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quinta-feira, 31 de março de 2011
Tempo oportuno
"Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; digo-te, agora é tempo aceitável agora é o dia da salvação." II Co 6:2
Viver com Cristo é algo simplesmente maravilhoso. E Deus tem preparado pra você, com base neste relacionamento com o Salvador, um tempo oportuno de graça e de esperança.
Apesar do tempo divino ser diferente do nosso, Ele de verdade estabelece épocas para nos alcançar com sua provisão. Deus preparou o tempo de manifestar a Cristo (Gl 4.4); de arrebatar a Igreja (Jo 14.3); de provar a humanidade na grande tribulação (Ap 3.10), entre tantos outros.
E com você querido, ha um tempo oportuno de Deus. As bençãos e Deus não demoram... elas amadurecem. Deus não quer lhe dar algo que esteja verde e sem sabor. O que Ele tem reservado para ti estará maduro e lhe trará saúde espiritual.
O tempo do socorro se aproxima, pode descansar na fidelidade divina!!!
Deus te abençoe!
Por Sérgio Fernandes
quarta-feira, 30 de março de 2011
As bençãos da salvação
Ao receber Jesus como Salvador e Senhor de sua vida o homem mergulha em um mar de bênçãos espirituais (Ef 1.3), bênçãos essas que se refletem por toda sua maneira de viver em todas as esferas, seja ela material ou espiritual, para entendermos melhor essa maravilha, fruto da benevolência de Deus distribuiremos da seguinte forma.
1.COM DEUS Com a morte de Cristo nos foi resgatado a comunhão com o Criador, e conseqüentemente os nossos pecados, que era o mal que nos separava foram lançados no mar do esquecimento, fazendo-nos assim, ou mudando nossa posição de inimigos para amigos de Deus, isso é distribuído a todos quanto aceitarem a Cristo como Salvador.
Agora somos filhos de Deus – Jo 1. 12
Temos livre acesso ao Pai – Ef 2.18
Fomos reconciliados com Deus – 2 Co 5.18
Temos paz com Deus – Rm 5.1
Estamos livres de sua ira de Deus – Rm 5.9; I Ts 1.10
Prestamos culto a Ele – Rm 12.1
Somos abençoados com todas as bênçãos espirituais – Ef 1.2
Concedeu-nos dons Espirituais – Ef 4.8; I Co 12.28
Fez-nos herdeiros do Seu Reino e co-herdeiros com Cristo – Rm 8.17
Viveremos para sempre com Ele – II Tm 2.11.
Geração eleita – I Pe 2.9
Sacerdócio real – I Pe 2.9
Povo adquirido – I Pe 2.9
Nos chamou das trevas – I Pe 2.9 2.
CONSIGO MESMO
Com a morte de Cristo foi-nos concedido um dos maiores privilégios do homem, a paz interior, a qual se busca de varias formas, contudo a verdadeira Paz só tem quem aceita a Cristo como Salvador e Senhor da sua vida. Esta Paz surge com o novo nascimento e traz consigo outras bênçãos.
Nascidos de novo – Jo 3.3, I Pe 1.3
Somos filhos da Luz – Ef 5.8
Temos fé em Deus – Ef 2.8
Temos a paz que o mundo não conhece – Jo 14.27
Convictos da salvação em Cristo – I Ts 5.9
Somos mais que vencedores – Rm 8.37
Agora somos adoradores de Deus – Jo 4.23
Somos servos de Deus – Rm 6.22
Somos templo do Espírito Santo – I Co 3.16
Os nossos sentimentos são guardados em Cristo – Fp 4.7
Agora temos viva esperança – I Pe 1.3
Temos o caráter lapidado pelo fruto do Espírito – Gl 5.22 3.
COM O PRÓXIMO
Com a morte de Cristo foi-nos possível viver em harmonia entre os homens, foi-nos possível amar o próximo de uma forma diferente, especial. Não importando a cor da pele, a etnia, o poder aquisitivo, a nação em que vive ou onde nasceu, em fim, o amor de Cristo no uni de uma maneira tão surpreendente que às vezes ficamos admirados com este amor. Quando meditamos na Palavra de Deus, descobrimos que amor é esse – é o amor Ágape tal amor é derramado no coração de quem aceita a Jesus como Salvador, através do Espírito Santo. É o amor que o mundo não conhece, é um amor exclusivo do povo de Deus, um povo especial e zeloso, um povo que se unem de fato nas diferenças, porque foram feitos um só corpo em Cristo Jesus. Aleluia!
Amá-lo como a nós mesmos – Mt 5.43
Amar aos inimigos – Mt 5.44
Bendizer aos que nos maldizem – Mt 5.44
Fazer bem aos que nos odeiam – Mt 5.44
Orar pelos que vos maltratam – Mt 5.
Temos paz com os crentes – II Tm 2.22
Agora podemos ter paz com todos os homens – Rm 12.18
Somos o sal da Terra – Mt 5.13
Somos luz do mundo – Mt 5.14
A eles pregamos a Palavra de Deus –Mc 16.15
Devemos agradá-lo – Rm 15.2
Falar a verdade; não a mentira – Ef 4.25
4.COM O PECADO E SATANÁS
Com a morte de Cristo foi quebrado todo poder das trevas, nos possibilitando lutar e sermos mais que vencedor em Cristo Jesus, o cristão não tem prazer em pecar, pois é nascido de Deus para andar em novidade de vida, algo tão nobre, que os mais nobres do mundo não entendem. Com a morte de Cristo na cruz do calvário, fomos livres da ira futura e a divida que nos era devida foi liquidada, não com ouro, prata, diamante, ou moeda forte. Foi liquidada com o sangue precioso de Jesus, nEle temos a certeza da nossa salvação, pois ela não pode murchar e os que tem essa esperança não serão confundidos, só mais um pouquinho de tempo e estaremos glorificando a Deus, e como Ele é o veremos.
Livres do poder do pecado – Rm 6.14
Os pedacos foram quitados pelo sangue de Jesus – Rm 3.25; Cl 2.14
Estamos mortos para o pecado – Rm 6.2
Não pode reinar em nosso corpo – Rm 6.12
Não podemos apresentar os nossos membros a ele – Rm 6.13
Devemos mortificá-lo – Cl 3.5
Livres das conseqüências do pecado – Cl 3.6
Fugir dele – I Co 6.18
Não dar lugar ao diabo – Ef 4.27
Lutamos contra ele – Ef 6.11
Devemos resisti-lo – Tg 4.7
Devemos vigiar contra ele – I Pe 5.8
Temos poder para pisar serpentes e escorpiões – Lc 10.19
CONCLUSAO
As bênçãos subseqüentes à salvação é algo sobrenatural e fazem parte exclusivamente de quem aceita Cristo como Salvador, foi Ele que conquistou tudo isso para o seu povo, não foi homem e muito menos as boas obras, foi exclusivamente pelo beneplácito da Sua benevolência. Se você não está vivendo estas benções percorra o caminho inverso e verifique onde você as perdeu e conquiste-as novamente; Não façamos como Esaú que trocou os bens espirituais pelos manjares que para nada servem se não para o corpo físico.
"Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Jo 3.16
Por Alan Fabiano Pereira da Silva
terça-feira, 29 de março de 2011
O Vale de Baca
“Bem-aventurado o homem cuja força está em Ti… o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.” (Sl 84.4-6).
Nos tempos do Velho Testamento, os israelitas piedosos faziam peregrinações regulares a Sião, a mesma Jerusalém, para adorar a Deus no templo e celebrar festas religiosas. Esta era a alegria maior de suas vidas; eles amavam os tabernáculos de Deus, suspiravam pelos átrios do Senhor, exultavam pelo Deus vivo! (Salmo 84.1-4).
Aquelas peregrinações eram muito difíceis em certos trechos, mas eles as enfrentavam com alegria; renovavam suas forças antegozando o momento em que apareceriam diante de Deus em Sião (v.7).
O trecho mais difícil da viagem, incontornável para a maioria deles, era o Vale de Baca (Versão Revista e Corrigida), também chamado Vale das Lamentações (Septuaginta), Vale de Lágrimas (Vulgata Latina), Vale das Balsameiras (Bíblia de Jerusalém), e Vale Árido (Versão Revista e Atualizada).
“Baca” é uma palavra hebraica que significa “choro”, “lágrima”. As balsameiras são plantas que destilam, gotejam ou “choram” o bálsamo, uma resina de odor tão agradável que a palavra “bálsamo” veio a significar, figurativamente, “alívio”, “conforto”, “lenitivo”.
As peregrinações de Israel são um tipo ou símbolo da peregrinação dos cristãos neste mundo. Jesus disse aos Seus discípulos: “Vós não sois do mundo…” (João 15.19).
Paulo escreveu aos filipenses: “A nossa pátria está nos céus…” (Filipenses 3.20). Pedro dirigiu suas epístolas “aos eleitos… peregrinos e forasteiros…” (I Pedro 1.1; 2.11).
Os israelitas faziam suas peregrinações a Jerusalém a fim de adorar a Deus no templo; nós, os cristãos, estamos a caminho da chamada Jerusalém Celestial onde haveremos de adorar e servir ao Deus Triúno, em tabernáculos eternos. Peregrinando aqui, temos passado, sim, por lugares de indizível beleza; o Bom Pastor nos tem conduzido por “pastos verdejantes”, e nos tem levado “para junto das águas de descanso” (Salmo 23.1,2); anjos têm vindo do céu à terra somente para nos proteger (Salmo 34.7); temos vivido experiências agradabilíssimas. Entretanto, não há por que negar que alguns trechos do caminho têm sido muito difíceis. Não temos podido evitar o “Vale de Baca” ou “Vale de Lágrimas”.
Gostaríamos que o Salmo Pastoril (Salmo 23) falasse somente de “pastos verdejantes”, “águas tranqüilas” e “mesas postas”, e não mencionasse o “vale da sombra e da morte” (v.4). Mas a referência está ali… Se você, irmão (ã) está passando pelo “Vale de Baca”, quero lembrar-lhe que o seu equivalente físico na Palestina recebeu este nome não porque era árido, difícil, sofrido, mas por causa das plantas que cresciam ali e “choravam” bálsamo. Este vale recende a bálsamo!
O VALE DE BACA É MUITO FREQÜENTADO.
Os israelitas de quase toda a Palestina tinham que passar pelo Vale de Baca, quando a caminho de Jerusalém. A topografia os obrigava a isto. Na experiência cristã não é diferente. Alguns são levados, como que “por via aérea”, do berço para a glória da Jerusalém Celestial, e escapam do Vale de Lágrimas; mas todos os outros têm que passar por ele.
Parece que Moisés passou por este vale repetidas vezes. Idoso, sofrido e enfadado, ele orou: “Volta-te, Senhor! Até quando? Tem compaixão dos teus servos… Alegra-nos por tantos dias quantos nos tens afligido, por tantos anos quantos suportamos a adversidade.” (Salmo 90.13,14).
Muitas são as adversidades que nos afligem e nos fazem chorar no transcurso desta nossa peregrinação terrena: desapontamentos, desastres, calamidades, perdas, escassez, enfermidades, morte. De um modo ou de outro, cedo ou tarde, mais ou menos vezes, todos passamos pelo vale.
O VALE DE BACA É INDESEJÁVEL.
• a) É árido. Não tem rios de alegria; os poços, cavados por alguns dos peregrinos que nos antecederam ou por nós mesmos são, muitas vezes, “cisternas rotas que não retêm as águas” (Jeremias 2.13).
• b) É pedregoso. Os peregrinos conseguem remover as pedras menores, não as grandes; a caminhada é muito sofrida; muitos tropeçam e caem.
• c) É escuro. As trilhas serpenteiam entre rochas de angústia e montanhas de pecado; o Sol da Justiça esconde-se por trás destas e o vale fica muito sombrio.
• d) É extenso. Os peregrinos sabem que Sião está à frente, mas não podem vê-la; a caminhada parece não ter fim. Muitos ficam desencorajados.
• e) É infestado. Há espíritos maus neste vale. Eles tentam; fazem insinuações malditas e sugestões blasfemas: armam ciladas, lançam os “dardos inflamados do maligno” (Efésios 6.11,16).
O VALE DE BACA É PROVEITOSO.
Torna-nos mais fortes, mais humildes, mais dependentes de Deus, enfim, mais crentes. A companhia e as necessidades dos outros peregrinos ensinam-nos a pensar mais neles, e a “levar as cargas uns dos outros” (Gálatas 6.2).
O autor do Salmo 119 aprendeu muito no Vale de Baca, razão porque orou: “Antes de ser afligido andava errado, mas agora guardo a Tua Palavra… Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os Teus decretos.” (vs. 67,71).
Paulo passou por este vale diversas vezes, e testemunhou: “… aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura como de fome, assim de abundância, como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4.11-13).
QUE FAZER NO VALE DE BACA?
O texto diz: “… passando pelo vale árido, faz dele um manancial…” Como? Cavando poços. Os peregrinos orientais, quando passam por regiões áridas, sem água, cavam poços e, deste modo, conseguem água para si e para os seus animais. Assim fizeram os patriarcas de Israel, no passado (Gênesis 26.18ss; Jo 4.12).
Isto nos ensina três coisas: Há conforto e uma saída na tribulação. Nossa tendência, quando passamos por uma provação, é desesperar e desistir. Hagar, a escrava egípcia de Sara, mulher de Abraão, quando expulsa de casa, com o filho Ismael, passou por uma tremenda provação: andou errante pelo deserto de Berseba, até que lhe acabou a água do odre. Que fez, então? “… colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos, e afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância… porque dizia: Assim não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou. Deus, porém… lhe disse: Ergue-te… Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água…” (Gênesis 21.15-19).
O poço estava ali, a salvação estava à mão, mas Hagar, pessimista, desesperada, incrédula, não o percebeu. Nos desertos e vales áridos da vida há sempre algum poço cheio de conforto e salvação. Quando não, cabe-nos cavar um. O conforto e a saída podem custar esforço. Se o poço não está cavado, temos que cavá-lo nós mesmos. E isto requer esforço, muito esforço. Mas vale a pena. É melhor do que sentar para chorar e esperar o fim. Muito da miséria e completa derrota de muitos cristãos deve-se à sua inação.
Se quisermos saciar a nossa sede de conforto, de alegria, de paz, e encontrar saída no Vale de Baca, temos que olhar à volta e encontrar os poços que outros já cavaram, ou então cavar nós mesmos os nossos poços… na Palavra de Deus, na oração, na adoração, no aconselhamento cristão. O conforto e a saída encontrados por um servirão a outros. Os poços abertos pelos peregrinos de hoje servirão aos peregrinos de amanhã. Os samaritanos e o próprio Jesus serviram-se da “fonte de Jacó” (João 4.6,12).
No sentido figurado que estamos considerando, os Salmos são fontes de conforto que Davi e outros cavaram quando estiveram no Vale de Baca. O conhecido livro “Mananciais no Deserto” contém os testemunhos daqueles que beberam destas fontes tão antigas, e, por sua vez, cavaram outros poços. Estas são as fontes e estes são os poços que Deus nos aponta quando não temos forças para cavar e, como Hagar, simplesmente nos assentamos para chorar e esperar o fim.
Às vezes é preciso desentulhar os poços entulhados por inimigos, por maus intérpretes e por maus conselheiros (Gênesis 26.15,18); outras vezes, é necessário cavar poços novos (Gênesis 26.22).
CAVADO O POÇO, ESPERE PELA CHUVA.
Nosso texto diz ainda: “… de bênção o cobre a primeira chuva.” (Salmo 84.6). Isto estabelece uma distinção muito importante para todas estas considerações: os poços que cavamos no Vale de Baca geralmente são do tipo reservatório. Nós os cavamos, mas eles só se encherão quando Deus fizer chover. Tais poços não se enchem de baixo para cima, mas de cima para baixo. Nós fazemos a nossa parte, Deus faz a dEle. Cavar poços, abrir reservatórios é um meio; não um fim.
A bênção não está no meio, no reservatório, mas no Deus dos meios que enche o reservatório com Seu conforto, com Sua paz, com Sua alegria, com Sua salvação, com Seu poder, com Sua presença.
“Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; Ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis água das fontes da salvação.” (Isaías 12.2,3).
Vamos concluir lembrando mais uma vez o Salmo 23:
“O senhor é o meu pastor: nada me faltará… Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo: a Tua vara e o Teu cajado me consolam.” (vs.1,4).
Deus está conosco no Vale de Baca, por isso recende a bálsamo! Há poços cheios ali. Ele no-los mostrará. Quando não, nos ajudará a cavar nossos próprios poços, e prontamente os encherá de bênçãos.
Por Éber M. Lenz César
segunda-feira, 28 de março de 2011
Parábolas da tempestade
Mc 4:35-41 O texto do Evangelho é clássico: Jesus acalma a tempestade.
O contexto—versos 33 e 34—nos conta que Jesus falava por parábolas, conforme a capacidade de percepção dos ouvintes.
A seqüência é o tufão de ventos que sopravam pela depressão sirio-africana. Um fenômeno ainda hoje respeitado pelos marinheiros do Mar da Galiléia. O perigo de fato existe, não em razão do mar—que não passa de um lago—mas por causa do cânion que conduz os ventos quentes do deserto e os despeja sobre a depressão do lago com fúria terrível.
No meio cristão a passagem da tempestade é apenas vista como demonstração do poder de Deus sobre a natureza—o que é óbvio, pois, se Deus é Deus, Ele não está num concurso de bater o recorde de Deus—ou como interpretação alegórica de como Ele acalma as circunstâncias da vida, o que é também verdade, mas não esgota o significado da ocorrência narrada no Evangelho.
Obviamente, não sou eu, aqui neste espaço—ou em nenhum outro espaço—quem vai esgotar o inesgotável. Todavia, desejo aqui pensar no texto como uma Parábola. Até porque é disso que o contexto fala. Jesus é Parábola! Sua vida é Enigma! Suas ações são todas elas mais que fatos: carregam significados e propõe parábolas para se entender a vida! Eis aqui algumas parábolas do texto:
1. Deus nos leva para o perigo (35). Num mundo caído como o nosso, a ausência de perigo é mais perigosa que a eventual exposição ao perigo. Por isso Jesus diz: “Passemos para o outro lado”—e somente Ele sabia o que aconteceria na travessia.
2. Deus vai como a gente o leva (36). Eles o “levaram assim como estava”. O Deus que nos leva pedagogicamente para o perigo, também vai como está. Afinal, Ele não está. Ele é. Deus não muda. As trevas e a luz são para Ele a mesma coisa.
3. Muita gente vai para a zona de perigo apenas porque está seguindo outros (36b). Dessa forma, há aqueles que vivem os perigos de outros. Seguem um fluxo—por razões diferentes—e acabam na tempestade alheia.
4. Tempestades assolam a vida mesmo que Deus esteja presente (37). Faz água mesmo quando Jesus está no barco. Não há nenhuma relação anti-tética entre Deus e a tempestade. Ele criou a tempestade.
5. A apatia de Deus irrita quem está no meio da tormenta (38). “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertam e lhe dizem: Mestre, não te importa que pereçamos!”—não é uma questão, é uma afirmação irritada. E é assim que acontece conosco: irritamo-nos com Deus quando estamos nos afogando e Ele parece dormir na popa de nossas pequenas-grandes agonias.
6. Um salto de Deus aquieta tudo (39). Ele pode dormir na popa do barquinho, porque somente Ele, de uma levantada, pode acalmar tudo.
7. A tempestade deveria servir mais para que nos conhecêssemos do que para que conhecêssemos o poder de Deus (40). Depois que se sabe que Deus é Deus, nenhuma performance divina deveria ser vista como “demonstração” do poder de Deus sobre as coisas. Todas as coisas vêm Dele. Portanto, não há poder de Deus sobre nada. Tudo existe em Seu poder. Jesus usa a tempestade não para dizer-nos o que Ele pode, mas o que não deveríamos deixar acontecer conosco na hora da tormenta.
É por isto que Jesus se volta não para a reflexão do poder de Deus “fora”, mas do poder de Deus “dentro” de nós (41). Assim, Ele nos chama para que olhemos para o nosso próprio coração e para os nossos temores, fobias e medos.
A conclusão é simples: Jesus não está nos mostrando como Deus é poderoso sobre a natureza que nos circunda. Acalmar ondas é fácil. O difícil é acalmar coração. As ondas são submissas. O coração é rebelde. As ondas não oferecem resistência ao Criador. O coração, sim, é resistente. E, nesse caso, o convite divino é para que unamos à Voz do Senhor o nosso consentimento em fé.
Assim, quem sabe, desse modo, chegará o dia quando iremos nos abraçar a Ele no meio da tempestade e dormir quietinhos ao Seu lado. "Quem é este que os ventos e as ondas repreende e a Ele obedecem?"--não deveria fazer-nos ficar impressionados com o que Deus pode "fora", mas com o que Ele pode realizar dentro, onde a maior façanhas e fazer-nos não ser tímidos e nem sem fé.
Texto de Caio Fábio
quinta-feira, 24 de março de 2011
A benção da comunhão cristã
Texto: At.2:42
Introdução: Inacreditável como uma das características da igreja primitiva permanecia intacta: O ESPIRITO DE SOLIDARIEDADE e isto podemos ver na vida de um homem chamado Gaio.
A) RESUMO DE GAIO NA 3º EPSITOLA DE JOÃO.
Amigo do apostolo v.1 /Bem sucedido v.2 /Amigo de pastores Rm.16:23/ Excelente testemunho v.3/
Comprometido com a verdade v.4/ Boa conduta v.5 “irmãos estrangeiros”/Amoroso v.6
ENTENDENDO A “PALAVRA”: COMUNHÃO
Solidariedade expressa comunhão(Gr. Koynonia), uma palavra forte, grande, abrangente, profunda.
2.1 Três significados da palavra comunhão.
Introdução: Inacreditável como uma das características da igreja primitiva permanecia intacta: O ESPIRITO DE SOLIDARIEDADE e isto podemos ver na vida de um homem chamado Gaio.
A) RESUMO DE GAIO NA 3º EPSITOLA DE JOÃO.
Amigo do apostolo v.1 /Bem sucedido v.2 /Amigo de pastores Rm.16:23/ Excelente testemunho v.3/
Comprometido com a verdade v.4/ Boa conduta v.5 “irmãos estrangeiros”/Amoroso v.6
ENTENDENDO A “PALAVRA”: COMUNHÃO
Solidariedade expressa comunhão(Gr. Koynonia), uma palavra forte, grande, abrangente, profunda.
2.1 Três significados da palavra comunhão.
COOPERAÇÃO: Fl.1:5 – no evangelho.
CONTRIBUIÇÃO: Fl.3:10 – no sofrimento.
COMUNHÃO: Fl.2:1 – no Espírito.
O DEVER DE AMPLIARMOS NOSSA COMUNHÃO EM 6 ASPECTOS
2.1 Com o Pai. (IJo.1:3)
2.2 Com o Filho. ICo.1:9; IJo.1:3 e 6
2.3 Com o Espirito. IICo.13:13
2.4 Com do sangue. ICo.10:16
2.5 Com dos apóstolos. Gl.2:9
2.6 Com dos irmãos. At.2:42; IJo.1:7; IJo.1:3
O PERIGO DE NEGLIGENCIARMOS Á COMUNHÃO.
3.1
Buscava sobressai sobre os irmãos v.9c.
Bloqueava a chegada de outros v.9d.
Levava uma vida de trevas.v.10,11.
3.2 Os efeitos da negligência
As pessoas começam a ficar egoístas.
A inveja mostra sua cara.
Cada um vive para si
Corinto como igreja era linda, porém, SE ENREDOU PELAS FACÇÕES.
Desprezar a solidariedade é dizer não a CURA PARA AS DIVISÕES.
AUMENTEMOS A SOLIDARIEDADE, A CAPACIDADE DE PERDOAR, DE TOLERAR MUTUAMENTE! ITs.4:9-10; IITs.1:3
Negligenciar á comunhão é andar na escuridão IJo.1:6
Negligenciar á comunhão é estar debaixo da ira de Deus Jo.3:36.
Negligenciar á comunhão é permanecer na morte. IJo.3:14
PERSEVERANDO NA COMUNHÃO PELAS SEGUINTES RAZÕES
4.1 A igreja primitiva perseverou.
4.2 Para não nos associarmos á Satanás.
4.3 Para que vivamos o sobrenatural de Deus.
4.4 Para que ouçamos o toque da trombeta do arrebatamento.
4.5 Para estarmos para sempre com o Senhor.
Conclusão:
Aumentemos nosso espírito de solidariedade, não temos negócio algum com a negligência a esta tarefa. Perseveremos na comunhão.
Por Fernando Cardoso
quarta-feira, 23 de março de 2011
Enoque - Figura da igreja do arrebatamento
Hb. 11:5
Enoque foi um dos personagens da Bíblia, que faz parte da galeria dos Heróis da Fé, cuja vida é um grande exemplo para nós hoje. Vejamos, pois algumas lições sobre esse homem de Deus.
Nº 1 – Enoque foi para o céu porque tinha a fé que o qualificou como filho de Deus:
Enoque foi um dos personagens da Bíblia, que faz parte da galeria dos Heróis da Fé, cuja vida é um grande exemplo para nós hoje. Vejamos, pois algumas lições sobre esse homem de Deus.
Nº 1 – Enoque foi para o céu porque tinha a fé que o qualificou como filho de Deus:
a) Hebreus 11:5a diz: “Pela fé Enoque foi transladado...”
Ø Diariamente homens e mulheres estão partindo para a eternidade e aqueles que estão salvos em Jesus, seus espíritos são transladados para a glória eterna – Fp. 1:23
Nº 2 – Enoque andava com Deus – Gn. 5:24
b) Enoque não tinha as sinagogas dos judeus, não tinha os templos evangélicos e não tinha a Bíblia que nós temos hoje, mas, a palavra diz: “Andou Enoque com Deus..”
Ø Como vai o nosso andar com Deus? Paulo nos exorta dizendo que devemos andar na luz e no espírito – Ef. 5:8 / Gl. 5:16
Nº 3 – Enoque foi transladado porque vivia de tal maneira que agradava a Deus – Hb. 11:5b.
Nº 3 – Enoque foi transladado porque vivia de tal maneira que agradava a Deus – Hb. 11:5b.
Ø Será que estamos agradando a Deus com nossa maneira de viver?
Ø Como vai o nosso dia-a-dia, como filhos de Deus, como sal da terra e luz do mundo? – Mt. 5:13-16
Ø Como vai o nosso dia-a-dia, como homens e mulheres, como jovens e adolescentes de Deus?
Ø Como vai o nosso dia-a-dia, como maridos e esposas; como pais e como filhos?
Ø Enoque nos ensina e diz: Filhos de Deus, andem com Deus...
Nº 4 – Enoque viveu antes de Moisés e da lei, e antes da dispensação da graça, mas, vivia em tal comunhão com Deus e cheio do Espírito Santo, que chegou a profetizar a vinda do Senhor – Jd. 14
Nº 5 – O translado de Enoque, é figura do arrebatamento da Igreja – I Ts. 4:16-18
b) A pergunta é: Quais são os que tomarão parte no arrebatamento da Igreja?
Ø São os que aceitam Jesus como Senhor e Salvador – Jo. 1:12
Conclusão
a) Mesmo sem ter o conhecimento que nós temos hoje, Enoque exerceu um verdadeiro sacerdócio para com Deus, para com o mundo, para com os filhos de Deus e para com os seus familiares.
b) Que possamos aprender com Enoque a agradarmos a Deus, e exercermos o nosso sacerdócio como o Senhor requer de cada um de nós – Amém.
Pr. Elpídio Lourenço
segunda-feira, 21 de março de 2011
Tudo está escrito
Lucas 21:11
"E HAVERÁ EM GRANDES LUGARES GRANDES TERREMOTOS, E FOMES, E PESTILÊNCIAS, HAVERÁ TAMBEM COISAS ESPANTOSAS, E GRANDES SINAIS NO CÉU."
A labareda registrada no Sol é da classe X, a maior classe de erupção solar. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, a primeira onda de radiação, viajando na velocidade da luz, demorou 8 minutos para atingir a Terra.
As erupções solares dessa potência podem provocar graves perturbações nas telecomunicações, na Terra e no espaço, assim como nos sistemas de distribuição elétrica, advertiu a Nasa.
"E HAVERÁ SINAIS NO SOL E NA LUA E NAS ESTRELAS; E NA TERRA ANGÚSTIA DAS NAÇÕES, EM PERPLEXIDADE PELO BRAMIDO DO MAR E DAS ONDAS."
..."PORQUANTO, AS VIRTUDES DOS CÉUS SERÃO ABALADAS."
..."MAS, TODAS ESTAS COISAS, SÃO O PRINCÍPIO DE DORES." Mateus 24:8
Mateus 5:18
""PORQUE EM VERDADE VOS DIGO QUE ATÉ QUE O CÉU E A TERRA PASSEM, NEM UM JOTA OU UM TIL SE OMITIRÁ DA LEI, SEM QUE TUDO SEJA CUMPRIDO."
Mateus 24:34 e 35
"EM VERDADE VOS DIGO QUE NÃO PASSARÁ ESTA GERAÇÃO SEM QUE TODAS ESTAS COISAS ACONTEÇAM."
"O CÉU E A TERRA PASSARÃO,MAS AS MINHAS PALAVRAS NÃO HÃO DE
PASSAR."
Lucas 21:28
"ORA, QUANDO ESTAS COISAS COMEÇAREM A ACONTECER, OLHAI PARA CIMA E LEVANTAI AS VOSSAS CABEÇAS, PORQUE A VOSSA REDENÇÃO ESTÁ PRÓXIMA."
CHEGOU O MOMENTO DE OLHARMOS PARA CIMA.
Por Clélia - Coração que pulsa
"E HAVERÁ EM GRANDES LUGARES GRANDES TERREMOTOS, E FOMES, E PESTILÊNCIAS, HAVERÁ TAMBEM COISAS ESPANTOSAS, E GRANDES SINAIS NO CÉU."
A labareda registrada no Sol é da classe X, a maior classe de erupção solar. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, a primeira onda de radiação, viajando na velocidade da luz, demorou 8 minutos para atingir a Terra.
As erupções solares dessa potência podem provocar graves perturbações nas telecomunicações, na Terra e no espaço, assim como nos sistemas de distribuição elétrica, advertiu a Nasa.
Lucas 21:25
"E HAVERÁ SINAIS NO SOL E NA LUA E NAS ESTRELAS; E NA TERRA ANGÚSTIA DAS NAÇÕES, EM PERPLEXIDADE PELO BRAMIDO DO MAR E DAS ONDAS."
..."PORQUANTO, AS VIRTUDES DOS CÉUS SERÃO ABALADAS."
..."MAS, TODAS ESTAS COISAS, SÃO O PRINCÍPIO DE DORES." Mateus 24:8
Mateus 5:18
""PORQUE EM VERDADE VOS DIGO QUE ATÉ QUE O CÉU E A TERRA PASSEM, NEM UM JOTA OU UM TIL SE OMITIRÁ DA LEI, SEM QUE TUDO SEJA CUMPRIDO."
Mateus 24:34 e 35
"EM VERDADE VOS DIGO QUE NÃO PASSARÁ ESTA GERAÇÃO SEM QUE TODAS ESTAS COISAS ACONTEÇAM."
"O CÉU E A TERRA PASSARÃO,MAS AS MINHAS PALAVRAS NÃO HÃO DE
PASSAR."
Lucas 21:28
"ORA, QUANDO ESTAS COISAS COMEÇAREM A ACONTECER, OLHAI PARA CIMA E LEVANTAI AS VOSSAS CABEÇAS, PORQUE A VOSSA REDENÇÃO ESTÁ PRÓXIMA."
CHEGOU O MOMENTO DE OLHARMOS PARA CIMA.
Por Clélia - Coração que pulsa
sexta-feira, 18 de março de 2011
A separação pela promessa
"Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei" (Gênesis 12:1).
Assim Deus começou a separar um povo especial que iria receber bênçãos especiais e por meio do qual "serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12:3).
O primeiro filho de Abraão nasceu da escrava Hagar, mas Ismael, nascido "segundo a carne" (Galátas 4:23), não era o filho da promessa. Deus disse a Abraão: "Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência" (Gênesis 17:19).
Isaque casou-se com Rebeca, e ela concebeu gêmeos. "Os filhos lutavam no ventre dela; então, disse: Se é assim, por que vivo eu? E consultou ao Senhor. Respondeu-lhe o Senhor: Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que o outro, e o mais ve-lho servirá ao mais moço" (Gênesis 25:22-23). A promessa não haveria de se cumprir por meio do mais velho dos gêmeos, Esaú, mas pelo mais novo, Jacó.
Os doze filhos de Jacó passaram a ser a nação de Israel, quando Moisés os tirou do Egito. Mas uma tribo foi destacada através da qual o Salvador prometido viria. Quando Jacó estava velho, ele abençoou a Judá. "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os seus povos" (Gênesis 49:10). Mais tarde, Deus especificou que Davi, o descendente de Judá, seria o ancestral do Messias (Salmos 89:3-4; Atos 2:30).
Quando Paulo tratou de como Deus escolheu os que seriam os antepassados de Cristo, ele disse: "Assim, pois, não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia" (Romanos 9:16). O homem não determinou quem traria a salvação ao mundo S Deus sim. Ele escolheu os que quis e depois registrou as suas promessas para que, quando se cumprissem, a nossa fé pudesse ser forte. A salvação ocorreu por meio de Jesus, filho de Davi, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão.
A Separação Física
Deus também separou seu povo dos pagãos que o cercavam. A ordem a Abraão era: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai" (Gênesis 12:1). Ismael foi separado de Isaque; Jacó, de Esaú. E, mais tarde, a família de Jacó foi obrigada a sair da terra de Canaã e se estabelecer no Egito. Quando Deus tirou o povo do Egito pelas mãos de Moisés, deu-lhe uma lei que lhe proibia de casar-se com as nações pagãs de Canaã para onde estavam indo e de participar de algum modo do culto pagão. Ele tinha de ser um povo separado.
Dois Motivos
Deus separou o seu povo por dois motivos importantes:
O primeiro era para demonstrar que a salvação vem pelos planos de Deus. As promessas foram feitas milhares de anos antes de Cristo e escritas por Moisés por volta de 1400 a.C. A separação física daqueles por meio de quem a promessa da vinda do Messias iria ser realizada fez cumprir-se o objetivo de preservar a linhagem de Abraão como algo distinto. Quando Jesus nasceu, seus antepassados eram conhecidos (Mateus 1:1-16; Lucas 3:23-28). Ele, à semelhança de Isaque, nasceu de acordo com a promessa.
O segundo motivo por que Deus separou o seu povo dos idólatras que o cercavam era para evitar a contaminação com o culto e a imoralidade deles. Quando Deus prometeu dar a Israel a terra de Canaã, uma terra cheia de gente idólatra, ele disse: "Não farás aliança nenhuma com eles, nem com os seus deuses. Eles não habitarão na tua terra, para que te não façam pecar contra mim; se servires aos seus deuses, isso te será cilada" (Êxodo 23:32-33). Os cristãos têm a advertência: "As más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33) e "Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei" (2 Coríntios 6:17). A separação do mal e das más influências é tão importante para os cristãos quanto o foi para Israel.
Conclusão
1.Entre as várias provas de que Jesus é o Cristo está o fato de que ele veio exatamente como prometido.
Devemos imitar os que se separaram dos que os cercavam. Somos nação santo, povo de propriedade de Deus (1 Pedro 2:9) e, portanto, separados.
Por Paul K. Williams
Assim Deus começou a separar um povo especial que iria receber bênçãos especiais e por meio do qual "serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12:3).
O primeiro filho de Abraão nasceu da escrava Hagar, mas Ismael, nascido "segundo a carne" (Galátas 4:23), não era o filho da promessa. Deus disse a Abraão: "Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência" (Gênesis 17:19).
Isaque casou-se com Rebeca, e ela concebeu gêmeos. "Os filhos lutavam no ventre dela; então, disse: Se é assim, por que vivo eu? E consultou ao Senhor. Respondeu-lhe o Senhor: Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que o outro, e o mais ve-lho servirá ao mais moço" (Gênesis 25:22-23). A promessa não haveria de se cumprir por meio do mais velho dos gêmeos, Esaú, mas pelo mais novo, Jacó.
Os doze filhos de Jacó passaram a ser a nação de Israel, quando Moisés os tirou do Egito. Mas uma tribo foi destacada através da qual o Salvador prometido viria. Quando Jacó estava velho, ele abençoou a Judá. "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os seus povos" (Gênesis 49:10). Mais tarde, Deus especificou que Davi, o descendente de Judá, seria o ancestral do Messias (Salmos 89:3-4; Atos 2:30).
Quando Paulo tratou de como Deus escolheu os que seriam os antepassados de Cristo, ele disse: "Assim, pois, não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia" (Romanos 9:16). O homem não determinou quem traria a salvação ao mundo S Deus sim. Ele escolheu os que quis e depois registrou as suas promessas para que, quando se cumprissem, a nossa fé pudesse ser forte. A salvação ocorreu por meio de Jesus, filho de Davi, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão.
A Separação Física
Deus também separou seu povo dos pagãos que o cercavam. A ordem a Abraão era: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai" (Gênesis 12:1). Ismael foi separado de Isaque; Jacó, de Esaú. E, mais tarde, a família de Jacó foi obrigada a sair da terra de Canaã e se estabelecer no Egito. Quando Deus tirou o povo do Egito pelas mãos de Moisés, deu-lhe uma lei que lhe proibia de casar-se com as nações pagãs de Canaã para onde estavam indo e de participar de algum modo do culto pagão. Ele tinha de ser um povo separado.
Dois Motivos
Deus separou o seu povo por dois motivos importantes:
O primeiro era para demonstrar que a salvação vem pelos planos de Deus. As promessas foram feitas milhares de anos antes de Cristo e escritas por Moisés por volta de 1400 a.C. A separação física daqueles por meio de quem a promessa da vinda do Messias iria ser realizada fez cumprir-se o objetivo de preservar a linhagem de Abraão como algo distinto. Quando Jesus nasceu, seus antepassados eram conhecidos (Mateus 1:1-16; Lucas 3:23-28). Ele, à semelhança de Isaque, nasceu de acordo com a promessa.
O segundo motivo por que Deus separou o seu povo dos idólatras que o cercavam era para evitar a contaminação com o culto e a imoralidade deles. Quando Deus prometeu dar a Israel a terra de Canaã, uma terra cheia de gente idólatra, ele disse: "Não farás aliança nenhuma com eles, nem com os seus deuses. Eles não habitarão na tua terra, para que te não façam pecar contra mim; se servires aos seus deuses, isso te será cilada" (Êxodo 23:32-33). Os cristãos têm a advertência: "As más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33) e "Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei" (2 Coríntios 6:17). A separação do mal e das más influências é tão importante para os cristãos quanto o foi para Israel.
Conclusão
1.Entre as várias provas de que Jesus é o Cristo está o fato de que ele veio exatamente como prometido.
Devemos imitar os que se separaram dos que os cercavam. Somos nação santo, povo de propriedade de Deus (1 Pedro 2:9) e, portanto, separados.
Por Paul K. Williams
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
O homem como sacerdote do lar
O papel do sacerdote é ministrar do povo para Deus.
Já o profeta ministra na direção oposta, trazendo a palavra de Deus para o povo.
Nós os homens, precisamos ser capazes de desempenhar ambas as funções, de acordo com a orientação que Deus nos der. Mas há um sacerdote em casa?A Bíblia ensina que Jesus Cristo nos comprou com seu sangue para fazer de nós reis e sacerdotes:
"Tu és digno de receber o livro e abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra". Ap 5.9,10.
Já o profeta ministra na direção oposta, trazendo a palavra de Deus para o povo.
Nós os homens, precisamos ser capazes de desempenhar ambas as funções, de acordo com a orientação que Deus nos der. Mas há um sacerdote em casa?A Bíblia ensina que Jesus Cristo nos comprou com seu sangue para fazer de nós reis e sacerdotes:
"Tu és digno de receber o livro e abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra". Ap 5.9,10.
A Bíblia distingue posições de governo dentro da Igreja local, mas não limita o sacerdócio a uns poucos cristãos.
Antes de ser sacerdote na igreja, o homem tem que ser sacerdote na sua própria casa:
"É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável (...) Ele deve governar bem sua própria família tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar bem sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?". 1 Tm 2A,4-5.
Antes de ser sacerdote na igreja, o homem tem que ser sacerdote na sua própria casa:
"É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável (...) Ele deve governar bem sua própria família tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar bem sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?". 1 Tm 2A,4-5.
E isto envolve uma excelente conduta familiar: "Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituíste presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados". Tt 1.5-6
O homem, além de ser fiel a sua esposa, deve conduzir seus filhos no caminho do Senhor e numa vida de santidade, o que exigirá dele não só conselhos casuais, mas todo um acompanhamento, investimento e ministração na vida espiritual de seus familiares.
Na condição de cabeça do lar, o homem é o responsável de quem Deus cobrará o exercício do sacerdócio.
Muitos maridos se acomodam por ver sua esposa fazendo bem o seu papel, mas não deveriam agir assim. Por melhor que seja a ajuda da mulher, o homem tem que fazer a sua parte!
Os pais cristãos devem entender a sua responsabilidade de suprir não só as necessidades materiais e emocionais de seus filhos, como também as espirituais.
Deus está chamando os pais a assumirem um compromisso maior com Ele de ministrar a vida espiritual de seus filhos.
Os filhos não nos pertencem, são propriedades de Deus. Ele apenas nos confiou seus cuidados, e um dia teremos que responder perante Ele por isso. Daremos conta da forma como criamos nossos filhos, e isto deve trazer temor ao nosso coração, especialmente no que diz respeito à formação espiritual deles. Não podemos brincar com esta questão.
Quais são as conseqüências de se negligenciar o sacerdócio no lar?
Juízo divino para o sacerdote, além da evidente rebeldia dos filhos.
Um grande exemplo é o que Deus disse ao sacerdote Eli, isso envolvia a casa dele e sua negligencia no sacerdócio familiar:
"Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa; começarei e cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os repreendeu". 1 Samuel 3.13
O Senhor trouxe advertências anteriores, mas Eli não deu ouvidos.
Se não quisermos sérios problemas futuros com os nossos filhos, e muito menos ver a qualidade do relacionamento deles com Deus sendo comprometida, então precisamos ser sacerdotes dedicados em ministrar e cobrir suas vidas.
Também vemos na Bíblia que o sacerdote do lar deve cobrir os seus com oração.
Há um clamor das esposas: gostaria que meu marido orasse comigo! As esposas são mais sensíveis espiritualmente do que os maridos? Elas discernem a carência espiritual antes que seus maridos?
A realidade é que as esposas quase sempre discernem a muralha espiritual no casamento antes que seus maridos admitam que haja um problema.
Se você não é o sacerdote da casa, quem é? Os sacerdotes oravam e intercediam pelo povo de Deus no Antigo Testamento (Lv 9.16,21-22). Cristo orava por sua igreja no Novo Testamento (Jo. 17 - oração sacerdotal).
Como sacerdotes que seguem o exemplo de Cristo, os maridos devem orar por suas esposas assim como Cristo orou por sua noiva - a igreja (Ef. 5.23-24). Ao orar junto, o casal aumenta seu "poder de fogo" contra o inimigo. No reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é a soma, mas de multiplicação. É sinérgico!
Quando o casal ora junto, goza de princípios operando em seu favor que orando sozinho não se experimentaria. Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles. Mt 18.19-20.
As orações de um marido por sua esposa não precisam ser longas e detalhadas.
Orações curtas e objetivas também são poderosas. Isso acontece porque Deus concedeu ao marido uma autoridade no âmbito espiritual que é inigualável. O fato de suas orações serem ou não respondidas depende de como ele lida com essa autoridade.
O poder de um marido que ora não significa obter controle sobre a esposa. Isso porque Deus NÃO deseja que controlemos outras pessoas. Deseja ver-nos deixar que Ele nos controle.
Quando nos submetemos a Deus e deixamos que Ele nos controle, Ele trabalha por nosso intermédio. Deus quer trabalhar por seu intermédio como um instrumento do poder dele enquanto você intercede pela sua esposa. Quando você ora pela sua esposa, está convidando Deus a exercer seu poder divino sobre a vida dela. Sua oração dá a ela a capacidade de ouvir melhor a voz de Deus e responder à orientação dele.
Deus já lhe concedeu o favor pelo simples fato de você ter uma esposa:
"O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor". Pv 18.22
Há certas bênçãos separadas por Deus especialmente para você pelo fato de ser casado.
Isso porque Deus declarou que, aos olhos dele, vocês dois tornaram-se um (Mt 19.4-6). Assim, aquilo que acontece com um afeta o outro. Se ela está feliz, você ficará feliz. Se você é abençoado, ela será abençoada. É claro que o oposto também é verdade. É por isso que as suas orações por ela são tão essenciais. Elas afetarão vocês dois.
Aquilo sobre o que você não ora em sua vida, mas deixa por conta do acaso.
Tratando-se de casamento, isso pode ser perigoso.
O problema de se deixar o casamento ao acaso é que haverá alguns momentos difíceis. Provavelmente haverá desacordos. Provavelmente haverá mal-entendidos e magoas. Provavelmente haverá egoísmo e dureza de coração. Isso acontece porque, afinal de contas, somos humanos. Contudo, se deixarmos o resultado dessas coisas nas mãos do acaso, acabamos nos complicando mais adiante. No entanto, tudo isso pode ser revertido por meio da oração.
Se a falta de tempo, o excesso de trabalho, a falta de perdão, as lutas, a criação dos filhos, as carreiras, a diferença de interesses, o tédio e a má comunicação infiltraram-se entre você e a sua esposa, Deus pode agir por intermédio de sua oração a fim de derrubar o muro que separa vocês dois. A oração dará a você uma visão de esperança quanto à maneira como Deus pode restaurar e endireitar as coisas. Orar por sua esposa não vai apenas transformar o coração dela, mas o seu também.
De maneira alguma Deus quer que acabe na morte conjugal. Não importa o que tenha acontecido entre vocês dois, Deus pode consertar. Ele é o Deus da cura e da restauração.
Deus deu nos a autoridade e o poder. Façamos bom uso deles.
Jesus disse que o maior ato de amor é dar sua vida pelo outro (J o 15.13).
Há muitas formas de dar a vida por sua mulher sem morrer fisicamente.
Uma delas é dar sua vida por ela em oração. Significa sacrificar um tempo relativamente curto visando ao bem de sua esposa que, no final das contas, é seu também.
Há muitas coisas que uma mulher deseja ouvir de seu marido. Três das quatro mais importantes provavelmente são: Eu te amo. Você está linda. As contas estão pagas.
Porém, uma coisa que todas as mulheres desejam ouvir, aquilo que vai fazê-la sentir-se mais amada do que qualquer outra coisa é "Estou orando por você hoje".
Sempre que uma mulher ouve seu marido dizer que está orando por ela, isso a faz sentir-se amada e protegida. Também faz que se sinta importante para ele.
Se você quer que Deus transforme o coração de sua esposa, ou conserte as coisas entre vocês dois ou enriqueça sua vida juntos, ou faça as coisas correrem bem em seu casamento, então ore por ela.
Jesus enfatiza que nossas orações não são para serem ouvidas pelos outros, mas somente para Deus ouvir. Tais orações particulares levam aquele que está orando para mais perto de Deus.
Sem orações particulares e confissão, as orações publicas se tornam arrogantes, orgulhosas, enfadonhas e religiosas. As esposas descobrem que os maridos que oram com elas em publico sem primeiro orarem em particular podem usar o momento da oração para pregar para elas ao invés de falarem com Deus.
Como é humilhante ter um marido que usa a oração para manipular, corrigir, julgar e repreender sua esposa! Uma esposa confessou que ela odiava orar com seu marido. "Ele faz um sermão para mim quando oramos", ela revelou. "Descubro minhas falhas, fracassos e suas expectativas frustradas em relação a mim quando oramos. Tenho pavor de nossos momentos de oração juntos!". Com freqüência as esposas fazem esta confidencia: "Ele não entende mesmo minhas necessidades". Pedir o que necessita em oração é a base para o fundamento da construção da vida de oração do casal.
Há algumas necessidades em comum que os maridos expressam:
Quando o marido ora com a esposa, ele geralmente necessita...
1. Tempo para pensar. Isto mesmo! Os maridos reclamam que suas esposas de repente, sem mais nem menos, os pedem para orar sobre algo em que ainda não tiveram tempo para pensar.
As esposas desejam que os maridos sejam espontâneos, guerreiros de oração prontos para orar a qualquer momento. Mas os maridos freqüentemente gostam de meditar e refletir sobre o que irão orar. Há ocasiões para as orações instantâneas ocasionadas por situações de emergência. Mas, geralmente, se a esposa compartilha uma preocupação e pede ao marido para pensar a respeito por um instante, a sua oração com ela sobre esta necessidade flui de sua mente e coração.
2. Tempo para sentir. Os maridos sentem! Em meio ao furacão que o envolve, o marido pode geralmente se retirar para o olho da tempestade como forma de obter alguma tranqüilidade para digerir seus sentimentos e emoções sobre o pedido de oração da sua esposa.
Este tempo gasto com suas próprias emoções dará frutos sensíveis quando for orar com sua esposa.
3. As palavras certas para orar. Os maridos sempre se preocupam em falar a coisa certa. Enquanto suas esposas jorram uma fonte de palavras vivas que expressam uma contínua corrente de sentimentos e pensamentos, os maridos geralmente escolhem suas palavras mais cuidadosamente por uma série de razões.
Primeiro, eles não querem que suas esposas os interpretem mal. Segundo, eles genuinamente desejam ser compreendidos e transparentes. Finalmente, eles não estão dispostos a pagarem o preço de se dizer algo errado e ter de se desculpar mais tarde - à sua esposa e a Deus.
4. Um enfoque ou direção para a oração. Quando a esposa exclama: "Precisamos orar", o marido geralmente pensa: "Sobre o que?". Quando a esposa sugere áreas específicas que necessitam de oração em seu casamento, vidas, família e igreja, ele consegue articular suas orações baseadas nas sugestões dela.
5. Um tempo determinado para orar. Esta ultima necessidade diz respeito a estabelecer um horário para orar quando ambos os cônjuges estiverem dispostos. Mas agora não é sempre a hora em que o marido se sente pronto para orar. Então, senão é agora, quando é?
A esposa pode pedir ao marido que determine o horário e lugar de oração. Juntos devem marcar um compromisso divino para orar um com o outro.
Ao contrário do que muitos ensinam, o sacerdócio no lar não tem a ver com poder ou controle.
O apóstolo Paulo fala sobre uma submissão mútua, e diz aos maridos que sejam figuras de Cristo.
Como Cristo dirigiu a Igreja? Ele alimentou, ensinou, chorou, curou e morreu na cruz.
O sacerdócio espiritual significa dar-se por outra pessoa, significa assumir responsabilidades pelo bem estar e pelo desenvolvimento de suas relações.
Avalie a liderança em seu lar a partir de cada uma das seguintes categorias:
Iniciativa - conduzo e me responsabilizo por minhas relações primordiais?
Intimidade - experimento intimidade com Deus e com os demais através de conversas francas?
Influencia - sirvo de influencia bíblica ao incentivar e desenvolver os demais?
Integridade - vivo uma vida honesta, sem vergonha de quem sou quando ninguém está olhando?
Identidade - estou seguro de quem sou em Cristo?
Por Cláudio O. Sugiyama
Intimidade - experimento intimidade com Deus e com os demais através de conversas francas?
Influencia - sirvo de influencia bíblica ao incentivar e desenvolver os demais?
Integridade - vivo uma vida honesta, sem vergonha de quem sou quando ninguém está olhando?
Identidade - estou seguro de quem sou em Cristo?
Por Cláudio O. Sugiyama
terça-feira, 15 de março de 2011
O amigo do noivo
“A noiva pertence ao noivo. O Amigo do noivo que lhe presta serviço, espera e o ouve, e muito se alegra com a voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim. Convém que ele cresça e que eu diminua.” João 3:29-30
Essa palavra foi dita pelo profeta João Batista, sendo uma referência a sua missão como precursor de Jesus. Sua tarefa: preparar o caminho do Senhor!
Usamos como texto base a declaração de João Batista por ser biblicamente e historicamente a referência bíblica que melhor se aplica a missão do amigo do noivo. Mas citaremos também outros textos bíblicos que fortalecem as seguintes explicações:
Historicamente Falando
O exemplo de “amigo(s) do noivo(s)” mais antigo registrado em livros seculares, aparece nos registros históricos da civilização egípcia. Mas a figura de “amigo(s) do noivo(s)” é registrado também na histórias de outras civilizações e impérios como: Babilônico, Assírio, Medo, Persa, Grego, Romano, Bizantino e Muçulmano. O Registro bíblico mais antigo é datado no ano de 1857 a.C. quando Abraão envia seu servo (mais antigo, de muita confiança e provavelmente amigo) para buscar uma esposa para seu filho Isaque, seu nome ELIÉZER.
Existem poucos registros na história sobre este assunto. Mas é fato comprovado que os povos mais antigos da humanidade criaram o costume de separar uma ou mais pessoas para prepararem o casamento. Desde a cerimônia, a festa, os convidados, o noivo e principalmente a noiva, desde antigüidade até os nossos dias manteve-se o costume de serem preparados por terceiros.
Nos tempos antigos, costumeiramente os noivos não se conheciam pessoalmente, prática até hoje conservada em alguns povos. O casal só manteria um contato pessoal e direto somente na noite de núpcias. O noivo, para não se surpreender no casamento, separava uma ou mais pessoas para duas missões: a primeira era preparar o casamento; a segunda era de preparar a sua noiva para o grande dia.
Para preparar sua noiva para o casamento, o noivo escolhia a pessoa de sua maior confiança. Uma pessoa leal, fiel e muito íntima sua. Esta pessoa tornava-se então o(a) Amigo(a) do Noivo(a).
Os costumes e papéis desempenhados por estes “amigos(as)” varia muito conforme as civilizações, culturas e costumes. Nos tempos de Jesus, a diferença acontecia por regiões e cidades. Por exemplo: em Jerusalém havia um costume, na Galiléia outro e entre o essênios (provavelmente onde João Batista viveu seu ministério), outro costume bem diferente.
A Missão do Amigo do Noivo - Historicamente
O papel principal a ser desenvolvido pelo amigo do noivo, era preparar a noiva de seu melhor amigo para o casamento. Para que o noivo e a noiva não se decepcionassem no futuro matrimônio, o noivo enviava seu melhor amigo para relacionar-se com sua amada. Os próximos dias do amigo do noivo até o casamento seriam todos dedicados para a noiva. Esta é a razão principal que explica o porquê somente um amigo íntimo poderia desempenhar este papel. Sua missão exige atributos muito pessoais e um rigoroso critério.
Diante deste pressuposto, podemos então fazer uma analogia ao Espírito Santo como o "Amigo do Noivo" (Cristo), que foi enviado pelo próprio Noivo para assistir a noiva (Igreja) em tudo aquilo que for necessário para o grande dia do casamento. (Jo 16:1-15).
Vejamos então alguns Atributos do Amigo do Noivo:
1º Intimidade com o noivo:
O amigo do noivo precisava conhecer muito bem as preferências do noivo. Ele precisava conhecer de forma muito íntima o gosto, manias, defeitos, qualidades, vontades, planos e desejos do noivo para retransmitir estas informações com muita precisão para a noiva.
2º A Confiança do noivo:
Além de intimidade o amigo do noivo deveria gozar de muita confiança. O noivo só enviaria um amigo ou amiga que ele tivesse certeza que cumpriria sua missão. Nem todo amigo estaria apto para desempenhar este papel, portanto o escolhido na verdade gozava de um maravilhoso privilégio.
3º Fidelidade ao noivo:
Se você pensa que a função do amigo do noivo era só preparar a noiva para o casamento você está muito enganado. O amigo do noivo possuía uma tarefa que eu considero uma das mais difíceis: gerar na noiva paixão pelo noivo.
Imagine você se casar com uma pessoa que nunca viu na vida. Imagine amar uma pessoa sem nunca ao menos conversar com ela. O amigo do noivo tinha que gerar no coração de ambos interesse e paixão. O amigo não poderia enganar o noivo fazendo-o acreditar que a noiva estava apaixonada por ele. Era ele que levava as mensagens do noivo para a noiva. Imagine se o amigo do noivo inventasse “moda”, falasse besteira ou prometesse coisas que o noivo não prometeu? O Amigo do noivo tinha que ser fiel na retransmissão das mensagens do noivo para a noiva.
4º Respeito pela noiva
O amigo do noivo não podia se esquecer de algo muito importante: a noiva não é dele! A noiva pertence ao noivo! O amigo do noivo é somente um serviçal, um mordomo, um cooperador, nada a mais e nada menos que isso. Ele não poderia permitir em hipótese alguma que a noiva se apaixonasse por ele. Muito menos ele poderia se apoderar da Noiva. Ela não é dele, mas do noivo! Oh Glória.
Que possamos deixar o Amigo do Noivo, (o Espírito Santo) exercer sua função, preparando a Noiva, (A Igreja) para o grande dia do casamento, Ora vem Senhor Jesus.
Ev. Anderson Araújo.
Essa palavra foi dita pelo profeta João Batista, sendo uma referência a sua missão como precursor de Jesus. Sua tarefa: preparar o caminho do Senhor!
Usamos como texto base a declaração de João Batista por ser biblicamente e historicamente a referência bíblica que melhor se aplica a missão do amigo do noivo. Mas citaremos também outros textos bíblicos que fortalecem as seguintes explicações:
Historicamente Falando
O exemplo de “amigo(s) do noivo(s)” mais antigo registrado em livros seculares, aparece nos registros históricos da civilização egípcia. Mas a figura de “amigo(s) do noivo(s)” é registrado também na histórias de outras civilizações e impérios como: Babilônico, Assírio, Medo, Persa, Grego, Romano, Bizantino e Muçulmano. O Registro bíblico mais antigo é datado no ano de 1857 a.C. quando Abraão envia seu servo (mais antigo, de muita confiança e provavelmente amigo) para buscar uma esposa para seu filho Isaque, seu nome ELIÉZER.
Existem poucos registros na história sobre este assunto. Mas é fato comprovado que os povos mais antigos da humanidade criaram o costume de separar uma ou mais pessoas para prepararem o casamento. Desde a cerimônia, a festa, os convidados, o noivo e principalmente a noiva, desde antigüidade até os nossos dias manteve-se o costume de serem preparados por terceiros.
Nos tempos antigos, costumeiramente os noivos não se conheciam pessoalmente, prática até hoje conservada em alguns povos. O casal só manteria um contato pessoal e direto somente na noite de núpcias. O noivo, para não se surpreender no casamento, separava uma ou mais pessoas para duas missões: a primeira era preparar o casamento; a segunda era de preparar a sua noiva para o grande dia.
Para preparar sua noiva para o casamento, o noivo escolhia a pessoa de sua maior confiança. Uma pessoa leal, fiel e muito íntima sua. Esta pessoa tornava-se então o(a) Amigo(a) do Noivo(a).
Os costumes e papéis desempenhados por estes “amigos(as)” varia muito conforme as civilizações, culturas e costumes. Nos tempos de Jesus, a diferença acontecia por regiões e cidades. Por exemplo: em Jerusalém havia um costume, na Galiléia outro e entre o essênios (provavelmente onde João Batista viveu seu ministério), outro costume bem diferente.
A Missão do Amigo do Noivo - Historicamente
O papel principal a ser desenvolvido pelo amigo do noivo, era preparar a noiva de seu melhor amigo para o casamento. Para que o noivo e a noiva não se decepcionassem no futuro matrimônio, o noivo enviava seu melhor amigo para relacionar-se com sua amada. Os próximos dias do amigo do noivo até o casamento seriam todos dedicados para a noiva. Esta é a razão principal que explica o porquê somente um amigo íntimo poderia desempenhar este papel. Sua missão exige atributos muito pessoais e um rigoroso critério.
Diante deste pressuposto, podemos então fazer uma analogia ao Espírito Santo como o "Amigo do Noivo" (Cristo), que foi enviado pelo próprio Noivo para assistir a noiva (Igreja) em tudo aquilo que for necessário para o grande dia do casamento. (Jo 16:1-15).
Vejamos então alguns Atributos do Amigo do Noivo:
1º Intimidade com o noivo:
O amigo do noivo precisava conhecer muito bem as preferências do noivo. Ele precisava conhecer de forma muito íntima o gosto, manias, defeitos, qualidades, vontades, planos e desejos do noivo para retransmitir estas informações com muita precisão para a noiva.
2º A Confiança do noivo:
Além de intimidade o amigo do noivo deveria gozar de muita confiança. O noivo só enviaria um amigo ou amiga que ele tivesse certeza que cumpriria sua missão. Nem todo amigo estaria apto para desempenhar este papel, portanto o escolhido na verdade gozava de um maravilhoso privilégio.
3º Fidelidade ao noivo:
Se você pensa que a função do amigo do noivo era só preparar a noiva para o casamento você está muito enganado. O amigo do noivo possuía uma tarefa que eu considero uma das mais difíceis: gerar na noiva paixão pelo noivo.
Imagine você se casar com uma pessoa que nunca viu na vida. Imagine amar uma pessoa sem nunca ao menos conversar com ela. O amigo do noivo tinha que gerar no coração de ambos interesse e paixão. O amigo não poderia enganar o noivo fazendo-o acreditar que a noiva estava apaixonada por ele. Era ele que levava as mensagens do noivo para a noiva. Imagine se o amigo do noivo inventasse “moda”, falasse besteira ou prometesse coisas que o noivo não prometeu? O Amigo do noivo tinha que ser fiel na retransmissão das mensagens do noivo para a noiva.
4º Respeito pela noiva
O amigo do noivo não podia se esquecer de algo muito importante: a noiva não é dele! A noiva pertence ao noivo! O amigo do noivo é somente um serviçal, um mordomo, um cooperador, nada a mais e nada menos que isso. Ele não poderia permitir em hipótese alguma que a noiva se apaixonasse por ele. Muito menos ele poderia se apoderar da Noiva. Ela não é dele, mas do noivo! Oh Glória.
Que possamos deixar o Amigo do Noivo, (o Espírito Santo) exercer sua função, preparando a Noiva, (A Igreja) para o grande dia do casamento, Ora vem Senhor Jesus.
Ev. Anderson Araújo.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Seminário "Família - Restaurando o sacerdócio"
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
O enganoso evangelho da auto-ajuda
O Evangelho da Auto-Ajuda X Evangelho da Dependência de Deus
Lucas 18:9-14: “Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; 12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.”
Vivemos dias de valorização da auto-estima. Nunca se deu tanto valor ao “eu”. Hoje se busca de todas as formas que os indivíduos sejam bem resolvidos consigo mesmo, aprendam a confiar nos próprios talentos e tenham uma auto-imagem positiva.
Os livros que mais vendem são os de auto-ajuda, as palestras mais requisitadas são as que têm enfoque neurolinguístico voltado também para a construção de uma boa auto-imagem. Os homens que não conseguem encontrar com Deus, consideram que basta um “encontro consigo mesmo” e as coisas estarão resolvidas.
Infelizmente muitos cristãos deixam se contaminar por esta onda. Já há livros “cristãos” de auto-ajuda, cursos e congressos que são promovidos e se parecem mais com as aulas de Lair Ribeiro do que com uma verdadeira pregação do Evangelho.
Crentes são ensinados a pronunciar jargões como “eu sou próspero”, “eu vou conseguir”, “eu vou vencer”, “ninguém vai me parar”, dentre outros. Retiram ata da Bíblia frases fora de contexto para promover a autovalorização, os casos mais comuns são: “sou mais que vencedor” e “tudo posso naquele que me fortalece”.
A partir da lógica de aumento da auto-estima a idéia de pecado é praticamente banida. “Não, o homem não pode se ver como indigno, como um pecador, isso destruiria a sua auto-estima!” Esta é a alegação daqueles que pregam um evangelho que bebe nas fontes da psicologia.
Entretanto, a parábola contada por Jesus mostra-nos uma lógica inversa para a vida cristã. Não que Cristo pregasse a necessidade da pessoa se autocondenar ou se autoflagelar por tudo, mas o Seu ensino leva a pessoa a colocar sua confiança plena de salvação em Deus e não nos seus supostos atos de justiça.
No evangelho da auto-ajuda, o homem começa a procurar em si os méritos que o qualifiquem como mais santo, mais espiritual, mais merecedor de bênçãos e até de elogios.
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam” diz Isaías 64:6. E é justamente isso que Jesus demonstra na ilustração que conta aos seus ouvintes.
Lucas começa narrando que Jesus “propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos...”. Parafraseando Lucas poderíamos dizer: “propôs esta parábola àqueles que têm a auto-estima elevada, àqueles que se acham bons”.
E o que chama a atenção na parábola é o fato de que o fariseu religioso tinha sim uma auto-imagem positiva. Tão positiva que fazia com que o mesmo se visse como merecedor do favor divino e os demais, não. Parecia que aquele homem tinha saído de um divã, cheio de si e “bom” demais para se comparar com pecadores. Suas palavras foram: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.”
Observe que ele se via como alguém diferenciado, para não dizer, melhor. A frase “não sou como os demais homens” é reveladora. Mas devemos reconhecer que era aparentemente alguém honesto e fiel aos princípios que aprendera e que, portanto, satisfazia as exigências de um bom convívio social. Mas não só isso. Ele também era um bom religioso: “jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” Disse ele.
Certamente uma pessoa assim seria vista dentro da igreja como mais “espiritual”, mais honrado e ocuparia cargos eclesiásticos importantes. Porém, o problema não residia no fato daquele fariseu proceder como procedia. O erro era confiar no que ele era para se considerar bom diante de Deus, ele demonstrava acreditar que poderia contribui na própria salvação.
Já o publicano, se vivesse hoje, talvez fosse rapidamente encaminhado para um aconselhamento pastoral e, quiçá, um tratamento psicológico. Sua oração foi: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador.” E o que é mais grave aos olhos dos líderes de hoje, ele “não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu”, aquele era uma quadro grave de baixa auto-estima aos olhos humanos e aos olhos dos pastores da auto-ajuda!
No entanto, estranhamente, segundo narrou Jesus “este desceu justificado para sua casa, e não aquele”. Essa é uma lógica inversa ao tipo de cristão que tem sido forjado hoje em dia. Os crentes atuais exigem direitos, reivindicam bênçãos e não aceitam que alguém os ignorem, eles, afinal, são “cabeça e não cauda” e, por isso, querem os lugares de destaque, as posições privilegiadas e a honra humana.
São homens “bem resolvidos” consigo mesmo, mas pessimamente resolvidos com Deus. Isso porque, como demonstrou Jesus na parábola, são justificados aqueles que colocam a esperança no Senhor e não aqueles que a depositam nos próprios atos de justiça ou nas suas supostas qualidades.
O Evangelho está repleto de afirmações no sentido do quanto dependemos da graça de Deus e infelizmente isso tem sido ignorado nos dias atuais. Nada nos é dado por merecimento e tudo que recebemos de Deus é pela misericórdia do Senhor, inclusive a salvação. Ef 2:8-9 deixa claro “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”
As boas atitudes não colaboram e nem acrescentam nada à salvação que é completa em Cristo. Elas são, sim, conseqüência da salvação que nos foi dada de graça, “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Ef 2:10).
Todas as coisas que desfrutamos, o fazemos porque recebemos um presente de Deus. O autor de Eclesiastes reconhece isso até quando conseguimos algo como fruto do trabalho: “... é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho.” (Ec 3:13).
A pregação que infla o ego humano vai na contramão do Evangelho que nos ensina a nossa total dependência de Deus. Esse Evangelho pode não ser agradável aos ouvidos do homem, mas é o único verdadeiro.
Paulo exclamou: “Miserável homem que eu sou!”. Ele reconheceu a sua própria incapacidade de ser chamado bom. No verdadeiro Evangelho, devemos dar a glória sempre ao Único que é Digno de recebê-la e este é o próprio Deus.
Orgulho e a auto-estima não constam entre as virtudes do fruto do Espírito. Ver-se como bom e merecedor de recompensas é o primeiro passo para a rebelião contra Deus.
O mesmo apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, disse: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós." (II Cor.4.7). Os servos de Deus devem se ver como vasos de barro contendo um tesouro precioso, que é Cristo. O crente de Deus não deve se auto-idolatrar.
Sendo de barro, o vaso é quebrável. O servo de Deus não é infalível. O vaso é quebrável, mas não pode estar quebrado. Embora seja de barro, esse vaso contém um grande tesouro. Mas deve-se compreender que o maior valor está no conteúdo e não no vaso.
Não precisamos de uma orgulhosa auto-imagem positiva, necessitamos sim termos a imagem do que realmente somos: carentes da graça e da misericórdia do nosso Deus.
Por Clériston Andrade/mensagemdacruz@ibest.com.br
Lucas 18:9-14: “Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; 12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.”
Vivemos dias de valorização da auto-estima. Nunca se deu tanto valor ao “eu”. Hoje se busca de todas as formas que os indivíduos sejam bem resolvidos consigo mesmo, aprendam a confiar nos próprios talentos e tenham uma auto-imagem positiva.
Os livros que mais vendem são os de auto-ajuda, as palestras mais requisitadas são as que têm enfoque neurolinguístico voltado também para a construção de uma boa auto-imagem. Os homens que não conseguem encontrar com Deus, consideram que basta um “encontro consigo mesmo” e as coisas estarão resolvidas.
Infelizmente muitos cristãos deixam se contaminar por esta onda. Já há livros “cristãos” de auto-ajuda, cursos e congressos que são promovidos e se parecem mais com as aulas de Lair Ribeiro do que com uma verdadeira pregação do Evangelho.
Crentes são ensinados a pronunciar jargões como “eu sou próspero”, “eu vou conseguir”, “eu vou vencer”, “ninguém vai me parar”, dentre outros. Retiram ata da Bíblia frases fora de contexto para promover a autovalorização, os casos mais comuns são: “sou mais que vencedor” e “tudo posso naquele que me fortalece”.
A partir da lógica de aumento da auto-estima a idéia de pecado é praticamente banida. “Não, o homem não pode se ver como indigno, como um pecador, isso destruiria a sua auto-estima!” Esta é a alegação daqueles que pregam um evangelho que bebe nas fontes da psicologia.
Entretanto, a parábola contada por Jesus mostra-nos uma lógica inversa para a vida cristã. Não que Cristo pregasse a necessidade da pessoa se autocondenar ou se autoflagelar por tudo, mas o Seu ensino leva a pessoa a colocar sua confiança plena de salvação em Deus e não nos seus supostos atos de justiça.
No evangelho da auto-ajuda, o homem começa a procurar em si os méritos que o qualifiquem como mais santo, mais espiritual, mais merecedor de bênçãos e até de elogios.
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam” diz Isaías 64:6. E é justamente isso que Jesus demonstra na ilustração que conta aos seus ouvintes.
Lucas começa narrando que Jesus “propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos...”. Parafraseando Lucas poderíamos dizer: “propôs esta parábola àqueles que têm a auto-estima elevada, àqueles que se acham bons”.
E o que chama a atenção na parábola é o fato de que o fariseu religioso tinha sim uma auto-imagem positiva. Tão positiva que fazia com que o mesmo se visse como merecedor do favor divino e os demais, não. Parecia que aquele homem tinha saído de um divã, cheio de si e “bom” demais para se comparar com pecadores. Suas palavras foram: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.”
Observe que ele se via como alguém diferenciado, para não dizer, melhor. A frase “não sou como os demais homens” é reveladora. Mas devemos reconhecer que era aparentemente alguém honesto e fiel aos princípios que aprendera e que, portanto, satisfazia as exigências de um bom convívio social. Mas não só isso. Ele também era um bom religioso: “jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” Disse ele.
Certamente uma pessoa assim seria vista dentro da igreja como mais “espiritual”, mais honrado e ocuparia cargos eclesiásticos importantes. Porém, o problema não residia no fato daquele fariseu proceder como procedia. O erro era confiar no que ele era para se considerar bom diante de Deus, ele demonstrava acreditar que poderia contribui na própria salvação.
Já o publicano, se vivesse hoje, talvez fosse rapidamente encaminhado para um aconselhamento pastoral e, quiçá, um tratamento psicológico. Sua oração foi: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador.” E o que é mais grave aos olhos dos líderes de hoje, ele “não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu”, aquele era uma quadro grave de baixa auto-estima aos olhos humanos e aos olhos dos pastores da auto-ajuda!
No entanto, estranhamente, segundo narrou Jesus “este desceu justificado para sua casa, e não aquele”. Essa é uma lógica inversa ao tipo de cristão que tem sido forjado hoje em dia. Os crentes atuais exigem direitos, reivindicam bênçãos e não aceitam que alguém os ignorem, eles, afinal, são “cabeça e não cauda” e, por isso, querem os lugares de destaque, as posições privilegiadas e a honra humana.
São homens “bem resolvidos” consigo mesmo, mas pessimamente resolvidos com Deus. Isso porque, como demonstrou Jesus na parábola, são justificados aqueles que colocam a esperança no Senhor e não aqueles que a depositam nos próprios atos de justiça ou nas suas supostas qualidades.
O Evangelho está repleto de afirmações no sentido do quanto dependemos da graça de Deus e infelizmente isso tem sido ignorado nos dias atuais. Nada nos é dado por merecimento e tudo que recebemos de Deus é pela misericórdia do Senhor, inclusive a salvação. Ef 2:8-9 deixa claro “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”
As boas atitudes não colaboram e nem acrescentam nada à salvação que é completa em Cristo. Elas são, sim, conseqüência da salvação que nos foi dada de graça, “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Ef 2:10).
Todas as coisas que desfrutamos, o fazemos porque recebemos um presente de Deus. O autor de Eclesiastes reconhece isso até quando conseguimos algo como fruto do trabalho: “... é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho.” (Ec 3:13).
A pregação que infla o ego humano vai na contramão do Evangelho que nos ensina a nossa total dependência de Deus. Esse Evangelho pode não ser agradável aos ouvidos do homem, mas é o único verdadeiro.
Paulo exclamou: “Miserável homem que eu sou!”. Ele reconheceu a sua própria incapacidade de ser chamado bom. No verdadeiro Evangelho, devemos dar a glória sempre ao Único que é Digno de recebê-la e este é o próprio Deus.
Orgulho e a auto-estima não constam entre as virtudes do fruto do Espírito. Ver-se como bom e merecedor de recompensas é o primeiro passo para a rebelião contra Deus.
O mesmo apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, disse: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós." (II Cor.4.7). Os servos de Deus devem se ver como vasos de barro contendo um tesouro precioso, que é Cristo. O crente de Deus não deve se auto-idolatrar.
Sendo de barro, o vaso é quebrável. O servo de Deus não é infalível. O vaso é quebrável, mas não pode estar quebrado. Embora seja de barro, esse vaso contém um grande tesouro. Mas deve-se compreender que o maior valor está no conteúdo e não no vaso.
Não precisamos de uma orgulhosa auto-imagem positiva, necessitamos sim termos a imagem do que realmente somos: carentes da graça e da misericórdia do nosso Deus.
Por Clériston Andrade/mensagemdacruz@ibest.com.br
sexta-feira, 4 de março de 2011
O bezerro de ouro
Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber as tábuas da lei, o povo ficou lá embaixo, aguardando o seu retorno. Depois de alguns dias, os israelitas, já impacientes, avaliaram a situação e concluíram que Moisés não voltaria mais. Então, pediram que Aarão lhes fizesse um ídolo que os guiasse (Êx 32.1). É possível que estivessem se sentindo abandonados, desamparados, mas isso demonstrava que o povo não tinha consciência da presença de Deus.
Israel estava vivendo um período de transição no deserto, entre o Egito e Canaã. A escravidão ficara para trás, mas a terra da promessa ainda não era realidade. Esse ponto da jornada, quando as coisas parecem indefinidas, torna-se perigoso.
Enquanto Moisés estivesse no monte, o povo deveria apenas esperar, com fé e fidelidade. Não era tempo de agir nem avançar. Contudo, a avaliação humana produziu uma iniciativa infeliz. Precisamos tomar cuidado com a nossa impaciência. A pressa pode causar precipitação. O tempo de Deus é diferente do tempo dos homens.
A liderança
Naquele dia, os israelitas manifestaram a necessidade espiritual que todo homem possui. Queriam algo para adorar, mas esse desejo legítimo transformou-se em idolatria, como acontece com tantas pessoas ainda hoje. Aarão, irmão de Moisés, demonstrou ser um líder imaturo naquela ocasião, ao se deixar manipular pelo povo. Ali estava um verdadeiro servo de Deus, escolhido para ser o primeiro sumosacerdote da nação, mas, tendo como prioridade agradar ao povo, cometeu grave erro perante o Senhor. Isso demonstra a importância da vigilância na vida dos líderes vocacionados pelo Pai. Ele deveria ter repreendido Israel, conduzindo-o na adoração ao Senhor, mas não o fez.
A obra maldita
Aarão recolheu uma grande oferta. O povo mostrou-se unido, participativo e disposto a contribuir (como muitas vezes não se vê), trazendo as jóias de ouro das mulheres, dos filhos e das filhas (Êx.32.6). O pecado sempre prejudica a família toda. Parte do que poderia ser usado na construção do tabernáculo foi desviado para o mal.
Observa-se naquele episódio um povo com propósito, com recursos, com meta definida, com uma ideia colocada em prática. Contudo, estavam fora do propósito de Deus. Ao invés de edificarem o tabernáculo, conforme a ordenança divina (Êx.25.8), estavam trabalhando numa obra maldita, usando seus bens, tempo e talentos contra a vontade do Senhor.
Entre tantos ídolos que poderiam ser feitos, por quê foi escolhido um bezerro de ouro? Isso mostra que a cultura egípcia ainda dominava a mente daquele povo, assim como pode se manifestar a mentalidade mundana dentro da igreja hoje. A estátua do boi, no Egito, representava o deus Ápis.
Por quê fazer uma imagem? Para atender a necessidade que o homem tem de algo para ver e tocar. Esta é a condição daqueles que vivem por vista e não por fé. Na história do povo de Deus, vemos que o Senhor permitiu e ordenou a utilização de objetos sagrados, mas nunca como representação da divindade. Não poderia haver uma imagem que representasse Deus (ou deuses).
Aquele ídolo assemelha-se às imagens sacras da atualidade, perante as quais os devotos se prostram em adoração. Ao fazer isso, o povo de Israel cometeu o pecado da idolatria, abandonando o verdadeiro Deus.
O ídolo
Aquele bezerro de ouro devia ser impressionante, belo, brilhante, reluzente, além de possuir grande valor financeiro. Sua figura representava a força e a fertilidade animal. A aparência poderia ser perfeita, mas não havia ali a essência divina. Estava estabelecida a adoração aos valores materiais, às riquezas, ao dinheiro e a tudo aquilo que satisfaz aos olhos. Muitas religiões apelam para a ostentação visual para compensar seu vácuo espiritual.
Apesar de toda a beleza, não havia vida naquele bezerro. Esta é uma das diferenças entre o verdadeiro Deus e as imagens dos ídolos. A respeito delas, escreveu o salmista:
“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam.” (Sl 115.4-8.)
Como Israel podia adorar a um bezerro que precisou ser criado por mãos humanas? Um bezerro inerte e inútil que precisaria de ajuda para se locomover pelo deserto. Assim são os ídolos feitos de metal, madeira, pedra, gesso, argila, papel etc.
O bezerro seria um peso inútil, uma carga desnecessária para Israel, exigindo um esforço inglório e tornando mais lenta a caminhada. Deus não permitiu que ele fosse levado em procissão pelo deserto, mas quantos estão carregando em suas vidas os malditos ídolos que construíram? Muitos estão transportando o fardo das consequências de suas transgressões contra Deus, e isso lhes impede de avançar em suas jornadas.
Se o problema da idolatria estivesse restrito à ausência de vida das coisas adoradas, estaríamos perante algo pouco complexo. Contudo, a Bíblia nos ensina que os demônios se identificam com os ídolos e passam a receber as oferendas a eles destinadas (1Co 10.20).
Apresentando o falso deus ao povo, Aarão disse: “Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.” (Êx.32.4). Além de proferir uma mentira absurda, Aarão estava dando ao bezerro a glória que pertencia ao Senhor. Cometemos o mesmo pecado, quando pensamos que o nosso êxito é fruto dos nossos recursos financeiros ou da nossa própria capacidade. Desviamos a glória de Deus, quando atribuímos ao emprego, à família ou a qualquer coisa ou pessoa os méritos pelo que há de bom em nossas vidas. Muitos contribuem para o nosso bem, mas a glória pertence somente ao Senhor. Muitos são os canais, mas a nossa fonte é Deus. Os ídolos, porém, nenhuma utilidade têm.
Maldito foi aquele dia na história de Israel, quando o povo adorou a imagem da criatura em lugar do criador (Rm 1.25). O primeiro mandamento havia sido transgredido (Êx 20.1), bem como o segundo e o terceiro. Israel haveria de violar toda a lei de Deus. Aquele era apenas o começo.
A festa
Quando o ídolo ficou pronto, Aarão disse: “Amanhã, faremos uma festa ao Senhor” (Êx.32.5), como se fosse possível servir a dois senhores, misturando o santo e o profano, a luz e as trevas.
No dia seguinte, Israel realizou um grande culto pagão. Estava tudo errado, mas parecia perfeito. Aquela celebração estava repleta da alegria temporária que o pecado proporciona. Muitos ímpios parecem felizes, tanto quanto alguém que tem um câncer mortal, mas ainda não sabe. É apenas uma questão de tempo.
A vinda de Moisés
Os israelitas não sabiam o dia do retorno de Moisés, embora estivesse bem próximo. No alto do monte Sinai, Deus lhe disse: “Tenho observado este povo, e eis que é povo de dura cerviz” (Êx 32.9). Deus está vendo tudo o tempo todo e, por motivos como aquele, sua ira se acende como fogo consumidor. A idolatria é um dos pecados que mais ofendem a Deus. Trata-se de uma abominação, algo nojento e execrável.
Então, Deus desejou destruir Israel, mas Moisés intercedeu pelo povo (Êx 32.11). Da mesma forma, Jesus está diante do Pai intercedendo por nós (Is 53.12). Muitos pensam que ele não voltará mais, assim como aquele povo pensava.
Quando menos esperavam, no meio da festa maligna, quando cantavam despidos diante do bezerro de ouro (aquilo era um verdadeiro carnaval), Moisés chegou e surpreendeu a todos.
Temos ali um quadro comparável à segunda vinda de Cristo. Como seremos encontrados quando ele chegar?
Moisés ficou irado contra o povo. Em seguida, ocorreu uma cena de juízo e execução.
A destruição do bezerro
Não era de se esperar que Moisés, descendo do monte, dissesse: “Que coisa mais linda esse bezerro! Deve valer um milhão. Parabéns, Aarão. Você é um artista”.
Ele poderia então, numa atitude bem discreta, respeitar a fé daqueles adoradores. Afinal, “religião não se discute”. Nada disso! Moisés não seria conivente com aquele pecado.
Uma ação enérgica precisava ser realizada. Então, Moisés resolveu destruir o bezerro de ouro. O prejuízo seria grande, mas não havia alternativa. Ele não poderia ser guardado, vendido nem doado. Israel ficaria um pouco mais pobre. Esta seria uma das consequências daquele pecado. Algumas perdas são necessárias e inevitáveis.
O bezerro, mesmo sendo uma obra de arte, não foi poupado. Foi reduzido a pó e misturado à água que Moisés deu ao povo para beber. Sua contribuição preciosa voltou e eles seriam obrigados a engoli-la. Assim também, os males praticados voltam contra os seus autores.
A destruição dos idólatras
Muitos adoradores do bezerro também voltaram ao pó naquele dia, assim como aconteceu ao ídolo.
“Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam.” (Sl 115.8).
A pena de morte aplicada naquele dia nos deixa perplexos. Contudo, uma penalidade branda enfraqueceria o tom de gravidade demonstrado pelo texto bíblico. Deus não poderia admitir tamanha corrupção no meio de Israel. Além disso, precisaria ficar bem clara a mensagem de que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Ainda hoje, muitas vidas são ceifadas antes do tempo porque as pessoas se afastam de Deus e servem aos ídolos. Pior do que a morte física será a morte eterna que recairá sobre aqueles que não se converteram ao caminho da justiça.
A corrupção de Israel passou por fases distintas. No início tudo parecia bem. Houve até festa. Depois, terminou mal. As famílias contribuíram com alegria. Depois, muitos familiares morreram.
Em que momento você está vivendo? Se chegasse alguém para repreender o povo no meio da festa, seria considerado um tolo. Afinal, todos estavam “felizes”. Contudo, precisamos despertar antes que seja tarde demais. É preciso que façamos um exame de consciência, reconhecendo os ídolos que porventura existam em nossas vidas.
Ainda é tempo de arrependimento e mudança. É necessário um posicionamento como o dos levitas, que escolheram servir e adorar apenas ao verdadeiro Deus. Estes foram poupados e perdoados. Por sua escolha, escaparam da ira divina e se refugiaram na misericórdia.
Por Anísio Renato de Andrade
Israel estava vivendo um período de transição no deserto, entre o Egito e Canaã. A escravidão ficara para trás, mas a terra da promessa ainda não era realidade. Esse ponto da jornada, quando as coisas parecem indefinidas, torna-se perigoso.
Enquanto Moisés estivesse no monte, o povo deveria apenas esperar, com fé e fidelidade. Não era tempo de agir nem avançar. Contudo, a avaliação humana produziu uma iniciativa infeliz. Precisamos tomar cuidado com a nossa impaciência. A pressa pode causar precipitação. O tempo de Deus é diferente do tempo dos homens.
A liderança
Naquele dia, os israelitas manifestaram a necessidade espiritual que todo homem possui. Queriam algo para adorar, mas esse desejo legítimo transformou-se em idolatria, como acontece com tantas pessoas ainda hoje. Aarão, irmão de Moisés, demonstrou ser um líder imaturo naquela ocasião, ao se deixar manipular pelo povo. Ali estava um verdadeiro servo de Deus, escolhido para ser o primeiro sumosacerdote da nação, mas, tendo como prioridade agradar ao povo, cometeu grave erro perante o Senhor. Isso demonstra a importância da vigilância na vida dos líderes vocacionados pelo Pai. Ele deveria ter repreendido Israel, conduzindo-o na adoração ao Senhor, mas não o fez.
A obra maldita
Aarão recolheu uma grande oferta. O povo mostrou-se unido, participativo e disposto a contribuir (como muitas vezes não se vê), trazendo as jóias de ouro das mulheres, dos filhos e das filhas (Êx.32.6). O pecado sempre prejudica a família toda. Parte do que poderia ser usado na construção do tabernáculo foi desviado para o mal.
Observa-se naquele episódio um povo com propósito, com recursos, com meta definida, com uma ideia colocada em prática. Contudo, estavam fora do propósito de Deus. Ao invés de edificarem o tabernáculo, conforme a ordenança divina (Êx.25.8), estavam trabalhando numa obra maldita, usando seus bens, tempo e talentos contra a vontade do Senhor.
Entre tantos ídolos que poderiam ser feitos, por quê foi escolhido um bezerro de ouro? Isso mostra que a cultura egípcia ainda dominava a mente daquele povo, assim como pode se manifestar a mentalidade mundana dentro da igreja hoje. A estátua do boi, no Egito, representava o deus Ápis.
Por quê fazer uma imagem? Para atender a necessidade que o homem tem de algo para ver e tocar. Esta é a condição daqueles que vivem por vista e não por fé. Na história do povo de Deus, vemos que o Senhor permitiu e ordenou a utilização de objetos sagrados, mas nunca como representação da divindade. Não poderia haver uma imagem que representasse Deus (ou deuses).
Aquele ídolo assemelha-se às imagens sacras da atualidade, perante as quais os devotos se prostram em adoração. Ao fazer isso, o povo de Israel cometeu o pecado da idolatria, abandonando o verdadeiro Deus.
O ídolo
Aquele bezerro de ouro devia ser impressionante, belo, brilhante, reluzente, além de possuir grande valor financeiro. Sua figura representava a força e a fertilidade animal. A aparência poderia ser perfeita, mas não havia ali a essência divina. Estava estabelecida a adoração aos valores materiais, às riquezas, ao dinheiro e a tudo aquilo que satisfaz aos olhos. Muitas religiões apelam para a ostentação visual para compensar seu vácuo espiritual.
Apesar de toda a beleza, não havia vida naquele bezerro. Esta é uma das diferenças entre o verdadeiro Deus e as imagens dos ídolos. A respeito delas, escreveu o salmista:
“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam.” (Sl 115.4-8.)
Como Israel podia adorar a um bezerro que precisou ser criado por mãos humanas? Um bezerro inerte e inútil que precisaria de ajuda para se locomover pelo deserto. Assim são os ídolos feitos de metal, madeira, pedra, gesso, argila, papel etc.
O bezerro seria um peso inútil, uma carga desnecessária para Israel, exigindo um esforço inglório e tornando mais lenta a caminhada. Deus não permitiu que ele fosse levado em procissão pelo deserto, mas quantos estão carregando em suas vidas os malditos ídolos que construíram? Muitos estão transportando o fardo das consequências de suas transgressões contra Deus, e isso lhes impede de avançar em suas jornadas.
Se o problema da idolatria estivesse restrito à ausência de vida das coisas adoradas, estaríamos perante algo pouco complexo. Contudo, a Bíblia nos ensina que os demônios se identificam com os ídolos e passam a receber as oferendas a eles destinadas (1Co 10.20).
Apresentando o falso deus ao povo, Aarão disse: “Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.” (Êx.32.4). Além de proferir uma mentira absurda, Aarão estava dando ao bezerro a glória que pertencia ao Senhor. Cometemos o mesmo pecado, quando pensamos que o nosso êxito é fruto dos nossos recursos financeiros ou da nossa própria capacidade. Desviamos a glória de Deus, quando atribuímos ao emprego, à família ou a qualquer coisa ou pessoa os méritos pelo que há de bom em nossas vidas. Muitos contribuem para o nosso bem, mas a glória pertence somente ao Senhor. Muitos são os canais, mas a nossa fonte é Deus. Os ídolos, porém, nenhuma utilidade têm.
Maldito foi aquele dia na história de Israel, quando o povo adorou a imagem da criatura em lugar do criador (Rm 1.25). O primeiro mandamento havia sido transgredido (Êx 20.1), bem como o segundo e o terceiro. Israel haveria de violar toda a lei de Deus. Aquele era apenas o começo.
A festa
Quando o ídolo ficou pronto, Aarão disse: “Amanhã, faremos uma festa ao Senhor” (Êx.32.5), como se fosse possível servir a dois senhores, misturando o santo e o profano, a luz e as trevas.
No dia seguinte, Israel realizou um grande culto pagão. Estava tudo errado, mas parecia perfeito. Aquela celebração estava repleta da alegria temporária que o pecado proporciona. Muitos ímpios parecem felizes, tanto quanto alguém que tem um câncer mortal, mas ainda não sabe. É apenas uma questão de tempo.
A vinda de Moisés
Os israelitas não sabiam o dia do retorno de Moisés, embora estivesse bem próximo. No alto do monte Sinai, Deus lhe disse: “Tenho observado este povo, e eis que é povo de dura cerviz” (Êx 32.9). Deus está vendo tudo o tempo todo e, por motivos como aquele, sua ira se acende como fogo consumidor. A idolatria é um dos pecados que mais ofendem a Deus. Trata-se de uma abominação, algo nojento e execrável.
Então, Deus desejou destruir Israel, mas Moisés intercedeu pelo povo (Êx 32.11). Da mesma forma, Jesus está diante do Pai intercedendo por nós (Is 53.12). Muitos pensam que ele não voltará mais, assim como aquele povo pensava.
Quando menos esperavam, no meio da festa maligna, quando cantavam despidos diante do bezerro de ouro (aquilo era um verdadeiro carnaval), Moisés chegou e surpreendeu a todos.
Temos ali um quadro comparável à segunda vinda de Cristo. Como seremos encontrados quando ele chegar?
Moisés ficou irado contra o povo. Em seguida, ocorreu uma cena de juízo e execução.
A destruição do bezerro
Não era de se esperar que Moisés, descendo do monte, dissesse: “Que coisa mais linda esse bezerro! Deve valer um milhão. Parabéns, Aarão. Você é um artista”.
Ele poderia então, numa atitude bem discreta, respeitar a fé daqueles adoradores. Afinal, “religião não se discute”. Nada disso! Moisés não seria conivente com aquele pecado.
Uma ação enérgica precisava ser realizada. Então, Moisés resolveu destruir o bezerro de ouro. O prejuízo seria grande, mas não havia alternativa. Ele não poderia ser guardado, vendido nem doado. Israel ficaria um pouco mais pobre. Esta seria uma das consequências daquele pecado. Algumas perdas são necessárias e inevitáveis.
O bezerro, mesmo sendo uma obra de arte, não foi poupado. Foi reduzido a pó e misturado à água que Moisés deu ao povo para beber. Sua contribuição preciosa voltou e eles seriam obrigados a engoli-la. Assim também, os males praticados voltam contra os seus autores.
A destruição dos idólatras
Muitos adoradores do bezerro também voltaram ao pó naquele dia, assim como aconteceu ao ídolo.
“Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam.” (Sl 115.8).
A pena de morte aplicada naquele dia nos deixa perplexos. Contudo, uma penalidade branda enfraqueceria o tom de gravidade demonstrado pelo texto bíblico. Deus não poderia admitir tamanha corrupção no meio de Israel. Além disso, precisaria ficar bem clara a mensagem de que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Ainda hoje, muitas vidas são ceifadas antes do tempo porque as pessoas se afastam de Deus e servem aos ídolos. Pior do que a morte física será a morte eterna que recairá sobre aqueles que não se converteram ao caminho da justiça.
A corrupção de Israel passou por fases distintas. No início tudo parecia bem. Houve até festa. Depois, terminou mal. As famílias contribuíram com alegria. Depois, muitos familiares morreram.
Em que momento você está vivendo? Se chegasse alguém para repreender o povo no meio da festa, seria considerado um tolo. Afinal, todos estavam “felizes”. Contudo, precisamos despertar antes que seja tarde demais. É preciso que façamos um exame de consciência, reconhecendo os ídolos que porventura existam em nossas vidas.
Ainda é tempo de arrependimento e mudança. É necessário um posicionamento como o dos levitas, que escolheram servir e adorar apenas ao verdadeiro Deus. Estes foram poupados e perdoados. Por sua escolha, escaparam da ira divina e se refugiaram na misericórdia.
Por Anísio Renato de Andrade
quinta-feira, 3 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
Ceia com Pastores e líderes de Atibaia e Região
Ontem, terca-feira, dia 1º de Março, ocorreu nas dependências da IPA Shalom a primeira Ceia com pastores e líderes da cidade de Atibaia e região neste ano de 2011.
A ministração da Palvra de Deus esteve sob a responsabilidade do Pr. Clelsom da Igreja O Brasil para Cristo da cidade de Bom Jesus dos Perdões.
Foi um momento de celebração e comunhão do corpo de Cristo.
A ministração da Palvra de Deus esteve sob a responsabilidade do Pr. Clelsom da Igreja O Brasil para Cristo da cidade de Bom Jesus dos Perdões.
Foi um momento de celebração e comunhão do corpo de Cristo.
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