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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Arrependimento não é remorso

Os profetas, João Batista em especial, Jesus e os apóstolos tinham como tema central de sua pregação o arrependimento. Hoje em dia, quase não se fala sobre o assunto, razão pela qual não se sabe nem sequer o que é arrependimento.
A menção do arrependimento é parte importante na pregação cristã, como referido em Lucas 5.31-32, Atos 2.38, Atos 3:19, entre outros.
O arrependimento que a Bíblia menciona não é meramente reconhecer o pecado e lamentar suas consequências. O arrependimento que a Bíblia apresenta traz a tristeza pelo pecado cometido, traz a disposição de abandoná-lo e a humildade de confessar e comprometer-se com Deus.
A tristeza que o arrependimento provoca tem a capacidade de curar e converter alguém de um caminho a outro, traz mudança de direção, produz frutos de justiça.
Existe uma diferença básica entre remorso e arrependimento.
O primeiro abre feridas, mas a pessoa não é curada. O segundo abre feridas, mas há cura e restauração.
 Percebe-se facilmente que um pecador quer ser perdoado sem arrependimento quando ele atira pedras para todos os lados, culpa as circunstâncias ou terceiros.
A convicção do pecado cometido e o arrependimento antecedem obrigatoriamente o perdão. O pecador que reconhece a necessidade do perdão de Deus não se defende, não acusa os outros.

“Eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me. Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe”.  Salmos 51:3-5.

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