Os
profetas, João Batista em especial, Jesus e os apóstolos tinham como tema
central de sua pregação o arrependimento. Hoje em dia, quase não se fala sobre
o assunto, razão pela qual não se sabe nem sequer o que é arrependimento.
A menção do arrependimento é parte importante na pregação
cristã, como referido em Lucas 5.31-32, Atos 2.38, Atos 3:19,
entre outros.
O arrependimento que a Bíblia menciona não é meramente
reconhecer o pecado e lamentar suas consequências. O arrependimento que a
Bíblia apresenta traz a tristeza pelo pecado cometido, traz a disposição de
abandoná-lo e a humildade de confessar e comprometer-se com Deus.
A tristeza que o arrependimento provoca tem a capacidade de
curar e converter alguém de um caminho a outro, traz mudança de direção, produz
frutos de justiça.
Existe uma diferença básica entre remorso e arrependimento.
O primeiro abre feridas, mas a pessoa não é curada. O segundo
abre feridas, mas há cura e restauração.
Percebe-se facilmente que um pecador quer ser
perdoado sem arrependimento quando ele atira pedras para todos os lados, culpa
as circunstâncias ou terceiros.
A convicção do pecado cometido e o arrependimento antecedem
obrigatoriamente o perdão. O pecador que reconhece a necessidade do
perdão de Deus não se defende, não acusa os outros.
“Eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado
sempre me persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de
modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me. Sei que sou
pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe”. Salmos
51:3-5.
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