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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Não vos embriagueis com vinho...

E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; Efésios 5:18-20



Embriagar-se com Vinho
Qual é o motivo para uma pessoa embriagar-se? Se nós perguntarmos para qualquer pessoa, após a sua embriaguez, ela irá te responder várias situações: “Para afogar as mágoas!”; “Para esquecer das dívidas!”; “Para esquecer dos problemas!”; “Para se alegrar um pouco, diante de tanta tristeza!”; e até mesmo, criar “coragem” para falar algumas coisas para alguém, ou ter “atitudes corajosas” para com alguma pessoa ou situação.

O que significa “enchei-vos do Espírito”? “A forma exata do verbo plērousthe é sugestiva."

Em primeiro lugar, está no modo imperativo. “Enchei-vos” não é uma proposta alternativa, mas, sim, um mandamento autoritário. Não podemos mais evitar esta responsabilidade, tal como se dá com muitas outras que a cercam em Efésios. Ser cheio do Espírito é obrigatório, não é opcional.

Em segundo lugar, está na forma do plural. Noutras palavras, é endereçado à totalidade da comunidade cristã. Ninguém dentre nós deve ficar bêbado; todos nós devemos encher-nos do Espírito. A plenitude do Espírito não é um privilégio elitista, mas, sim, uma possibilidade para todo o povo de Deus.

Em terceiro, está no tempo presente. No grego há dois tipos de imperativo, um aoristo que descreve uma ação única, e um presente quando a ação é contínua. Assim, quando Jesus disse durante as bodas em Caná: “Enchei d`água as talhas” (Jo 2:7), o imperativo é aoristo, visto que as talhas deviam ser enchidas uma só vez.
Quando, porém, Paulo nos diz: Enchei-vos do Espírito, emprega um imperativo no presente, o que subentende que devemos continuar ficando cheios. A plenitude do Espírito, pois, não é uma experiência de uma vez para sempre que nunca podemos perder, mas, sim, um privilégio que deve ser continuamente renovado pelo continuado crer e pela continuada apropriação obediente.
Fomos selados com o Espírito de uma vez por todas; temos necessidade de encher-nos do Espírito e continuar ficando cheios todos os dias e todos os momentos do dia.”



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