(Ef. 4.1-16)
Nossa unidade
- Não se trata de um ideal, mas sim, de uma realidade espiritual: os cristãos são membros uns dos outros (v. 25). Todos os eleitos por Deus, alcançados por sua graça, compõem um só Corpo (v. 4), que é o de Cristo.
- v. 6 – “...há um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”. É relevante lembramo-nos da oração ensinada por Jesus: “Pai nosso...”. Quem ora é a comunidade. A comunidade dos filhos, reunida, em um só coração ora: “Pai nosso”. O momento de comunhão da igreja, não é momento de nos preocuparmos exclusivamente com nós mesmos. Quando a igreja local se reúne, não somos nós, individualmente, que oramos a Deus, e sim, a comunidade.
- v. 15 – “...cresçamos em tudo, naquele que é a cabeça, Cristo...”. O homem moderno procura a emancipação de toda e qualquer autoridade, e alguns cristãos têm tentando servir a Cristo e a igreja dessa forma, sem se submeterem a nenhum grau de responsabilidade e abnegação. O fato de sermos o Corpo de Cristo nos implica duas coisas:
1) não vivemos independentes uns dos outros, num individualismo extremado;
2) há sempre uma vontade da parte daquele que é a cabeça, Cristo, e devemos considerá-la.
Desenvolvimento da fé.
- A idéia é de que o cristão cresce na graça e no conhecimento de Deus, na comunhão da Igreja. Para isso, Deus repartiu dons a cada um de nós, que fazemos parte do Corpo de Cristo, visando essa edificação mútua (v. 7). Não há, na comunhão cristã, alguém que não tenha utilidade. O próprio Deus nos faz instrumentos e membros efetivos no crescimento espiritual da comunidade (Rm 12.3).
- v. 11 - “...ele concedeu uns para apóstolos, outros para profetas...”. É nessa diversidade de ministérios que a Igreja se completa. Não há auto-suficiência na vida cristã. Dependemos uns dos outros sempre. Não temos tudo o que precisamos para o desenvolvimento de nossa vida espiritual e do nosso relacionamento com Deus.
- v. 14 - “...para que não sejamos como meninos...”. O afastamento da comunhão cristã nos proporciona uma estagnação de tal maneira, que Paulo compara alguém alheio à comunhão da Igreja a uma criança imatura, inconstante nas convicções a respeito de Deus.
- v.16 – “...segundo a justa cooperação de cada parte...”. Os membros de uma igreja local devem levar em consideração que a igreja precisa deles. Não pelo que eles são em si, mas pelo dom de Cristo que há nele. O desenvolvimento da comunidade depende dele, à medida que ele é membro de um Corpo, cuja cabeça é Cristo.
I Coríntios
12:12 Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
12:13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
12:14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
12:15 Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
12:16 E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo?
12:17 Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
12:18 Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
12:19 E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
12:20 Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo.
Como membros do Corpo de Cristo precisamos entender que simplesmente não podemos viver separados da Igreja, que é formada por muitas congregações (igrejas locais) espalhadas ao redor do mundo. Nenhum homem nesta terra pode se achar independente ou superior à Igreja, pois esta é plano de Deus para a instauração do Seu Reino, e é o corpo do próprio Cristo sobre a terra.
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