguém poderá ser útil a Deus (2 Tm 2.20,21).
(6) Sem santidade, ninguém terá intimidade nem comunhão com Deus (Sl 15.1,2).
(7) Sem santidade, ninguém verá o Senhor (Hb 12:14; Mt 5.8)
Deus Quer um Povo Santo
Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua presença se forem puros.
Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com Ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden, separados de Deus, o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus.
Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei:
"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45).
Os aspectos da santificação são:
- santificação posicional, isto acontece no momento em que a pessoa crê em Cristo (Hb 10.10,14; Jd 1; Ef 4.24);
- santificação experimental, isto é um processo diário, o crente procura a santificação no seu dia a dia (Rm 12.1,2);
- santificação final, isso acontecerá na segunda vinda de Cristo, por meio do arrebatamento, quando finalmente atingiremos o estágio final (Rm 8.29; Ef 5.25-27; 1Jo 3.1-3).
Alguns elementos na santificação:
- é uma realização exclusivamente divina, realizado por meio de Cristo e através do Espírito Santo (Ez 37.28; 1Ts 2.23; Jd 1; Hb 2.11; 13.12; Rm 15.16; 1Co 6.11; 1Ts 4.8);
- o crente é separado para Deus e para o Seu serviço (Gl 4.3; 1Co 6.17);
- Cristo é o nosso maior exemplo de santidade, porquanto Ele é a nossa santificação (1Co 1.30);
- o crente é conduzido à mortificação da natureza pecaminosa por meio da santificação (1Ts 4.3);
- é dito que sem santidade ninguém verá a Deus (Rm 6.22; Ef 5.7-9; Hb 12.14);
- a santificação torna a oferta dos santos aceitável a Deus (Rm 15.16);
- é da vontade Deus que os crentes sejam santos (1Ts 4.13);
- os ministros de Deus são separados para o serviço divino por meio da santificação (Jr 1.5).
- o alvo da santificação é a perfeição de Deus (Mt 5.48).
IV – Andar em humildade (Mq6.8)
Humildade: Fundamental para nossa comunhão com Deus
Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).
Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor.
Mas Jesus não reduziu os padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais, tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes.
Uma geração depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a idéia quando ele citou as palavras de Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Miquéias 6:8).
As Escrituras deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com Ele!
Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia ele capturar seus corações para moldá -los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma tarefa fácil. Ele falava freqüentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que significa elevar os outros acima de nós mesmos.
Quem poderia exemplificar melhor a humildade voluntária do que o próprio Deus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer pelos homens pecadores? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Filipenses 2:3-8).
Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos.
O primeiro está em Mateus 18:1-4. Os apóstolos freqüentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:3-4).
O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em João 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se humilhando diante de simples galileus.
Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou? "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13:12-17).
Não é de se admirar que outros homens inspirados falassem da importância da humildade.
Tiago disse: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós... Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:6-10).
Como a arrogância impede a salvação
Podemos tirar algumas conclusões claras e importantes do ensinamento da Bíblia, mostrando o porquê a falta de humildade impede a salvação. Considere como o orgulho é absolutamente oposto às qualidades e comportamentos que Deus quer que demonstremos.
• Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.
• Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que
• Arão e Miriã tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custou as vidas de quase 15.000 pessoas, em Números 16.
• Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia.
• Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não vermos nosso próprio pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha errado (1 Samuel 15:20-21). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não aceita a nossa.
• Um outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a correção. Provérbios 15:31-33 mostra a conseqüência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra." Provérbios 12:1 é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."
• O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação. Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por Deus (Mateus 6:12,14-15).
A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tiago 4:6,10).
Como desenvolver a humildade
Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação, deveremos estar preocupados em acrescentar esta qualidade a nossas vidas. Aqui estão umas poucas sugestões simples que nos ajudarão:
• Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Romanos 12:10; Efésios 4:2-3; Filipenses 2:3-4).
• Não devemos pensar que somos importantes (Lucas 17:10). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros (Romanos 12:3-8).
• Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tiago 4:10), não a humilhação forçada.
• Sempre que estvermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3, 4 e 10, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente!
"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).
Quanto mais concordarmos com Deus, mais perto dele estaremos, conseqüentemente, mais abençoados seremos e com toda a certeza nos sentiremos seguros em quaisquer circunstâncias podendo encarar de frente todos os problemas que nos alcançarem, "ainda que eu ande no vale da sombra da morte, não temerei mal algum porque tu estás comigo." - Sl. 23:4.
Por Min. Internacional Casa do Senhor
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Humor - Tipos de crentes
Em nossos sermões estamos muito acostumados a ouvir que Moisés era um tipo de Cristo, assim como Davi e outros personagens... e você, em que tipo você se enquadra....
Crente Chiclê - só mastiga a Palavra, mas não engole...
Crente Piolho - anda pela cabeça dos outros...
Crente Pipoca - vive dando pulo....
Crente Macaco - vive pulando de igreja em igreja...
Crente Nômade - vive trocando de habitat...
Crente Passageiro - vive passeando de igreja em igreja...
Crente Carrapato - vive colado nos outros...
Crente Camaleão - está toda hora de mudança para se adaptar ao novo habitat...
Crente 007 - esse é o agente secreto de Cristo infiltrado no submundo de Satanás...
Crente Iô-Iô - está sempre saindo e voltando para a mão de Deus...
Crente Elevador - está sempre subindo e descendo na vida espiritual...
Crente Papagaio - só sabe orar com no máximo usando 20 palavras...
Crente Chuchu - não tem gosto de nada...
Crente Denorex - parece mas não é...
Crente Brastemp - não tem comparação... (com Cristo)
Crente Niguel Mansel - corre muito, mas nunca ganha uma peleja...
Crente Rubinho Barrichelo - Tá sempre com o freio puxado
Crente Pulga - tá sempre coçando a sua orelha.
Crente Tocha - tá toda hora queimando... "queima demônio, queima..."
Crente Kiko do Chaves - esse não se mistura com a "gentalha"
Crente Noé - Nunca as coisas são com ele, "Noé comigo irmão"
Crente 6h - Sempre dependendo da oração dos irmãos: "seis" ora por mim?"
Crente Zagalo - os irmãos tão sempre tendo que engoli-lo
Crente Ari Pistola - só conhece o antigo testamento, a lei e os profetas
Crente Chacrinha- só dá abacaxi para os irmãos.
Crente Pão de Fôrma - miolo mole, casca grossa, chato e quadrado
Crente Cabelereiro - trabalha só pra fazer a cabeça dos outros...
Crente Rivaldo- Se acha o bom e injustiçado!
CRENTE URSO: no inverno, fica hibernando.
CRENTE AÇÚCAR: se sair com chuva, derrete.
CRENTE QUIABO: vive escorregando.
CRENTE ÔBA-ÔBA: “tudo é festa”.
CRENTE CARRINHO-DE-MÃO: alguém tem que empurrá-lo até a igreja.
CRENTE GABRIELA: “eu nasci assim, eu cresci assim, e eu sou assim, vou ser sempre assim, Gabrieela...”
CRENTE BULE: de “pô café” (pouca fé).
CRENTE ESCOTEIRO: só vai em acampamento.
CRENTE ROCAMBOLE: enrolado...
CRENTE KODAK: vive de revelação.
CRENTE CELULAR: só vive desligado ou fora de área.
CRENTE AVIÃO: vive nas nuvens.
Crente Chiclê - só mastiga a Palavra, mas não engole...
Crente Piolho - anda pela cabeça dos outros...
Crente Pipoca - vive dando pulo....
Crente Macaco - vive pulando de igreja em igreja...
Crente Nômade - vive trocando de habitat...
Crente Passageiro - vive passeando de igreja em igreja...
Crente Carrapato - vive colado nos outros...
Crente Camaleão - está toda hora de mudança para se adaptar ao novo habitat...
Crente 007 - esse é o agente secreto de Cristo infiltrado no submundo de Satanás...
Crente Iô-Iô - está sempre saindo e voltando para a mão de Deus...
Crente Elevador - está sempre subindo e descendo na vida espiritual...
Crente Papagaio - só sabe orar com no máximo usando 20 palavras...
Crente Chuchu - não tem gosto de nada...
Crente Denorex - parece mas não é...
Crente Brastemp - não tem comparação... (com Cristo)
Crente Niguel Mansel - corre muito, mas nunca ganha uma peleja...
Crente Rubinho Barrichelo - Tá sempre com o freio puxado
Crente Pulga - tá sempre coçando a sua orelha.
Crente Tocha - tá toda hora queimando... "queima demônio, queima..."
Crente Kiko do Chaves - esse não se mistura com a "gentalha"
Crente Noé - Nunca as coisas são com ele, "Noé comigo irmão"
Crente 6h - Sempre dependendo da oração dos irmãos: "seis" ora por mim?"
Crente Zagalo - os irmãos tão sempre tendo que engoli-lo
Crente Ari Pistola - só conhece o antigo testamento, a lei e os profetas
Crente Chacrinha- só dá abacaxi para os irmãos.
Crente Pão de Fôrma - miolo mole, casca grossa, chato e quadrado
Crente Cabelereiro - trabalha só pra fazer a cabeça dos outros...
Crente Rivaldo- Se acha o bom e injustiçado!
CRENTE URSO: no inverno, fica hibernando.
CRENTE AÇÚCAR: se sair com chuva, derrete.
CRENTE QUIABO: vive escorregando.
CRENTE ÔBA-ÔBA: “tudo é festa”.
CRENTE CARRINHO-DE-MÃO: alguém tem que empurrá-lo até a igreja.
CRENTE GABRIELA: “eu nasci assim, eu cresci assim, e eu sou assim, vou ser sempre assim, Gabrieela...”
CRENTE BULE: de “pô café” (pouca fé).
CRENTE ESCOTEIRO: só vai em acampamento.
CRENTE ROCAMBOLE: enrolado...
CRENTE KODAK: vive de revelação.
CRENTE CELULAR: só vive desligado ou fora de área.
CRENTE AVIÃO: vive nas nuvens.
Nomes curiosos e criativos de igrejas
IGREJA OLIMPÍADA BÍBLICA
IGREJA ONDAS DE AMOR CRISTÃO
IGREJA ORIGINAL DE JESUS CRISTO NÚMERO DOIS
IGREJA PARANINFOS DA BÍBLIA SAGRADA
IGREJA PEDRA VIVA
IGREJA PENTECOSTAL A CAIXA DE PANDORA
IGREJA PENTECOSTAL A CAMINHO DE JERUSALÉM
IGREJA PENTECOSTAL A CONTROVERSIA
IGREJA PENTECOSTAL A MAJESTADE O SABIÁ
IGREJA PENTECOSTAL A UM PALMO DO CÉU
IGREJA PENTECOSTAL ARMADURA DE DEUS
IGREJA PENTECOSTAL ÁRVORE DO BEM
IGREJA ONDAS DE AMOR CRISTÃO
IGREJA ORIGINAL DE JESUS CRISTO NÚMERO DOIS
IGREJA PARANINFOS DA BÍBLIA SAGRADA
IGREJA PEDRA VIVA
IGREJA PENTECOSTAL A CAIXA DE PANDORA
IGREJA PENTECOSTAL A CAMINHO DE JERUSALÉM
IGREJA PENTECOSTAL A CONTROVERSIA
IGREJA PENTECOSTAL A MAJESTADE O SABIÁ
IGREJA PENTECOSTAL A UM PALMO DO CÉU
IGREJA PENTECOSTAL ARMADURA DE DEUS
IGREJA PENTECOSTAL ÁRVORE DO BEM
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O padrão bíblico de avivamento
I - O significado bíblico do termo "Avivamento":
1.1. No Antigo Testamento:
O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de "preservar" ou "manter vivo". Porém, "avivar" não significa somente preservar ou manter vivo, mas também purificar, corrigir e livrar do mal. Esta é uma conseqüência natural em toda vez que Deus aviva. Na história de cada avivamento, dentro ou fora da Bíblia, lemos que Deus purifica, livra do mal e do pecado, tira a escória e as coisas que estavam impedindo o progresso da causa (1).
O verbo "avivar", em suas várias formas (2), é usado mais de 250 vezes no Antigo Testamento, das quais 55 vezes estão num grau chamado piel. Um verbo nas formas do Piel expressa uma ação ativa intensiva no hebraico. Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus. Alguns exemplos de sua ocorrência são as clássicas orações de Davi, como esta: "Porventura, não tornarás a vivificar-nos (3), para que em ti se regozije o teu povo?" (Sl 85.6) (4), e da clássica oração do profeta Habacuque: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia" (Hc 3.2).
1.2. No Novo Testamento:
Encontramos no Novo Testamento grego um conjunto de palavras que expressam o conceito básico de avivamento. São elas: 'egeíro, 'anastáso, 'anázoe e 'anakaínoo. Outras palavras gregas comparam o avivamento ao reacender de uma chama que se apaga aos poucos (cf. 'anazopyréo em 2 Tm 1.6) ou uma planta que lança novos brotos e "floresce novamente" (cf. 'anaphállo em Fp 4.10).
No Novo Testamento grego as palavras supracitadas aparecem, no contexto de avivamento, apenas sete vezes, embora a idéia básica de avivamento seja sugerida com mais freqüência. Uma possível explicação para o uso escasso dos termos, em comparação ao Antigo Testamento, é que o Novo cobre apenas uma geração, durante a qual a Igreja Cristã desfrutou, na maior parte do tempo, um grau incomum de vida espiritual.
II - O que não é avivamento bíblico:
Antes de falarmos sobre avivamento bíblico, propriamente dito, acreditamos ser de grande ajuda uma abordagem, mesmo que rápida, do que não é o padrão bíblico de avivamento.
O Rev. Hernandes Dias Lopes, em seu livro AVIVAMENTO URGENTE, apresenta sete interessantes razões sobre o que não deve ser entendido como avivamento de verdade. Sou devedor ao dileto colega por suas pertinentes observações. Transcrevo-as quase que na íntegra.
2.1. Avivamento não é um programa agendado pela igreja.
Avivamento não é ação da igreja, mas de Deus. Avivamento é obra soberana e livre do Espírito Santo. A igreja não promove e nem faz avivamento. A igreja não é agente de avivamento. A igreja não agenda e nem programa avivamento. A igreja só pode buscar o avivamento e preparar o caminho da sua chegada. A igreja não produz o vento do Espírito, ela só pode içar suas velas em direção a esse vento.
A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor (5). O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem oração da igreja, as chuvas torrenciais de Deus não descerão. Sem busca não há encontro. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito. Contudo, quem determina o quando e o como do avivamento é Deus. Ele é soberano. David Brainerd orou vários anos pelo avivamento entre os índios peles vermelhas no século XVIII. Aquele jovem, ajoelhado na neve, suava de molhar a camisa, em agonia de alma, em oração fervente, em favor daqueles pobres índios. Quando o seu coração parecia desalentado e já não havia prenúncios de chuva da parte de Deus, o Espírito foi poderosamente derramado e os corações se dobraram a Cristo aos milhares.
2.2. Avivamento não é mudança doutrinária.
Cometem ledo engano aqueles que querem descartar a teologia e desprezar a doutrina na busca do avivamento. Desprezar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã. Desprezar a doutrina é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento. Desprezar a doutrina é querer por um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea.
Não há vida piedosa sem doutrina. A doutrina é a base da ética. A teologia é mãe da ética. "Assim como o homem crê no seu coração, assim ele é" (Pv 23.7).
Vida sem doutrina gera misticismo e experiencialismo subjetivista. Avivamento sem doutrina é fogo de palha, é movimento emocionalista, é experiencialismo personalista e antropocentrista. Deus tem compromisso com a verdade e a sua Palavra é a verdade e todo avivamento precisa estar fundamentado na Palavra. O avivamento precisa estar norteado pelas Escrituras e não por sonhos e visões. Precisa estar dentro das balizas da Bíblia e não dentro dos muros de revelações subjetivistas, muitas vezes feitas na carne.
2.3. Avivamento não é mudança litúrgica.
Muitos crentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental aparatoso.
Louvor não é encenação. Não é mimetismo. Não é ritualismo. Não é emocionalismo. Não é apenas seguir formas pré-estabelecidas, como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor não é pululância, gingos e dança (6). Louvor que apenas levanta as mãos para o alto, mas não as estende para o necessitado não agrada a Deus. A Bíblia ordena levantar mãos santas ao Senhor, num gesto de rendição e entrega (I Tm 2.8). Louvor em que a pessoa apenas saltita e pula, mas não vive em santidade, é ofensa a Deus. Louvor que apenas verbaliza coisas bonitas para Deus, mas não leva Deus a sério na vida é fogo estranho diante do Senhor.
Louvor que não produz mudança de vida, quebrantamento, obediência e não leva as pessoas a confiarem em Deus, não é louvor, é barulho aos ouvidos de Deus. Assim diz o Senhor: "Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras" (Am 5.23).
Hoje estamos vivendo a época dos shows evangélicos, dos show-men, dos animadores de programas religiosos, do "rock evangélico", das músicas badaladas por um ritmo sensual.
Mais do que nunca é preciso tocar a trombeta em Sião e condenar a idéia de que precisamos imitar o mundo para atrair o mundo. A música do mundo tem entrado nas igrejas, para vergonha nossa e para derrota nossa. O louvor que agrada a Deus precisa ser em espírito e em verdade. O louvor precisa ser bíblico, senão é fogo estranho. Davi, no Salmo 40, versículo 3, fala-nos sobre as balizas do louvor que agrada a Deus: "E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão estas coisa, temerão e confiarão no Senhor". Primeiro, vemos a origem deste cântico: "E me pôs nos lábios". Este louvor vem de Deus e não do homem. Segundo, vemos a natureza deste cântico: "E me pôs nos lábios um novo cântico". Não é um novo de edição, mas novo de natureza. É um cântico que expressa a marca da sua nova vida, liberta do tremendal de lama (v2). Terceiro, vemos o objetivo deste cântico: "... Um hino de louvor ao nosso Deus". Este cântico não é para entreter ou agradar o gosto e preferência das pessoas. Este cântico vem de Deus e volta para Deus. Deus é o seu alfa e o seu ômega. Quarto, vemos o resultado deste cântico: "Muitos verão estas coisas, temerão e confiarão no Senhor". O louvor bíblico leva as pessoas a temerem a Deus, a confiarem em Deus. O verdadeiro louvor leva as pessoas a se voltarem para Deus.
O louvor não é um espaço da liturgia. Louvor é a totalidade da vida. "Bendirei ao Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios" (Sl 34.1).
À luz destas coisas, é preciso dizer que avivamento não é mudança litúrgica, é mudança de vida. Avivamento não é histeria carnal, é choro pelo pecado. Deus não procura adoração. Ele procura adoradores.
Todavia, é preciso dizer que, embora o avivamento não seja mudança de liturgia, todo avivamento mexe com a liturgia. O avivamento desinstala a liturgia ritualista, cerimonialista, formalista, fria e morta e põe em seu lugar uma liturgia viva, alegre, ungida, onde há liberdade do Espírito, sem abandonar a ordem e a decência. Em épocas de avivamento, a liturgia é desingessada e o povo com alegria e liberdade do Espírito adora a Deus, em espírito e em verdade, sem regras rígidas pré-estabelecidas. Cada culto é um acontecimento singular, novo, onde há abertura para o que Deus deseja falar e fazer com o seu povo.
Hoje existem muitos cultos solenes, aparatosos, pomposos, mas estão mortos. Disse J. I. Packer no seu livro "Na Dinâmica do Espírito": "Não há nada mais solene do que um cadáver. Há cultos solenes que estão mortos". Embora o avivamento não seja mudança litúrgica, todo avivamento muda a liturgia, tornando-a bíblica, alegre, ungida, dirigida pelo Espírito de Deus. Devemos clamar como os puritanos: "Queremos liturgia pura".
2.4. Avivamento não é uma ênfase carismática unilateral.
Muitas pessoas hoje estão limitando o avivamento a milagres, curas e exorcismos, sem observarem a abrangência global da doutrina pneumatológica. Este é um sério perigo. Toda vez que super-enfatizamos uma verdade em detrimento de outra, nós produzimos deformações e distorções nesta verdade.
Deus pode e faz maravilhas, curas e prodígios extraordinários quando Ele quer. Ele é soberano. Ninguém pode deter a sua mão. Ninguém pode ser o conselheiro de Deus. Ninguém pode instruir a Deus e dizer o que Ele pode e o que Ele não pode fazer. Ninguém pode obstaculá-lo nem ensinar-lhe qualquer coisa. Ele faz tudo quanto Ele quer, como quer, onde quer, quando quer, com quem quer. "Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade" (Ef 1.11). Ele não obedece à agenda dos homens. Ele não se deixa pressionar. Ele é livre.
Entretanto, esta não é a ênfase do avivamento. A igreja hoje está correndo mais atrás de sinais do que atrás de santidade. A igreja hoje empolga-se mais com milagres do que com vida cheia do Espírito. A igreja hoje anseia mais as bênçãos de Deus do que o Deus das bênçãos. A igreja hoje busca mais uma vida antropocêntrica do que teocêntrica.
Avivamento não é efervescência carismática. Uma igreja pode ter todos os dons sem ser uma igreja avivada. Avivamento não é conhecido pelos dons do Espírito, mas pelo fruto do Espírito.
A igreja de Corinto possuía todos os dons, todavia, era uma igreja imatura e bebê espiritualmente. Naquela igreja profundamente carismática, havia divisões, cismas, brigas, partidos, contendas, imoralidade e irmãos levando outros irmãos aos tribunais mundanos. Havia falta de compreensão acerca do casamento e da liberdade cristã. Naquela igreja a ceia do Senhor estava sendo incompreendida, os dons estavam sendo usados erradamente, a ressurreição dos crentes estava sendo negada, e a cooperação financeira com os pobres negligenciada.
É verdade que, em épocas de avivamento, os dons são buscados e exercidos para a glória de Deus e a edificação da igreja, mas a ênfase carismática não é sinônimo de avivamento.
2.5. Avivamento não é modismo.
Muitos crentes, por desconhecimento, se posicionam contra o avivamento porque acham que ele é a mais nova onda da igreja. Acham que avivamento é uma coqueluche moderna e uma inovação sem nenhum respaldo bíblico e histórico.
Certamente, aqueles que assim pensam não estudam com critério a Bíblia nem a história da igreja. Os pontos culminantes da igreja aconteceram em épocas de avivamento. Desde o Antigo Testamento que esta é uma verdade incontestável. É só olhar para os grandes despertamentos na época de Ezequias, de Josias e de Neemias. É só ver o grande avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. É só ver o que Deus fez na Reforma do Século XVI, na Inglaterra, no século XVIII e em outros grandes avivamentos da história. Certamente, avivamento não é uma onda, não é um modismo. Ele possui firmes lastros históricos. Ele é nossa herança e nosso legado e deve continuar sendo nossa aspiração e nossa busca constante.
2.6. Avivamento não é uma visão dicotomizada da vida.
Muitas pessoas, quando começam a buscar avivamento, saem da realidade e enclausuram-se nos castelos inexpugnáveis de uma espiritualidade isolada e monástica. Tornam-se tão "espirituais" que já não sabem mais conviver com a vida, isolam-se, fazendo da vida uma caverna de fuga. Querem sair do mundo em vez de serem guardados do mal. Dividem a vida entre sagrado e profano, corpo e alma, matéria e espírito. Acham que Deus está interessado apenas nas coisas espirituais. Acham que Deus só olha para a vida de trabalho na igreja, sem observar os negócios, a família, o trabalho, os estudos e a vida do dia-a-dia com o mesmo interesse.
Esta não é a visão bíblica nem a visão do verdadeiro avivamento. Tudo em nossa vida é vazado pelo sagrado. Toda a nossa vida é cúltica. Todo o nosso viver é litúrgico. O grande avivalista John Wesley lutou pelas causas sociais na Inglaterra ao mesmo tempo que pregou sobre avivamento. Finney pregou ardorosamente contra a escravidão nos EUA no século passado ao mesmo tempo que foi o maior avivalista do seu país. João Calvino atacou com veemência os juros extorsivos em Genebra. O avivamento sempre traz profundas mudanças políticas, econômicas, sociais e morais. O avivamento não leva a igreja à fuga, mas ao enfrentamento.
2.7. Avivamento não é campanha de evangelização.
Não podemos confundir avivamento com campanhas evangelísticas. Avivamento é para a igreja, pessoas que já têm vida; evangelização é para o mundo, pessoas que estão mortas em delitos e pecados. Avivamento é para crentes nascidos de novo; evangelização é para pecadores inconversos. Na evangelização, a igreja trabalha para Deus; no avivamento, Deus trabalha para a igreja. Na evangelização, a igreja vai aos pecadores; no avivamento, os pecadores correm para a igreja. Na evangelização, os pregadores apelam aos pecadores; no avivamento, os pecadores apelam aos pregadores.
III - O Padrão Bíblico de Avivamento:
Podemos definir o avivamento bíblico em dois sentidos distintos:
3.1. O sentido estrito de avivamento.
Estritamente falando, avivamento é algo que acontece unicamente no meio do povo de Deus. O Espírito Santo renova, reaviva e desperta a igreja sonolenta. É revitalização onde já existe vida. Ou, como disse Robert Coleman, é "o retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito" (7).
Comentando um pouco mais sobre o sentido estrito de avivamento, diz o Dr. Martin Lloyd-Jones: É uma experiência na vida da Igreja quando o Espírito Santo realiza uma obra incomum. Ele a realiza, primeiramente, entre os membros da Igreja: é um reviver dos crentes. Não se pode reviver algo que nunca teve vida; assim, por definição, o avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos (8).
Quando há esse impacto da obra do Espírito de Deus na vida da igreja, os resultados imediatos do avivamento são sentidos no povo de Deus: senso inequívoco da presença de Deus; oração fervorosa e louvor sincero; convicção de pecado na vida das pessoas; desejo profundo de santidade de vida e aumento perceptível no desejo de pregação do evangelho. Em outras palavras, a igreja amortecida e tristemente doente é a primeira a ser beneficiada pelo avivamento.
3.2. O sentido amplo de avivamento.
Como a própria expressão define, neste sentido não apenas a igreja, mas a sociedade não-cristã também é beneficiada pelo avivamento. Isto acontece porque, além da atuação soberana do Espírito Santo no mundo, na igreja passa a existir uma conscientização profunda de sua missão; isto é, a missão integral de servir o mundo evangelística e socialmente. No avivamento a igreja vive a missão para a qual foi chamada.
A sociedade não-cristã, por sua vez, volta-se para Deus em resposta ao evangelho. Acertadamente o Dr. Héber de Campos comenta que "o reavivamento começa na igreja e termina na comunidade maior onde ela vive. Os efeitos do reavivamento são muito mais perceptíveis nas mudanças morais que acontecem na região ou num país onde ele acontece. Ele não se limita simplesmente aos membros das igrejas atingidas pela obra de Deus. Ele causa impacto em toda a comunidade onde a igreja de Deus está inserida" (9).
Em suma, as duas características principais do avivamento são 1) o extraordinário revigoramento da igreja de Cristo e 2) a conversão de multidões que até o momento estiveram fora dela na indiferença e no pecado.
3.3. Avivamento e a Bíblia.
Aqui também abordaremos dois aspectos essenciais do avivamento.
1) O padrão bíblico de avivamento é a Bíblia
Por mais simplória e pleonástica que esta declaração pareça ser, ela é tão autêntica e singular como dois e dois são quatro. Estamos falando do único padrão inerrante e infalível de avivamento: a Bíblia.
Uma vez que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, é ela e somente ela que nos pode dar a direção certa deste assunto. A relação entre a Bíblia e o avivamento é tão intrínseca que é impossível um avivamento de verdade sem que a Bíblia faça parte dele.
Além disso, numa época de tantos extremos como este em que vivemos, é fundamental o equilíbrio que só a Bíblia oferece. Sabemos que hoje existem desde aqueles que vêem toda e qualquer manifestação entusiástica como avivamento, até àqueles que negam a sua existência, ou quando muito acham que avivamento é a mais nova onda do momento, uma coqueluche moderna, uma inovação humana sem respaldo bíblico. É necessário, mais do que nunca, recorrermos à lei e ao testemunho.
Permita-me ilustrar o que queremos dizer por "extremos". Edwin Orr (10), uma das maiores autoridades sobre avivamentos, disse que viu duas igrejas nos Estados Unidos convidando pessoas para suas reuniões de avivamentos. Uma delas dizia: "Reavivamento aqui todas às segundas-feiras à noite", enquanto que a outra prometia: "Reavivamento aqui todas às noites, exceto às segundas-feiras". Orr menciona este fato para relatar um desses extremos em que a palavra "avivamento" ou "reavivamento" é usada aleatoriamente, como se o avivamento fosse produzido simplesmente pelo desempenho humano com data e hora marcadas.
Voltando ao lugar da Bíblia no avivamento, é importante salientar que ela foi, é e sempre será a espada do Espírito Santo em todo avivamento bíblico. Não existe verdadeira espiritualidade sem a Bíblia. Observando os avivamentos ocorridos na Bíblia e na história da igreja, notamos que os objetos do Espírito eram sempre persuadidos com e para a Bíblia. Avivamento onde a Bíblia não está presente não passa de um mero pentecostalismo convencional.
"Um reavivamento", diz o Dr. Héber de Campos, "que é produto da obra do Espírito Santo na igreja, certamente tem sua ênfase naquilo que tem sido esquecido por muito tempo: a Palavra de Deus. A autoridade da Palavra de Deus passa ser algo extremamente forte num momento genuíno de reavivamento. A Bíblia passa novamente a ser honrada como a única Palavra inspirada de Deus" (11).
2) O padrão bíblico de avivamento está na Bíblia
Os primórdios do avivamento bíblico aparecem em Gênesis. Segundo Coleman, o que se pode chamar de "o grande despertamento geral" ocorreu nos dias de Sete, pouco depois do nascimento de seu filho Enos: "Então se começou a invocar o nome do Senhor" (Gn 4.26) (12). O nome Enos quer dizer fraco ou doente. O que é deveras significativo. Considerando o assassinato de Abel (Gn 3.9-15) e o aparecimento cada vez mais forte de doenças na raça humana, o nome Enos era bastante adequado. "É provável que fosse um reflexo da consciência da depravação humana e da necessidade da graça divina" (13). À parte desta indicação não existe nenhum outro relato de avivamento no princípio da história da raça humana. O relato subseqüente do dilúvio ilustra de modo dramático o que acontece com um povo que não se arrepende de seus pecados.
Depois temos os patriarcas que por vários séculos lideraram o povo de Deus. Sempre que a vitalidade espiritual do povo se desvanecia, eles agiam como a força que promovia novo vigor. O breve avivamento na casa de Jacó é um bom exemplo disso (Gn 35.1-15). Mais tarde, sob a liderança de Moisés, há períodos empolgantes de refrigério, especialmente nos acontecimentos ligados à primeira páscoa (Ex 12.21-28), na outorga da lei do Senhor no Sinai (Ex 19.1-25; 24.1-8; 32.1-35.29) e no levantamento da serpente de bronze no monte Hor (Nm 21.4-9).
No tempo de Josué um despertamento espiritual predominou em suas campanhas, como na travessia do rio Jordão (Js 3.1-5.12) e na conquista de Ai (Js 7.1-8.35). Mas quando terminaram as guerras e o povo se assentou para desfrutar os despojos da vitória, uma apatia espiritual se apoderou da nação. Sabendo que seu povo estava dividido, Josué reuniu as tribos de Israel, em Siquém, e exigiu que cada um escolhesse, de uma vez por todas, a quem servir (Js 24.1-15). Um verdadeiro avivamento segue-se a esse desafio, prosseguindo durante "todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito tempo depois de Josué, e sabiam toda a obra que o Senhor tinha feito a Israel" (Js 24.31).
O período de trezentos anos de liderança dos juízes mostra os israelitas, de quando em quando, traindo o Senhor e servindo a outros deuses. O juízo de Deus é inevitável. Então, após longos anos de opressão, o povo se arrepende e clama ao Senhor (Jz 3.9,15; 4.3; 6.6,7; 10.10). Em cada ocasião Deus responde as orações, enviando-lhes um libertador que liberta o povo na vitória contra os inimigos. Um dos maiores movimentos avivalistas aparece no final desse período, sob a direção de Samuel (I Sm 7.1-17).
Tempos de renovação ocorreram periodicamente no período dos reis. A marcha de Davi, entrando com a arca em Jerusalém, possui muitos ingredientes de um avivamento (2 Sm 6.12-23). A dedicação do templo, no início do reinado de Salomão, é outro grande exemplo (I Rs 8). O avivamento também chega a Judá nos dias de Asa (I Rs 15.9-15). E Josafá, outro rei de Judá, lidera uma reforma (I Rs 22.41-50), bem como o sacerdote Joiada (2 Rs 11.4-12.16). Outro poderoso despertamento é vivenciado na terra sob a liderança do rei Ezequias (2 Rs 18.1-8). Por fim, a descoberta do livro da lei, durante o reinado de Josias, dá início a um dos maiores avivamentos registrados na Bíblia (2 Rs 22,23; 2 Cr 34,35).
Ainda, sob a liderança de Zorobabel e Jesua, outra vez começa a reacender um novo avivamento (Ed 1.1-4.24). Tendo as intimidações dos inimigos induzido os judeus a interromperem a reconstrução do templo, os profetas Ageu e Zacarias entraram em cena para instigar o povo a prosseguir (Ed 5.1-6.22; Ag 1.1-2.23; Zc 1.1-21; 8.1-23). Setenta e cinco anos depois, com a chegada de outra expedição liderada por Esdras, novas reformas são iniciadas em Jerusalém, dando-se mais atenção à lei (Ed 7.1-10.44). O avivamento alcança o auge poucos anos depois, quando Neemias se apresenta para completar a construção dos muros de Jerusalém e estabelecer um governo teocrático (Ne 1.1-13.31).
Uma oração por avivamento e a promessa de sua ocorrência encontramos também em Joel 2.28-32; Habacuque 2.14-3.19 e Malaquias 4.
No apogeu de um grande avivamento Jesus aparece e é batizado por João Batista. Escolhe e treina seus discípulos; ascende aos céus, deixando-os na expectativa de receberam a promessa do Espírito (Lc 24.49-53; At 1.1-26). O poderoso derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, inaugura o avivamento que Jesus havia predito (At 2.1-47). "Marca-se, assim, o início de uma nova era na história da redenção. Por três anos Jesus trabalhara na preparação desse dia - o dia em que a Igreja, discipulada por intermédio de seu exemplo, redimida por seu sangue, garantida por sua ressurreição, sairia em seu nome a proclamar o Evangelho 'até os confins da terra' (At 1.8)" (14).
O livro de Atos registra a dimensão desse avivamento. Avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. E de lá para cá, são muitos os relatos da obra vivificadora do Espírito Santo na história da igreja, como por exemplo, na Alemanha com a Reforma Protestante do século XVI, na Inglaterra no século XVIII, entre os negros Zulus da África do Sul na década de 60 e na Coréia do Sul nestes últimos tempos, dentre outros.
Que Deus derrame do seu Espírito sobre nós para que possamos, como igreja e povo brasileiros, experimentar mais uma vez daquele "fogo abrasador" que nos purifica e nos santifica para uma vida cristã de obediência à sua Palavra.
Por Rev. Josivaldo de França Pereira
1.1. No Antigo Testamento:
O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de "preservar" ou "manter vivo". Porém, "avivar" não significa somente preservar ou manter vivo, mas também purificar, corrigir e livrar do mal. Esta é uma conseqüência natural em toda vez que Deus aviva. Na história de cada avivamento, dentro ou fora da Bíblia, lemos que Deus purifica, livra do mal e do pecado, tira a escória e as coisas que estavam impedindo o progresso da causa (1).
O verbo "avivar", em suas várias formas (2), é usado mais de 250 vezes no Antigo Testamento, das quais 55 vezes estão num grau chamado piel. Um verbo nas formas do Piel expressa uma ação ativa intensiva no hebraico. Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus. Alguns exemplos de sua ocorrência são as clássicas orações de Davi, como esta: "Porventura, não tornarás a vivificar-nos (3), para que em ti se regozije o teu povo?" (Sl 85.6) (4), e da clássica oração do profeta Habacuque: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia" (Hc 3.2).
1.2. No Novo Testamento:
Encontramos no Novo Testamento grego um conjunto de palavras que expressam o conceito básico de avivamento. São elas: 'egeíro, 'anastáso, 'anázoe e 'anakaínoo. Outras palavras gregas comparam o avivamento ao reacender de uma chama que se apaga aos poucos (cf. 'anazopyréo em 2 Tm 1.6) ou uma planta que lança novos brotos e "floresce novamente" (cf. 'anaphállo em Fp 4.10).
No Novo Testamento grego as palavras supracitadas aparecem, no contexto de avivamento, apenas sete vezes, embora a idéia básica de avivamento seja sugerida com mais freqüência. Uma possível explicação para o uso escasso dos termos, em comparação ao Antigo Testamento, é que o Novo cobre apenas uma geração, durante a qual a Igreja Cristã desfrutou, na maior parte do tempo, um grau incomum de vida espiritual.
II - O que não é avivamento bíblico:
Antes de falarmos sobre avivamento bíblico, propriamente dito, acreditamos ser de grande ajuda uma abordagem, mesmo que rápida, do que não é o padrão bíblico de avivamento.
O Rev. Hernandes Dias Lopes, em seu livro AVIVAMENTO URGENTE, apresenta sete interessantes razões sobre o que não deve ser entendido como avivamento de verdade. Sou devedor ao dileto colega por suas pertinentes observações. Transcrevo-as quase que na íntegra.
2.1. Avivamento não é um programa agendado pela igreja.
Avivamento não é ação da igreja, mas de Deus. Avivamento é obra soberana e livre do Espírito Santo. A igreja não promove e nem faz avivamento. A igreja não é agente de avivamento. A igreja não agenda e nem programa avivamento. A igreja só pode buscar o avivamento e preparar o caminho da sua chegada. A igreja não produz o vento do Espírito, ela só pode içar suas velas em direção a esse vento.
A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor (5). O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem oração da igreja, as chuvas torrenciais de Deus não descerão. Sem busca não há encontro. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito. Contudo, quem determina o quando e o como do avivamento é Deus. Ele é soberano. David Brainerd orou vários anos pelo avivamento entre os índios peles vermelhas no século XVIII. Aquele jovem, ajoelhado na neve, suava de molhar a camisa, em agonia de alma, em oração fervente, em favor daqueles pobres índios. Quando o seu coração parecia desalentado e já não havia prenúncios de chuva da parte de Deus, o Espírito foi poderosamente derramado e os corações se dobraram a Cristo aos milhares.
2.2. Avivamento não é mudança doutrinária.
Cometem ledo engano aqueles que querem descartar a teologia e desprezar a doutrina na busca do avivamento. Desprezar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã. Desprezar a doutrina é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento. Desprezar a doutrina é querer por um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea.
Não há vida piedosa sem doutrina. A doutrina é a base da ética. A teologia é mãe da ética. "Assim como o homem crê no seu coração, assim ele é" (Pv 23.7).
Vida sem doutrina gera misticismo e experiencialismo subjetivista. Avivamento sem doutrina é fogo de palha, é movimento emocionalista, é experiencialismo personalista e antropocentrista. Deus tem compromisso com a verdade e a sua Palavra é a verdade e todo avivamento precisa estar fundamentado na Palavra. O avivamento precisa estar norteado pelas Escrituras e não por sonhos e visões. Precisa estar dentro das balizas da Bíblia e não dentro dos muros de revelações subjetivistas, muitas vezes feitas na carne.
2.3. Avivamento não é mudança litúrgica.
Muitos crentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental aparatoso.
Louvor não é encenação. Não é mimetismo. Não é ritualismo. Não é emocionalismo. Não é apenas seguir formas pré-estabelecidas, como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor não é pululância, gingos e dança (6). Louvor que apenas levanta as mãos para o alto, mas não as estende para o necessitado não agrada a Deus. A Bíblia ordena levantar mãos santas ao Senhor, num gesto de rendição e entrega (I Tm 2.8). Louvor em que a pessoa apenas saltita e pula, mas não vive em santidade, é ofensa a Deus. Louvor que apenas verbaliza coisas bonitas para Deus, mas não leva Deus a sério na vida é fogo estranho diante do Senhor.
Louvor que não produz mudança de vida, quebrantamento, obediência e não leva as pessoas a confiarem em Deus, não é louvor, é barulho aos ouvidos de Deus. Assim diz o Senhor: "Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras" (Am 5.23).
Hoje estamos vivendo a época dos shows evangélicos, dos show-men, dos animadores de programas religiosos, do "rock evangélico", das músicas badaladas por um ritmo sensual.
Mais do que nunca é preciso tocar a trombeta em Sião e condenar a idéia de que precisamos imitar o mundo para atrair o mundo. A música do mundo tem entrado nas igrejas, para vergonha nossa e para derrota nossa. O louvor que agrada a Deus precisa ser em espírito e em verdade. O louvor precisa ser bíblico, senão é fogo estranho. Davi, no Salmo 40, versículo 3, fala-nos sobre as balizas do louvor que agrada a Deus: "E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão estas coisa, temerão e confiarão no Senhor". Primeiro, vemos a origem deste cântico: "E me pôs nos lábios". Este louvor vem de Deus e não do homem. Segundo, vemos a natureza deste cântico: "E me pôs nos lábios um novo cântico". Não é um novo de edição, mas novo de natureza. É um cântico que expressa a marca da sua nova vida, liberta do tremendal de lama (v2). Terceiro, vemos o objetivo deste cântico: "... Um hino de louvor ao nosso Deus". Este cântico não é para entreter ou agradar o gosto e preferência das pessoas. Este cântico vem de Deus e volta para Deus. Deus é o seu alfa e o seu ômega. Quarto, vemos o resultado deste cântico: "Muitos verão estas coisas, temerão e confiarão no Senhor". O louvor bíblico leva as pessoas a temerem a Deus, a confiarem em Deus. O verdadeiro louvor leva as pessoas a se voltarem para Deus.
O louvor não é um espaço da liturgia. Louvor é a totalidade da vida. "Bendirei ao Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios" (Sl 34.1).
À luz destas coisas, é preciso dizer que avivamento não é mudança litúrgica, é mudança de vida. Avivamento não é histeria carnal, é choro pelo pecado. Deus não procura adoração. Ele procura adoradores.
Todavia, é preciso dizer que, embora o avivamento não seja mudança de liturgia, todo avivamento mexe com a liturgia. O avivamento desinstala a liturgia ritualista, cerimonialista, formalista, fria e morta e põe em seu lugar uma liturgia viva, alegre, ungida, onde há liberdade do Espírito, sem abandonar a ordem e a decência. Em épocas de avivamento, a liturgia é desingessada e o povo com alegria e liberdade do Espírito adora a Deus, em espírito e em verdade, sem regras rígidas pré-estabelecidas. Cada culto é um acontecimento singular, novo, onde há abertura para o que Deus deseja falar e fazer com o seu povo.
Hoje existem muitos cultos solenes, aparatosos, pomposos, mas estão mortos. Disse J. I. Packer no seu livro "Na Dinâmica do Espírito": "Não há nada mais solene do que um cadáver. Há cultos solenes que estão mortos". Embora o avivamento não seja mudança litúrgica, todo avivamento muda a liturgia, tornando-a bíblica, alegre, ungida, dirigida pelo Espírito de Deus. Devemos clamar como os puritanos: "Queremos liturgia pura".
2.4. Avivamento não é uma ênfase carismática unilateral.
Muitas pessoas hoje estão limitando o avivamento a milagres, curas e exorcismos, sem observarem a abrangência global da doutrina pneumatológica. Este é um sério perigo. Toda vez que super-enfatizamos uma verdade em detrimento de outra, nós produzimos deformações e distorções nesta verdade.
Deus pode e faz maravilhas, curas e prodígios extraordinários quando Ele quer. Ele é soberano. Ninguém pode deter a sua mão. Ninguém pode ser o conselheiro de Deus. Ninguém pode instruir a Deus e dizer o que Ele pode e o que Ele não pode fazer. Ninguém pode obstaculá-lo nem ensinar-lhe qualquer coisa. Ele faz tudo quanto Ele quer, como quer, onde quer, quando quer, com quem quer. "Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade" (Ef 1.11). Ele não obedece à agenda dos homens. Ele não se deixa pressionar. Ele é livre.
Entretanto, esta não é a ênfase do avivamento. A igreja hoje está correndo mais atrás de sinais do que atrás de santidade. A igreja hoje empolga-se mais com milagres do que com vida cheia do Espírito. A igreja hoje anseia mais as bênçãos de Deus do que o Deus das bênçãos. A igreja hoje busca mais uma vida antropocêntrica do que teocêntrica.
Avivamento não é efervescência carismática. Uma igreja pode ter todos os dons sem ser uma igreja avivada. Avivamento não é conhecido pelos dons do Espírito, mas pelo fruto do Espírito.
A igreja de Corinto possuía todos os dons, todavia, era uma igreja imatura e bebê espiritualmente. Naquela igreja profundamente carismática, havia divisões, cismas, brigas, partidos, contendas, imoralidade e irmãos levando outros irmãos aos tribunais mundanos. Havia falta de compreensão acerca do casamento e da liberdade cristã. Naquela igreja a ceia do Senhor estava sendo incompreendida, os dons estavam sendo usados erradamente, a ressurreição dos crentes estava sendo negada, e a cooperação financeira com os pobres negligenciada.
É verdade que, em épocas de avivamento, os dons são buscados e exercidos para a glória de Deus e a edificação da igreja, mas a ênfase carismática não é sinônimo de avivamento.
2.5. Avivamento não é modismo.
Muitos crentes, por desconhecimento, se posicionam contra o avivamento porque acham que ele é a mais nova onda da igreja. Acham que avivamento é uma coqueluche moderna e uma inovação sem nenhum respaldo bíblico e histórico.
Certamente, aqueles que assim pensam não estudam com critério a Bíblia nem a história da igreja. Os pontos culminantes da igreja aconteceram em épocas de avivamento. Desde o Antigo Testamento que esta é uma verdade incontestável. É só olhar para os grandes despertamentos na época de Ezequias, de Josias e de Neemias. É só ver o grande avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. É só ver o que Deus fez na Reforma do Século XVI, na Inglaterra, no século XVIII e em outros grandes avivamentos da história. Certamente, avivamento não é uma onda, não é um modismo. Ele possui firmes lastros históricos. Ele é nossa herança e nosso legado e deve continuar sendo nossa aspiração e nossa busca constante.
2.6. Avivamento não é uma visão dicotomizada da vida.
Muitas pessoas, quando começam a buscar avivamento, saem da realidade e enclausuram-se nos castelos inexpugnáveis de uma espiritualidade isolada e monástica. Tornam-se tão "espirituais" que já não sabem mais conviver com a vida, isolam-se, fazendo da vida uma caverna de fuga. Querem sair do mundo em vez de serem guardados do mal. Dividem a vida entre sagrado e profano, corpo e alma, matéria e espírito. Acham que Deus está interessado apenas nas coisas espirituais. Acham que Deus só olha para a vida de trabalho na igreja, sem observar os negócios, a família, o trabalho, os estudos e a vida do dia-a-dia com o mesmo interesse.
Esta não é a visão bíblica nem a visão do verdadeiro avivamento. Tudo em nossa vida é vazado pelo sagrado. Toda a nossa vida é cúltica. Todo o nosso viver é litúrgico. O grande avivalista John Wesley lutou pelas causas sociais na Inglaterra ao mesmo tempo que pregou sobre avivamento. Finney pregou ardorosamente contra a escravidão nos EUA no século passado ao mesmo tempo que foi o maior avivalista do seu país. João Calvino atacou com veemência os juros extorsivos em Genebra. O avivamento sempre traz profundas mudanças políticas, econômicas, sociais e morais. O avivamento não leva a igreja à fuga, mas ao enfrentamento.
2.7. Avivamento não é campanha de evangelização.
Não podemos confundir avivamento com campanhas evangelísticas. Avivamento é para a igreja, pessoas que já têm vida; evangelização é para o mundo, pessoas que estão mortas em delitos e pecados. Avivamento é para crentes nascidos de novo; evangelização é para pecadores inconversos. Na evangelização, a igreja trabalha para Deus; no avivamento, Deus trabalha para a igreja. Na evangelização, a igreja vai aos pecadores; no avivamento, os pecadores correm para a igreja. Na evangelização, os pregadores apelam aos pecadores; no avivamento, os pecadores apelam aos pregadores.
III - O Padrão Bíblico de Avivamento:
Podemos definir o avivamento bíblico em dois sentidos distintos:
3.1. O sentido estrito de avivamento.
Estritamente falando, avivamento é algo que acontece unicamente no meio do povo de Deus. O Espírito Santo renova, reaviva e desperta a igreja sonolenta. É revitalização onde já existe vida. Ou, como disse Robert Coleman, é "o retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito" (7).
Comentando um pouco mais sobre o sentido estrito de avivamento, diz o Dr. Martin Lloyd-Jones: É uma experiência na vida da Igreja quando o Espírito Santo realiza uma obra incomum. Ele a realiza, primeiramente, entre os membros da Igreja: é um reviver dos crentes. Não se pode reviver algo que nunca teve vida; assim, por definição, o avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos (8).
Quando há esse impacto da obra do Espírito de Deus na vida da igreja, os resultados imediatos do avivamento são sentidos no povo de Deus: senso inequívoco da presença de Deus; oração fervorosa e louvor sincero; convicção de pecado na vida das pessoas; desejo profundo de santidade de vida e aumento perceptível no desejo de pregação do evangelho. Em outras palavras, a igreja amortecida e tristemente doente é a primeira a ser beneficiada pelo avivamento.
3.2. O sentido amplo de avivamento.
Como a própria expressão define, neste sentido não apenas a igreja, mas a sociedade não-cristã também é beneficiada pelo avivamento. Isto acontece porque, além da atuação soberana do Espírito Santo no mundo, na igreja passa a existir uma conscientização profunda de sua missão; isto é, a missão integral de servir o mundo evangelística e socialmente. No avivamento a igreja vive a missão para a qual foi chamada.
A sociedade não-cristã, por sua vez, volta-se para Deus em resposta ao evangelho. Acertadamente o Dr. Héber de Campos comenta que "o reavivamento começa na igreja e termina na comunidade maior onde ela vive. Os efeitos do reavivamento são muito mais perceptíveis nas mudanças morais que acontecem na região ou num país onde ele acontece. Ele não se limita simplesmente aos membros das igrejas atingidas pela obra de Deus. Ele causa impacto em toda a comunidade onde a igreja de Deus está inserida" (9).
Em suma, as duas características principais do avivamento são 1) o extraordinário revigoramento da igreja de Cristo e 2) a conversão de multidões que até o momento estiveram fora dela na indiferença e no pecado.
3.3. Avivamento e a Bíblia.
Aqui também abordaremos dois aspectos essenciais do avivamento.
1) O padrão bíblico de avivamento é a Bíblia
Por mais simplória e pleonástica que esta declaração pareça ser, ela é tão autêntica e singular como dois e dois são quatro. Estamos falando do único padrão inerrante e infalível de avivamento: a Bíblia.
Uma vez que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, é ela e somente ela que nos pode dar a direção certa deste assunto. A relação entre a Bíblia e o avivamento é tão intrínseca que é impossível um avivamento de verdade sem que a Bíblia faça parte dele.
Além disso, numa época de tantos extremos como este em que vivemos, é fundamental o equilíbrio que só a Bíblia oferece. Sabemos que hoje existem desde aqueles que vêem toda e qualquer manifestação entusiástica como avivamento, até àqueles que negam a sua existência, ou quando muito acham que avivamento é a mais nova onda do momento, uma coqueluche moderna, uma inovação humana sem respaldo bíblico. É necessário, mais do que nunca, recorrermos à lei e ao testemunho.
Permita-me ilustrar o que queremos dizer por "extremos". Edwin Orr (10), uma das maiores autoridades sobre avivamentos, disse que viu duas igrejas nos Estados Unidos convidando pessoas para suas reuniões de avivamentos. Uma delas dizia: "Reavivamento aqui todas às segundas-feiras à noite", enquanto que a outra prometia: "Reavivamento aqui todas às noites, exceto às segundas-feiras". Orr menciona este fato para relatar um desses extremos em que a palavra "avivamento" ou "reavivamento" é usada aleatoriamente, como se o avivamento fosse produzido simplesmente pelo desempenho humano com data e hora marcadas.
Voltando ao lugar da Bíblia no avivamento, é importante salientar que ela foi, é e sempre será a espada do Espírito Santo em todo avivamento bíblico. Não existe verdadeira espiritualidade sem a Bíblia. Observando os avivamentos ocorridos na Bíblia e na história da igreja, notamos que os objetos do Espírito eram sempre persuadidos com e para a Bíblia. Avivamento onde a Bíblia não está presente não passa de um mero pentecostalismo convencional.
"Um reavivamento", diz o Dr. Héber de Campos, "que é produto da obra do Espírito Santo na igreja, certamente tem sua ênfase naquilo que tem sido esquecido por muito tempo: a Palavra de Deus. A autoridade da Palavra de Deus passa ser algo extremamente forte num momento genuíno de reavivamento. A Bíblia passa novamente a ser honrada como a única Palavra inspirada de Deus" (11).
2) O padrão bíblico de avivamento está na Bíblia
Os primórdios do avivamento bíblico aparecem em Gênesis. Segundo Coleman, o que se pode chamar de "o grande despertamento geral" ocorreu nos dias de Sete, pouco depois do nascimento de seu filho Enos: "Então se começou a invocar o nome do Senhor" (Gn 4.26) (12). O nome Enos quer dizer fraco ou doente. O que é deveras significativo. Considerando o assassinato de Abel (Gn 3.9-15) e o aparecimento cada vez mais forte de doenças na raça humana, o nome Enos era bastante adequado. "É provável que fosse um reflexo da consciência da depravação humana e da necessidade da graça divina" (13). À parte desta indicação não existe nenhum outro relato de avivamento no princípio da história da raça humana. O relato subseqüente do dilúvio ilustra de modo dramático o que acontece com um povo que não se arrepende de seus pecados.
Depois temos os patriarcas que por vários séculos lideraram o povo de Deus. Sempre que a vitalidade espiritual do povo se desvanecia, eles agiam como a força que promovia novo vigor. O breve avivamento na casa de Jacó é um bom exemplo disso (Gn 35.1-15). Mais tarde, sob a liderança de Moisés, há períodos empolgantes de refrigério, especialmente nos acontecimentos ligados à primeira páscoa (Ex 12.21-28), na outorga da lei do Senhor no Sinai (Ex 19.1-25; 24.1-8; 32.1-35.29) e no levantamento da serpente de bronze no monte Hor (Nm 21.4-9).
No tempo de Josué um despertamento espiritual predominou em suas campanhas, como na travessia do rio Jordão (Js 3.1-5.12) e na conquista de Ai (Js 7.1-8.35). Mas quando terminaram as guerras e o povo se assentou para desfrutar os despojos da vitória, uma apatia espiritual se apoderou da nação. Sabendo que seu povo estava dividido, Josué reuniu as tribos de Israel, em Siquém, e exigiu que cada um escolhesse, de uma vez por todas, a quem servir (Js 24.1-15). Um verdadeiro avivamento segue-se a esse desafio, prosseguindo durante "todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito tempo depois de Josué, e sabiam toda a obra que o Senhor tinha feito a Israel" (Js 24.31).
O período de trezentos anos de liderança dos juízes mostra os israelitas, de quando em quando, traindo o Senhor e servindo a outros deuses. O juízo de Deus é inevitável. Então, após longos anos de opressão, o povo se arrepende e clama ao Senhor (Jz 3.9,15; 4.3; 6.6,7; 10.10). Em cada ocasião Deus responde as orações, enviando-lhes um libertador que liberta o povo na vitória contra os inimigos. Um dos maiores movimentos avivalistas aparece no final desse período, sob a direção de Samuel (I Sm 7.1-17).
Tempos de renovação ocorreram periodicamente no período dos reis. A marcha de Davi, entrando com a arca em Jerusalém, possui muitos ingredientes de um avivamento (2 Sm 6.12-23). A dedicação do templo, no início do reinado de Salomão, é outro grande exemplo (I Rs 8). O avivamento também chega a Judá nos dias de Asa (I Rs 15.9-15). E Josafá, outro rei de Judá, lidera uma reforma (I Rs 22.41-50), bem como o sacerdote Joiada (2 Rs 11.4-12.16). Outro poderoso despertamento é vivenciado na terra sob a liderança do rei Ezequias (2 Rs 18.1-8). Por fim, a descoberta do livro da lei, durante o reinado de Josias, dá início a um dos maiores avivamentos registrados na Bíblia (2 Rs 22,23; 2 Cr 34,35).
Ainda, sob a liderança de Zorobabel e Jesua, outra vez começa a reacender um novo avivamento (Ed 1.1-4.24). Tendo as intimidações dos inimigos induzido os judeus a interromperem a reconstrução do templo, os profetas Ageu e Zacarias entraram em cena para instigar o povo a prosseguir (Ed 5.1-6.22; Ag 1.1-2.23; Zc 1.1-21; 8.1-23). Setenta e cinco anos depois, com a chegada de outra expedição liderada por Esdras, novas reformas são iniciadas em Jerusalém, dando-se mais atenção à lei (Ed 7.1-10.44). O avivamento alcança o auge poucos anos depois, quando Neemias se apresenta para completar a construção dos muros de Jerusalém e estabelecer um governo teocrático (Ne 1.1-13.31).
Uma oração por avivamento e a promessa de sua ocorrência encontramos também em Joel 2.28-32; Habacuque 2.14-3.19 e Malaquias 4.
No apogeu de um grande avivamento Jesus aparece e é batizado por João Batista. Escolhe e treina seus discípulos; ascende aos céus, deixando-os na expectativa de receberam a promessa do Espírito (Lc 24.49-53; At 1.1-26). O poderoso derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, inaugura o avivamento que Jesus havia predito (At 2.1-47). "Marca-se, assim, o início de uma nova era na história da redenção. Por três anos Jesus trabalhara na preparação desse dia - o dia em que a Igreja, discipulada por intermédio de seu exemplo, redimida por seu sangue, garantida por sua ressurreição, sairia em seu nome a proclamar o Evangelho 'até os confins da terra' (At 1.8)" (14).
O livro de Atos registra a dimensão desse avivamento. Avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. E de lá para cá, são muitos os relatos da obra vivificadora do Espírito Santo na história da igreja, como por exemplo, na Alemanha com a Reforma Protestante do século XVI, na Inglaterra no século XVIII, entre os negros Zulus da África do Sul na década de 60 e na Coréia do Sul nestes últimos tempos, dentre outros.
Que Deus derrame do seu Espírito sobre nós para que possamos, como igreja e povo brasileiros, experimentar mais uma vez daquele "fogo abrasador" que nos purifica e nos santifica para uma vida cristã de obediência à sua Palavra.
Por Rev. Josivaldo de França Pereira
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