UMA DAS MANIFESTAÇÕES mais negativas do segundo nível da intimidade é a fofoca. A fofoca se define como um boato irrelevante, muitas vezes sem fundamento e geralmente de natureza pessoal, sensacionalista ou intima; pode ser também uma conversa trivial em que se tecem considerações sobre o caráter de outra pessoa.
Todos nos fazemos fofoca. Alguns mais do que os outros, mas a verdade é que todos já nos divertimos fofocando em algum momento. A fofoca proporciona uma certa satisfação adolescente de estar “por dentro” da situação. Nossos egos ficam inflados quando conseguimos contar a alguém algo que sabemos, mas que ele ignora e quer saber.
A fofoca pode começar com fatos, mas em geral é reforçada muito depressa por especulações que pertencem ao reino da imaginação. O grave é que, com nossa especulações, podemos causar um mal imenso aos outros.
Fofoqueiros são covardes e nunca são amigos de verdade. Um amigo de verdade esta interessado em ajudar a nos tornarmos pessoas melhores, e certamente à fofoca não contribui em nada para isso. Muito pelo contrario: a fofoca diminui o caráter de quem a espalha, prejudica o caráter de quem a escuta e com freqüência causa danos irreparáveis a reputação de quem é o seu alvo.
Nunca fale de forma a fazer com que seu interlocutor pense mal de quem quer que seja. Só abra a boca quando isso for ajudar as pessoas a pensarem bem dos outros. Fale apenas quando as suas palavras puderem ajudar alguém a se tornar a melhor pessoa possível. Se não for assim, permaneça calado.
Cada uma dessas quatro máximas exige enorme controle e disciplina. Porem, se você permitir que guie a sua fala e as suas relações sociais, elas estarão contribuindo para o seu crescimento e para o daqueles com quem você convive.
Nenhuma pessoa gosta que se fale dela pelas costas. Apesar disso, todos os dias estamos expostos a situações em que as pessoas falam sobre os outro sem pensar. Se quisermos manter nossa dignidade e defender nossa integridade, precisamos aprender a lidar com essas situações sociais com graça e firmeza.
Se alguém estiver sendo espancado, espero que você não fique parado olhando. No mínimo, vá em busca de ajuda para impedir o espancamento. No entanto, todos os dias, ficamos parados e não fazemos nada enquanto pessoas são espancadas verbalmente por outras. Pior ainda, nem sequer nos sentimos indignados.
Para que a fofoca saia vencedora, basta isso: que homens e mulheres bem-intencionados não digam nada.
Reflita sobre as seguintes maneiras de reverter uma situação de fofoca: estão falando mal de um amigo comum chamado Mike.
Sua primeira tentativa pode ser simplesmente dizer: “Talvez a gente não conheça todos os fatos.” Se isso não mudar a conversa para um rumo mais positivo, prossiga: “Talvez seja bom conversar sobre isso da próxima vez que estivermos com Mike, para ele ter a oportunidade de dizer o que aconteceu de verdade.” E, se ainda assim não funcionar, acrescente: “Eu já fiz muitas coisas na vida que gostaria de não ter feito, talvez o Mike só tenha tido um momento de fraqueza.” Ou: “Talvez a gente deva dar a ele o beneficio da duvida. Se fosse comigo, certamente ia querer que me dessem.” Se todas essas tentativas fracassarem, sempre ajuda lembrar: “Eu nunca vou me esquecer de como o Mike ia buscar meus filhos no treino todas as semanas, durante meses, e os levava para jantar quando minha mulher estava doente. Sempre serei grato a ele por isso.”
Pense como uma pequena fogueira pode atear fogo em toda a floresta. A língua também é uma fogueira. É muito fácil atingir a reputação de alguém de um modo irrecuperável. A fofoca consegue nos ferir de uma forma indescritível; ela leva pessoas desconhecida a nos julgarem e nos nega a oportunidade de causar uma primeira boa impressão, porque esta foi formada pela fofoca que as pessoas escutaram.
Como você se sente quando sabe que as pessoas falaram de você pelas costas?
Eliminar a fofoca de nossas vidas não é tarefa fácil. Talvez você se surpreenda ao constatar a freqüência com que falamos fofocas sobre os outros ou participamos de uma conversa onde estar falando da vida alheia. Nosso desafio é aprender a arte de evitar situações desse tipo. E é surpreendentemente difícil evitar a fofoca, mesmo quando se faz um esforço consciente para isso.
Talvez os grandes líderes espirituais do passado possam nos ajudar nesse aspecto. Uma das grandes disciplinas espirituais existentes em quase todas as religiões, tradicionais ou não, é o jejum. O jejum é geralmente associado à comida e é realizado para nos libertar dos anseios e da escravidão do corpo. O jejum traz clareza à mente e ao espírito e nos permite ver quem somos e quem somos capazes de ser.
Apesar de ser uma pratica espiritual geralmente relacionada à comida, o jejum pode ser aplicado a qualquer coisa. Talvez você queira tentar fazer o seguinte exercício: na próxima semana, faça jejum de falar sobre os outros. Faça jejum de fofocas. Não escute e nem crie fofocas e, durante semanas, meses e anos, faça os outros saberem que esse assunto é inaceitável quando você esta presente.
Todas às vezes que se sentir tentado a comentar sobre a vida dos outros, pare um instante e pergunte-se: será que isso vai me ajudar ou ajudar alguém a se tornar a melhor pessoa possível?
Todos nos fazemos fofoca. Alguns mais do que os outros, mas a verdade é que todos já nos divertimos fofocando em algum momento. A fofoca proporciona uma certa satisfação adolescente de estar “por dentro” da situação. Nossos egos ficam inflados quando conseguimos contar a alguém algo que sabemos, mas que ele ignora e quer saber.
A fofoca pode começar com fatos, mas em geral é reforçada muito depressa por especulações que pertencem ao reino da imaginação. O grave é que, com nossa especulações, podemos causar um mal imenso aos outros.
Fofoqueiros são covardes e nunca são amigos de verdade. Um amigo de verdade esta interessado em ajudar a nos tornarmos pessoas melhores, e certamente à fofoca não contribui em nada para isso. Muito pelo contrario: a fofoca diminui o caráter de quem a espalha, prejudica o caráter de quem a escuta e com freqüência causa danos irreparáveis a reputação de quem é o seu alvo.
Nunca fale de forma a fazer com que seu interlocutor pense mal de quem quer que seja. Só abra a boca quando isso for ajudar as pessoas a pensarem bem dos outros. Fale apenas quando as suas palavras puderem ajudar alguém a se tornar a melhor pessoa possível. Se não for assim, permaneça calado.
Cada uma dessas quatro máximas exige enorme controle e disciplina. Porem, se você permitir que guie a sua fala e as suas relações sociais, elas estarão contribuindo para o seu crescimento e para o daqueles com quem você convive.
Nenhuma pessoa gosta que se fale dela pelas costas. Apesar disso, todos os dias estamos expostos a situações em que as pessoas falam sobre os outro sem pensar. Se quisermos manter nossa dignidade e defender nossa integridade, precisamos aprender a lidar com essas situações sociais com graça e firmeza.
Se alguém estiver sendo espancado, espero que você não fique parado olhando. No mínimo, vá em busca de ajuda para impedir o espancamento. No entanto, todos os dias, ficamos parados e não fazemos nada enquanto pessoas são espancadas verbalmente por outras. Pior ainda, nem sequer nos sentimos indignados.
Para que a fofoca saia vencedora, basta isso: que homens e mulheres bem-intencionados não digam nada.
Reflita sobre as seguintes maneiras de reverter uma situação de fofoca: estão falando mal de um amigo comum chamado Mike.
Sua primeira tentativa pode ser simplesmente dizer: “Talvez a gente não conheça todos os fatos.” Se isso não mudar a conversa para um rumo mais positivo, prossiga: “Talvez seja bom conversar sobre isso da próxima vez que estivermos com Mike, para ele ter a oportunidade de dizer o que aconteceu de verdade.” E, se ainda assim não funcionar, acrescente: “Eu já fiz muitas coisas na vida que gostaria de não ter feito, talvez o Mike só tenha tido um momento de fraqueza.” Ou: “Talvez a gente deva dar a ele o beneficio da duvida. Se fosse comigo, certamente ia querer que me dessem.” Se todas essas tentativas fracassarem, sempre ajuda lembrar: “Eu nunca vou me esquecer de como o Mike ia buscar meus filhos no treino todas as semanas, durante meses, e os levava para jantar quando minha mulher estava doente. Sempre serei grato a ele por isso.”
Pense como uma pequena fogueira pode atear fogo em toda a floresta. A língua também é uma fogueira. É muito fácil atingir a reputação de alguém de um modo irrecuperável. A fofoca consegue nos ferir de uma forma indescritível; ela leva pessoas desconhecida a nos julgarem e nos nega a oportunidade de causar uma primeira boa impressão, porque esta foi formada pela fofoca que as pessoas escutaram.
Como você se sente quando sabe que as pessoas falaram de você pelas costas?
Eliminar a fofoca de nossas vidas não é tarefa fácil. Talvez você se surpreenda ao constatar a freqüência com que falamos fofocas sobre os outros ou participamos de uma conversa onde estar falando da vida alheia. Nosso desafio é aprender a arte de evitar situações desse tipo. E é surpreendentemente difícil evitar a fofoca, mesmo quando se faz um esforço consciente para isso.
Talvez os grandes líderes espirituais do passado possam nos ajudar nesse aspecto. Uma das grandes disciplinas espirituais existentes em quase todas as religiões, tradicionais ou não, é o jejum. O jejum é geralmente associado à comida e é realizado para nos libertar dos anseios e da escravidão do corpo. O jejum traz clareza à mente e ao espírito e nos permite ver quem somos e quem somos capazes de ser.
Apesar de ser uma pratica espiritual geralmente relacionada à comida, o jejum pode ser aplicado a qualquer coisa. Talvez você queira tentar fazer o seguinte exercício: na próxima semana, faça jejum de falar sobre os outros. Faça jejum de fofocas. Não escute e nem crie fofocas e, durante semanas, meses e anos, faça os outros saberem que esse assunto é inaceitável quando você esta presente.
Todas às vezes que se sentir tentado a comentar sobre a vida dos outros, pare um instante e pergunte-se: será que isso vai me ajudar ou ajudar alguém a se tornar a melhor pessoa possível?
Por Matthew Kelly
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