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terça-feira, 30 de junho de 2015

O amor gera atitude

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16

Quantas vezes você já leu, ouviu e até meditou sobre esse tão conhecido versículo bíblico?. Para muitos ele é tido como o “texto áureo da Bíblia” e a mais importante afirmação em toda ela.

O que poucos percebem que o amor de Deus expressado neste texto não se restringe a simples manifestação de um sentimento através de palavras, mas sim através de uma atitude concreta e real.

O amor de Deus não se mede por palavras, mas sim pelas atitudes desse pai bondoso para conosco.
A atitude que prova o amor de Deus para conosco se manifesta através de um gesto de entrega, um gesto sacrificial, um gesto de renúncia, dedicação irrestrita.

Entregar seu único filho foi uma grande prova desse amor, afinal ele era “Unigênito”, ou seja, ele era o “único do gênero”. – não houve e nem haverá outro.

O amor irrestrito do Pai transformou a seu Filho Unigênito em primogênito entre muitos irmãos.
Hoje a família cresceu e continua se multiplicando e fazemos parte de uma nova geração que possui uma nova natureza.


Qual deve ser a nossa atitude a esse amor? Crer!!! E crer implica em atentar para o seu chamado.


Em Cristo,


Ozéias

sexta-feira, 26 de junho de 2015

terça-feira, 23 de junho de 2015

Primeiro amor, primeiras obras


Em toda a Escritura percebemos uma relação direta entre o amor que produz fé em nossos corações e a manifestação visível desse amor em nossa vida diária, em nosso cotidiano. Em I João 3:18 o apóstolo diz “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”. 

O apóstolo Paulo na carta aos efésios, no capítulo 5 e versículo 2 destacou a importância do amor, dizendo: “Andai em amor, como Cristo também vos amou...” e no versículo 11 ele acrescenta: “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, antes as condenai”.

Esse tema também é frisado em Apocalipse 2 -Jesus elogia várias qualidades da igreja em Éfeso, entre as quais se destacam o seu labor, a sua perseverança, a capacidade de não suportar os homens maus e o discernimento em relação aos falsos apóstolos.

Embora seja pontuada tantas qualidades a essa igreja que estava repleta de atividades, conhecimento e boa base doutrinária, Jesus faz uma ressalva: “Tenho contra ti, que deixastes o primeiro amor”

O que é o “primeiro amor” a que o Senhor Jesus se refere nesta carta? É um fogo de grande intensidade em nosso íntimo, é um fervor que coloca Jesus acima de todas as demais coisas. Isto foi bem exemplificado numa parábola de Jesus: “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” (Mateus 13.44)
                                                                                             
O Senhor está falando de alguém que, além de transbordar de alegria por ter encontrado o Reino de Deus, ainda se dispõe a abrir mão de tudo o que tem para desfrutar do seu achado. Estas duas características são evidentes na vida de quem teve um encontro real com Jesus.

O problema dos efésios não foi uma questão de doutrina correta, mas de amor. Abandonaram o seu primeiro amor. Esqueceram-se dos grandes mandamentos que formam a base para todos os ensinamentos de Deus. Não devemos distorcer esta advertência para criar um conflito entre o amor e a verdade. Podemos defender a verdade, como os efésios fizeram e, ao mesmo tempo, praticar o amor. Foi exatamente isso que Paulo pediu aos efésios: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15).

Jesus apresenta três passos para que essa igreja fosse restaurada e vivesse como nos primeiro dias:

- Lembra-te, pois, de onde caíste”. Para que os efésios chegassem ao  arrependimento, seria necessário que se lembrassem da comunhão e intimidade com o Senhor, algo que haviam deixado para trás.

- “Arrepende-te”. Arrependimento representa mudança na maneira de pensar e de agir.

- “Volta à prática das primeiras obras”. As primeiras obras não são o primeiro amor em si, mas estão atreladas à ele, pois são a forma de expressá-lo. Elas têm a ver com a forma como nos relacionamos com o próximo, como servimos no corpo de Cristo.

Vivemos dias em que a Igreja está rodeada de doutrinas falsas e sujeita à influência de homens maus. Sendo assim, precisamos examinar todos os ensinamentos e rejeitar todas as falsas doutrinas. Mas também precisamos demonstrar o amor verdadeiro para vencer o mal. Devemos amar a verdade, não somente pelo desejo de ser “corretos”, mas porque ela vem do Deus que merece nosso amor. Esse amor se revela na comunhão, no partir do pão, na oração, na contribuição financeira, no repartir dos dons, entre outros. Devemos amar aos outros, porque assim expressamos  o amor que recebemos do Pai.

“Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros” (1 João 4:11).


No amor do Senhor,



Ozéias

quarta-feira, 17 de junho de 2015

terça-feira, 16 de junho de 2015

Amor, obediência e participação

Analisando a nossa vida e como nos aproximamos de Deus e dos nossos semelhantes, verificamos a existência de dois tipos de relacionamento: O vertical, que é baseado na relação entre o homem e a divindade e o horizontal, que se estabelece pela interação do homem com o seu próximo.

A amor é a base do relacionamento entre Deus e o homem. Está escrito: “Nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro”-1 Jo 4:17-19. Logo o nosso amor ao próximo deve ser reflexo do amor de Deus derramado em nossos corações.

É a partir daí que responder a esse amor, ou seja, reagir a ele é uma questão de obediência.  Se alguém diz: “Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” 1 Jo 4:20.

 A caridade é esta: que andemos SEGUNDO OS SEUS MANDAMENTOS. Andar após os mandamentos de Deus. Este é o amor. Disse Jesus: “Se vós guardares os meu mandamentos...”

É maravilhoso saber que Jesus nos diz: “ASSIM COMO O PAI ME amou, também eu vos amei: CONTINUEM NO MEU AMOR. SE vos guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; ASSIM COMO também eu tenho guardado os mandamentos de meu pai, e permaneço NO SEU AMOR” Jo 15:9,10 .

No entanto, isto é um aviso: Se vós guardareis os meus mandamentos (então), permanecereis no meu amor. Parece evidente que, se não guardamos os Seus mandamentos, não vamos permanecer no seu amor. Se não permanecer no seu amor, como podemos ser salvos? Se desobedecermos seus mandamentos, como podemos ser salvos?

   “Porque este é O AMOR DE DEUS, QUE guardemos os seus mandamentos; E OS SEUS MANDAMENTOS NÃO SÃO penosos” 1 Jo 5:3.

 “O AMOR DE DEUS está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” ( Rm 5:5). Se somos "nascidos de novo," Deus nos deu do seu Espírito. O amor de Deus está em nossos corações pelo Espírito Santo.

Todo amor que recebemos do Pai no nosso relacionamento vertical, tal como posses, conhecimento, experiências, unção e até dons devem ser refletidos na nossa participação no corpo de Cristo, no nosso relacionamento horizontal. Devemos comungar, repartir aquilo que do Pai recebemos e isso é a manifestação do amor de Deus em nós.

O amor é manifesto em obras e não em palavras. O amor é manifesto em ação e não em discurso

“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas POR OBRAS E EM VERDADE”.  1 Jo 3:18. 

Os dons que recebemos só se transformam em ministério quando repartimos no corpo. Em Efésios capítulo 4, o apóstolo Paulo afirma que os dons partilhados (transformando-se em ministérios) é que edificam e aperfeiçoam o corpo de Cristo e que quando não cumprimos a ordenança de participá-los ao corpo a graça de Deus é nula em nossa vida.

“Andai em amor, como também Cristo vos amouEf 5:2.

Em Cristo


Ozéias

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Tudo o que Deus nos dá se toma em guerra

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo .”  Efésios 1:3

Tudo o que Deus nos dá se toma em guerra          

“...é do agrado de vosso Pai dar-vos o reino”.  Lucas 12:32

“... o reino dos céus é tomado por esforço e os que se esforçam se apoderam dele.”    Mt 11:12

Onde estamos
“...e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus”   Ef 2:6

Não estamos sozinhos
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.  Ef 6:12

Natureza da guerra
– Espiritual – Ef 6:12)                                                                                                                       Lugar da guerra  - Regiões celestiais -  (Ef 6:12)                                                                                   Armadura – Espiritual                                                                                                                    Armas – Espirituais - (II Co 10:4)

Autoridade –  armadura                                                                                                                   Poder – armas

 Regiões celestiais – Zona de confronto

Nossas armas são espirituais
“As nossas armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos sofismas (argumentos) e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo.    II Coríntios 10:4-5

“As nossas armas são poderosas em Deus”. Quais são?
 Arma de defesa – O sangue de Jesus – Hb 9:18-22/  Êx 12:23 / I Jo 1:7                                     Arma de ataque – O nome de Jesus – Mc 16:17-18 /  Lc 10:19/ Jo 14:14                                  Arma de apoio – Os anjos de Deus - Sl 34:7/ Sl 91:11 / Hb 1:13-14                                           Arma estratégica – Unção com óleo – Is 10:27 / Tg 1:14

A nossa armadura
Couraça da justiça-(sangue de Jesus que justifica e protege)                                                     Calçado na preparação do evangelho da paz – Is 52:7                                                                        Espada do Espírito – Lc 4:1-13/ Hb 4:12/ Ap1:16/ Ap 19:15                                                       Cinto da verdade – Pv 6:16/ Cl 3:9/ Jo 8:44/ Ef 4:25                                                               Capacete da salvação Para proteção da mente contra os ataques de Satanás                           Escudo da fé – Proteção contra os dardos inflamados do maligno – Ef 6:16

Nas regiões celestiais as nossas orações são ouvidas
“por causa das tuas palavras, é que eu vim”.  Dn. 10:11

Não precisamos temer a batalha espiritual
 "Então, me tornou a tocar aquele semelhante a um homem e me fortaleceu; e disse: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo! Sê forte, sê forte. Ao falar ele comigo, fiquei fortalecido e disse: fala, meu senhor, pois me fortaleceste.”     Dn 10:18-19

“Em todas estas coisas somos mais que vencedores” –  Romanos 8:37.


Não precisamos temer, pois seremos sempre mais do que vencedores. Não precisamos vencer o inimigo, precisamos sim, nos apropriar da vitória que Jesus já conquistou para nós. Não somos guerreiros que medem forças com inimigo, simplesmente executamos contra Ele a vitória que Jesus Cristo já alcançou através de sua morte e ressurreição.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Aula 45 - Restaurando os muros de Jerusalém

E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito.”  Ne 4:1a.
“Sambalate”. 
Ele se apresenta como um opositor do povo de Deus. Ele ataca ferozmente o trabalho de reedificação dos muros de Jerusalém para tentar retardar a obra. Porém, mesmo com todas as tentativas dos inimigos de interromper o trabalho de reconstrução dos muros, Neemias e o povo foram vitoriosos. Para atingir os seus objetivos, Sambalate e companhia recorreram a cinco estratégias:
                                                                 
Deboche:  O versículo 1 diz que Sambalate escarneceu dos judeus. A palavra hebraica tem o sentido de “ridicularizar”. Ele disse: “O que esse punhado de judeus pobres e fracos pensa que está fazendo?”, caçoava ele (v. 2).

“O termo fraco significa, nesse caso, ‘mirrado, ‘miserável’”. Sambalate segue um modelo de oposição que procura diminuir a auto- estima que eles possuíam, enfraquecer os ânimos e desmoralizá-los. Tobias, outro opositor da turma de Sambalate, também ridiculariza o trabalho dos judeus: Que tipo de muralha eles poderão construir? Até mesmo uma raposa poderia derrubá-la! (v. 4). Pois bem, como Neemias reagiu diante do deboche? Orou e entregou o problema a Deus, reconhecendo que os insultos em última instância, eram dirigidos ao Senhor e não a ele próprio ou ao povo (vv. 4-5). Ele não se desesperou e nem lamentou, pois sabia que a obra que estava sendo realizada era aprovada pelo Senhor. A zombaria não fez que os homens deixassem as suas tarefas de lado. Eles continuaram trabalhando para reconstruir o muro, com ânimo (v. 6).
                         
Conspiração:  No versículo 7 notamos uma conspiração que se forma contra os judeus de Jerusalém. Quatro grupos diferentes se unem para paralisar a obra nos muros de Jerusalém: Sambalate e Tobias e os povos da Arábia, Amom e Asdode (...) se reuniram e combinaram que viriam juntos atacar Jerusalém (v. 7-8a). Os inimigos se enfureceram e planejaram o ataque. Com este conchavo montado, Jerusalém estava em perigo se, realmente, eles levassem adiante a proposta de ataque. A cidade seria completamente cercada. Os asdoditas, da cidade de Asdode, uma das mais importantes da Filístia na época, eram do oeste; Sambalate e os samaritanos, do norte; Tobias e os amonitas formavam a turma do leste. Os povos arábios, provavelmente, liderados por Gésem (Ne 2:19), viriam do Sul. Então, o ataque viria de todos os lados. “Houve uma conspiração geral contra Judá (...). Eles ‘lutariam contra Jerusalém’, fazendo cessar à força o absurdo projeto”.

Agitação: . O versículo 8 diz:  “Aí se reuniram e combinaram que viriam juntos atacar Jerusalém e provocar confusão”. Aí está o que eles queriam: “provocar revoltas e confusão”. Os opositores queriam fazer nascer um burburinho, no meio dos judeus. Queriam que eles ficassem agitados com a notícia e perdessem o foco; afinal, o muro já havia chegado a sua metade (v.6). Para vencer esta oposição, Neemias e o povo oraram ao Senhor e colocaram guardas contra os inimigos para se preparem frente ao “anunciado” ataque (v. 9).

Ameaça: As forças inimigas aumentaram consideravelmente e se fortaleciam ameaçando atacar Jerusalém. Como não poderiam fazer isto, mudaram a estratégia, e, desta vez, o povo balançou. Eles ameaçaram o povo, numa tentativa de intimidá-lo. “Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra.” (v. 11). Diante de tais ameaças, o povo temeu. As noticias corriam como boatos dos que moravam próximos aos inimigos, fora de Jerusalém. Eles traziam estes comentários assustadores e os disseminavam no meio do povo: “E várias vezes os judeus que moravam entre os nossos inimigos vieram nos avisar dos planos que eles estavam fazendo contra nós.” (v. 12). É interessante observar que boatos sempre objetivam destruir a coragem e a cooperação. Onde eles se espalham, os servos de Deus ficam assustados e a obra de Deus pode ser paralisada.

Desânimo: Mesmo com Neemias e o povo orando e se preparando para um futuro ataque, parece que os opositores, em parte, conseguiram o que queriam. O povo começou a dar ouvidos ao que estava sendo dito, aos boatos e às ameaças, e ficou desanimado. Após algumas tentativas para paralisar a obra (zombaria e ameaça), os inimigos de Neemias conseguiram fazer com que o povo ficasse desanimado (v.10).  Qual foi a reação de Neemias, diante dessa situação? Neemias enfrenta tal problema repreendendo os judeus (“Não os temais”), animando o seu povo (“Lembrai-vos do Senhor”) e dando a eles uma motivação (“pelejai pelas vossas famílias”). É dada a ordem para que cada homem defenda a sua família, empunhando as armas de defesa e de combate (v. 13-14). Da mesma forma, os olhos do povo deveriam estar voltados não para o inimigo, mas para o Senhor, “grande e temível”. Neemias tinha a certeza de que, se houvesse batalha, Deus pelejaria pelo povo (v. 20). Depois disso, os inimigos (...) compreenderam que Deus havia atrapalhado os seus planos. Então todos nós voltamos para o nosso trabalho na reconstrução das muralhas (v. 15).

Após 52 dias e depois de tantas investidas dos inimigos, o muro ficou pronto.