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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
A teologia da prosperidade e a Bíblia
A chamada “teologia da prosperidade” parte do princípio de que todos são filhos do Rei (Deus, Jesus) e que, portanto, recebem os benefícios desta filiação em forma de riqueza, livramento de acidentes e catástrofes, ausência de doenças, ausência de problemas, posições de destaque, etc.
Esta “teologia” oferece fórmulas para fazer o dinheiro render mais, evitar-se acidentes, livrar-se de doenças e problemas, aumentar as propriedades, além de viver uma vida sem dificuldades.
A teologia da prosperidade sustenta que nenhum filho de Deus pode adoecer ou sofrer, pois isso seria uma clara demonstração de ausência de fé e, por outro lado, da presença do diabo. Ao mesmo tempo, eles chegam ao exagero de declarar que quem morre antes de 70 anos é uma prova de incredulidade, imaturidade espiritual ou pecado.
Nas décadas de 60 e 70, espalhou-se pelas igrejas dos Estados Unidos, especialmente aquelas de tendência pentecostal, um movimento cuja afirmação principal é garantir saúde integral, sucesso total nos empreendimentos, enfim, prosperidade a todas as pessoas que cumprem a vontade de Deus, através de suas vidas.
Embora não conheçamos a maioria dos líderes desse movimento, os evangélicos brasileiros conheceram Jimmy Swegart, um evangelista que freqüentou os nossos televisores à custa de milhões de dólares.
Não fossem os muitos de seus escândalos descobertos, juntamente com outro evangelista, Jim Bakker, hoje ainda teríamos suas pregações nas emissoras de televisão brasileiras. No final da década de 70, se pode assistir, através da televisão, o auge desse movimento, quando multidões enchiam imensos templos, estádios, parques públicos, em busca da orientação e proteção de Deus para alcançar fama, sucesso e dinheiro.
Foi no impulso desse movimento que vieram, por exemplo, o contraditório dente de ouro e outras manifestações igualmente estranhas.
Como uma bomba de efeito retardado, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, através de uma perfeita divulgação. Assim, de repente, as livrarias evangélicas começaram a vender enorme quantidade de livros e fitas divulgando esta novidade. Foi assim que um dos mentores dessa doutrina, Kenneth Hagin, tornou-se um sucesso de vendas nas livrarias evangélicas, no Brasil. Daí suas idéias espalharam-se pelas igrejas.
A visão bíblica e teológica
Encontramos no Antigo Testamento pelo menos dez diferentes palavras da língua hebraica que pertencem ao mesmo campo de significado, a saber: prosperar, ter êxito e sucesso, sair-se bem, fazer crescer, fortalecer, pacificar, ser frutífero, fartar-se e riqueza. Portanto, a Bíblia tem seu próprio conceito de prosperidade. Como este conceito é tão diferente da maioria dos atuais, é necessário que estejamos atentos e abertos à antiga, porém sempre correta, proposta bíblica.
O que é prosperar? Como a prosperidade, prioritariamente, não é obter vantagens pessoais ou ganhar dinheiro, como a Bíblia trata este assunto? Vejamos alguns exemplos:
1. O profeta Ezequiel relaciona prosperidade para a casa de Israel com a videira que dá frutos (Ez. 17.1-10; cf. Sl. 1.3);
2. Quando Josué assumiu a liderança do povo, em lugar de Moisés, Deus lhe fez algumas instruções decisivas que definem a prosperidade: ser forte e corajoso, não temer e andar nos seus caminhos (Js. 1.1-9);
3. Na oração de Neemias encontramos outra definição de prosperidade: praticar a misericórdia, isto é, ser bondoso e leal para com Deus e os seus semelhantes (Ne. 1.11);
4. Muitos textos bíblicos definem o êxito e sucesso na vida com a conduta sábia, o discernimento e a perspicácia no trato com a instrução de Deus (Dt. 29.9; 1 Rs. 2.3; Ec. 10.10; 11.6);
5. Trazer paz ao mundo também pode ser considerada uma atitude de sucesso (Sl. 122.6-7);
6. O povo de Deus entendia que fazer o bem e agir corretamente na vida era ser próspero (Jó 21.13; Sl. 106.5);
7. Uma definição bíblica que resume todas as demais é a seguinte: o próspero é uma pessoa que imita o agir de Deus. O Salmo 1 encontra esta pessoa. É o justo.
Evidentemente, toda a Bíblia proclama que Deus é a causa direta da prosperidade dos justos (Gn. 39.3,23; Is. 48.15; Ez. 17.9-10; Ne. 2.20). Entretanto, Deus usa uma pedagogia, isto é, um jeito correto e instrutivo para nos dar a sua ajuda e sua graça. Assim, a Bíblia mostra que a prosperidade do povo de Deus vem:
• Pelo sofrimento e pela graça de Deus (Is. 53.10), que ensina que o começo de todo bem sucedido empreendimento humano reside na capacidade da pessoa para sofrer;
• Pela fidelidade e lealdade a Deus e ao povo de Deus (Jr. 13.7-10; Dn. 6.9);
• Pela busca do temor do Senhor (I Cr. 26.5);
• Pela prática da justiça (Sl. 1.3);
• Pela posse (descida) do Espírito de Deus (Jz. 14.6; 19; 15.14).
É possível que estejamos repetindo conceitos e definições, porém a Bíblia é uma testemunha instrutiva.
Ela, através de suas reportagens, nos oferece pistas para obtermos sucesso na vida. Nela aprendemos que, em primeiro lugar, a obtenção de prosperidade é precedida de pedido, apelo, por parte da pessoa interessada (Sl. 118.25); segundo, através de uma vida de piedade e fidelidade à instrução de Deus (Js. 1.7-8; Dt. 29.9; I Cr. 31.21); terceiro, através da insistente busca de sabedoria (Ec. 2.21; 11.6).
Esta “teologia” oferece fórmulas para fazer o dinheiro render mais, evitar-se acidentes, livrar-se de doenças e problemas, aumentar as propriedades, além de viver uma vida sem dificuldades.
A teologia da prosperidade sustenta que nenhum filho de Deus pode adoecer ou sofrer, pois isso seria uma clara demonstração de ausência de fé e, por outro lado, da presença do diabo. Ao mesmo tempo, eles chegam ao exagero de declarar que quem morre antes de 70 anos é uma prova de incredulidade, imaturidade espiritual ou pecado.
Nas décadas de 60 e 70, espalhou-se pelas igrejas dos Estados Unidos, especialmente aquelas de tendência pentecostal, um movimento cuja afirmação principal é garantir saúde integral, sucesso total nos empreendimentos, enfim, prosperidade a todas as pessoas que cumprem a vontade de Deus, através de suas vidas.
Embora não conheçamos a maioria dos líderes desse movimento, os evangélicos brasileiros conheceram Jimmy Swegart, um evangelista que freqüentou os nossos televisores à custa de milhões de dólares.
Não fossem os muitos de seus escândalos descobertos, juntamente com outro evangelista, Jim Bakker, hoje ainda teríamos suas pregações nas emissoras de televisão brasileiras. No final da década de 70, se pode assistir, através da televisão, o auge desse movimento, quando multidões enchiam imensos templos, estádios, parques públicos, em busca da orientação e proteção de Deus para alcançar fama, sucesso e dinheiro.
Foi no impulso desse movimento que vieram, por exemplo, o contraditório dente de ouro e outras manifestações igualmente estranhas.
Como uma bomba de efeito retardado, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, através de uma perfeita divulgação. Assim, de repente, as livrarias evangélicas começaram a vender enorme quantidade de livros e fitas divulgando esta novidade. Foi assim que um dos mentores dessa doutrina, Kenneth Hagin, tornou-se um sucesso de vendas nas livrarias evangélicas, no Brasil. Daí suas idéias espalharam-se pelas igrejas.
A visão bíblica e teológica
Encontramos no Antigo Testamento pelo menos dez diferentes palavras da língua hebraica que pertencem ao mesmo campo de significado, a saber: prosperar, ter êxito e sucesso, sair-se bem, fazer crescer, fortalecer, pacificar, ser frutífero, fartar-se e riqueza. Portanto, a Bíblia tem seu próprio conceito de prosperidade. Como este conceito é tão diferente da maioria dos atuais, é necessário que estejamos atentos e abertos à antiga, porém sempre correta, proposta bíblica.
O que é prosperar? Como a prosperidade, prioritariamente, não é obter vantagens pessoais ou ganhar dinheiro, como a Bíblia trata este assunto? Vejamos alguns exemplos:
1. O profeta Ezequiel relaciona prosperidade para a casa de Israel com a videira que dá frutos (Ez. 17.1-10; cf. Sl. 1.3);
2. Quando Josué assumiu a liderança do povo, em lugar de Moisés, Deus lhe fez algumas instruções decisivas que definem a prosperidade: ser forte e corajoso, não temer e andar nos seus caminhos (Js. 1.1-9);
3. Na oração de Neemias encontramos outra definição de prosperidade: praticar a misericórdia, isto é, ser bondoso e leal para com Deus e os seus semelhantes (Ne. 1.11);
4. Muitos textos bíblicos definem o êxito e sucesso na vida com a conduta sábia, o discernimento e a perspicácia no trato com a instrução de Deus (Dt. 29.9; 1 Rs. 2.3; Ec. 10.10; 11.6);
5. Trazer paz ao mundo também pode ser considerada uma atitude de sucesso (Sl. 122.6-7);
6. O povo de Deus entendia que fazer o bem e agir corretamente na vida era ser próspero (Jó 21.13; Sl. 106.5);
7. Uma definição bíblica que resume todas as demais é a seguinte: o próspero é uma pessoa que imita o agir de Deus. O Salmo 1 encontra esta pessoa. É o justo.
Evidentemente, toda a Bíblia proclama que Deus é a causa direta da prosperidade dos justos (Gn. 39.3,23; Is. 48.15; Ez. 17.9-10; Ne. 2.20). Entretanto, Deus usa uma pedagogia, isto é, um jeito correto e instrutivo para nos dar a sua ajuda e sua graça. Assim, a Bíblia mostra que a prosperidade do povo de Deus vem:
• Pelo sofrimento e pela graça de Deus (Is. 53.10), que ensina que o começo de todo bem sucedido empreendimento humano reside na capacidade da pessoa para sofrer;
• Pela fidelidade e lealdade a Deus e ao povo de Deus (Jr. 13.7-10; Dn. 6.9);
• Pela busca do temor do Senhor (I Cr. 26.5);
• Pela prática da justiça (Sl. 1.3);
• Pela posse (descida) do Espírito de Deus (Jz. 14.6; 19; 15.14).
É possível que estejamos repetindo conceitos e definições, porém a Bíblia é uma testemunha instrutiva.
Ela, através de suas reportagens, nos oferece pistas para obtermos sucesso na vida. Nela aprendemos que, em primeiro lugar, a obtenção de prosperidade é precedida de pedido, apelo, por parte da pessoa interessada (Sl. 118.25); segundo, através de uma vida de piedade e fidelidade à instrução de Deus (Js. 1.7-8; Dt. 29.9; I Cr. 31.21); terceiro, através da insistente busca de sabedoria (Ec. 2.21; 11.6).
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A doutrina da iminência do arrebatamento
O ensino neo-testamentário de que Cristo poderia voltar a qualquer momento e arrebatar a Sua Igreja sem sinais ou advertências prévios (i.e. iminência) é um argumento tão poderoso em favor do pré-tribulacionismo que se tornou uma das doutrinas mais ferozmente atacadas pelos oponentes da posição pré-tribulacionista. Eles percebem que, se o Novo Testamento de fato ensinar a iminência, um arrebatametno pré-tribulacional estará praticamente assegurado.
Definição de Iminência
Qual é a definição bíblica de iminência? O Dr. Renald Showers define e descreve iminência da seguinte maneira:
1) Um acontecimento iminente é aquele que está sempre "pairando acima de alguém, constantemente prestes a vir sobre ou a alcançar alguém; próximo quanto à sua ocorrência" (The Oxford English Dictionary, 1901, V. 66). Assim, a iminência traz consigo o sentido de que algo pode acontecer a qualquer momento. Outras coisas podem acontecer antes do evento iminente, mas nada precisa acontecer antes que ele aconteça. Se alguma coisa precisa acontecer antes de determinado evento ocorrer, tal evento não é iminente. Em outras palavras, a necessidade de que algo ocorra antes destrói o conceito de iminência.
2) Uma vez que é impossível saber exatamente quando ocorrerá um evento iminente, não se pode contar com a passagem de determinado período de tempo antes que tal evento iminente ocorra. À luz disso, é preciso estar sempre preparado para que ele aconteça a qualquer momento.
3) Não se pode legitimamente estabelecer direta ou implicitamente uma data para sua ocorrência. Assim que alguém marca uma data para um evento iminente, destrói o conceito de iminência, porque ao fazer isso afirma que um determinado intervalo de tempo deve transcorrer antes que tal evento ocorra. Uma data específica para um evento é contrária ao conceito de que tal evento possa ocorrer a qualquer momento.
4) É impossível dizer legitimamente que um evento iminente vai acontecer em breve. A expressão "em breve" implica que tal evento precisa ocorrer "dentro de um tempo pequeno (depois de um ponto específico designado ou implícito)". Em termos de contraste, um evento iminente pode ocorrer dentro de um pequeno intervalo de tempo, mas não precisa fazê-lo para ser iminente. Espero que você perceba, agora, que "iminente" não é igual a "em breve".[3]
O fato de que Jesus Cristo pode voltar a qualquer momento, mesmo que não necessariamente em breve, e sem a necessidade de qualquer sinal anterior à Sua vinda, requer o tipo de iminência ensinado pela posição pré-tribulacionista e é um forte apoio ao pré-tribulacionismo.
Que passagens do Novo Testamento ensinam essa verdade? Os versículos que afirmam a volta de Cristo a qualquer momento, sem aviso prévio, e aqueles que instruem os crentes a esperar e aguardar a vinda do Senhor ensinam a doutrina da iminência.
Observem-se as seguintes passagens do Novo Testamento:
• 1 Coríntios 1.7 – "...aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo".
• 1 Coríntios 16.22 – "Maranata!"
• Filipenses 3.20 – "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo".
• Filipenses 4.5 – "Perto está o Senhor".
• 1 Tessalonicenses 1.10 – "e para aguardardes dos céus o Seu Filho...".
• 1 Tessalonicenses 4.15-18 – "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras".
• 1 Tessalonicenses 5.6 – "Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios".
• 1 Timóteo 6.14 – "que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo".
• Tito 2.13 – "aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus".
• Hebreus 9.28 – "assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação".
• Tiago 5.7-9 – "Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor... pois a vinda do Senhor está próxima... Eis que o Juiz está às portas".
• 1 Pedro 1.13 – "Por isso,... sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo".
• Judas 21 – "guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna".
• Apocalipse 3.11; 22.7, 12, 20 – "Eis que venho sem demora!"
• Apocalipse 22.17, 20 – "O Espírito e a Noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem.
Aquele que dá testemunho destas cousas diz: Certamente venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus!"
Ao considerarmos as passagens mencionadas acima, observamos que Cristo pode voltar a qualquer momento, que o Arrebatamento é de fato iminente. Somente o pré-tribulacionismo pode dar um sentido pleno, literal, a tal acontecimento iminente.
Outras posições sobre o Arrebatamento precisam redefinir iminência de maneira mais elástica do que indica o Novo Testamento.
O Dr. John Walvoord declara: "A exortação a que aguardemos a ‘manifestação da glória’ de Cristo para os Seus (Tito 2.13) perde seu significado se a Tribulação tiver que ocorrer antes. Fosse esse o caso, os crentes deveriam observar os sinais."
Se a posição pré-tribulacionista sobre a iminência não for aceita, então haverá sentido em procurar identificar os eventos relacionados à Tribulação (i.e., o Anticristo, as duas testemunhas, etc.) e não em esperar o próprio Cristo.
O Novo Testamento, todavia, como demonstrado acima, uniformemente instrui a Igreja a olhar para a volta de Cristo, ao passo que os santos da Tribulação são exortados a observar os sinais.
A exortação neo-testamentária a que nos consolemos mutuamente pela volta de Cristo (João 14.1; 1 Tessalonicenses 4.18) não mais teria sentido se os crentes tivessem, primeiro, que passar por qualquer porção da Tribulação.
Em vez disso, o consolo teria que esperar a passagem pelos eventos da Tribulação. Não! A Igreja recebeu uma "bendita esperança", em parte porque a volta do Senhor é, de fato, iminente.
A Igreja primitiva tinha uma saudação especial que os crentes só usavam entre si, conforme registrado em 1 Coríntios 16.22: a palavra "Maranata!"
Esta palavra é constituída de três termos aramaicos: Mar ("Senhor"), ana ("nosso"), e tha ("vem"), significando, assim, "Vem, nosso Senhor!"
Como outras passagens do Novo Testamento, "Maranata" só faz sentido se uma vinda iminente, ou seja, a qualquer momento, for pressuposta. Isso também serve de apoio à posição pré-tribulacionista.
Não foi à toa que os antigos cristãos cunharam essa saudação peculiar que reflete uma ansiosa expectativa pelo cumprimento dessa bendita esperança como uma presença real em suas vidas cotidianas. A vida da Igreja em nossos dias só teria a melhorar se "Maranata" voltasse a ser uma saudação sincera nos lábios de crentes que vivem com esta expectativa. Maranata!
Extraído do livro A Verdade Sobre O Arrebatamento.
Definição de Iminência
Qual é a definição bíblica de iminência? O Dr. Renald Showers define e descreve iminência da seguinte maneira:
1) Um acontecimento iminente é aquele que está sempre "pairando acima de alguém, constantemente prestes a vir sobre ou a alcançar alguém; próximo quanto à sua ocorrência" (The Oxford English Dictionary, 1901, V. 66). Assim, a iminência traz consigo o sentido de que algo pode acontecer a qualquer momento. Outras coisas podem acontecer antes do evento iminente, mas nada precisa acontecer antes que ele aconteça. Se alguma coisa precisa acontecer antes de determinado evento ocorrer, tal evento não é iminente. Em outras palavras, a necessidade de que algo ocorra antes destrói o conceito de iminência.
2) Uma vez que é impossível saber exatamente quando ocorrerá um evento iminente, não se pode contar com a passagem de determinado período de tempo antes que tal evento iminente ocorra. À luz disso, é preciso estar sempre preparado para que ele aconteça a qualquer momento.
3) Não se pode legitimamente estabelecer direta ou implicitamente uma data para sua ocorrência. Assim que alguém marca uma data para um evento iminente, destrói o conceito de iminência, porque ao fazer isso afirma que um determinado intervalo de tempo deve transcorrer antes que tal evento ocorra. Uma data específica para um evento é contrária ao conceito de que tal evento possa ocorrer a qualquer momento.
4) É impossível dizer legitimamente que um evento iminente vai acontecer em breve. A expressão "em breve" implica que tal evento precisa ocorrer "dentro de um tempo pequeno (depois de um ponto específico designado ou implícito)". Em termos de contraste, um evento iminente pode ocorrer dentro de um pequeno intervalo de tempo, mas não precisa fazê-lo para ser iminente. Espero que você perceba, agora, que "iminente" não é igual a "em breve".[3]
O fato de que Jesus Cristo pode voltar a qualquer momento, mesmo que não necessariamente em breve, e sem a necessidade de qualquer sinal anterior à Sua vinda, requer o tipo de iminência ensinado pela posição pré-tribulacionista e é um forte apoio ao pré-tribulacionismo.
Que passagens do Novo Testamento ensinam essa verdade? Os versículos que afirmam a volta de Cristo a qualquer momento, sem aviso prévio, e aqueles que instruem os crentes a esperar e aguardar a vinda do Senhor ensinam a doutrina da iminência.
Observem-se as seguintes passagens do Novo Testamento:
• 1 Coríntios 1.7 – "...aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo".
• 1 Coríntios 16.22 – "Maranata!"
• Filipenses 3.20 – "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo".
• Filipenses 4.5 – "Perto está o Senhor".
• 1 Tessalonicenses 1.10 – "e para aguardardes dos céus o Seu Filho...".
• 1 Tessalonicenses 4.15-18 – "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras".
• 1 Tessalonicenses 5.6 – "Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios".
• 1 Timóteo 6.14 – "que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo".
• Tito 2.13 – "aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus".
• Hebreus 9.28 – "assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação".
• Tiago 5.7-9 – "Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor... pois a vinda do Senhor está próxima... Eis que o Juiz está às portas".
• 1 Pedro 1.13 – "Por isso,... sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo".
• Judas 21 – "guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna".
• Apocalipse 3.11; 22.7, 12, 20 – "Eis que venho sem demora!"
• Apocalipse 22.17, 20 – "O Espírito e a Noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem.
Aquele que dá testemunho destas cousas diz: Certamente venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus!"
Ao considerarmos as passagens mencionadas acima, observamos que Cristo pode voltar a qualquer momento, que o Arrebatamento é de fato iminente. Somente o pré-tribulacionismo pode dar um sentido pleno, literal, a tal acontecimento iminente.
Outras posições sobre o Arrebatamento precisam redefinir iminência de maneira mais elástica do que indica o Novo Testamento.
O Dr. John Walvoord declara: "A exortação a que aguardemos a ‘manifestação da glória’ de Cristo para os Seus (Tito 2.13) perde seu significado se a Tribulação tiver que ocorrer antes. Fosse esse o caso, os crentes deveriam observar os sinais."
Se a posição pré-tribulacionista sobre a iminência não for aceita, então haverá sentido em procurar identificar os eventos relacionados à Tribulação (i.e., o Anticristo, as duas testemunhas, etc.) e não em esperar o próprio Cristo.
O Novo Testamento, todavia, como demonstrado acima, uniformemente instrui a Igreja a olhar para a volta de Cristo, ao passo que os santos da Tribulação são exortados a observar os sinais.
A exortação neo-testamentária a que nos consolemos mutuamente pela volta de Cristo (João 14.1; 1 Tessalonicenses 4.18) não mais teria sentido se os crentes tivessem, primeiro, que passar por qualquer porção da Tribulação.
Em vez disso, o consolo teria que esperar a passagem pelos eventos da Tribulação. Não! A Igreja recebeu uma "bendita esperança", em parte porque a volta do Senhor é, de fato, iminente.
A Igreja primitiva tinha uma saudação especial que os crentes só usavam entre si, conforme registrado em 1 Coríntios 16.22: a palavra "Maranata!"
Esta palavra é constituída de três termos aramaicos: Mar ("Senhor"), ana ("nosso"), e tha ("vem"), significando, assim, "Vem, nosso Senhor!"
Como outras passagens do Novo Testamento, "Maranata" só faz sentido se uma vinda iminente, ou seja, a qualquer momento, for pressuposta. Isso também serve de apoio à posição pré-tribulacionista.
Não foi à toa que os antigos cristãos cunharam essa saudação peculiar que reflete uma ansiosa expectativa pelo cumprimento dessa bendita esperança como uma presença real em suas vidas cotidianas. A vida da Igreja em nossos dias só teria a melhorar se "Maranata" voltasse a ser uma saudação sincera nos lábios de crentes que vivem com esta expectativa. Maranata!
Extraído do livro A Verdade Sobre O Arrebatamento.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Quando Deus diz não...
Mesmo se nos reservamos o direito a dizer não, dificilmente aceitamos essa palavrinha quando acreditamos que podemos obter alguma coisa.
As criancinhas aprendem rápido o não, de tanto que ouvem. E é evidente que se o fazemos com as crianças é porque assim aprendemos e que sabemos que os nãos fazem parte da vida e são mesmo necessários ao nosso bem-estar e crescimento.
Os adolescentes se rebelam ante o não, dizendo eles mesmos não ao que lhes é imposto ou não concedido.
E então... chega a nossa vez, adultos, supostamente maduros e sábios. E nem sempre queremos aceitar. Das pessoas é mais fácil, pois nos consideramos mais ou menos de igual para igual, mas quando esse não vem dAquele que nos criou, não entendemos ou não queremos bem entender.
Nos rendemos aos pés do Pai com maior freqüência quando nos sentimos impotentes diante de uma situação, quando precisamos reconhecer que por nós mesmos não podemos fazer nada a não ser pedir misericórdia. São as doenças, as situações impossíveis de serem mudadas aos olhos humanos, quando precisamos de verdadeiros milagres...
E, corações sinceramente entregues, pedimos, nem sempre considerando que Deus pode responder de maneira diferente da qual esperamos. Dizemos que Ele tudo pode (e pode!), mas não consideramos o Seu coração, a Sua visão das coisas.
Assim, às vezes Deus diz não...
E essa resposta inesperada vai carregando assim todas as nossas esperanças depositadas naquelas orações, naqueles apelos profundos da nossa alma. E, quais crianças sem entendimento, arregalamos os olhos, sem impedir que nosso coração pergunte o porquê.
Coisa difícil!!! E não é difícil para uma pessoa mais que para outra, é difícil pra todo mundo, mesmo para aqueles que realmente vivem uma vida de submissão.
Aceitar uma resposta negativa de Deus é sinal de humildade e reconhecimento de que estamos na dependência dAquele que nos criou, que conhece nosso passado e nosso futuro e nosso âmago bem mais que nós mesmos, mesmo com anos e anos de psicanálise. Aceitar uma resposta negativa de Deus para qualquer área da nossa vida é ter maturidade espiritual.
Deus, quando nos diz não nos ama muito, com certeza mais que bastante e mesmo se não entendemos no momento, o melhor é nos curvar, pois nada há que Ele faça que não tenha sentido.
Por Letícia Thompson
As criancinhas aprendem rápido o não, de tanto que ouvem. E é evidente que se o fazemos com as crianças é porque assim aprendemos e que sabemos que os nãos fazem parte da vida e são mesmo necessários ao nosso bem-estar e crescimento.
Os adolescentes se rebelam ante o não, dizendo eles mesmos não ao que lhes é imposto ou não concedido.
E então... chega a nossa vez, adultos, supostamente maduros e sábios. E nem sempre queremos aceitar. Das pessoas é mais fácil, pois nos consideramos mais ou menos de igual para igual, mas quando esse não vem dAquele que nos criou, não entendemos ou não queremos bem entender.
Nos rendemos aos pés do Pai com maior freqüência quando nos sentimos impotentes diante de uma situação, quando precisamos reconhecer que por nós mesmos não podemos fazer nada a não ser pedir misericórdia. São as doenças, as situações impossíveis de serem mudadas aos olhos humanos, quando precisamos de verdadeiros milagres...
E, corações sinceramente entregues, pedimos, nem sempre considerando que Deus pode responder de maneira diferente da qual esperamos. Dizemos que Ele tudo pode (e pode!), mas não consideramos o Seu coração, a Sua visão das coisas.
Assim, às vezes Deus diz não...
E essa resposta inesperada vai carregando assim todas as nossas esperanças depositadas naquelas orações, naqueles apelos profundos da nossa alma. E, quais crianças sem entendimento, arregalamos os olhos, sem impedir que nosso coração pergunte o porquê.
Coisa difícil!!! E não é difícil para uma pessoa mais que para outra, é difícil pra todo mundo, mesmo para aqueles que realmente vivem uma vida de submissão.
Aceitar uma resposta negativa de Deus é sinal de humildade e reconhecimento de que estamos na dependência dAquele que nos criou, que conhece nosso passado e nosso futuro e nosso âmago bem mais que nós mesmos, mesmo com anos e anos de psicanálise. Aceitar uma resposta negativa de Deus para qualquer área da nossa vida é ter maturidade espiritual.
Deus, quando nos diz não nos ama muito, com certeza mais que bastante e mesmo se não entendemos no momento, o melhor é nos curvar, pois nada há que Ele faça que não tenha sentido.
Por Letícia Thompson
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Chuva de cura
Chuva que cura está vindo
Está chegando mais próximo a esta cidade velha
O rico e a pobre, o fraco e o forte
Está trazendo misericordia, não será longa
Chuva que cura está vindo
Está chegando mais perto de achados e perdidos
Lágrimas de alegria e lágrimas de vergonha
São lavadas sempre em nome de Jesus
Chuva que cura, vem como fogo
Então deixe cair e elevar-nos
Chuva de cura , eu não estou com medo
De ser lavado na chuva do céu
Levante a cabeça, voltemos
Para o propiciatório onde o tempo começou
E em seus olhos eu vejo a dor
Venha mergulhar este coração seco, com chuva de cura
E somente você, o filho do homem
Poderia ter um leproso e deixá-lo de pé
Portanto, levante suas mãos, eles podem ser curados
Por alguém maior, o grande eu sou
REFRÃO
Chuva de cura está caindo
Chuva de cura está caindo
Eu não tenho medo
Eu não tenho medo
Michael W. Smith
Está chegando mais próximo a esta cidade velha
O rico e a pobre, o fraco e o forte
Está trazendo misericordia, não será longa
Chuva que cura está vindo
Está chegando mais perto de achados e perdidos
Lágrimas de alegria e lágrimas de vergonha
São lavadas sempre em nome de Jesus
Chuva que cura, vem como fogo
Então deixe cair e elevar-nos
Chuva de cura , eu não estou com medo
De ser lavado na chuva do céu
Levante a cabeça, voltemos
Para o propiciatório onde o tempo começou
E em seus olhos eu vejo a dor
Venha mergulhar este coração seco, com chuva de cura
E somente você, o filho do homem
Poderia ter um leproso e deixá-lo de pé
Portanto, levante suas mãos, eles podem ser curados
Por alguém maior, o grande eu sou
REFRÃO
Chuva de cura está caindo
Chuva de cura está caindo
Eu não tenho medo
Eu não tenho medo
Michael W. Smith
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
FLECHAS PARA AS NAÇÕES 2010
CONHEÇA MAIS O PROJETO FLECHAS PARA AS NAÇÕES ACESSANDO O SITE: http://flechasparaasnacoes.org.br/
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Nomes curiosos e criativos de igrejas
COMUNIDADE EVANGÉLICA ZADOQUE (PARA QUEM CURTE O ROCK PESADO)
COMUNIDADE INTERNACIONAL ATOS 29
CONGREGAÇÃO ANTI BLASFÊMIAS
CONGREGAÇÃO CRISTÃ DOS FIÉIS VENCEDORES SALVOS DA MACUMBA
CONGREGAÇÃO CRUZADA DE MILAGRES
CONGREGAÇÃO DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO PROVÍNCIA DO CALVÁRIO SANTO
CONGREGAÇÃO J.A.T. (JESUS AMA TODOS)
CONGREGAÇÃO PLENA PAZ AMANDO A TODOS
IGREJA "A" DE AMOR
IGREJA A CHAVE DO ÉDEN
IGREJA A ESCOLHIDA
IGREJA A FÉ DE GIDEÃO
IGREJA A VIDA É SUA
IGREJA A VOZ DA PEDRA ANGULAR
IGREJA A VOZ DIRETA DO ÉDEN
IGREJA ABASTECEDORA DE ÁGUA ABENÇOADA
IGREJA ABOMINAÇÃO À VIDA TORTA
IGREJA ABRE-TE SÉSAMO
COMUNIDADE INTERNACIONAL ATOS 29
CONGREGAÇÃO ANTI BLASFÊMIAS
CONGREGAÇÃO CRISTÃ DOS FIÉIS VENCEDORES SALVOS DA MACUMBA
CONGREGAÇÃO CRUZADA DE MILAGRES
CONGREGAÇÃO DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO PROVÍNCIA DO CALVÁRIO SANTO
CONGREGAÇÃO J.A.T. (JESUS AMA TODOS)
CONGREGAÇÃO PLENA PAZ AMANDO A TODOS
IGREJA "A" DE AMOR
IGREJA A CHAVE DO ÉDEN
IGREJA A ESCOLHIDA
IGREJA A FÉ DE GIDEÃO
IGREJA A VIDA É SUA
IGREJA A VOZ DA PEDRA ANGULAR
IGREJA A VOZ DIRETA DO ÉDEN
IGREJA ABASTECEDORA DE ÁGUA ABENÇOADA
IGREJA ABOMINAÇÃO À VIDA TORTA
IGREJA ABRE-TE SÉSAMO
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Arrependimento X Remorso
REMORSO OU ARREPENDIMENTO
Uma passagem interessante está registrada em Mateus 10.2-4 "Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro; e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu; e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu; e Lebeu, apelidado Tadeu; Simão o Zelote, e JUDAS ISCARIOTES AQUELE QUE O TRAIU ".
Porque Mateus logo no inicio do Evangelho já classifica Judas como o traidor, se todos eles erraram, mas porque só Judas está classificado pelo seu erro? Ele não devolveu o dinheiro da traição? Ele não sentiu remorso? Os outros são relatados pelos apelidos, pelos pais, pelos irmãos, pela profissão, mas Judas pelo seu erro.
É interessante lembrar que todos, inclusive Judas, receberam uma unção especial de Cristo em Mateus 10.1 "E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal".
E chamando os DOZE , deu-lhes PODER . Algumas traduções dizem autoridade. Judas também recebeu o mesmo poder dos outros. O que aconteceu então?
No remorso ficamos tristes, abatidos, mas vamos repetir o mesmo erro. No arrependimento, mudamos de rumo, mudamos de atitude. No remorso vamos para a morte. No arrependimento para a vida. Há uma grande diferença, amados, entre sentir remorso e se arrepender. No remorso vamos para Satanás, no arrependimento para Deus. No remorso para o pecado, no arrependimento para a santificação.
Pedro negou 3 vezes, arrependeu-se, vimos o que aconteceu, viveu. Judas uma vez, sentiu remorso, suicidou-se. No texto de Pedro podemos ver claramente o arrependimento de Pedro logo após ter negado a Jesus por 3 vezes , quando o galo cantou Pedro caiu em si, e viu a realidade de sua natureza humana e chorou muito em arrependimento. Logo após vemos Judas com tanto remorso que se suicidou.
Mateus 26:69 a 75 - Pedro nega a Cristo 3 vezes e arrepende-se
Mateus 27 3 a 5 - Judas após entregar a Cristo, sentiu remorso devolveu as moedas e suicidou-se.
Vemos aqui dois exemplos um de vida outro de morte:
O remorso traz uma tristeza tão profunda que toma conta da alma e leva a morte, a separação de Deus,ao suicídio. O Espírito Santo de Deus não age no remorso O arrependimento, é a decisão de não cair novamente, é chorar com sinceridade diante de Deus pedindo perdão , então o Espírito Santo atua em nós, nos fazendo enxergar o mal que causamos à Deus. É um sentimento que o Espírito Santo de Deus coloca em nós. E nos leva à vida, vida com Deus, é uma tristeza que é transformada em alegria pelo perdão de Deus. Há uma diferença muito grande entre remorso e arrependimento...
2 Cor. 7:10 - Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
Deus opera o arrependimento para salvação
O mundo opera o remorso para a morte.
Quando Jesus disse a Pedro que ele o negaria 3 vezes, Pedro estava confiante, assim como nós quando estamos dentro da igreja, basta sairmos ou até mesmo dentro da igreja negamos a Jesus, com nossas atitudes, comportamentos, mesmo assim Jesus perdoa quando nos arrependemos e ainda nos dá posição de destaque diante d’Ele.
Em Mateus 17: 1 e 2, vemos a posição de destaque que Pedro tinha ao lado de Cristo, hoje igreja qual é a posição que Jesus tem ti colocado, quantas maravilhas Deus tem investido em sua vida, graça e misericórdia. Pedro tinha intimidade com Jesus, será que nós temos essa preferência, essa intimidade?
Deus nos chama para mais perto d’Ele, quantas vezes prometemos e depois negamos, como anda nossa vida com Deus?
Pedro andava lado a lado com Jesus e caiu, quem está em pé cuide para que não caia, como vai a sua alma ?
Como vai a sua comunhão com os irmãos, a maior obra é amar o seu irmão, será que não estamos precisando de arrependimento? De chorarmos como Pedro diante de Deus para termos a vida e não como Judas para a morte.
Quando o coração não arde é porque tem algo errado, busque a correção diante de cristo e arrepende-te agora e não coloque a culpa no Diabo... Caímos porque não vigiamos, temos que ser firme no Senhor! Se você acha que não tem nada na sua vida para se arrepender cuidado!!! Você pode estar mais para Judas do que para Pedro. Só há esperança aos arrependidos. Pedro, arrependeu-se quando o galo cantou. Não vamos esperar o galo cantar, poderá não dar tempo.
Quantas coisas erradas fizemos? Sentimos remorsos ou nos arrependemos? Vamos repetir os mesmos erros? Vamos mudar nossos rumos? Vamos continuar "sentindo tristezas", mas continuar errando?
Que Deus nos abençoe.
Por Prº. Edelton Bittencourt
Uma passagem interessante está registrada em Mateus 10.2-4 "Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro; e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu; e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu; e Lebeu, apelidado Tadeu; Simão o Zelote, e JUDAS ISCARIOTES AQUELE QUE O TRAIU ".
Porque Mateus logo no inicio do Evangelho já classifica Judas como o traidor, se todos eles erraram, mas porque só Judas está classificado pelo seu erro? Ele não devolveu o dinheiro da traição? Ele não sentiu remorso? Os outros são relatados pelos apelidos, pelos pais, pelos irmãos, pela profissão, mas Judas pelo seu erro.
É interessante lembrar que todos, inclusive Judas, receberam uma unção especial de Cristo em Mateus 10.1 "E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal".
E chamando os DOZE , deu-lhes PODER . Algumas traduções dizem autoridade. Judas também recebeu o mesmo poder dos outros. O que aconteceu então?
No remorso ficamos tristes, abatidos, mas vamos repetir o mesmo erro. No arrependimento, mudamos de rumo, mudamos de atitude. No remorso vamos para a morte. No arrependimento para a vida. Há uma grande diferença, amados, entre sentir remorso e se arrepender. No remorso vamos para Satanás, no arrependimento para Deus. No remorso para o pecado, no arrependimento para a santificação.
Pedro negou 3 vezes, arrependeu-se, vimos o que aconteceu, viveu. Judas uma vez, sentiu remorso, suicidou-se. No texto de Pedro podemos ver claramente o arrependimento de Pedro logo após ter negado a Jesus por 3 vezes , quando o galo cantou Pedro caiu em si, e viu a realidade de sua natureza humana e chorou muito em arrependimento. Logo após vemos Judas com tanto remorso que se suicidou.
Mateus 26:69 a 75 - Pedro nega a Cristo 3 vezes e arrepende-se
Mateus 27 3 a 5 - Judas após entregar a Cristo, sentiu remorso devolveu as moedas e suicidou-se.
Vemos aqui dois exemplos um de vida outro de morte:
O remorso traz uma tristeza tão profunda que toma conta da alma e leva a morte, a separação de Deus,ao suicídio. O Espírito Santo de Deus não age no remorso O arrependimento, é a decisão de não cair novamente, é chorar com sinceridade diante de Deus pedindo perdão , então o Espírito Santo atua em nós, nos fazendo enxergar o mal que causamos à Deus. É um sentimento que o Espírito Santo de Deus coloca em nós. E nos leva à vida, vida com Deus, é uma tristeza que é transformada em alegria pelo perdão de Deus. Há uma diferença muito grande entre remorso e arrependimento...
2 Cor. 7:10 - Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
Deus opera o arrependimento para salvação
O mundo opera o remorso para a morte.
Quando Jesus disse a Pedro que ele o negaria 3 vezes, Pedro estava confiante, assim como nós quando estamos dentro da igreja, basta sairmos ou até mesmo dentro da igreja negamos a Jesus, com nossas atitudes, comportamentos, mesmo assim Jesus perdoa quando nos arrependemos e ainda nos dá posição de destaque diante d’Ele.
Em Mateus 17: 1 e 2, vemos a posição de destaque que Pedro tinha ao lado de Cristo, hoje igreja qual é a posição que Jesus tem ti colocado, quantas maravilhas Deus tem investido em sua vida, graça e misericórdia. Pedro tinha intimidade com Jesus, será que nós temos essa preferência, essa intimidade?
Deus nos chama para mais perto d’Ele, quantas vezes prometemos e depois negamos, como anda nossa vida com Deus?
Pedro andava lado a lado com Jesus e caiu, quem está em pé cuide para que não caia, como vai a sua alma ?
Como vai a sua comunhão com os irmãos, a maior obra é amar o seu irmão, será que não estamos precisando de arrependimento? De chorarmos como Pedro diante de Deus para termos a vida e não como Judas para a morte.
Quando o coração não arde é porque tem algo errado, busque a correção diante de cristo e arrepende-te agora e não coloque a culpa no Diabo... Caímos porque não vigiamos, temos que ser firme no Senhor! Se você acha que não tem nada na sua vida para se arrepender cuidado!!! Você pode estar mais para Judas do que para Pedro. Só há esperança aos arrependidos. Pedro, arrependeu-se quando o galo cantou. Não vamos esperar o galo cantar, poderá não dar tempo.
Quantas coisas erradas fizemos? Sentimos remorsos ou nos arrependemos? Vamos repetir os mesmos erros? Vamos mudar nossos rumos? Vamos continuar "sentindo tristezas", mas continuar errando?
Que Deus nos abençoe.
Por Prº. Edelton Bittencourt
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O cristão e a ética contemporânea
O mundo atual é um mundo marcado pelo relativismo. O certo e o errado nunca foram tão relativos e banalizados. Na realidade, para a maioria das pessoas, o certo e o errado são meras abstrações, conceitos puramente subjetivos, em que os padrões morais, e os valores sociais estão ao sabor de cada um. Vivemos num mundo altamente individualista. Sem dúvida alguma, a filosofia do humanismo e do individualismo prevalece no contexto das relações sociais, econômicas, educacionais, e, até, na religião. Num mundo assim, como o cristão pode ver e viver a ética, fundada em valores cristãos? Não nos parece algo fácil de demonstrar. Mas, neste ensaio, desejamos contribuir para a reflexão sobre esse tema, que é ao mesmo tempo interessante e desafiador.
Conceitos fundamentais
Para escrever sobre ética, necessário se faz que alguns conceitos sejam colocados de início. O principal deles sem dúvida é o da própria ética em si. Que significa ética? A resposta, num ambiente relativista, pode ser: “Depende”. “De que ética estamos falando?” Da ética profissional? Da ética filosófica? Da ética religiosa? Da ética cristã? Mas, para efeito de raciocínio e compreensão, vamos ficar com os conceitos mais comuns da ética em geral, em nosso tempo.
Podemos dizer que “A Ética integra os seis sistemas tradicionais da Filosofia, ao lado da Política, da Lógica, da Gnosiologia, da Estética e da Metafísica. A palavra ética vem do grego, ethos, que significa costume, disposição, hábito. No latim, vem de mos (moris), com o sentido de vontade, costume, uso, regra”. “De acordo com Champlin e Bentes, ética é "A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado"; Para Claudionor de Andrade, é o "Estudo sistemático dos deveres e obrigações do indivíduo, da sociedade e do governo. Seu objetivo: estabelecer o que é certo e o que é errado". Esses são conceitos filosóficos do termo. O tema pretende abordar a “ética contemporânea”, que pode significar a visão ética do homem atual, envolvendo os usos, os costumes, as normas estabelecidas, os valores da sociedade.
“Para o cristão, a ética pode ser entendida como um conjunto de regras de conduta, aceitas pelos cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus. Para os que crêem em Jesus Cristo, como Salvador e Senhor de suas vidas, o certo ou o errado devem ter como base a Bíblia Sagrada, considerada como "regra de fé e prática", conforme bem a definiram Lutero e outros reformadores”.
Um peixe fora d´água?
Certo comerciante cristão me confidenciou, numa viagem que fazíamos, há alguns anos. “É quase impossível o crente em Jesus agir como deve, face às exigências do governo, quanto aos impostos , e à concorrência desleal de muitos empresários”. Indaguei por que, e ele esclareceu? “Se pagarmos os impostos em dia, conforme manda a lei, temos menos lucro que os empresários desleais, que não pagam impostos e, por isso, podem oferecer um preço menor no mercado, atraindo mais fregueses”.
Esse é apenas um exemplo entre muitos de como o cristão sincero encontra dificuldades para se movimentar num ambiente em que as relações comerciais e sociais são desenvolvidas em muitas áreas na base da desonestidade. A Bíblia manda que paguemos impostos ao governo, não adotando a prática da sonegação fiscal. Diz a palavra: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto...” (Rm 13.7). Jesus, o mestre divino, ensinou que devemos dar a César (ao governo), o que é de César (Mt 22.21). Mas aquele servo de Deus estava, na realidade, sonegando impostos, e procurando justificar sua atitude ante a deslealdade dos concorrentes. Um determinado irmão, crente em Jesus, é funcionário de uma companhia estatal. Como servo de Deus, procura pautar sua conduta pelos princípios da palavra de Deus, não participando da “roda dos escarnecedores”, nem se detendo no “caminho dos pecadores”. Assim, por não participar dos ambientes que seus colegas freqüentam, fora do trabalho, como bares, danceterias, boates, festas mundanas, é considerado “anti-social”, e, por mais de uma vez, já foi prejudicado, inclusive em promoções que a empresa proporciona aos servidores. Por quê? Simplesmente, por não querer ir na “onda” dos incrédulos, que se guiam por princípios humanos contrários à sua fé.
Tenho recebido indagações de alunos cristãos, que são perseguidos, nas escolas de primeiro nível, segundo nível, e na universidade, pelo fato de serem constrangidos a participar de certas atividades escolares. Por exemplo, numa determinada época, nas escolas estaduais e municipais, os professores procuram envolver os alunos, em pesquisas, em reuniões e atividades, sobre a chamada festa do “Halloween”. Essa programação envolve atividades, ditas culturais, folclóricas, e educacionais, que são verdadeiro atentado à fé cristã. É uma festividade, importada da América do Norte, que por sua vez, já a importou de países nórdicos, baseada num enredo que envolve feitiçaria, bruxaria, ocultismo, esoterismo, e muitas outras práticas avessas à palavra de Deus, todas disfarçadas de folclore e cultura.
E os alunos crentes sentem-se constrangidos em participar de tais eventos, pelos seus professores, que os ameaçam de obterem notas baixas nos trabalhos escolares, se deixarem de participar. Para esses “mestres”, festas desse tipo são apenas manifestações culturais, e nada têm de errado. Temos procurado orientar os jovens e adolescentes a não se deixarem intimidar com tais ameaças, e levantarem a voz contra tais atitudes, que nada têm de culturais ou educacionais.
Tenho duas netas, que estudam numa escola de primeiro nível, de grande conceito na Cidade. Elas procuraram sua mãe, preocupadas, pois uma professora as induziu a participar de um “bloco de gays”! Para incutir nas crianças a idéia de que se devem respeitar as “diferenças”, e não ter preconceito, pois, em matéria de orientação sexual, nada é errado. Tudo depende de cada um. Na mesma época, uma professora incentivou os alunos a formarem um grupo de carnaval, intitulado “Bloco dos cães”. Graças a Deus, minha filha foi à Escola, e falou com a coordenação, afirmando que suas filhas não poderiam ser constrangidas a participar daquela atividade, pois iria de encontro à sua formação cristã. E foi respeitada. Num ambiente social assim, o cristão verdadeiro parece sentir-se como um peixe fora dágua.
Que tipo de ética contemporânea é essa?
Certamente, não é a ética cristã. “O cristão, como sal da terra e luz do mundo, tem dificuldade em se movimentar num mundo em que os valores morais estão invertidos. Entretanto, tem a vantagem de não adotar como referencial ético ou comportamento da sociedade sem Deus. Enquanto os referenciais do mundo são movediços, instáveis e mutantes, ao sabor do tempo e do lugar, o guia infalível do crente em Jesus é a Palavra de Deus, que é lâmpada para os pés e luz para o caminho (Sl 119.105). Assim, um crente fiel não só deve fazer diferença, mas seu comportamento deve ser referencial para a sociedade. É grande a responsabilidade, perante Deus, a igreja e o mundo. Para o crente em Jesus a Palavra de Deus é lâmpada e luz para o seu viver”.
Quando vemos o Ministério da Saúde informar que, a cada ano, mais de um milhão de adolescentes ficam grávidas, temos de concluir que algo muito sério está destruindo o tecido social. Li, recentemente, que número idêntico de meninas engravida nos Estados Unidos a cada ano. E isso ocorre sem que haja preparo psicológico e físico, até, para esse estado biológico, que exige maturidade, preparo e dedicação, para os cuidados maternais, e paternais, indispensáveis à boa formação dos filhos.
Mas não há nada de especial diante do problema. As razões são bem conhecidas para esse comportamento liberalista e relativista. A educação sexual, ministrada nas escolas, financiada pelo dinheiro dos contribuintes da nação, incentiva a prática precoce do sexo. É uma educação meramente informativa e técnica. Nada tem de formativa, e é totalmente despojada de valores éticos e morais. Só uma coisa é bem ensinada: o uso da “camisinha”. Toda a didática é empregada para mostrar às meninas de doze anos, ou menos, bem como aos pré-adolescentes e adolescente, no sentido de levá-los a praticar o “sexo seguro”, que nada mais é que uma falácia, que leva a muitas vidas ainda em formação ao caminho da prostituição.
A moralidade moderna é um pântano lodoso, em que as pessoas, principalmente os adolescentes e jovens, afundam-se mais e mais. A mídia também dá sua contribuição negativa para a ética e os bons costumes. Nas novelas, o falso “amor livre” é exaltado. A fornicação, o adultério, a prostituição, e o homossexualismo são divulgados, nas programações, ditas culturas, como se fossem algo perfeitamente normal. É comum, em certos programas televisados incentivarem-se os jovens a levarem seus namorados ou namoradas para dormir na casa dos pais, sob o argumento (falacioso) de que é mais seguro do que em outros lugares. É a segurança para a prática do pecado. Naturalmente, para essas pessoas, com essa mentalidade, não existe pecado.
A revista Veja, de circulação nacional (15.09.04), p. 73, divulgou artigo sobre uma pesquisa, realizada nos Estados Unidos, constatando que, em apenas três horas por dia, em média, os adolescentes são submetidos a uma programação em que 64% possuem algum tipo de conteúdo sexual; a pesquisa constata que 46% dos estudantes do ensino médio já praticaram relações sexuais, e 1 milhão de adolescentes ficam grávidas a cada ano.
Na mesma matéria, é ressaltado que a pesquisa confirma a influência da programação erotizada na formação dos jovens e dos adolescentes. Os dados indicam que os jovens que “assistem com freqüência a programas com conteúdo erótico são duas vezes mais propensos à precocidade nas relações sexuais do que aqueles que não vêem esse tio de espetáculo porque os pais não permitem”.
A ética contemporânea tem grande influência do antinomismo. Trata-se de uma “abordagem ética, segundo a qual, não existem normas objetivas a serem obedecidas. É a ausência de normas. Tudo depende das pessoas, e das circunstâncias. Jean Paul Sartre, um dos filósofos, defensores dessa idéia, diz que o homem é plenamente livre. Num dos seus textos ele escreve: "Eu sou minha liberdade"... "E não sobrou nada no céu, nenhum certo ou errado, nem alguém para me dar ordens... estou condenado a não ter outra lei senão a minha..." (Geisler, p. 30,31)
Esse tipo de visão encontra abrigo na mente de muita gente, principalmente entre os mais jovens, que anseiam por liberdade, sem refletir muito bem sobre as responsabilidades que nossas ações incorrem. Na rebelião da juventude, na década de 60, os jovens, na França, bradaram: "é proibido proibir". Na onda do movimento hippie, muitos naufragaram, consumindo e consumidos pelas drogas, adotando um estilo de vida paradoxal, que visava, no entender de seus amantes, irem de encontro à sociedade organizada, passando por cima de suas normas e de seus valores.
Como o cristão pode posicionar-se?
Há não muitos anos atrás, e resposta a essa questão seria mais fácil de ser formulada. Hoje, porém, o relativismo tem dominado grande parte das denominações evangélicas. O certo e o errado não são mais vistos como conceitos absolutos. Muita coisa depende da ótica de cada um. Eu estava assistindo uma palestra de certo pregador, numa denominação histórica, quando ele discorria sobre o cristão e a conduta diante dos homens. O mesmo acentuava que havia atitude e comportamentos que contrarias a palavra de Deus, e que o cristão precisava evitar causar escândalo a seu irmão. Naquele momento, uma jovem, daquela igreja, levantou-se e falou: “Eu acho que não deve haver essa preocupação. O que é errado para ele pode não sê-lo para mim”. “O que é errado para mim pode não ser certo para ele”. Tal afirmação é de cunho relativista e subjetivista.
O cristão, na realidade, não pode guiar-se por quase nenhuma das abordagens éticas contemporâneas. O antinomismo não serve como referencial, pois prega a ausência de normas. Nela, o homem se faz seu próprio deus. A Bíblia diz : "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" (Pv. 14.12). "De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem" (Ec 12.13; ver Pv 4.11,12; 6.23). Depois, é filosofia relativista. Cada um faz o que melhor entende. É o que ocorria com o povo de Israel, quando estava sem líder: "Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos" (Jz 17.6; 21.25). Aliás, em muitas igrejas, já impera o Antinomismo, quando muitos não obedecem a Bíblia, não há respeito a normas, e cada um faz o que acha melhor.
E o servo de Deus não pode ser uma pessoa que vive sem adotar normas de conduta e de comportamento. O generalismo também não serve para o crente em Jesus. “Os generalistas são utilitaristas. Só é certo o que produz melhor resultado (mais felicidade ou prazer do que dor). Uma norma pode ser boa hoje, e não servir amanhã. Depende da sociedade. Se, por exemplo, o adultério é errado, num período, em outro, poderá ser aceito. Dessa forma, pode-se resumir essa abordagem, dizendo que "Há um só fim absoluto (o máximo bem) e todos os meios (regras, normas, etc.) são relativos àquele fim..". Se, nesta situação, mentir seria mais útil ou vantajoso para a maioria dos homens, então se deve mentir".
O situacionismo também não deve ser escolhido como referencial cristão. Em resumo, nessa visão, o certo e o errado, dependem da situação, em função do amor às pessoas. Baseiam-se inclusive na Bíblia, que resume toda a lei no amor (Mt 22.34-40; "O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor" (Rm 13.10). Mas o fazem de modo equivocado. Chegam a dizer, por exemplo, que, se uma mentira for contada em amor, é boa e certa. Isso não condiz com a ética cristã, que defende a verdade como valor a ser observado. O absolutismo, outra abordagem ética, prega que existem normas absolutas a serem seguidas, tais como coragem, justiça, verdade, etc. E que não se deve tergiversar em termos do que é absoluto. Em princípio, o absolutismo parece estar em consonância com os princípios bíblicos. Mas é preciso cuidado com os sofismas absolutistas.
Diante da inadequação das abordagens éticas contemporâneas, resta ao cristão procurar guiar-se pelos princípios bíblicos de ética cristã. Conforme tivemos oportunidade de escrever, no livro “Ética Cristã”, editado pela CPAD, encontramos oito princípios éticos, que orientam o comportamento dos que querem servir a Deus num mundo relativista. São eles:
1) O princípio da fé.
S. Paulo, o apóstolo dos gentios, dizia: "Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado (Rm 14. 22,23). Nesse texto, vê-se a ênfase na fé ou na convicção do crente diante de Deus, quanto ao que faz ou deixa de fazer. Ele não precisa recorrer a paradigmas humanos ou lógicos para posicionar-se quanto a atos ou palavras. Se tem dúvida, não deve fazer, pois "tudo o que não é de fé é pecado".
2) O princípio da licitude e da conveniência.
Na primeira carta aos coríntios, vemos Paulo ensinar: "Todas as coisas me são ilícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma (1 Co 6.12). Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm" (1 Co 10.23). Esse critério orienta o cristão a que não faça as coisas apenas por que são lícitas, mas porque são lícitas e convém, à luz do referencial ético que é a Palavra de Deus.
3) O princípio da licitude e da edificação.
Diz a Bíblia: "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam" (1 Co 10.23b). Com base neste texto, não basta que alguma conduta ou proceder seja lícito, mas é preciso que contribua para a edificação do cristão. É um princípio irmão gêmeo do anterior. A ênfase aqui é na edificação espiritual de quem deve posicionar-se ante o fazer ou não fazer algo.
4) O princípio da glorificação a Deus.
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Co 10.31). Aí, temos um princípio ético abrangente, que inclui não só o comer ou o beber, mas "qualquer coisa", que demande um posicionamento cristão. No dia-a-dia, sempre o cristão se depara com situações às vezes triviais, que exigem uma tomada de posição.... qualquer atitude ou decisão a tomar, em termos morais, financeiros, negócios, transações, etc., tudo pode passar pelo crivo do princípio da glorificação a Deus, e o crente fiel, na direção do Espírito Santo, saberá responder sem maiores dificuldades. A indagação que o cristão deve fazer, com base nesse princípio, é: "O que desejo fazer ou dizer, contribui para a glorificação a Deus?". Se a resposta for afirmativa, pelo Espírito Santo, a ação ou atitude pode ser executada. Se for negativa, é melhor que seja rejeitada. O que contribui para glória de Deus não fere nenhum princípio bíblico.
5) O princípio da ação em nome de Jesus.
"E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Cl 3.17). A condição do crente para realizar ou deixar de realizar algo decorre da autoridade que lhe foi conferida pelo Nome de Jesus. Assim, quando o cristão se vê na contingência de tomar uma decisão, de ordem espiritual, ou humana, pode muito bem concluir pela ação ou não, se puder realizá-la no nome de Jesus, conforme orienta o apóstolo Paulo aos irmãos colossenses.
6) O princípio do fazer para o Senhor.
"E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens" (Cl 3.23). Diante de uma atitude, de uma decisão, devemos indagar: "Estamos agradando a Deus a Deus ou aos homens?" Estamos fazendo, de todo o coração, ao Senhor?"A resposta deve ser honesta, consultando, não ao coração, mas à Palavra de Deus.
7) O princípio do respeito ao irmão mais fraco
"Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? e, pela tua ciência, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize". (1 Co 8.9-13). Desse modo, a questão, segundo o princípio da certeza é: O que pretendo fazer o faço com certeza de fé? E essa certeza é fundamentada na Palavra de Deus? Tem respaldo na Bíblia? Não é apenas fruto de minha consciência falha, ou do meu coração enganoso? (ver Jr 17.9). Se a resposta for positiva, com base na Bíblia, pode ser realizado. Se não, deve ser evitado.
8) O princípio da prestação de contas.
"Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos ide comparecer ante o tribunal de Cristo. Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" (Rm 14.10-12). O princípio da prestação de contas nos lembra que, no trato com as pessoas ou com as coisas, não só devemos observar a palavra de Deus, mas adverte-nos quanto à inevitável prestação de contas no futuro, e também aqui, no presente.
CONCLUSÃO
No mundo atual, em que os absolutos foram todos desprezados, dando lugar ao relativismo exacerbado, o cristão só pode transitar, e posicionar-se corretamente, se souber observar os princípios éticos, emanados da Bíblia Sagrada. Tudo muda no mundo dos homens. Mas, diante de Deus, sua palavra tem valor absoluto, e pode ser o guia seguro e forte contra os vendavais do relativismo avassalador, que tem invadido, até, os arraiais das igrejas evangélicas. Disse Jesus: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.3); disse o salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho” (Sl 119.105).
Conceitos fundamentais
Para escrever sobre ética, necessário se faz que alguns conceitos sejam colocados de início. O principal deles sem dúvida é o da própria ética em si. Que significa ética? A resposta, num ambiente relativista, pode ser: “Depende”. “De que ética estamos falando?” Da ética profissional? Da ética filosófica? Da ética religiosa? Da ética cristã? Mas, para efeito de raciocínio e compreensão, vamos ficar com os conceitos mais comuns da ética em geral, em nosso tempo.
Podemos dizer que “A Ética integra os seis sistemas tradicionais da Filosofia, ao lado da Política, da Lógica, da Gnosiologia, da Estética e da Metafísica. A palavra ética vem do grego, ethos, que significa costume, disposição, hábito. No latim, vem de mos (moris), com o sentido de vontade, costume, uso, regra”. “De acordo com Champlin e Bentes, ética é "A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado"; Para Claudionor de Andrade, é o "Estudo sistemático dos deveres e obrigações do indivíduo, da sociedade e do governo. Seu objetivo: estabelecer o que é certo e o que é errado". Esses são conceitos filosóficos do termo. O tema pretende abordar a “ética contemporânea”, que pode significar a visão ética do homem atual, envolvendo os usos, os costumes, as normas estabelecidas, os valores da sociedade.
“Para o cristão, a ética pode ser entendida como um conjunto de regras de conduta, aceitas pelos cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus. Para os que crêem em Jesus Cristo, como Salvador e Senhor de suas vidas, o certo ou o errado devem ter como base a Bíblia Sagrada, considerada como "regra de fé e prática", conforme bem a definiram Lutero e outros reformadores”.
Um peixe fora d´água?
Certo comerciante cristão me confidenciou, numa viagem que fazíamos, há alguns anos. “É quase impossível o crente em Jesus agir como deve, face às exigências do governo, quanto aos impostos , e à concorrência desleal de muitos empresários”. Indaguei por que, e ele esclareceu? “Se pagarmos os impostos em dia, conforme manda a lei, temos menos lucro que os empresários desleais, que não pagam impostos e, por isso, podem oferecer um preço menor no mercado, atraindo mais fregueses”.
Esse é apenas um exemplo entre muitos de como o cristão sincero encontra dificuldades para se movimentar num ambiente em que as relações comerciais e sociais são desenvolvidas em muitas áreas na base da desonestidade. A Bíblia manda que paguemos impostos ao governo, não adotando a prática da sonegação fiscal. Diz a palavra: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto...” (Rm 13.7). Jesus, o mestre divino, ensinou que devemos dar a César (ao governo), o que é de César (Mt 22.21). Mas aquele servo de Deus estava, na realidade, sonegando impostos, e procurando justificar sua atitude ante a deslealdade dos concorrentes. Um determinado irmão, crente em Jesus, é funcionário de uma companhia estatal. Como servo de Deus, procura pautar sua conduta pelos princípios da palavra de Deus, não participando da “roda dos escarnecedores”, nem se detendo no “caminho dos pecadores”. Assim, por não participar dos ambientes que seus colegas freqüentam, fora do trabalho, como bares, danceterias, boates, festas mundanas, é considerado “anti-social”, e, por mais de uma vez, já foi prejudicado, inclusive em promoções que a empresa proporciona aos servidores. Por quê? Simplesmente, por não querer ir na “onda” dos incrédulos, que se guiam por princípios humanos contrários à sua fé.
Tenho recebido indagações de alunos cristãos, que são perseguidos, nas escolas de primeiro nível, segundo nível, e na universidade, pelo fato de serem constrangidos a participar de certas atividades escolares. Por exemplo, numa determinada época, nas escolas estaduais e municipais, os professores procuram envolver os alunos, em pesquisas, em reuniões e atividades, sobre a chamada festa do “Halloween”. Essa programação envolve atividades, ditas culturais, folclóricas, e educacionais, que são verdadeiro atentado à fé cristã. É uma festividade, importada da América do Norte, que por sua vez, já a importou de países nórdicos, baseada num enredo que envolve feitiçaria, bruxaria, ocultismo, esoterismo, e muitas outras práticas avessas à palavra de Deus, todas disfarçadas de folclore e cultura.
E os alunos crentes sentem-se constrangidos em participar de tais eventos, pelos seus professores, que os ameaçam de obterem notas baixas nos trabalhos escolares, se deixarem de participar. Para esses “mestres”, festas desse tipo são apenas manifestações culturais, e nada têm de errado. Temos procurado orientar os jovens e adolescentes a não se deixarem intimidar com tais ameaças, e levantarem a voz contra tais atitudes, que nada têm de culturais ou educacionais.
Tenho duas netas, que estudam numa escola de primeiro nível, de grande conceito na Cidade. Elas procuraram sua mãe, preocupadas, pois uma professora as induziu a participar de um “bloco de gays”! Para incutir nas crianças a idéia de que se devem respeitar as “diferenças”, e não ter preconceito, pois, em matéria de orientação sexual, nada é errado. Tudo depende de cada um. Na mesma época, uma professora incentivou os alunos a formarem um grupo de carnaval, intitulado “Bloco dos cães”. Graças a Deus, minha filha foi à Escola, e falou com a coordenação, afirmando que suas filhas não poderiam ser constrangidas a participar daquela atividade, pois iria de encontro à sua formação cristã. E foi respeitada. Num ambiente social assim, o cristão verdadeiro parece sentir-se como um peixe fora dágua.
Que tipo de ética contemporânea é essa?
Certamente, não é a ética cristã. “O cristão, como sal da terra e luz do mundo, tem dificuldade em se movimentar num mundo em que os valores morais estão invertidos. Entretanto, tem a vantagem de não adotar como referencial ético ou comportamento da sociedade sem Deus. Enquanto os referenciais do mundo são movediços, instáveis e mutantes, ao sabor do tempo e do lugar, o guia infalível do crente em Jesus é a Palavra de Deus, que é lâmpada para os pés e luz para o caminho (Sl 119.105). Assim, um crente fiel não só deve fazer diferença, mas seu comportamento deve ser referencial para a sociedade. É grande a responsabilidade, perante Deus, a igreja e o mundo. Para o crente em Jesus a Palavra de Deus é lâmpada e luz para o seu viver”.
Quando vemos o Ministério da Saúde informar que, a cada ano, mais de um milhão de adolescentes ficam grávidas, temos de concluir que algo muito sério está destruindo o tecido social. Li, recentemente, que número idêntico de meninas engravida nos Estados Unidos a cada ano. E isso ocorre sem que haja preparo psicológico e físico, até, para esse estado biológico, que exige maturidade, preparo e dedicação, para os cuidados maternais, e paternais, indispensáveis à boa formação dos filhos.
Mas não há nada de especial diante do problema. As razões são bem conhecidas para esse comportamento liberalista e relativista. A educação sexual, ministrada nas escolas, financiada pelo dinheiro dos contribuintes da nação, incentiva a prática precoce do sexo. É uma educação meramente informativa e técnica. Nada tem de formativa, e é totalmente despojada de valores éticos e morais. Só uma coisa é bem ensinada: o uso da “camisinha”. Toda a didática é empregada para mostrar às meninas de doze anos, ou menos, bem como aos pré-adolescentes e adolescente, no sentido de levá-los a praticar o “sexo seguro”, que nada mais é que uma falácia, que leva a muitas vidas ainda em formação ao caminho da prostituição.
A moralidade moderna é um pântano lodoso, em que as pessoas, principalmente os adolescentes e jovens, afundam-se mais e mais. A mídia também dá sua contribuição negativa para a ética e os bons costumes. Nas novelas, o falso “amor livre” é exaltado. A fornicação, o adultério, a prostituição, e o homossexualismo são divulgados, nas programações, ditas culturas, como se fossem algo perfeitamente normal. É comum, em certos programas televisados incentivarem-se os jovens a levarem seus namorados ou namoradas para dormir na casa dos pais, sob o argumento (falacioso) de que é mais seguro do que em outros lugares. É a segurança para a prática do pecado. Naturalmente, para essas pessoas, com essa mentalidade, não existe pecado.
A revista Veja, de circulação nacional (15.09.04), p. 73, divulgou artigo sobre uma pesquisa, realizada nos Estados Unidos, constatando que, em apenas três horas por dia, em média, os adolescentes são submetidos a uma programação em que 64% possuem algum tipo de conteúdo sexual; a pesquisa constata que 46% dos estudantes do ensino médio já praticaram relações sexuais, e 1 milhão de adolescentes ficam grávidas a cada ano.
Na mesma matéria, é ressaltado que a pesquisa confirma a influência da programação erotizada na formação dos jovens e dos adolescentes. Os dados indicam que os jovens que “assistem com freqüência a programas com conteúdo erótico são duas vezes mais propensos à precocidade nas relações sexuais do que aqueles que não vêem esse tio de espetáculo porque os pais não permitem”.
A ética contemporânea tem grande influência do antinomismo. Trata-se de uma “abordagem ética, segundo a qual, não existem normas objetivas a serem obedecidas. É a ausência de normas. Tudo depende das pessoas, e das circunstâncias. Jean Paul Sartre, um dos filósofos, defensores dessa idéia, diz que o homem é plenamente livre. Num dos seus textos ele escreve: "Eu sou minha liberdade"... "E não sobrou nada no céu, nenhum certo ou errado, nem alguém para me dar ordens... estou condenado a não ter outra lei senão a minha..." (Geisler, p. 30,31)
Esse tipo de visão encontra abrigo na mente de muita gente, principalmente entre os mais jovens, que anseiam por liberdade, sem refletir muito bem sobre as responsabilidades que nossas ações incorrem. Na rebelião da juventude, na década de 60, os jovens, na França, bradaram: "é proibido proibir". Na onda do movimento hippie, muitos naufragaram, consumindo e consumidos pelas drogas, adotando um estilo de vida paradoxal, que visava, no entender de seus amantes, irem de encontro à sociedade organizada, passando por cima de suas normas e de seus valores.
Como o cristão pode posicionar-se?
Há não muitos anos atrás, e resposta a essa questão seria mais fácil de ser formulada. Hoje, porém, o relativismo tem dominado grande parte das denominações evangélicas. O certo e o errado não são mais vistos como conceitos absolutos. Muita coisa depende da ótica de cada um. Eu estava assistindo uma palestra de certo pregador, numa denominação histórica, quando ele discorria sobre o cristão e a conduta diante dos homens. O mesmo acentuava que havia atitude e comportamentos que contrarias a palavra de Deus, e que o cristão precisava evitar causar escândalo a seu irmão. Naquele momento, uma jovem, daquela igreja, levantou-se e falou: “Eu acho que não deve haver essa preocupação. O que é errado para ele pode não sê-lo para mim”. “O que é errado para mim pode não ser certo para ele”. Tal afirmação é de cunho relativista e subjetivista.
O cristão, na realidade, não pode guiar-se por quase nenhuma das abordagens éticas contemporâneas. O antinomismo não serve como referencial, pois prega a ausência de normas. Nela, o homem se faz seu próprio deus. A Bíblia diz : "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" (Pv. 14.12). "De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem" (Ec 12.13; ver Pv 4.11,12; 6.23). Depois, é filosofia relativista. Cada um faz o que melhor entende. É o que ocorria com o povo de Israel, quando estava sem líder: "Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos" (Jz 17.6; 21.25). Aliás, em muitas igrejas, já impera o Antinomismo, quando muitos não obedecem a Bíblia, não há respeito a normas, e cada um faz o que acha melhor.
E o servo de Deus não pode ser uma pessoa que vive sem adotar normas de conduta e de comportamento. O generalismo também não serve para o crente em Jesus. “Os generalistas são utilitaristas. Só é certo o que produz melhor resultado (mais felicidade ou prazer do que dor). Uma norma pode ser boa hoje, e não servir amanhã. Depende da sociedade. Se, por exemplo, o adultério é errado, num período, em outro, poderá ser aceito. Dessa forma, pode-se resumir essa abordagem, dizendo que "Há um só fim absoluto (o máximo bem) e todos os meios (regras, normas, etc.) são relativos àquele fim..". Se, nesta situação, mentir seria mais útil ou vantajoso para a maioria dos homens, então se deve mentir".
O situacionismo também não deve ser escolhido como referencial cristão. Em resumo, nessa visão, o certo e o errado, dependem da situação, em função do amor às pessoas. Baseiam-se inclusive na Bíblia, que resume toda a lei no amor (Mt 22.34-40; "O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor" (Rm 13.10). Mas o fazem de modo equivocado. Chegam a dizer, por exemplo, que, se uma mentira for contada em amor, é boa e certa. Isso não condiz com a ética cristã, que defende a verdade como valor a ser observado. O absolutismo, outra abordagem ética, prega que existem normas absolutas a serem seguidas, tais como coragem, justiça, verdade, etc. E que não se deve tergiversar em termos do que é absoluto. Em princípio, o absolutismo parece estar em consonância com os princípios bíblicos. Mas é preciso cuidado com os sofismas absolutistas.
Diante da inadequação das abordagens éticas contemporâneas, resta ao cristão procurar guiar-se pelos princípios bíblicos de ética cristã. Conforme tivemos oportunidade de escrever, no livro “Ética Cristã”, editado pela CPAD, encontramos oito princípios éticos, que orientam o comportamento dos que querem servir a Deus num mundo relativista. São eles:
1) O princípio da fé.
S. Paulo, o apóstolo dos gentios, dizia: "Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado (Rm 14. 22,23). Nesse texto, vê-se a ênfase na fé ou na convicção do crente diante de Deus, quanto ao que faz ou deixa de fazer. Ele não precisa recorrer a paradigmas humanos ou lógicos para posicionar-se quanto a atos ou palavras. Se tem dúvida, não deve fazer, pois "tudo o que não é de fé é pecado".
2) O princípio da licitude e da conveniência.
Na primeira carta aos coríntios, vemos Paulo ensinar: "Todas as coisas me são ilícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma (1 Co 6.12). Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm" (1 Co 10.23). Esse critério orienta o cristão a que não faça as coisas apenas por que são lícitas, mas porque são lícitas e convém, à luz do referencial ético que é a Palavra de Deus.
3) O princípio da licitude e da edificação.
Diz a Bíblia: "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam" (1 Co 10.23b). Com base neste texto, não basta que alguma conduta ou proceder seja lícito, mas é preciso que contribua para a edificação do cristão. É um princípio irmão gêmeo do anterior. A ênfase aqui é na edificação espiritual de quem deve posicionar-se ante o fazer ou não fazer algo.
4) O princípio da glorificação a Deus.
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Co 10.31). Aí, temos um princípio ético abrangente, que inclui não só o comer ou o beber, mas "qualquer coisa", que demande um posicionamento cristão. No dia-a-dia, sempre o cristão se depara com situações às vezes triviais, que exigem uma tomada de posição.... qualquer atitude ou decisão a tomar, em termos morais, financeiros, negócios, transações, etc., tudo pode passar pelo crivo do princípio da glorificação a Deus, e o crente fiel, na direção do Espírito Santo, saberá responder sem maiores dificuldades. A indagação que o cristão deve fazer, com base nesse princípio, é: "O que desejo fazer ou dizer, contribui para a glorificação a Deus?". Se a resposta for afirmativa, pelo Espírito Santo, a ação ou atitude pode ser executada. Se for negativa, é melhor que seja rejeitada. O que contribui para glória de Deus não fere nenhum princípio bíblico.
5) O princípio da ação em nome de Jesus.
"E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Cl 3.17). A condição do crente para realizar ou deixar de realizar algo decorre da autoridade que lhe foi conferida pelo Nome de Jesus. Assim, quando o cristão se vê na contingência de tomar uma decisão, de ordem espiritual, ou humana, pode muito bem concluir pela ação ou não, se puder realizá-la no nome de Jesus, conforme orienta o apóstolo Paulo aos irmãos colossenses.
6) O princípio do fazer para o Senhor.
"E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens" (Cl 3.23). Diante de uma atitude, de uma decisão, devemos indagar: "Estamos agradando a Deus a Deus ou aos homens?" Estamos fazendo, de todo o coração, ao Senhor?"A resposta deve ser honesta, consultando, não ao coração, mas à Palavra de Deus.
7) O princípio do respeito ao irmão mais fraco
"Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? e, pela tua ciência, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize". (1 Co 8.9-13). Desse modo, a questão, segundo o princípio da certeza é: O que pretendo fazer o faço com certeza de fé? E essa certeza é fundamentada na Palavra de Deus? Tem respaldo na Bíblia? Não é apenas fruto de minha consciência falha, ou do meu coração enganoso? (ver Jr 17.9). Se a resposta for positiva, com base na Bíblia, pode ser realizado. Se não, deve ser evitado.
8) O princípio da prestação de contas.
"Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos ide comparecer ante o tribunal de Cristo. Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" (Rm 14.10-12). O princípio da prestação de contas nos lembra que, no trato com as pessoas ou com as coisas, não só devemos observar a palavra de Deus, mas adverte-nos quanto à inevitável prestação de contas no futuro, e também aqui, no presente.
CONCLUSÃO
No mundo atual, em que os absolutos foram todos desprezados, dando lugar ao relativismo exacerbado, o cristão só pode transitar, e posicionar-se corretamente, se souber observar os princípios éticos, emanados da Bíblia Sagrada. Tudo muda no mundo dos homens. Mas, diante de Deus, sua palavra tem valor absoluto, e pode ser o guia seguro e forte contra os vendavais do relativismo avassalador, que tem invadido, até, os arraiais das igrejas evangélicas. Disse Jesus: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.3); disse o salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho” (Sl 119.105).
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Deus de montes e de vales
As batalhas que enfrentamos freqüentemente afloram a nossa fraqueza. Algumas vezes provocam desgaste e confusão. Se fizéssemos um gráfico das nossas vidas estes momentos representariam aqueles pontos lá embaixo.
Ainda assim, Deus não está menos conosco nas dificuldades do que em qualquer outro momento. Na verdade, estes momentos de vale fazem tanto parte da vontade de Deus quando as experiências no topo da montanha.
Em I Reis 20:21 - 23, achamos uma história que esclarece isso:
E saiu o rei de Israel, e feriu os cavalos e os carros; e feriu os sírios com grande estrago. Então o profeta chegou-se ao rei de Israel e lhe disse: Vai, esforça-te, e atenta, e olha o que hás de fazer; porque no decurso de um ano o rei da Síria subirá contra ti. Porque os servos do rei da Síria lhe disseram: Seus deuses são deuses dos montes, por isso foram mais fortes do que nós; mas pelejemos com eles em campo raso, e por certo veremos, se não somos mais fortes do que eles!
O inimigo disse que Israel só teve vitória porque o seu Deus era Deus das montanhas, mas se pelejassem contra Israel nos vales eles poderiam derrotá-los. O inimigo estava insinuando que só serviremos e prevaleceremos com Deus se as situações nos forem favoráveis e confortáveis. Então o homem de Deus se aproximou e falou ao Rei de Israel:
E chegou o homem de Deus, e falou ao rei de Israel, e disse: Assim diz o SENHOR: Porquanto os sírios disseram: O SENHOR é Deus dos montes, e não Deus dos vales; toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos; para que saibas que eu sou o SENHOR.
Não importa o que o inimigo diga a você, o nosso Deus é Deus das montanhas e também dos vales. Ele nunca deixará de ser Deus quando temos que estar ou passar por um vale.
Ele é o Deus da glória quando manifesta o seu poder e seus milagres. Nos vales Ele revela-se a si mesmo como Fiel, sustentador da aliança, comprometidamente leal conosco nas nossas dificuldades e desgastes.
Em qualquer situação ou circunstancia Ele é o nosso Deus!
Quando estamos no topo do monte da nossa experiência cristã, podemos ver com clareza o nosso futuro. Temos perspectiva e confiança. Quando estamos nos vales da vida, a nossa visão é limitada e parece que o nosso futuro está escondido ou incerto.
Mas lembrem-se, os vales são os lugares mais férteis da terra!
Vales nos fazem frutificar. Podemos esperar por uma colheita de virtudes quando Deus habita conosco nos vales.
Ainda assim, Deus não está menos conosco nas dificuldades do que em qualquer outro momento. Na verdade, estes momentos de vale fazem tanto parte da vontade de Deus quando as experiências no topo da montanha.
Em I Reis 20:21 - 23, achamos uma história que esclarece isso:
E saiu o rei de Israel, e feriu os cavalos e os carros; e feriu os sírios com grande estrago. Então o profeta chegou-se ao rei de Israel e lhe disse: Vai, esforça-te, e atenta, e olha o que hás de fazer; porque no decurso de um ano o rei da Síria subirá contra ti. Porque os servos do rei da Síria lhe disseram: Seus deuses são deuses dos montes, por isso foram mais fortes do que nós; mas pelejemos com eles em campo raso, e por certo veremos, se não somos mais fortes do que eles!
O inimigo disse que Israel só teve vitória porque o seu Deus era Deus das montanhas, mas se pelejassem contra Israel nos vales eles poderiam derrotá-los. O inimigo estava insinuando que só serviremos e prevaleceremos com Deus se as situações nos forem favoráveis e confortáveis. Então o homem de Deus se aproximou e falou ao Rei de Israel:
E chegou o homem de Deus, e falou ao rei de Israel, e disse: Assim diz o SENHOR: Porquanto os sírios disseram: O SENHOR é Deus dos montes, e não Deus dos vales; toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos; para que saibas que eu sou o SENHOR.
Não importa o que o inimigo diga a você, o nosso Deus é Deus das montanhas e também dos vales. Ele nunca deixará de ser Deus quando temos que estar ou passar por um vale.
Ele é o Deus da glória quando manifesta o seu poder e seus milagres. Nos vales Ele revela-se a si mesmo como Fiel, sustentador da aliança, comprometidamente leal conosco nas nossas dificuldades e desgastes.
Em qualquer situação ou circunstancia Ele é o nosso Deus!
Quando estamos no topo do monte da nossa experiência cristã, podemos ver com clareza o nosso futuro. Temos perspectiva e confiança. Quando estamos nos vales da vida, a nossa visão é limitada e parece que o nosso futuro está escondido ou incerto.
Mas lembrem-se, os vales são os lugares mais férteis da terra!
Vales nos fazem frutificar. Podemos esperar por uma colheita de virtudes quando Deus habita conosco nos vales.
Por Ap. Túlio Borges
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Cobertura Espiritual
Estudei um pouquinho sobre cobertura espiritual. Eu pensava, tempos atrás, que fosse uma expressão da igreja moderna na restauração do mover apostólico, onde as igrejas e ministérios buscavam redes, associavam-se para fortalecimento e cobertura espiritual. Algo necessário para a nossa geração.
Acredito na cobertura espiritual efetiva, acompanhamento, intercessão, é maravilhoso ver como Deus pode cuidar de um líder através de outro que o ajuda, que o inspira, como um irmão mais velho podendo lhe apontar o melhor caminho. Porém a Bíblia inicia em Gênesis mostrando que a Terra estava coberta de trevas, logo depois a cobertura é do Espírito Santo que paira sobre o caos e o transforma. Adão buscou cobertura nas folhas de figueira e Deus logo as trocou, porque o pecado gera morte e deveria haver morte para que Adão fosse perdoado, então o animal é morto e sua pele passa a ser a cobertura de Adão. E assim sucessivamente no decorrer da história do povo de Deus, vemos cobertura ora de pecado, ora de perdão.
Os povos que não conhecem a Deus estão cobertos por um véu de separação, uma cobertura que os afasta de Deus, que não os deixa conhecê-lo: Isaías 25:7 E destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem.
As pessoas, mesmo cristãs, que só fazem o que querem também estão cobertas, mas de um espírito que não é o de Deus, é o espírito que cobre os filhos rebeldes (confira depois em I Pedro e II Pedro os filhos da desobediência): Isaías 30:1 Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomam conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado.
Deus tem poder para mudar as coberturas, mudar a força e a autoridade das coberturas de trevas, e nisso está nossa esperança, no poder de perdoar e de transformar do nosso Deus:
Isaías 50:3 Eu visto os céus de negridão, por-lhes-ei um saco para a sua cobertura.
Lucifer foi feito anjo líder, com autoridade acima dos demais, ele era um querubim protetor, ministrava direto a Deus. Deus havia lhe dado vestes e uma cobertura de honra que demonstrava sua autoridade entre os demais anjos: Ezequiel 28:13 Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônica, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.
Cobertura espiritual é um princípio de Deus, isso é, eterno, sempre existiu, cobertura significa proteção e autoridade. Vendo a cobertura sabe-se sobre a autoridade que tal pessoa exerce. Espiritualmente quando Jesus era visto por demônios, esses logo se prostravam e O adoravam, pois viam sua autoridade em suas vestes espirituais. Os lenços de Pedro curavam, por quê? Não eram os lenços, mas a autoridade de Pedro que era reconhecida naquele lenço, sua oração era atendida. O manto de Jesus ao ser tocado, liberava virturde, pois tinha autoridade de Deus para tal. Mesmo sendo um tecido comum da época, a autoridade daquele manto estava nas atitudes de Jesus em harmonia e obediência ao Pai.
Leia o texto abaixo:
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo.
No monte da transfiguração Jesus era o mesmo que estava com eles em outros momentos, mas nessa hora Deus os cobriu em uma nuvem e os olhos espirituais de Pedro e João se abriram, puderam ver Jesus e sua autoridade, suas roupas brancas e reluzentes, seu semblante reluzente, e voz de Deus lhes dizia: esse é meu filho a ele ouvi. Em muitos momentos muitas pessoas desconfiavam de Jesus, mas ele era seguro fazia o Deus lhe instruia, não se justificava a todos, foi firme nesse propósito sem esperar apreciação humana. Mas por sua obediência em determinado momento Deus abre os olhos dos seus discípulos e atesta a autoridade e a missão de Jesus. A cobertura de Cristo é revelada aos seus discípulos, e Deus mesmo lhes diz: a ele ouvi. Puxa, isso é viver por fé, viver por missão, por propósito, por convicção.
Mas uma alegria que o texto nos dá é que não precisamos temer, quando for realmente interessante e necessário Deus se manifestará e atestará a quem estamos seguindo, a quem servimos, e nossa autoridade será confirmada. Isso vale para nós, se tudo que fizermos por Cristo, todos aplaudirem e nos incentivarem, terá algo errado, porque Jesus disse que Ele foi rejeitado, e que conosco não seria diferente.
A Cobertura Espiritual é resultado de nossas ações, com a função de nos proteger e nos dar autoridade e respaldo. Se a cobertura espiritual estivesse desconectada das nossas ações então nossa fé não seria prática, funcional, transparente, verdadeira. Como posso dizer que Deus está comigo para determinada missão se eu não cumpro seus mandamentos e princípios? Por isso somos seus filhos se formos guiados pelo Seu Espírito, e somos os que O amam porque cumprimos Sua Palavra.
O que quero compartilhar hoje no blog é: qual é sua cobertura espiritual? Motive-se em cumprir o chamado de Deus para sua vida, pois Ele lhe dará respaldo. Não desassocie atitudes de cobertura, suas ações mostram qual é a autoridade espiritual que lhe cobre. Sadraque,Mesaque e Abdnego experimentaram uma cobertura impenetrável na fornalha de Nabucodonozor, aquecida 7 vezes mais. Porém havia um quarto homem na fornalha, o que Nabucodonozor concluiu parece filho de Deus. Entraram atados, saíram soltos e sem cheiro de fumaça, porque honraram a Deus e não se curvaram aos deuses desse mundo, nem o fogo os destruiu. Sejamos fiéis ao nosso Deus, humildes no servir a Ele, respeitando autoridades, façamos nossa parte, pois o Senhor é fiel e poderoso, criativo e bondoso para cumprir sua Palavra sobre nossas vidas.
Por Martha Faria
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
O que é exegese?
Todo pregador do evangelho deve, por obrigação, dominar as técnicas básicas da exegese, sob pena de trair o real sentido do texto sagrado a ser explanado e de ser um disseminado de heresias, portanto se você ainda não domina a arte de interpretar e compreender os textos, deve então começar agora, pelo básico.
O que é e do que trata a Exegese:
É a disciplina que aplica métodos e técnicas que ajudam na compreensão do texto.
Do ponto de vista etimológico hermenêutica e exegese são sinônimos, mas hoje os especialistas costumam fazer a seguinte diferença: Hermenêutica é a ciência das normas que permitem descobrir e explicar o verdadeiro sentido do texto, enquanto a exegese é a arte de aplicar essas normas.
Princípios Básicos:
Aqui se encontram dez princípios que devem ser seguidos na interpretação bíblica:
1° - denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia ensina apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro da Bíblia.
2° - Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma Protestante.
O sentido mais claro e mais fácil de uma passagem explica outra com sentido mais difícil e mais obscuro. Este princípio é uma ilação do anterior.
3° - Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de Analogia da Fé. O texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados.
4° - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo que o autor tinha em mente.
5° - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é figurado.
6° - Ler o texto em todas as traduções possíveis - antigas e modernas.
Muitas vezes uma destas traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.
7° - Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.
8° - O trabalho de interpretação é científico, por isso deve ser feito com isenção de ânimo e desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos chamar de "achismos").
9° - Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por exemplo:
a) - Quem escreveu?
b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu?
c) - Por que escreveu?
d) - A quem se dirigia o escritor?
e) - O que o autor queria dizer?
10° - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegético recomeçado novamente.
O que é e do que trata a Exegese:
É a disciplina que aplica métodos e técnicas que ajudam na compreensão do texto.
Do ponto de vista etimológico hermenêutica e exegese são sinônimos, mas hoje os especialistas costumam fazer a seguinte diferença: Hermenêutica é a ciência das normas que permitem descobrir e explicar o verdadeiro sentido do texto, enquanto a exegese é a arte de aplicar essas normas.
Princípios Básicos:
Aqui se encontram dez princípios que devem ser seguidos na interpretação bíblica:
1° - denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia ensina apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro da Bíblia.
2° - Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma Protestante.
O sentido mais claro e mais fácil de uma passagem explica outra com sentido mais difícil e mais obscuro. Este princípio é uma ilação do anterior.
3° - Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de Analogia da Fé. O texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados.
4° - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo que o autor tinha em mente.
5° - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é figurado.
6° - Ler o texto em todas as traduções possíveis - antigas e modernas.
Muitas vezes uma destas traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.
7° - Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.
8° - O trabalho de interpretação é científico, por isso deve ser feito com isenção de ânimo e desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos chamar de "achismos").
9° - Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por exemplo:
a) - Quem escreveu?
b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu?
c) - Por que escreveu?
d) - A quem se dirigia o escritor?
e) - O que o autor queria dizer?
10° - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegético recomeçado novamente.
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