O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se ofereceu nesta
quarta-feira para ser um “facilitador” para um acordo de paz entre israelenses
e palestinos que, a seu julgamento, não pode ser “imposto” por seu país e deve
ser negociado diretamente entre as partes.
Em uma declaração conjunta na Casa Branca
com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, Trump
se disse “comprometido” a trabalhar com os dois lados para tentar selar esse
acordo de paz.
“Farei tudo o que for necessário para
facilitar um acordo, para intermediar ou arbitrar qualquer coisa que eles
queiram fazer. E vamos conseguir”, declarou Trump.
Segundo o presidente americano, ao
longo de sua vida “sempre” escutou que “talvez o acordo mais difícil” de ser
alcançado é um de paz entre israelenses e palestinos.
“Vamos ver se podemos mostrar que estão
equivocados”, disse Trump olhando para diretamente para Abbas, que acenou com a
cabeça mostrando concordar.
Trump evitou entrar hoje em detalhes
sobre quais são as condições que ele considera que devem haver para tornar possível
a paz.
Em fevereiro, ele recebeu na Casa
Branca o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e então se desvinculou da
política de seus três antecessores ao pôr em dúvida que a paz deva incluir a
criação de um Estado palestino, mediante a chamada “solução de dois Estados”.
Hoje, Trump comentou que não haverá
“uma paz duradoura a menos que os líderes palestinos falem com uma só voz
contra a incitação à violência e ao ódio”. Além disso, destacou que a paz
significa também “derrotar” o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e outros
jihadistas.
Fonte: EFE
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