“Veio
a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu à peleja contra os filisteus e
se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.” 1 Samuel 4:1 .
“Os
filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode.” 1 Samuel 5:1 .
“Então vieram os homens de Quiriate-Jearim, e levaram a arca
do SENHOR, e a trouxeram à casa de Abinadabe, no outeiro; e consagraram a
Eleazar, seu filho, para que guardasse a arca do SENHOR. E sucedeu
que, desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se
passaram que até chegaram vinte anos, e toda a casa de Israel suspirava pelo
Senhor". I Samuel 7:1-2
“Tomou,
então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e
disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.” 1
Samuel 7:12 .
Nos textos Que lemos acima, observamos que antes que a
palavra “Ebenézer” fosse usada como
uma expressão de louvor ou gratidão, Ebenézer já era um lugar nas proximidades
de Israel, local esse que o povo se juntou para lutar contra os filisteus. Também
observamos que esse foi o local em que os filhos de Israel foram vencidos e
arca foi tomada pelos inimigos.
Por aproximadamente vinte anos o povo não viu a arca da aliança,
objeto esse de grande valor para o povo de Israel visto que representava a
presença de Deus no meio povo, e assim suspiravam pela presença do Senhor
personificada na arca da aliança.
Nesse período Deus levanta um sacerdote em Siló – Samuel.
Samuel então convoca o povo para um tempo de santificação logo após a arca ser devolvida pelos filisteus e estar aos cuidados de Abinadabe.
Após um período de arrependimento e santificação os
filhos de Israel saem novamente a batalha contra os mesmos filisteus que os
haviam derrotado anteriormente. Assim que Samuel, o sacerdote, ofereceu um
holocausto ao Senhor, ouve resposta imediata dos céus e os inimigos filisteus
foram dizimados naquele mesmo dia.
Ebenézer é a expressão que Samuel usou como memorial de
adoração a Deus pela vitória e pela restituição que se seguiu a esse fato.
O que aprendemos aqui é que não podemos nos
conformar com o culto sem a arca, sem a presença, sem a unção de Deus. Deus
destituiu a Saul porque ele não se importou com a ausência da arca, mas
levantou a Davi porque esse amava a presença de Deus e sua principal ação ao se
tornar rei foi trazer a arca de volta.
A Bíblia diz: “É necessário que aquele que se aproxima de
Deus, creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” Hb 11:6.
Onde quer que Israel levasse a arca, que representava a
presença, a glória de Deus eles tinham certeza da vitória diante de seus
inimigos. Até os pagãos começaram a associar as vitórias de Israel à presença
da arca. Tanto que quando os filisteus se preparavam para enfrentar os
israelitas, e estes pegaram a arca, os filisteus ficaram aterrorizados, pois
eles sabiam que se arca chegasse no fronte da batalha eles estariam lutando
contra Deus e de maneira nenhuma eles poderiam vencer. A arca da aliança
assegurava vitória, e se entendermos que, se não dermos por certa a unção de
Deus, ele sempre te dará vitória.
A derrota para os filisteus naquele dia, mesmo estando em
poder da arca, manifesta que Deus não se deixa escarnecer. O povo tinha a arca
como um amuleto da sorte, já não havia compromisso com aquela unção, não havia
santidade.
A adoração em Israel estava totalmente corrompida, como se
observa no comportamento dos sacerdotes Finéias e Hofni, filhos de Eli. A arca
ter sido levada, ou seja, a presença de Deus ter sido tirada trouxe morte a
toda a família sacerdotal. No mesmo dia,
morreram pai e filhos. Em outras palavras, onde o culto não tem arca, o
sacerdócio já morreu.
Em I Pedro 2:5 diz que somos sacerdócio real. Se de fato somos sacerdotes não podemos abrir mão da arca, pois esse era o objetivo final do sacrifício que o sacerdote oferecia - chegar no Santos dos Santos, onde estava a presença de Deus.
Você ainda suspira pela presença de Deus?
Pense nisso!!!
No amor do Senhor,
Ozéias
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