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sábado, 30 de maio de 2015

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Pentecostes

Essa festa traz profundos significados proféticos e escatológicos para nosso tempo.                                - Em Pentecostes o povo de Israel recebeu a lei no Sinai ( mandamentos) – Mandarus dei ( presente das mãos de Deus.                                                                                                                                       - Em Pentecostes o estrangeiro, órfãos e viúvas eram contemplados com a benção da colheita ( Rute e Boaz)- era um tempo de remissão. Um tempo de resgate.

- Jesus cumpriu as 3 primeiras festas em sua morte ( Páscoa), seu sepultamento (Asmos) e sua ressurreição (Primícias).    
                                                                                                                                                                     - Ao se aproximar da Festa de Pentecostes Ele deixou uma ordem aos seus discípulos: Esperai pelo Espírito Santo em Jerusalém. ( Assim como no Sinai, Deus vos dará um novo presente).
- Hoje já não precisamos esperar. Ele está aqui. Ele se move em nós. Ele habita em nós. Ele trabalha em nós. Ele geme com gemidos inexprimíveis por nós. Ele nos instrui. Ele nos capacita, Ele nos restaura. Ele nos faz oferta agradável a Deus.

- Em Pentecostes se oferecia ao Senhor uma nova oferta que era movida pelo sacerdote, visto que a primeira oferta acontecia na Festa das Primícias. E Deus não aceitava mais a mesma oferta, tinha que ser oferta tirada da nova colheita.

“Em verdade, em verdade vos asseguro que se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto” . Joao 12:24

Somos a nova oferta que agradável a Deus.

“Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao SENHOR”. Levítico 25:16

Somos a oferta movida de uma grande colheita que começou em Pentecoste e se estenderá até a vinda de Jesus.

Hoje em nós está se cumprindo a profecia de Joel 2:28

“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões”

Essa promessa é para todos nós

“Porquanto a promessa pertence a vós, a vossos filhos e a todos os que estão distantes. Enfim, para todos quantos o Senhor, nosso Deus, chamar!”  Atos 2:39

quinta-feira, 21 de maio de 2015

terça-feira, 19 de maio de 2015

Aula 44 - Esdras e Neemias

ESDRAS, O ESCRIBA

- De Esdras se diz: Tinha disposto o coração para buscar a lei do Senhor e para cumprir e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos (Esdras 7.10). 

Seu nome quer dizer “ajuda”. Ele pertence ao grande triunvirato dos tempos do A.T (Moisés, Samuel e Esdras). Ele escreveu e trabalhou para manter os registros intactos e conservar Israel, o povo escolhido de Deus, fiel à sua missão divina. Somos devedores a Esdras pela renascença literária e eclesiástica daqueles dias. Ele colaborou na formação do cânon das Escrituras para a qual fora escolhido por Deus. A tradição aponta-o como presidente de um conselho de 120 homens que estabeleceram o cânon do Antigo Testamento.

- Além do destacado ministério da Palavra que Esdras exerceu, ele provavelmente escreveu partes de 1 e 2 Crônicas, e o Salmo 119, que é um maravilhoso poema sobre a Palavra de Deus. Como já dissemos, ele instituiu o culto da sinagoga, que é precursor da nossa forma de culto, e assistido pela grande Sinagoga, da qual era presidente. Foi sob a direção de Esdras que ocorreu o grande despertamento no estudo da Bíblia.

- Quando Esdras retornou a Jerusalém, encontrou as coisas em pior situação do que esperava. Ainda que o povo não tivesse voltado à idolatria, houve casamentos com o povo da terra e passaram a praticar tudo que os pagãos lhes ensinavam (Esdras 9.1-4). Os príncipes e governantes eram os piores culpados. Esdras rasgou as vestes e literalmente arrancou os cabelos, desgostoso. Leia sua tocante oração e confissão (Esdras 9.5-15).


NEEMIAS – Reconstrução dos muros da cidade (Neemias 1-7)

- Neemias era o copeiro da corte de Artaxerxes. Esta era uma posição de muita honra. Mas nessa posição de intimidade com o rei, ele não se esqueceu do seu povo. As notícias que recebera de Jerusalém o entristeceram muito. Não pode esconder essa tristeza inteiramente, e o rei a notou. Os judeus tinham regressado à pátria havia um século, mas nenhuma tentativa fora feita para reconstruir Jerusalém além da restauração do templo, porque os seus inimigos tornavam essa tarefa quase impossível.
- Ester, a judia, era madrasta de Artaxerxes, e sem dúvida ainda estava viva. Pode ser que Neemias tivesse sido nomeado por influência dela. A lealdade dele para com o seu povo era bastante forte, para fazê-lo deixar o conforto da corte real e voltar para reconstruir Jerusalém, a capital da sua terra. O rei consentiu nisso. Ainda hoje judeus de toda parte desejam ver Jerusalém florescer e voltam o seu rosto para ela como sua pátria.

- Quando Neemias chegou a Jerusalém em 445 a.C., Esdras já se achava lá havia 13 anos. Era sacerdote e vinha ensinando ao povo a Palavra de Deus. Mas Neemias era o governador civil. Tinha vindo com autorização do rei da Pérsia para construir os muros da cidade. Três dias depois de haver chegado, foi fazer vistoria dos muros à noite. Ao ver o estado de ruína em que se encontravam, incentivou o povo a iniciar a reconstrução imediatamente. A obra foi realizada em 52 dias, tendo sido entregue a cada família uma parte do muro. A atitude do povo está expressa nesta frase: O povo tinha do seu irmão Hanani. Quando ele fez o recenseamento, o total de habitantes era 42.360, além de 7.337 servos e 245 cantores.

RESTAURAÇÃO DOS PRINCÍPIOS MORAIS DO POVO (Neemias 8-13)

- Todo o povo se reuniu diante da Porta das Águas, na cidade de Jerusalém, e pediu que Esdras, o escriba, trouxesse o livro da lei de Moisés. Essa leitura pública trouxe verdadeiro arrependimento ao povo e ocorreu então um grande despertamento. Quando Josias achou o livro da Lei, teve início uma grande reforma. Quando Martinho Lutero leu a Bíblia, começou a Reforma Protestante. A Palavra de Deus precisa ser lida hoje!

- O cativeiro da Babilônia curou os judeus da idolatria. Até aquele tempo, apesar de todas as advertências dos profetas, o povo continuava adorando os ídolos ao redor. Mas desde o cativeiro até os dias atuais (quase 2.500 anos) os judeus nunca mais caíram nesse pecado. Eles se casavam com seus vizinhos idólatras e essa era a causa do seu pecado. O casamento entre crentes e não-crentes até hoje é coisa perigosa. Paulo diz: Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos (2 Coríntios 6.14).

- O livro de Esdras registra o cumprimento de todos os passos básicos da restauração do judaísmo pós-exílico, passos estes necessários à vinda de Cristo no início da era do NT. Teve lugar a reconstrução de Jerusalém e do templo, a restauração da lei, a renovação do concerto e a devida preservação da linhagem davídica. Exteriormente, tudo estava em condição para a vinda do Messias.


- O período retratado em Neemias termina com a esperança profética de que o Senhor em breve viria ao seu templo. O NT começa com o cumprimento dessa expectativa pós-exílica.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

terça-feira, 12 de maio de 2015

Aula 43 - A restauração do templo de Deus

Colocados os alicerces do templo, com todo o entusiasmo, começou a oposição, não da parte dos judeus que haviam retornado, mas dos descendentes de povos gentílicos que haviam sido colocados em sua terra por Esar-Hadom, quando os assírios levaram para o cativeiro o reino do norte, Israel. Esses descendentes haviam se casado com israelitas que haviam ainda remanescido, e são aqui chamados de "povo da terra".

Entre os povos daquele tempo existia a idéia que cada "terra" tinha um deus próprio, e era necessário aos moradores dar-lhe culto para terem sucesso. Assim, aqueles povos que foram habitar nas terras de Israel foram ensinados por um sacerdote israelita a como dar culto ao Deus de Israel, ou pelo menos a cumprir com certos rituais e a lhe oferecer sacrifícios com a finalidade de serem abençoados por Ele (2 Reis 17:24:34). Nos Evangelhos encontramos referência aos samaritanos, que descenderam deles.

A sua oposição à reconstrução do templo foi motivada pelo desejo de continuar na sua religião tradicional, prestando um culto exterior ao SENHOR, mas também servindo aos seus deuses. A reconstrução do templo representaria a instituição do sacerdócio legítimo, com a purificação e santificação do povo de Deus para cumprir os Seus estatutos, obedecer as Suas ordenanças e cumprir a Sua lei, segundo o mandamento que o SENHOR dera a Israel.

A sua primeira tática foi a de se oferecerem para participar na obra de reconstrução. É uma tática muito usada pelo diabo para prejudicar a obra de Deus: a de colocar o seu povo no meio do povo de Deus a fim de confundi-lo. O Senhor Jesus ilustrou isso muito bem na parábola do joio e do trigo (Mateus 13:24-30). Através dos séculos as igrejas de Deus têm sofrido esses ataques, às vezes por falta de vigilância, mas também por alianças com os que ensinam heresias, e com o mundo (Apocalipse 2:12-17).

Estes inimigos diziam que adoravam o mesmo Deus que Zorobabel e os demais judeus. Isso era verdade apenas em parte: eles adoravam muitos outros deuses também e aos olhos de Deus isso não constituía em adoração, mas pecado e rebelião. A verdadeira adoração é prestada a Deus somente (Êxodo 20:3-5). Para estes estrangeiros, Deus era apenas outro "ídolo" acrescentado à sua coleção.

Devemos sempre nos acautelar daqueles que se dizem cristãos, mas cujo comportamento claramente revela que estão usando o cristianismo apenas para desenvolver os seus próprios interesses.

A oferta de participação na obra por aquela gente parece à primeira vista muito bem intencionada, e sem dúvida os construtores poderiam ter feito uso dessa mão-de-obra, e dos conhecimentos locais que os habitantes tinham. Mas representava uma união em termos de igualdade: "Deixai-nos edificar convosco" (ver 2 Coríntios 6:14-18; 2 Timóteo 2:19-21).

Mas Zorobabel, Josué, e os outros chefes dos pais de Israel mostraram-se fiéis ao mandamento do SENHOR ao lhes responder que não convinha que a edificação fosse feita em conjunto, acrescentando "como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia". A obra do SENHOR é privilégio e obrigação unicamente do seu próprio povo, assim como Ciro deu aos judeus que voltavam o privilégio e obrigação de reconstruir o templo. Como eles, devemos resistir às ofertas dos que não pertencem ao povo de Deus de participar conosco na obra de Deus.

Os inimigos então mudaram de tática, revelando agora as suas verdadeiras intenções: criaram toda a espécie de obstáculo à obra de construção, retendo ou dificultando o suprimento de materiais, espalhando boatos inquietantes, e até mesmo alugando os serviços de conselheiros para melhor frustrarem o plano de reconstrução. Estes conselheiros, ao que parece, trabalhavam na corte dos reis da Pérsia, e desde Ciro até Dario usavam sua influência para solapar o apoio desses reis à obra de reconstrução do templo.

O desânimo e o medo são dois dos maiores obstáculos à conclusão da obra de Deus. Frequentemente aparecem quando menos esperamos encontrá-los. O desânimo abala nossa motivação e o medo nos paralisa de forma que nada fazemos. É preciso reconhecer a origem dessas barreiras ao nosso trabalho, e lembrar que o povo de Deus em todos os tempos tem encontrado esses obstáculos e Deus os ajudou a superá-los. Ficando firmes e solidários com outros nossos irmãos, com o poder de Deus veremos desaparecer o medo e sair do desânimo a fim de completar a vontade de Deus.

O templo foi reconstruído e terminado no ano 516 a.C., tendo portanto sido levados 19 anos para sua construção.

No capítulo que estamos estudando, Esdras está voltado ao assunto da oposição dos inimigos de Israel, portanto abrange um período bem maior. Dario reinou de 522 a 486 a.C., Assuero (Xerxes I) de 486 a.C. a 465 a.C., Artaxerxes de 465 a.C. a 425 a.C. e Dario II de 425 a 404 a.C.. A partir do capítulo 6 até o capítulo 8 o idioma usado no original é o aramaico da língua siríaca, ao invés do hebraico. Esse idioma era usado nos decretos oficiais da Pérsia.

Depois da morte da Dario, trinta anos depois de inaugurado o templo em Jerusalém, os inimigos tomaram a iniciativa de escrever ao rei Assuero (versículo 6) fazendo uma acusação contra os habitantes de Judá e de Jerusalém.

Anos mais tarde, um grande grupo deles escreveu uma carta ao seu sucessor Artaxerxes, chamando-se "servos" e "assalariados do paço", advertindo-o que, se os muros de Jerusalém ("aquela rebelde e malvada cidade") fossem concluídos, ele deixaria de receber os direitos, os tributos e as rendas de lá porque, conforme ele poderia verificar em seus arquivos, aquela fora no passado uma cidade rebelde e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos antigos; pelo que fora destruída.

O rei Artaxerxes mandou olhar os seus arquivos e constatou que realmente Jerusalém havia sido uma cidade poderosa na antiguidade e que ela havia se levantado contra os reis, tendo havido rebelião e sedição nela.

Ele deve ter lido a respeito de Salomão que reinava sobre um grande império (1 Reis 4:21), e sobre os reis de Judá que haviam se rebelado contra o domínio por outras grandes nações mais tarde, como Zedequias que se rebelou contra Nabucodonosor apesar de ter feito um voto de lealdade a ele (2 Crônicas 36:13).

Artaxerxes temia que outro poderoso reino surgisse, como no passado, e achou prudente não ajudar a reconstrução de uma cidade e nação que viesse a se rebelar contra ele. Então ele escreveu de volta, ordenando que a construção da cidade parasse, até nova ordem dele.

De posse dessa autorização, os inimigos correram até Jerusalém e impediram a continuação das obras à força de braço e com violência até o reino do filho de Artaxerxes, Dario II.

Revezes e paradas são dolorosos e desanimadores para os obreiros de Deus. Estes exilados receberam uma dose dupla (veja Esdras 4:1-5 e 4:6-22). Os líderes devem sempre fazer de tudo para evitar que a obra chegue a paralisar-se, mas as circunstâncias muitas vezes fogem ao nosso controle. Quando chegarmos a uma paralisação, lembremos-nos de ainda permanecer firmes no Senhor.

                

terça-feira, 5 de maio de 2015

segunda-feira, 4 de maio de 2015

2015 - O ano do Shemitá


Romanos 11:16-22

Israel – Oliveira com ramos quebrados

Gentios – Ramos de oliveira brava enxertados na oliveira cultivada no lugar dos ramos quebrados.

Se estamos na oliveira (Israel,  estamos sujeitos as mesmas estações que incidem sobre ela.
Portanto, deveríamos atentar com maior diligência para o mesmo calendário, a mesma contagem de tempo e estações que vigora ao povo de Israel.
A agenda de Deus está estabelecida sobre o calendário lunar. Nosso calendário é baseado no ciclo solar.

Todo o programa no calendário de Deus se baseia em ciclos de 7 ( 7 dias / 7 meses/ 7 anos). 
Esses ciclos são constituídos de períodos de 6 ( dias/ meses / anos) de semeadura e colheita e períodos de 1 (dia/ mês/ ano) de descanso. A esse último período da semana denominamos Shabat.  
A cada sete anos havia um recomeço econômico

Quando nos referimos a contagem de semana de anos, o sétimo ano denomina-se sabático e doravante vamos chama-lo de Shemitá.

Shemitá – Final de um ciclo, tempo de zerar pendências, acerto de cotas ( Deus passa a régua)

No que se baseia a Lei do Shemitá?

1 – Quando se atentava aos mandamentos de Deus, o Shemitá se caracterizava por um período de livramento, provisão, um período de benção.

2- Quando não se observava as leis de Deus e quando O desonrava, o Shemitá representava um tempo de julgamento, de juízo, um período de maldição.

A palavra Shemitá significa literalmente “sacudir, balançar, agitar, deixar cair, colapso, calamidade”.
.
A Lei do Shemitá não é simplesmente uma lei que se aplica somente ao povo de Israel. Toda a agenda de Deus está baseada nela. A partir desse calendário Deus faz justiça e juízo em toda a terra, sobre todas as nações, sobre todos os povos e também sobre cada indivíduo particularmente.

Shemitá é um período de julgamento e recompensa. 

Alguns exemplos de anos sabáticos, onde a Lei do Shemitá se mostra de maneira notável:
- O templo foi destruído em 70 dc
- Em 1492 os judeus foram expulsos da Espanha              
- Em 1967 reconquistam Jerusalém                
- Em 2001 – no primeiro dia do sétimo mês a bolsa Down Jones caiu 7%. Foi a maior queda da história naquele tempo.
-Em 2008 a bolsa novamente caiu 7% e teve um prejuízo de 7 bilhões de dólares, no primeiro dia do sétimo mês do sétimo ano do ciclo
-Em 2014/2015 (25/07/2014 – 13 setembro de 2015) – Temos a Rússia invadindo a Ucrânia, tivemos conflito em Israel na faixa de Gaza nos últimos meses de verão, temos a praga do Ebola se espalhando, o Isis, o Boko Haram e outros grupos extremistas muçulmanos matando e degolando cristãos como há muito não se via, o Yemen sendo derrubado, Irã a caminho da bomba nuclear, tumultos, protestos e rebeliões em grande parte dos países, a Onu e muitos países querendo dividir a terra de Israel em dois estados, o antissemitismo crescendo em todas as partes do mundo de maneira espantosa. Em 2015 e prevemos algo parecido dentro desse padrão estabelecido.

Só observamos a verdade e a fidelidade de Deus e Sua palavra quando nos alinhamos com o seu calendário. Quando isso não acontece torna-se difícil perceber a ação de um Deus que controla a história e faz misericórdia, justiça e juízo na terra (Jr 29:34).