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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Princípio de Imputação da Escritura

Jesus tornou a palavra viva para os seus discípulos (João 6:63; Hebreus 4:12)
O princípio de imputação da Escritura nada mais é senão tornar a Palavra de Deus em uma Realidade em nossa vida pessoal.

Este princípio funciona na base de quatro passos básicos:
1 – Crer na Palavra;
2 – Se apropriar da Escritura como algo pessoal;
3 – Confessar (perante Deus, homens e demônios) o que a Bíblia diz;
4– Agir de acordo com o que confessamos;

Vamos desenvolver os tópicos.

1 – Crer
“Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” João 6:29.

Quando Jesus falou aos seus discípulos que a obra de Deus é crer Nele Cristo quis dizer se nós estivermos Nele a sua obra é realizada por Ele através de nós.

Paulo explica muito bem esta verdade nestas palavras.

“Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.” I Coríntios 15:10.

O crer abre a porta dos impossíveis na presença de Deus.

“E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.” Marcos 9:23.

A Igreja perdeu muito através da história quando não agiu crendo em Deus. Durante praticamente 1.500 anos o homem não sabia o que era a salvação por meio da fé. Mesmo a igreja descobrindo esta verdade, os cristãos continuaram enfermos fisicamente, até vir uma nova revelação afirmando que a cura pertence por direito aos cristãos, a partir daí Deus começou a liberar o seu poder curador sobre a Igreja. Mais recente é a questão da libertação de espíritos imundos e a teologia da prosperidade financeira. Com certeza, estas coisas não aconteceram antes de alguém crer que Deus podia e queria fazer isso. Por isso é muito importante os cristãos velarem sobre as suas convicções e sobre aquilo que crêem.

Gostaria de deixar alguns conselhos com base na Sagrada Escritura.

1- Não limite a Deus nem a sua obra. Muitas pessoas constróem “castelos teológicos” dizendo o que Deus pode e o que ele não pode fazer. Muitas opiniões hoje são ensinadas como verdades. O triste fato é que como medimos a Deus será a sua manifestação em nossas vidas (Provérbios 23:7a e Lucas 6:38). Portanto, joguemos fora nossas medidas pequenas e creiamos em toda a palavra revelada por Deus.

2- Não duvide de alguma manifestação de Deus se não a viveu, Deus não deu todas as experiências espirituais a todos os seus filhos, mas ele exige que todos creiam no que ele pode fazer.

3- Não duvide no escuro daquilo que Deus já te revelou no claro;

2 – Se Apropriar da Palavra

Este princípio é muito simples, e é o principal. Na verdade ele pega uma Escritura e a torna real na nossa vida.

“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” Mateus 4:4.

Jesus compara a Bíblia ao alimento. Assim como o pão é alimento para o corpo natural, a Bíblia é alimento para o espiritual. O cristão que deseja ter a palavra de Deus como parte de sua vida deve tomar a Escritura Sagrada não como uma palavra de conhecimento apenas. Deve tomar a palavra de Deus como alimento. Ela não deve entrar apenas no nosso intelecto (isso também é importante, mas não gera poder). A palavra deve entrar no nosso espírito. Muitas vezes esse processo é lento, através da leitura, repetição e oração para que Deus avive a palavra e a torne viva em nosso interior. Uma coisa é certa, apenas vislumbrarmos a palavra assim como olhamos um pão, não nos alimentará o espírito. Necessitamos fazer com que a Palavra se torne parte de nós assim como um alimento que entra em nossas entranhas e nos dá vigor para podermos agir.

“Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR Deus dos Exércitos.” Jeremias 15:16.

3 – Confessar

Muitos cristãos aprenderam somente o aspecto de Confissão Negativa (a de pecados), mas nada sabem sobre a sua Confissão Positiva (afirmação de verdades espirituais sobre nossa condição em Cristo). Muitos ainda desconhecem o poder da nossa língua.

“E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.” II Coríntios 4:13.

Quem crê fala daquilo que crê. Muitos cristãos esperam as coisas acontecerem para então falar, isso é correto de certa forma mas não é fé. A fé é antecipar uma realidade espiritual ainda não concretizada (Hb 11:1), é dar substância aquilo que não se vê.

“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.” I Pedro 4:11

Muitos cristãos tropeçam naquilo que dizem. Costumam confessar que estão enfermos enquanto Deus diz que eles estão curados (I Pedro 2:24). Muitos confessam fracassos sendo mais que vitoriosos (Romanos 8:37). A nossa proposta não é que ignoremos as adversidades da vida, mas creio que devemos sempre dar mais valor ao que Deus diz do que ao que o homem, as circunstâncias ou os demônios andam falando. Falemos de acordo com o que Deus tem falado.

4 – Faça de Acordo com o que você Crê e Confessa

Um desejo de Deus para seus filhos é que eles sejam íntegros. A palavra íntegro no original significa inteiro, não dividido. Ora, se um cristão crê em alguma coisa, se apropria da escritura, confessa a palavra mas age em desacordo com o que diz é como um homem que dá graças a Deus pelo alimento e logo depois de terminada a oração murmura contra a quantidade de sal colocada no alimento.

“E seja sobre nós a formosura do SENHOR nosso Deus, e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.” Salmo 90:17.

Por filhotes de Cristo

Começa hoje!!!


Imperdível!!!
Ministrações que transformarão o seu ministério!!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

I see the Lord - Ron Kenoly

Cristo, nossa oferta pacífica

"Porque tenho tomado dos sacrifícios de paz dos filhos do Israel o peito movido e a coxa elevada em oferta, eu o tenho dado a Arão o sacerdote e a seus filhos, como estatuto perpétuo para os filhos do Israel" (Lv. 7:34).

Os diferentes tipos de sacrifícios - cruentos e incruentos- que encontramos no sacerdócio do Antigo Pacto, representam a perfeição do Senhor Jesus Cristo: sua perfeita divindade, sua perfeita humanidade, seu perfeito amor, sua perfeita comunhão com o Pai. São, do mesmo modo, figura de nossa comunhão com Deus.
Nos sacrifícios ou ofertas de paz havia uma porção reservada aos sacerdotes - os crentes de hoje. No sacrifício de holocausto, o animal devotado era queimado inteiramente, tal como o Senhor Jesus se ofereceu por inteiro ao Pai. Neste sacrifício, o sacerdote não tinha parte. Entretanto, no sacrifício de paz, era apartada uma porção para o sustento dos sacerdotes.
Assim também nós, tendo sido feita já a propiciação por nossos pecados, mediante o sacrifício de Cristo na cruz, podemos desfrutar da oferta de paz - Cristo mesmo.

"Porque ele é a nossa paz ... porque por meio dele ambos temos entrada por um mesmo Espírito ao Pai" (Ef. 2:14, 18).

A porção dada aos sacerdotes era o peito e a coxa do animal sacrificado. O peito nos fala do amor de Cristo, de sua consolação em nossas provas e aflições. A coxa nos fala da fortaleza do Senhor, que nos sustenta em nossas fraquezas.
Pelo sangue derramado na cruz -o holocausto do Cordeiro- fomos limpos de nossos pecados e reconciliados com o Pai. Agora, Cristo é nossa porção, nossa oferta de paz. Podemos desfrutar plenamente dele, e nele, ter comunhão com o Pai. Esta perfeita comunhão só é possível se andarmos na luz (1 Jo. 1:7).

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados, e nos limpar de toda a maldade" (1 João 1:9).

O pecado nos separa da comunhão, nubla nossa vista da presença de Deus. Embora ele nos segue olhando, nossos olhos estão velados para ver-lhe. Mas se confessarmos, há perdão. A confissão implica julgamento. Logo então é recuperada a comunhão com o Senhor.

"Com bolos de pão levedo apresentará a sua oferta no sacrifício de ações de graças de paz" (Lv. 7:13).

Os bolos de pão levedo representam nossa natureza pecaminosa, ainda presente. Quão grande é a misericórdia do Senhor, que apesar desta condição, aceita nossa oferta de paz!

"Mas a pessoa que comer a carne do sacrifício de paz, o qual é do Senhor, estando imunda, aquela pessoa será cortada de entre o seu povo" (Lv. 7:20).

A palavra de Deus nos adverte que, se tiver pecados sem confessar, não haverá comunhão.
Se andarmos em luz, podemos tomar a provisão de Deus. O peito e a coxa -Cristo, nossa oferta de paz, seu amor e sua fortaleza- estão a nossa disposição, e nossa comunhão verdadeiramente é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Seminário Libertação - OBPC








Nos dias 24, 25 e 26 estivemos ministrando o seminário de Libertação - nível 1 na Igreja "O Brasil para Cristo" do Jardim Cerejeiras sob a direção do Pr. Alex.
Agradecemos de todo coração a hospitalidade de todos os irmãos e esperamos estar aí novamente em breve.
Que o Senhor continue vos abençoando e transformando a suas vidas "de glória em glória...(II Co 3:18)"
Um grande abraço!!!
Ozéias e Raphael

Diga não ao Big Brother Brasil



Texto de Luiz Fernando Veríssimo.

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Casting Crowns - Voice of truth

Desertos na vida do salvo


"Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei ao deserto, e lhe falarei ao coração." Oséias 2:14

É impressionante o que Deus já realizou nos desertos! Para Ele desertos são lugares estratégicos, abençoadores, poderosos agentes de transformação e de aperfeiçoamento.
Para o deserto conduziu Moisés afim de prepará-lo, para o deserto do Sinai Deus conduziu o povo após libertação espetacular do poderio egípcio, no deserto Deus deu um código de ética para uma sociedade que viveria em canaã, para o deserto conduziu a Elias e posteriormente a João, o Batista, e de lá estes voltaram com grande poder e unção. O deserto foi o seminário de Paulo, no deserto Jesus foi tentado e prevaleceu...
Estes fatos nos mostram que desertos fazem parte do cotidiano daqueles a quem Deus quer ensinar, transformar e usar pois o deserto é a olaria de Deus!
Sem dúvida você já teve, em sua vida cristã, experiências com desertos ou está passado por um. Saiba porém que Deus está contigo ( Gn.21:20 ) e jamais te levará para lá se não for para te trazer de lá abençoado !!!

O deserto é um lugar de depressão.

Porque lá não há alimento ou sustento!
Passar pelo deserto é se expor à uma tremenda sensação de ausência, há no deserto uma sensação de perda de tudo o que nos é importante à vida, de tudo aquilo que mais desejamos. Israel se sentiu assim. ( Êx.14:12 ; 16:2-3 ) Sem dúvida, passar pelo deserto significa se expor ao desconforto, ao incômodo, é privar-se da cama, do cobertor, do sofá, da geladeira, do sustento...

O deserto é lugar de depressão também porque lá há solidão e amargor!
Jesus buscava lugares desertos ( Mt.14:13 ; Mc.1:12 ), Elias deixou seu ajudante e migrou para o deserto assustado com a ameaça de Jezabel ( I Rs.19:3-4 ), Moisés foi para o deserto fugindo da justiça egípcia ( Êx.2:15 ), e o que isso tem a ver comigo e com você ? Tem a ver que, conquanto nos encontremos nos desertos de nossa existência, abrasados pela chama de nossa consciência, sedentos pela água que sacia a sede da nossa alma, na mais absoluta e degradante solidão, Deus nos encontra e nos ajuda no deserto. Foi assim com Israel ( Êx.16:10 ), com Moisés (Êx.3:4), com Elias ( I Rs.19:11 ), e também é com você ( Is.44:21 ), não há deserto tão distante que possa vencer o incansável e indestrutível amor que Deus tem por nós!

O deserto é um lugar de provação.

E lá Deus nos prova para nos ver crescer ! Israel passou 40 anos peregrinando no deserto, Moisés passou 40 anos apascentando no deserto, João viveu a maior parte de sua vida no deserto e o resultado disso é que estes saíram do deserto transformados e qualificados para servir a Deus.
Não vos esqueçais do que vos diz Romamos 5:1-5 e II Coríntios 4:8-9, pois no deserto não devemos desfalecer mas confiar que Deus nos susterá pelas mãos, e vai nos sustentar em meio à adversidade.

No que esta provação no deserto nos faz crescer?
Ela prova nossa a fragilidade da auto-suficiência, transformando-a em dependência, prova nossos luxos fazendo-nos enxergar o suprimento das necessidades, prova nosso orgulho conduzindo-nos à humildade... sem dúvida o deserto é a olaria de Deus ! Satanás nos tenta no deserto para nos ver cair. Esse era o seu alvo ao tentar Jesus ( Mt.4 ) tentando-o através das necessidades carnais ( v.3 ), emocionais ( v.5-6 ) e materiais ( v.8-9 ).
Mas Jesus prevaleceu sobre a tentação e não caiu mostrando-nos que também podemos prevalecer sobre as tentações que procuram "suprir" nossas necessidades, e graças a Deus que Filipenses 4:19 está na Bíblia.
Deixe Deus suprir tuas necessidades no deserto !!!

O deserto é um lugar de provisão.

Porque mesmo no deserto Deus está conosco e nos sustenta ! ( Gn.21:20 ) Ele sustentou a Elias através dos corvos ( I Rs.17:3-7 ), através de uma viúva ( I Rs.17:8-16 ), através de um anjo. ( I Rs.19:4-7 )
No desespero do deserto o Senhor nos sustenta por todos os lados, em todas as aéreas da nossa vida. ( Salmo 139:5 )
Ele sustentou a Moisés e a Israel através do maná e das codornizes ( Êx.16:35 ; Sl.105:40 ), através da água da rocha. ( Deut.8:15 ), através da nuvem de dia e da coluna de fogo à noite, nuvem que os protegia do que não viam mas podiam sentir e coluna de fogo os protegia do que viam e sentiam, ou seja, isso revela um sustento material e espiritual ! Por isso com alegria afirmo que Ele também sustenta você !

Desertos são realidades existenciais inegáveis e muitas pessoas se tornam vítimas dos desertos ao longo da vida. Não conhecer a Deus implica em coexistir com os desertos para sempre, mas em Deus, nenhum deserto é eterno, em Deus, desertos tem fim porque todas as armas que o deserto lança sobre nós enfraquecem na medida em que somos sustentados e protegidos por Deus ! Os desertos estão à nossa volta mas não há o que temer pois jamais o deserto será, para nós os salvos, sinônimo de solidão e necessidade se com fé clamarmos e assim por Deus formos noldados como vaso de barro em pleno deserto!

Pr.Ebenézer Rodrigues

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Começa hoje!!!


Igreja O Brasil para Cristo
Rua Fernão Dias, 95 - Cerejeiras - Atibaia - SP
19:30 hs

Digno é o Cordeiro - Nova Voz

Um cristianismo cujo louvor é antropocêntrico


Ultimamente tenho pensado nas canções cantadas em nossas igrejas. Aliais, vale a pena ressaltar que a esmagadora maioria dos denominados cultos evangélicos dedicam muito mais tempo a música do que qualquer outra coisa. Infelizmente os louvores cantados em nossas reuniões são extremamente antropocêntricos, o que nitidamente se percebe em nossos encontros congregacionais. Se fizermos uma análise de nossas liturgias chegaremos a conclusão que boa parte das canções que entoamos são feitas na primeira pessoa do singular, cujas letras prioritariamente reivindicam as bênçãos de Deus.

Pois é, numa liturgia preponderantemente hedonista, os evangélicos são extravagantes, querem de volta o que é seu, necessitam de restituição, determinam a prosperidade, tocam no altar, pedem chuva, cantam mantras repetitivos erotizando sua relação com Deus, desejando da parte do Criador, beijos, abraços e colo.

Caro leitor, sem sombra de dúvidas vivemos dias complicadíssimos onde o Todo-poderoso foi transformado em gênio da lâmpada mágica, cuja missão prioritária é promover satisfação aos crentes. Diante disto, precisamos orar ao Senhor pedindo a Ele que nos livre definitivamente desse louvor, filho bastardo da indústria mercantilista gospel, o qual nos tem nos empurrado goela abaixo, conceitos e valores anticristãos cujo objetivo final não é a glória de Deus, mas satisfação dos homens. Da mesma maneira, necessitamos clamar ao Pai pedindo-o que nos liberte do louvor engessado, feito de cabeças baixas e bocas carrancudas, de letras difíceis, de músicas duras, sejam elas importadas ou brasileiras.

Por favor, pare, pense e responda: Para onde a igreja está indo? Será que não está caminhando a largos passos a uma nova "constatinização"? Ah que saudade da boa música, ministrada, cantada, com unção, cujo interesse era simplesmente engrandecer o nome de Deus!

Pois é, parece que nos últimos anos, a igreja se perdeu no caminho em direção ao trono do Altíssimo, Isto porque, as letras de algumas das suas composições, são empobrecidas teologicamente, simplistas e sem óleo. Além disso, falta oração, busca de Deus, consagração e compromisso com a Palavra.


Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor nosso Deus nos reconduza a sala do trono e que lá possamos adorá-lo integralmente entendendo assim, que a glória, o louvor, a soberania pertence exclusivamente a Ele.

Por Renato Vargens

sábado, 22 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Infinito - Heloísa Rosa

Os atributos incomunicáveis de Deus

“Quem nos céus é comparável ao Senhor? Entre os seres celestiais, quem é Semelhante ao Senhor?…quem é poderoso como tu és, Senhor,com a tua fidelidade ao redor de ti?” (Salmo 89:6,8)

Seria presunção de nossa parte achar que em poucos estudos poderíamos dizer tudo que a Bíblia nos fala acerca do caráter divino. Pois quando falamos de atributos divinos, estamos discorrendo acerca do caráter do próprio Deus.
Assim, buscaremos classificar aqui quais os atributos ou qualidades de Deus que ele partilha conosco (Atributos Comunicáveis) e quais ele não partilha conosco (Atributos Incomunicáveis).
Essa distinção, no entanto, não é perfeita, pois, não há atributo divino completamente comunicável nem totalmente incomunicável.
A Sabedoria é um bom exemplo; embora seja um atributo dito comunicável, podemos ser sábios apenas em parte; como Deus jamais! Mesmo se considerarmos todos os nomes de Deus (Yahweh – “Eu Sou”; Yahweh Rafá – O Eterno cura; Elohim – “Deus Forte” ou “Justiça Divina”; Yahweh Jireh – Deus Provedor, Adonai – “Senhor”; El Shadai – “Deus Todo-Poderoso” etc.) ou as associações da natureza com o seu caráter, como: Leão (Isaías 31:4), Cordeiro (Is. 53:7), Rocha (Deut.32:4), Manancial (Sl 36:9), etc. Ainda assim não compreenderíamos a plenitude de seu caráter, pois está muito além de nossa limitada compreensão.

1. Os Atributos Incomunicáveis de Deus

1.1. Independência. (Atos 17: 24-25, Jó 41:11, Salmo 50:10-11)

“Deus não precisa de nós nem do restante da criação para nada; porém, tanto nós quanto o restante da criação podemos glorificá-LO e dar-lhe alegria.”

É possível que Deus tenha criado os seres humanos porque se sentia só e precisava da companhia de outras pessoas? Caso a resposta seja positiva, Deus necessitaria criar pessoas para ser plenamente feliz ou realizado em sua existência individual; o que contraria o ensino bíblico em João 17:5 e 24, quando há uma indicação de um compartilhamento de glória entre Pai e Filho e uma expressão evidente de amor e comunicação, antes mesmo da criação.
Mas, se Deus, por sua independência e suficiência própria, não precisa de nós para nada, então qual a nossa importância afinal? E a criação para que serve? Em Seu pleno exercício de liberdade, Deus determinou a nossa importância escolhendo nos criar para glorificá-LO. (Is.43:7; Efésios 1:11-12; Apoc. 4:11; Is 62:3-5). O espantoso em nossa existência é que, sem precisar de nós, Ele escolheu deleitar-se conosco e nos permite dar alegria ao seu coração. (Sofonias 3:17). Isso nos faz importantes do jeito mais sublime.

1.2. Imutabilidade ou Inalterabilidade

“Deus é imutável no seu ser, nas suas perfeições, nos seus propósitos e nas suas promessas; porém, Deus age e sente emoções, e age e sente de modos diversos diante de situações diferentes.”

1.Evidências Bíblicas: (Salmo 102:25-25; Malaquias 3:6; Tiago1:17) Deus é anterior a todas as coisas e existirá muito depois de todas elas, Ele faz mudar o universo mas, contrastando com essa mudança, “Ele é o mesmo”. Ele é imutável, com respeito ao seu “Ser” e com respeito às suas “perfeições”, ou seja, em seus atributos e seu caráter ele é imutável (Números 23:19 cf. I Samuel 15:29).

2.A Importância da Imutabilidade Divina: Se Deus não é imutável, então todo fundamento de nossa fé começa a ruir e nosso entendimento do universo desmorona, porque nossa fé, esperança e nosso conhecimento, dependem, em última análise de uma pessoa infinitamente digna de confiança; pois é absoluta e eternamente imutável no seu ser, nas suas perfeições, nos seus propósitos e nas suas promessas.

1.3. Eternidade ou Infinitude Divina

“Deus não tem princípio nem fim nem sucessão de momentos no seu próprio ser, e percebe todo tempo com igual realismo; ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo, ou seja: o tempo não impõe limites a Deus”

O tempo não muda a Deus; não tem efeito sobre seu ser, suas perfeições, seus propósitos, suas promessas; não exerce influência sobre o conhecimento divino; nada lhe acrescenta ou subtrai. Ele jamais aprende coisas novas ou esquece.

1.Deus é Eterno no Seu Próprio Ser. (Sl. 90:2; Jó 36:26; Apoc 1:8 e 4:8)

Jesus afirma sua eternidade em João 5:8 quando diz: “Antes que Abraão existisse, EU SOU. Reafirmação esta do nome de Deus (Ex 3:14) “Eu Sou o que Sou” nome que implica em contínua existência presente.

1.Deus Percebe todo Tempo com Igual Realismo (Salmo 90:4 e II Pedro 3:8)

Sua vivência não experimenta uma sucessão de momentos. È como se esse dia jamais terminasse, mas estivesse sempre sendo vivido, logo Deus tem uma vivência ‘qualitativamente distinta’ do tempo em comparação conosco. (Isaías 46:9-10). De algum modo Deus permanece acima do tempo e é capaz de vê-lo todo como presente na sua consciência.

1. Deus Percebe os Acontecimentos no Tempo e Age no Tempo (Gálatas 4:4-5)

No tempo oportuno! Atos 17: 30-31 é uma descrição de uma ação anterior no seu modo de agir, uma ação no presente e outra no futuro, tudo no tempo.

2. Sempre Existiremos no tempo – (Apocalipse 22:5)

Experimentaremos vida eterna não como uma reprodução do atributo divino de eternidade, mas numa duração infindável de tempo; vivenciaremos plenitude de alegria na presença de Deus quando nossa vida com ele continuará para sempre.

1.4. Onipresença

“Deus é ilimitado quanto ao espaço. Não tem tamanho nem dimensões espaciais e está presente em cada ponto do espaço com todo o seu ser; ele, porém, age de modos diversos em lugares diferentes.”

1.Deus está presente em todo lugar – (Jer 23: 23-24; Sl.139:7-8)
2.
Com todo o seu Ser – (Atos 17 :28).
3
.Nele tudo subsiste – (Colossenses 1: 17)

- Vimos que em sua independência, Deus não precisa de nós para nada. Isso nos torna insignificantes? Por quê? Como isso afeta sua vida?
- Como considerar acerca da imutabilidade do caráter divino pode transformar a minha vida cotidiana e o meu relacionamento com Ele?

- Reflita sobre a unidade do caráter divino e então compartilhe como você percebe a bondade e a severidade (justiça) de Deus? Romanos 11: 22-23
- Como a consciência de que Deus está presente em todo lugar (onipresença), e conhece todas as coisas (onisciência), pode influenciar o seu modo de viver e de se relacionar com Ele e com os outros? Salmo 139
■O ser divino não é uma coleção de atributos reunidos.
■Os atributos não são acréscimos ao seu verdadeiro ser.
■Cada um dos diferentes atributos divinos é simplesmente uma forma de descrever um aspecto do caráter ou ser total de Deus. Há uma unicidade, uma pessoa integral, unificada, integrada e infinitamente perfeita em todos esses atributos.

1.Deus não tem dimensões espaciais – ( 1 Reis 8:27; Isaías 66:1-2; Atos 7:48)
2.Deus pode estar presente para: Punir (Amós 9:1-4) ; Sustentar (Col. 1:17); Abençoar ( Sl 16:11; João 14:23)


1.5. Unidade

“Deus não está dividido em partes; porém, percebemos atributos diversos de Deus enfatizados em momentos diferentes”.

Embora as escrituras falem dos atributos de Deus, não destaca um deles como mais importante que outros. Por exemplo: Deus é amor (1 João 4:8), Deus é luz (1 João 1:15). No entanto, não significa que parte de Deus é amor e parte de Deus é luz, Ele é todo amor, todo luz.

Por Analice Guedes

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A Ele a glória - Diante do trono

Os atributos de Deus

Romanos 11.33-36

Podemos conceituar Deus? Podemos explicar o que Deus é em perfeição? Não podemos dissecar Deus como se faz a um cadáver e explicar todos os pormenores se Sua Pessoa. O finito não pode compreender o Infinito. Foi o que Paulo declarou em Romanos 11.33-36:

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”.

No entanto, dentro de nossa incapacidade, finitude e ignorância o próprio Deus nos mostra uma partícula de quem Ele é. Através de seus atributos – ou aquilo que Ele nos permite saber – podemos ter uma idéia de Sua Magna Pessoa.
Para que é importante conhecer os atributos de Deus? Quero dar quatro razões simples:

(1) Conhecendo os atributos de Deus saberemos um pouco quem Ele é, Seu caráter, pensamento e vontade;

(2) Conhecendo a Deus como Ele é podemos honrá-Lo como merece, prestando-lhe uma adoração bíblica;

(3) Estaremos mais preparados para fazer uma apologia da nossa fé e ficarmos imunes quando as distorções heréticas surgidas no presente século;

(4) Poderemos ajudar a tantos que estão incorrendo em erro grave abraçando as mais diversas heresias e distorções sobre a Pessoa de Deus.

O que é um atributo? ATRIBUTO: (do latim «attribuo») Propriedade inerente ao sujeito sem a qual este não pode existir nem ser concebido.
Na filosofia Aristóteles distinguia entre atributo e acidente. Descartes considerava os atributos como propriedades fundamentais da substância. Spinoza entendia que a extensão e o pensamento são atributos da substância única. Segundo os materialistas franceses do século 18, são atributos da matéria à extensão e o movimento; alguns (Diderot, Robinet) incluíam, ainda, o pensamento.

Na teologia, Berkhof, por exemplo, diz que: “os atributos de Deus podem ser definidos como as perfeições que constituem predicativos do Ser Divino na Escritura, ou que são visivelmente exercidas por ele em Suas obras de criação, providência e redenção”.

Embora prefira o termo “virtude” ou “perfeições” ao invés de atributos, pois acha que “atributo” pode transmitir a noção de se acrescentar algo ao Ser Divino. (Berkhof, 1994:54)

Existem, entre os teólogos, vários posicionamentos com respeito ao número de atributos de Deus. Alguns falam de atributos naturais e atributos morais, outros de atributos absolutos e relativos, outros de atributos imanentes ou intransitivos e emanentes ou transitivos. A mais comum é entre atributos comunicáveis e incomunicáveis. Não vamos seguir nenhum padrão pré-estabelecido, trataremos de forma geral sobre os atributos de Deus.
Vejamos, agora, um resumo dos vários atributos relacionados nas Escrituras:

OS ATRIBUTOS DE DEUS PROPRIAMENTE DITOS

1 – SINGULARIDADE E SIMPLICIDADE
: Deus não é composto de partes, pois toda composição implica imperfeição. O composto depende, necessariamente, dos elementos que o constituem. Deus é, portanto, perfeitamente simples. Um atributo não é mais importante do que outro; todos eles constituem o Ser de Deus. Deus é único no sentido de singularidade como também de simplicidade. Singularidade: Deus é único, numericamente um; há um só Deus. Simplicidade: Deus não está dividido em partes, pois Ele não é composto; entretanto seus atributos são enfatizados em momentos diferentes. Sendo infinitamente simples, Deus é infinitamente uno e indivisível. Mas é também absolutamente único. Supor dois ou mais Deuses igualmente perfeitos, seria absurdo. Dois Deuses seriam idênticos e então se confundiriam, ou seriam diferentes e então não poderiam ser ambos infinitamente perfeitos. (1Re 8.60; Dt 6.4; Mc 12.29, 32; 1Co 8.6; 1Tm 2.5; Jo 17.3; Ef 4.6).

2 – INFINIDADE E IMENSIDADE:
Deus é infinito, isto é, sem limite em seu ser, pois é o ser por si, o ser que existe por sua própria essência. Nada existe além e acima de Deus, que de nada depende e ao qual tudo está subordinado. Ele “habita em luz inacessível” (1Tm 6.16), um Deus de “juízos insondáveis” e cujos caminhos são “inescrutáveis” (Rm 11.33).
Deus é infinito, ilimitado, ilimitável. “Acaso sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o Senhor; porventura não encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor” (Jr 23.23-24).

“Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá”. Sl 139.7-10

3 – ETERNIDADE: Sendo infinito, Deus não tem começo nem fim. Só possuem duração limitada os seres imperfeitos. Deus, sendo infinitamente perfeito, é eterno. Não tem passado, futuro, nem presente. A eternidade é um atributo relacionado com a imutabilidade de Deus nos aspecto que o tempo não pode acrescentar ou tirar alguma coisa d’Ele, não pode aumentar nem diminuir o Seu conhecimento. Ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo. “Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Sl 90.2

4 – INTELIGÊNCIA: Sendo tudo, em Deus, infinito, sua inteligência e sua ciência são também infinitas. Para saber, Ele não precisa raciocinar. Tudo vê e conhece. “… quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?”

5 – VONTADE: A vontade divina não possui limites e é livre de todo obstáculo. Deus basta querer para fazer. Age com absoluta independência e sem contradição.
“Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” Dn 4.35.

6 – SABEDORIA: A inteligência infinitamente perfeita de Deus gera a sabedoria absoluta que O faz empregar os meios mais eficazes para os fins mais dignos. Deus Tudo governa com inteligência, segurança e ordem.

7 – BONDADE: Deus é amor infinito e perfeito. Deus é bom em si mesmo; absolutamente nada lhe pode ser acrescentado ou melhorado, pois ele não é incompleto ou defeituoso. Ele é o Sumo bem para suas criaturas; a fonte de todo bem. Sua bondade se manifesta para todas as suas criaturas, pois é a perfeição que o leva a tratar benévolo e generosamente todas as suas criaturas. Este atributo de Deus implica que Ele é o parâmetro definitivo do que é bom, e tudo o que Ele é e faz é digno de aprovação. (Gn 1.31; Sl 145.9, 15-16; Sl 100.5; Sl 106.1; Lc 18.18-19; Rm 12.2; Tg 1.17; 1Jo 1.5; At 14.17).

8 – JUSTIÇA:
Sendo em grau infinito, inteligente, sábio e bom, Deus é justo. Possuindo santidade absoluta que é ordem do amor, Ele age com justiça infinitamente perfeita. Por isso, pune o mal e recompensa o bem. Deus sempre age segundo o que é justo, e que Ele mesmo é o parâmetro definitivo do que é justo. Dt 32.4:
“Ele é a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniqüidade; justo e reto é ele”. Outras referências: Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 2.29; 3.4; Ap 16.5; Dt 32.4; Rm 3.25-26; Jó 40.2,8; Rm 9.20,21.

9 – AUTO-EXISTÊNCIA:
Esta é uma característica unicamente de Deus.
“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma cousa precisasse; pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” Atos 17.24-25.

Deus é auto-suficiente. Ele não precisa de nada nem de ninguém para ser que é ou fazer o que fez e faz. Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si, mesmo para continuidade e perpetuidade de seu Ser. Deus é a causa de todas as coisas, sem ser causado.

10 – IMUTABILIDADE OU INALTERABILIDADE: Toda mudança constitui um progresso ou uma decadência. Só mudam e se transformam os seres imperfeitos. Sendo necessariamente perfeito, Deus é imutável, isto é, permanece idêntico a si mesmo, sem nenhuma mudança ou variação. (Ap 22.13; Is 44.6). É o mesmo Deus, único e verdadeiro. Ele não somente é; Ele é o que é, sempre. Nada muda n’Ele. (Hb 1.10-12).

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança”. Tg 1.17.

“Porque eu, o Senhor, não mudo”. Ml 3.6

11 – ONIPRESENÇA: Deus não tem tamanho nem dimensões espaciais e está presente em cada ponto no espaço com todo o seu ser; Ele porém, age de modos diversos em lugares diferentes. Deus não está em todos os lugares no mesmo sentido; isto é, a manifestação d’Ele é maior nos céus sua habitação, porém sua manifestação no inferno se dá de maneira punitiva, por exemplo. Deus não tem dimensões espaciais, Ele é o nosso ambiente mais próximo. Seu centro está em todos os lugares; Sua circunferência não está em lugar algum.

“Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor. Porventura não encho eu o céu e a terra? diz o Senhor”. Jr. 23.23-24 e ainda Sl. 139.7-10

12 – PRESCIÊNCIA:
Se olharmos pelo aspecto em que a palavra “presciência” na Bíblia é empregada, não no sentido de prever eventos ou ações das pessoas, mas, sim, que está relacionada com o conhecimento prévio que Deus tem das pessoas.
A presciência de Deus não é causativa, antes Deus conhece de antemão o que será porque Ele decretou o que há de ser. Então concluímos que Deus conhece as pessoas que Ele mesmo elegeu. (Rm 8.28-29; 1Pe 1.2).
A palavra “presciência” em grego: “prognosis”, não significa apenas “conhecer antes”. Quando este termo é usado com relação a Deus significa frequentemente “olhar com amor”.

“Rebeldes fostes contra o SENHOR, desde o dia em que vos conheci”. Dt 9.24.

“De todas as famílias da terra, somente a vós outros conheci (escolhi); portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades”. Am 3.2 (grifo nosso).

“Conhecer” significa amar. “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”. Mt 7.23. (Jo 10.14; 1Co 8.3; 2Tm 2.19; Rm 8.29-30; 11.22).

13 – SOBERANIA OU SUPREMACIA: Deus o supremo criador do universo não pode e jamais será influenciado por qualquer atitude humana ou evento de sua criação. Deus a tudo controla e tem o domínio eternamente sobre a vontade dos homens, dos seres celestiais e sobre todo o restante de sua criação.

“Tua é, ó Senhor, a grandeza, e o poder, e a glória, e a vitória, e a majestade, porque teu é tudo quanto há no céu e na terra; teu é, ó Senhor, o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos”. 1Cr 29.11

Como bem expressa A. W. Pink:

- Deus é soberano no exercício de Seu poder – (Ex 17.16; 1Cr 29.11-12; Dn 2.22-21).
- Deus é soberano na delegação de Seu poder a outros – (Dt 8.18; Sl 29.11; Dn 2.23).
- Deus é soberano no exercício de Sua misericórdia – (João 5.1-9).
- Deus é soberano no exercício de Sua graça – (Rm 9.19-24; Rm 11.5-6; Ef 2.4-10).
- Deus é soberano no domínio das nações – (2Cr 20.6; Sl 10.16; Ap 19.6; Pv 21.1; Dn 4.35).

14 – SANTIDADE:
A santidade de Deus traça o padrão que seu povo deve imitar.

“Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”. Lv 19.2

O Deus bíblico é tanto santo como amoroso, em unidade inseparável em cada pessoa da Triunidade. A santidade de Deus é central em seu ser, sendo especialmente destacada no Antigo Testamento (Lv 11.44; 19.2; Js 24.19; 1Sm 6.20; Sl 22.3; Is 57.15).
A santidade de Deus indica que ele é absolutamente puro e perfeito, sem qualquer pecado ou maldade; seu próprio ser é o resplendor e o derramamento da pureza, da verdade, da justiça, da retidão, da bondade e de toda perfeição moral.

15 – IRA: Deus odeia intensamente o pecado, e isto está associado à santidade e a justiça de Deus. Ele se opõe a tudo que vai contra o seu caráter moral.

“Lembrai-vos e não vos esqueçais de muito provocastes à ira do Senhor, vosso Deus no deserto; desde o dia em que saíste da terra do Egito, até que chegaste a este lugar, foste rebelde contra o Senhor; pois, em Horebe, tanto provocastes a ira ao Senhor, que a ira do Senhor se acendeu contra vós para vos destruir” (Dt 9.7-8)
Um exemplo da ira divina encontra-se na execução do dilúvio nos dias de Noé (Gn 6-8)

16 – ONIPOTÊNCIA:
Isto é claramente expresso na pergunta:
“Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?”, feita depois de Deus ter prometido a Abraão e Sara um filho em idade avançada – Gn 18.14, e repetida novamente com sua promessa de restaurar e libertar a Jerusalém face a sua destruição iminente pelo exército babilônico – Jr 32.27.
Em ambos os casos a promessa divina foi cumprida à risca. O Novo Testamento contém igualmente um testemunho semelhante quanto à onipotência de Deus. Ele se revela como o Deus para quem “nada é impossível”. (Gn 17.1; 18.14; Sl 24.8; 33.9; 89.13; 115.3; Hb 1.3; Ef 3.20,21; Sl 24.8; Jr 32.27; 2Co 6.18; Ap 1.8; Lc 1.37; Mt 19.26; Tt 1.2; Hb 6.18; 2Tm 2.13; Tg 1.13, 17).

17 – ONISCIÊNCIA:
Esta perfeição está intimamente ligada à sua onipresença (Sl 139.1-12). As implicações práticas são semelhantes e perturbadoras, mas trazem ao mesmo tempo segurança: Deus vê e, portanto, tudo sabe. Isso é, em especial, pertinente ao juízo, sendo simbolicamente expresso pela “abertura dos livros” (Ap 20.12).

18 – AMOR: “Deus é amor” (1Jo 4.8) é a definição bíblica mais conhecida de Deus. Nos contextos humanos, porém, o amor inclui uma considerável variedade de atitudes e atos. Em relação a Deus, trata-se de uma idéia muito específica.

“Nisto consiste o amor… em que… enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” 1Jo 4.10;

“Nisto se manifestou o amor de Deus… em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo” 1Jo 4.9.

O termo ágape aqui presente tem comparativamente pouco uso fora do Novo Testamento. A palavra grega comum, eros, fala de um amor associado a alguém digno, enquanto ágape é o amor pelos indignos, por alguém que perdeu todo o direito à devoção do amado. O amor de Deus, agapê, é principalmente expresso na redenção dos pecadores e em tudo que está ligado a isso.

19 – MISERICÓRDIA: É o exercício do amor de Deus para com os aflitos e angustiados. A diferença básica entre graça e misericórdia é que aquela vê os homens pecadores culpados e condenados, concedendo perdão, enquanto que esta os vê miseráveis e necessitados, agindo afetuosamente para com eles, ou seja, concedendo alívio. É proveitoso afirmar que a misericórdia é uma extensão da graça de Deus. (2Sm 24.14; Mt 9.27; 2Co 1.3; Hb 4.16; 2.17; Tg 5.11).

“E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos tens castigado menos do que merecem as nossas iniqüidades, e ainda nos deixaste este remanescente…” Ed 9.13.

20 – PACIÊNCIA: É o poder de controle que Deus exerce sobre si mesmo, agindo complacentemente para com o ímpio, detendo por um tempo o castigo que este merece. Este atributo, ainda que beneficie a criatura, concerne, no entanto a Deus, pois é o poder que ele controla sua ira, adiando o julgamento, continuando a oferecer salvação e graça por longos períodos. Nm 1.3; Sl 86.15; Rm 2.4; 9.22; 1Pe 3.20; 2Pe 3.9; Tg 1.19; Jn 4.21; Sl 103.8-9. Que seria dos “Pedros” se Deus não fosse paciente?

IMPLICAÇÕES DO ESTUDO DOS ATRIBUTOS

De que nos serve sabermos sobre os atributos de Deus? Em que mudaria a nossa vida tudo que estudamos até agora sobre a pessoa de Deus? Além das razões que eu mencionei na introdução, é imprescindível nos dias de hoje que os atributos de Deus estão ligados com a maneira como nós O servimos. Se eu não conheço a Deus como posso adorá-lo? Amá-lo? Servi-lo? Orar? Senão, vejamos:

Se Deus é SINGULAR, então não posso me associar a nenhum outro deus;
Se Deus é INFINITO, então Ele é maior que minha própria vida;
Se Deus é ETERNO, então podemos confiar nEle em qualquer tempo;
Se Deus é INTELIGENTE, então posso confiar em suas decisões a meu respeito;
Se Deus tem VONTADE, então eu preciso descobrir a Sua vontade para minha vida;
Se Deus é SÁBIO, então preciso dEle na minha ignorância;
Se Deus é BOM, então em Suas mãos estarei seguro;
Se Deus é JUSTO, então entregarei a Ele as injustiças por mim sofridas;
Se Deus é AUTO-EXISTENTE, não precisa de mim, mas eu preciso dEle;
Se Deus é IMUTÁVEL, então a minha fé pode descansar em Seu Ser;
Se Deus é ONIPRESENTE, então não preciso fazer peregrinações para locais “santos” para encontrá-Lo;
Se Deus possui PRESCIÊNCIA, então eu sei que Ele me amou antes da fundação do mundo;
Se Deus é SOBERANO, então nada pode pegá-lo de surpresa, até mesmo as piores calamidades; Se Deus é SANTO, então preciso buscar a santidade, pois Ele me diz: “Sede santo”;
Se Deus se IRA, então preciso entender que não posso pecar contra Ele;
Se Deus é ONIPOTENTE, então porque me preocupo com os meus problemas mais do que deveria?;
Se Deus é ONISCIENTE, então não posso enganá-Lo em momento algum;
Se Deus é AMOR, então posso crer em seu perdão;
Se Deus é MISERICÓRDIA, então eu sei que, embora exista o inferno, ele não é para mim;
Se Deus é PACIENTE, então sabe qual o melhor momento para agir.


Por Pr. Antonio Perera da Costa Júnior

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Marco Barrientos - No hay nadie como Tú

Um reflexo da glória

...A MULHER É A GLÓRIA DO MARIDO. (1 Coríntios 11.7)

Jamais deve existir um só motivo para sentir-se inferior a seu marido.
Não importa o que as outras pessoas digam, o que o mundo diga, o que as feministas digam. Deus diz que você á a gloria de seu marido. E que palavra gloriosa DEUS escolheu para dizer isto! Grave estes textos preciosos da Bíblia no coração e permita que eles orientem seus pensamentos
“A mulher é a glória do homem” (1 Coríntios 11.7). Assim como o homem reflete a glória de DEUS, a mulher reflete a glória do homem. Juntos, marido e esposa refletem a glória de DEUS e revelam CRISTO ao mundo.

“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido” (Provérbios 12). Nós mulheres, podemos nos alegrar quando nossos maridos são observados e elogiados, principalmente se contribuímos para o seu sucesso.

“O que acha uma esposa acha o bem” (Provérbios 18.22). Uma das grandes bênçãos que DEUS concede ao homem é uma boa esposa, que trabalhe com ele para ajudaá-lo a cumprir os propósitos de DEUS.

“Do Senhor vem a esposa prudente”(Provérbios 19.14). Prudente é a esposa que reforça a reputação de seu marido.

Como esposas, temos o privilegio de ser bondosas para com nosso marido e de exaltar o nome deles, A Bíblia diz o seguinte a respeito de uma esposa exemplar, a mulher de Provérbios 31: “Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciões da terra” (Provérbios 31.23).
Com a ajuda do Senhor , nós também devemos viver de maneira a honrar o nome de nossos maridos e reforçar a boa reputação deles.
Ser uma esposa que honra e que exalta o marido é um desafio. Portanto, ore pedindo a DEUS que a ajude a fortalecer seu marido em oração e, dessa forma, glorificar a DEUS.
Obedeça aoque está escrito em Provérbios 31.12.
Todo dia de sua vida, faça o melhor que puder a seu marido, elogiando-o e incentivando-o, preservando seu casamento, servindo à sua família, cuidando do lar e das finanças, colaborando para a realização dos sonhos dele e orando por seu sucesso, tudo isto para que ele possa ser um uma benção saber que seu marido é conhecido por ter uma esposa virtuosa.homem de influencia piedosa no lar, na igreja, o trabalho e na comunidade. É uma benção saber que seu marido é conhecido por ter uma esposa virtuosa.

(Extraído do livro "Mulheres que Amaram a DEUS")


Fonte: mulheragape.blogspot.com

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

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O silêncio de Deus fala mais alto

Não é fácil viver o silêncio de Deus. Num mundo em que as respostas para tudo podem ser obtidas num simples “clic”, esperar torna a ansiedade ainda maior e muitos acabam agindo pelas próprias forças porque não querem passar por este processo. Viver o silêncio de Deus é dolorido, mas traz vida e resultado.
Eu já passei por muitos silêncios e todos eles trouxeram crescimento. Descobri que o silêncio de Deus fala muito mais alto. Permite exercitar a nossa persistência, a nossa dependência e, é claro, a nossa fé, pois sem ela é impossível agradar ao Pai.
Na Bíblia encontramos vários exemplos de silêncio. A história de José do Egito, a história de Moisés, a história de Abraão e Sara, enfim, todos os grandes homens passaram por esta fase. Como já dizia a canção de Cassiane: “Quando Deus está em silêncio é porque está trabalhando” . Você pode ter certeza que isso é uma realidade.
Acompanho uma jovem de minha igreja que no começo do ano passado fez alguns projetos em Deus, mediante algumas experiências por que passou. Estava seguindo firme, até que, de repente, começou a “andar para trás”. Em uma de nossas conversas, um tanto frustrada, esmorecendo, falou-me: “Mas, já se passaram oito meses e nada aconteceu. Por que?” Ela, querendo ver o resultado lá na frente, esqueceu-se de olhar para as conquistas de sua caminhada. Deus estava agindo do jeito Dele, perfeito, mas ela não queria vivenciar o silêncio, já queria “chegar ao trono” sem antes passar pelo poço, pela prisão, pelo aprendizado, como o grande José do Egito. Conclusão: plantou sementes onde não eram para serem plantadas e está colhendo uma colheita que não era para ser sua. Voltou ao poço, por não entender e respeitar a vontade do Pai, que estava trabalhando... em silêncio.
Se você também está vivendo este silêncio, respeite-o. Saiba que no momento certo, quando você estiver preparado, este silêncio será revelado, porque o “coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” (Prov: 16:1)


Por Pra Scheila Cristina

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tua Palavra - Paulo César Baruk

Campanhas nas igrejas - O que diz a Bíblia?


Em meio a tantas vãs filosofias, e heresias disfarçadas de doutrina criadas pelo homem que não teme e não tem compromisso com o Senhor Deus, e também umas das mais praticadas e ousadas nas igrejas são as “campanhas”.

Mas Afinal, o que é campanha, e o que dizem as escrituras sobre a campanha na igreja, e qual o resultado para aqueles que a praticam?

Antes porem de iniciarmos o nosso estudo, vamos pesquisar a definição da palavra “campanha” nos dicionários da língua portuguesa:

CAMPANHA: Campo onde acampam tropas. Acampamentos, batalhas, operações militares. Conjunto de esforços ou de lutas para um fim determinado.

Podemos denotar claramente que o emprego e uso da expressão, é direcionado para realizações dos acontecimentos materiais.

Agora vamos para a palavra de Deus: Na primeira Carta do nosso irmão Paulo aos Tessalonicenses 5.17, a palavra diz: “Orai sem cessar”. Esta sim, é a campanha do crente. Porque o Senhor Jesus Cristo requer muito mais do que o conjunto de esforços por alguns dias para alçarmos um determinado fim.

Para que tenhamos paz aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna, se faz necessário muito mais do que simples sessões de orações por alguns dias previamente determinados. A palavra do Senhor comprova a necessidade de orarmos incessantemente, porque o nosso compromisso vai muito mais alem do que alcançarmos algum bem material, para satisfazer as nossas necessidades, ou a vaidade e luxúria deste mundo.

Então perguntamos onde está o fundamento bíblico para se realizar campanha? Com toda certeza, no Evangelho de Cristo não há ordenança para as chamadas “campanhas” que os homens promovem hoje na maioria das igrejas. Nas escrituras não há uma só passagem que venha fundamentar o emprego da campanha na igreja. A palavra do Senhor diz que se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Hoje as igrejas promovem e executam uma variedade de campanha com finalidade para todos os gosto, cujo objetivo é sempre apontado para atingir as prosperidades materiais. Algumas inusitadas, como por exemplo:

A campanha do sabonete: É recomendado ao irmão comprar o sabonete ou xampu (na igreja é lógico) onde segundo o pastor, esses produtos são ungidos, depois é só usá-los, e, como uma fórmula mágica, todos os seus problemas serão resolvidos e os desejos atendidos. Ficou muito fácil, não é?

Campanha da fogueira santa: Uma vez por ano, você terá que doar para a organização religiosa todos os seus bens materiais, ou parte deles, ou pelo menos um salário mínimo, para receber do Senhor tudo em dobro, segundo as promessas dos dirigentes dessa organização. E onde está o propósito de Deus nisso?

Campanha do óleo ungido no céu: Recentemente, um pregador declarou publicamente que havia ungido um óleo nas alturas, ocasião em que praticava um passeio panorâmico de avião, alegando estar próximo do Trono de Glórias de Deus, e por isso aquele óleo estava dotado de maior poder e virtude que qualquer outro óleo ungido na terra, pois fora ungido quando estava mais perto de Deus.

Algo semelhante à iniciativa dos descendentes de Noé que realizaram uma edificação conhecida popularmente como Torre de Babel, cujo objetivo era o cume tocar nos céu. Exatamente como ocorre hoje, aquele povo também desejava alcançar o céu utilizando-se dos elementos materiais, por isso o Senhor desceu e confundiu as línguas, e ninguém mais foi a lugar nenhum.

Campanha dos Talentos: No início da campanha, o pastor lhe fornece uma cédula de dinheiro, e no encerramento você terá que devolver aquela quantia no mínimo duplicada, e ainda afirma que é para concretização da prosperidade da vida financeira (a do pastor, é claro).

Campanha dos doze cestos cheios: Realizam reuniões na igreja nos doze primeiros dias do mês, para que haja abundância o ano todo. Mas Jesus disse: “Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:33).

E assim sucessivamente, ficaríamos aqui a noite toda, falando da diversidade de campanhas existentes hoje nas igrejas, preencheríamos muitas páginas neste tema. E o mais inexplicável em tudo isso, é ver pessoas investindo alto nesses absurdos e confiando em promessas fantasiosas e mirabolantes.

E por trás de todas essas campanhas, ocorre algo que os fieis não conseguem aperceber, em torno de todo esse ato devocional, vem a abocanhada. Em tudo isso sempre há o interesse financeiro dos dirigentes das organizações religiosas, os quais, certamente irão lucrar com a fé dos que participam das campanhas.

Mas a maior complicação em tudo isso, ainda está por vir, o resultado final desses atos e as suas conseqüências. O pastor da igreja acaba redirecionando a fé da sua ovelha para a campanha, que é um ritual, um simbolismo, um sacrifício material, deixando em segundo plano a fé em Cristo Jesus, que tudo nos dá, e de “graça”.

A situação é muito preocupante, porque as pessoas acabam crendo que só receberão bênçãos através das campanhas, e isso não é verdade.

A campanha tornou-se um engodo, uma isca para atrair e compromissar o crente com a igreja, que muitas vezes são chantageados espiritualmente à participar e dar continuidade, isto é, não quebrar a campanha, para que não venham à receber maldição ao invés de benção. E acabam perdendo o vínculo com a fé em Cristo, e o contato com o propósito final da morte de Cristo na Cruz, que veio para nos remir de todo pecado e nos ofertar a vida eterna.

Meu amado irmão esteja atento quanto a voz dos espíritos enganadores. A sua cura e libertação, não virá das águas do Rio Jordão, nem do pisar sobre o sal grosso do Mar Morto, nem tão pouco por orações realizadas no Monte Sinai ou em qualquer outro lugar do mundo, a sua libertação virá pela fé em Cristo, aquele que derramou o seu sangue inocente na cruz do Calvário, para todo que nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna.

Para os crentes verdadeiros, o único alvo é a cruz de Cristo, e o seu propósito tem que ser a esperança da salvação, e essas campanhas, acabam sufocando a fé e a promessa da vida eterna, porque o objetivo da campanha é outro, é a busca desenfreada pela prosperidade material.

Esquecem que o maior patrimônio que podemos conquistar aqui na terra é a “graça” do Senhor Jesus, e nos dias vindouro, a vida eterna. E, para isso não precisa pagar nada e nem realizar campanha alguma, porque Cristo já pagou a dívida que o homem contraiu com Deus, pagou o mais alto preço, pagou com o seu próprio sangue o preço pela remissão dos nossos pecados.

A nossa preocupação é em razão das consequências disso tudo, que podem ser desastrosas. A campanha vira uma obsessão, o que pode acabar consumando a morte na fé, e a renúncia da vida eterna, porque os fieis estão sendo desviado da santificação e da vida espiritual em Cristo. No Evangelho de João 4.22 a 24, disse Jesus: Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores, adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Então o irmão poderá questionar: Se a campanha não tem fundamento bíblico, porque há tantos testemunhos de pessoas que participam de campanhas e são agraciadas? Vamos responder usando o texto bíblico: Na carta Universal do Apóstolo Tiago capítulo 4.13 a 16 diz:

Agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos.

Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.

Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.

A confirmação da palavra vem na carta aos I Coríntios 11.13 a 15 a qual diz:

Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

Portanto, para ser próspero, não se faz necessário amontoar fortuna para si, pois José, filho de Jacó, estando preso inocentemente nas masmorras do faraó do Egito, era próspero, porque Deus era com ele (Gênesis 40).

Jó, tendo perdido todos os seus bens e seus dez filhos, estando em grande tormenta, pois sentia na carne a ação de satanás, sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. E pela sua fidelidade, o Senhor Deus restaurou a sua saúde e lhe concedeu a restituição dobrada de todos os seus bens materiais. Teve também outros dez filhos muito mais virtuosos do que os primeiros.

O Apóstolo Paulo também nos deixou o seu testemunho de humildade, na carta aos Filipenses 11 a 13, disse: Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

E no capítulo 12 da primeira carta aos Coríntios, o Apóstolo relata sobre visões e revelações que teve quando foi arrebatado ao Paraíso, e para não se gloriar foi lhe dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, a lhe esbofetear, a fim de não se exaltar. Acerca do qual por três vezes orou ao Senhor, para que se desviasse daquele mal, mas o Senhor lhe respondeu: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.

Diante de tantas maravilhas na palavra do Senhor, agora vem o homem com mais uma falsa doutrina, ensinando os seus seguidores a pecar, doutrinando esses a “determinar” e “não aceitar”. Exortamos aqui aos irmãos a não incorrer nestes erros, porque esse ensinamento de “determinar a sua benção” e “não aceitar as provações”, é pura heresia. Em breve estudo específico sobre o assunto, mas enquanto isso, vá se desviando do mal.

A palavra nos alerta sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.

I Timóteo 2.8 – Quero pois que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas sem ira nem contenda.

Esta é a campanha que os verdadeiros adoradores necessitam fazer, orar sem cessar, em todo tempo, em todo lugar, com mãos santas, sem ira e nem contenda.

Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos, velando nela com ação de graças.


Fonte: Cristo é a Verdade

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Jesus, Lover of my soul - Kari Jobe

Jesus, Amado da minha alma

Muitas são as pessoas que estão se sentindo tristes e sozinhas, porque ainda não encontraram a sua “outra metade” estão procurando o amado ou a amada de suas vidas. Afinal, quem nunca sonhou encontrar o seu príncipe ou a sua princesa?

A Palavra de Deus diz: “De noite, em meu leito, busquei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, porém não o achei. Levantar-me-ei, pois e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma. Busquei-o, porém não o achei. Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; eu lhes perguntei: Vistes, porventura, aquele a quem ama a minha alma? Apenas me tinha apartado deles, quando achei aquele a quem ama a minha alma; detive-o, e não o deixei ir embora, até que o introduzi na casa de minha mãe, na câmara daquela que me concebeu.” (Cântico 3.1-4).

É natural que o ser humano viva em busca da felicidade na vida amorosa, desejando encontrar alguém que possa corresponder às suas expectativas no campo afetivo. Isso até porque quando Deus nos criou, viu que não era bom o homem viver só, e criou uma companheira que lhe fosse idônea (Gênesis 2.18).

Ao longo dos anos, temos visto moças e senhoras, rapazes e senhores buscando de forma incessante essa felicidade. Nessa busca, no desejo de tornar realidade esse sonho, entretanto, muitas pessoas têm sofrido decepções, desilusões e todo tipo de frustração. Inclusive pessoas que se dizem cristãs têm vivido em conflitos nessa área da vida.

Como, então, solucionar esse problema?

Só é possível encontrar o amado ou a amada da nossa vida, ou do nosso coração, quando encontramos o Amado da nossa alma!

A partir do momento no qual temos um encontro com o Senhor Jesus, nos encontramos, e esta é a questão fundamental. Enquanto isso não ocorre, a pessoa vive sob o domínio dos seus sentimentos, emoções, pensamentos e vontades e, conseqüentemente, sob a influência dos espíritos enganadores e mentirosos.
Justamente por essa razão há “cristãos” derrotados na vida amorosa. É impossível viver em harmonia com alguém quando não estamos em sintonia com Deus. Portanto, agarre-se a Ele agora!

Apegue-se a Ele imediatamente; busque ter esse encontro com o Senhor Jesus e Ele será o Amado da sua alma, e você então encontrará o amado ou a amada de sua vida!

A pessoa que encontra o amado da sua alma tem a persistência e perseverança necessária para que Deus possa honrá-la.(o). Sabemos que Deus quer o melhor pra nós e é essa certeza no nosso coração que nos faz esperar confiadamente em Jesus.

Por Luciana Ferreira

Shelley Nirider - Jesus, Lover of my soul

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aguenta firme - Ludmila Ferber

A fama precede a soberba, a soberba precede a ruína


Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante demuitas testemunhas.
Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão,
Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;
A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.
Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;
Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
O Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e ás oposições da falsamente chamada ciência,
A qual, professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém.1Timóteo 6:11/21
há casos que um homem de Deus,deve enfrentar,e casos que um homem de Deus deve fugir...
São dias que vimos no meio gospel pessoas,após adquirirem uma certa "fama" caírem em escanda-los,pela soberba ou DEUS
permite para que não sejam idolátrados.
Mas qual o caminho do louvor,não que necessitamos ser-mos louvados,mas ele virá espôntaneamente,
quando trilhamos o caminho do temor, da sabedoria como diz em Provérbios 1-7
O Temor do Senhor é o princípio do saber,mas os loucos desprezam a sabedoria
e o ensino.
Enganosa é a graça,e vã a formosura,mas a mulher que teme ao Senhor,essa
será louvada. Provérbios31/29
Temor é respeito,reverência,consciência da presença de DEUS,temor é fonte de vida(P.14-27)
Ao invés de fama,escolha o temor.
Ao invés de lisonjelas escolha a prudência.
Ao invés da soberba escolha a humildade.
A vida é feita de escolhas,medite nisso e escolha obedecer a Deus,você será bem sucedido,e
Deus será louvado por isto.


Por Maria Goulart

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O milagre - Robinson Monteiro

Crise´- Terreno fértil para o milagre

Texto:2 Reis 4:1-7

l) PROBLEMAS PODEM SER O MÉTODO QUE DEUS USA PARA NOS FAZER CRESCER (1 Reis 4:1; Rm. 5:3-4).

1.É na crise que a gente cresce, amadurece e se torna mais úitl para o Reino de Deus.
2. Muitoa vezes Deus permite passemos por determinadas situações para nos ensinar lições que, de uma forma, não aprenderíamos.
3.É na hora difícil que se aprende a nadar para não morrer.

ll)EM CASA O MILAGRE DEPENDE DO QUE EU TENHO

1.Para Deus fazer um milagre ele não depende de muita coisa, pode ser uma botija com um pouco de azeite.
2. O pouco na mão do Senhor pode se tornar muito (Veja o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes Jo.6).

lll) O MILAGRE PODE NÃO ACONTECER QUANDO HÁ PROBLEMA DE RELACIONAMENTO COM A VIZINHANÇA. (v.3)

1. Pede vasilhas emprestadas para os teus vizinhos.
2. Relacionamentos quebrados impedem que Deus faça milagres em nossas vidas.
3. Nós quebramos e reconstrímos nossos relacionamentos.

lV) O TAMANHO DO MILAGRE É PROPORCIONAL AO TAMANHO DA MINHA FÉ (v.3).

1. Fé é um processo de gravidez e parto.
2. Muitas vasilhas, muito azeite, poucas vasilhas, pouco azeite, depende de você.
3. Se Deus disse que vai abrir a torneira aproveite e prepare bastante vasilhas.

V) A FONTE DO MILAGRE É INESGOTÁVEL (v.6).

1. O azeite parou...(não-acabou).
2.Enquanto houver vasilhas o milagre continua acontecendo.

Vl) NO MILAGRE HOUVE A PARTE HUMANA E A PARTE DE DEUS.

1. Deus age por nós quando fazemos a nossa parte.
2. Fé genuína tem que desembocar em obediência e trabalho.
3. O que você pode fazer, Deus não faz por você.

CONCLUSÃO:

1. Em tempo de crise, bata na porta certa e fale com a pessoa certa.
2. Ainda que seu problema tenha o tamanho do Mar Vermelho ou da muralha de Jericó, creia em milagre.
3. Nunca aceite perder aquilo que é herança do Senhor.
4. Por maior que seja a crise, não faça negócio com o diabo.


Por Josué Gonçalves

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Se liga - Coral Kemuel

Mc Culto Infeliz


A moda da comida rápida e pronta veio para ficar. As lanchonetes, os “por quilo”, os rodízios de massa e de carne se espalham por toda a parte atendendo uma clientela cada vez maior e cada vez com menos tempo para esperar por um prato “a la carte”. O ritual do comer, que envolvia um tempo de relaxamento, de descanso ao sentar e esperar pela comida, cedeu lugar à pressa, o sentar-se cedeu ao comer em pé, andando ou dirigindo. É o sinal dos tempos. Vida moderna caracterizada pela azia, gastrite e úlceras do comer atabalhoado.

Outro problema dos tempos modernos é a massificação dos temperos e sabores. Há multinacionais fazendo comida para ser esquentada por cozinheiros e chefs, com molho pronto e sabor igual para todos. O toque pessoal, a criatividade, o tempero, o paladar refinado, vai cedendo espaço para os paladares acostumados ao “pret-a-porter” da comida. Muda-se de restaurante, muda-se o nome do prato, mas o sabor é o mesmo em toda parte. Cada vez fica mais difícil a individualidade, o gosto pessoal. Alfaiates, costureiras, cozinheiros, doceiros, sapateiros, são profissões que estão a se extinguir pela inércia geriátrica. Morrem os velhos e não há gente nova para substituí-los.

Este tipo de comportamento massivo e massificante também tem chegado às igrejas. Tenho estado em contato com muitas igrejas em função de convites para pregar e dar palestras. Nos últimos tempos, por ter tido folga nos finais de semana, estive visitando várias igrejas de Campinas. Há em todas elas uma incrível similaridade na forma de conduzir a liturgia e em apresentar suas mensagens. Para quem se acostumou a liturgias bem feitas, estruturadas, com forte base teológica e unidade, ir a um culto pret-a-porter é algo nada edificante. Houve um empobrecimento das liturgias.

Aquilo que se construiu ao longo da história da igreja, os hinos, as litânias, as doxologias, as leituras responsais, cederam espaço a três momentos bem marcados: o louvor, os anúncios e a mensagem. O período de louvor é o tempo do barulho, da excitação, da empolgação. Há uma abundância de letras de adoração, mas faltam os cânticos dedicados ao arrependimento, à confissão, à consagração, à instrução. A moderna corinhologia tem se caracterizado pela abundância de cânticos que repetem jargões, lugares comuns e carecem de reflexão teológica.

Um estudo que serviu de tese de mestrado de um colega, mostrou que o hinário de uma das maiores igrejas evangélicas de Campinas não cobria a temática teológica existente no Credo Apostólico, mas havia profusão de cânticos de vitória e de adoração e muitos deles contrariavam a teologia pregada pela sua denominação.

As pregações são algo de se lamentar. Talvez tenha sido a coisa que mais empobreceu. Os sermões expositivos cederam lugar aos temáticos, onde é mais fácil o pregador dizer o que quer. E não são poucos os púlpitos onde se usa o texto por pretexto e não se tem sermão, mas arenga. O estudo cedeu lugar ao testemunho, a reflexão à empolgação, a instrução à confusão, a edificação à quantificação. A igreja é hoje avaliada pela sua platéia e não pela fidelidade a Deus e à Palavra.

Temos McCultos. Tudo pronto, embrulhado, ao gosto do freguês, digo, fiel. E fidelidade dos membros se mede pelas ofertas que faz. O McCulto é tanto mais abençoado quanto maior for o faturamento do dia.

Texto de Marcos Inhauser

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Lancamento!!!


São 3 DVD´s, com ministrações para empresários, profissionais liberais, comerciantes, homens de negócios, entre outros.

Gravado na igreja Voz de louvor, em 3 dias. Não deixe de adquirir esse material com principios bíblicos impactantes.

Para maiores informações: 11 4412-5522 ou edificar@shalomcomunidade.com.br

Sou teu Deus - Nani Azevedo

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

4 Estações - Kleber Lucas

Estações Espirituais


Na gênesis do mundo, lemos: Gênesis 8:22: “Enquanto durar a terra, não deixará de haver semente, ira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”.Na gênesis da igreja, encontramos:Atos 14:17: “contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria”.
Todos sabemos que são 4 as estações do ano; Primavera, Verão, Outono e Inverno. A Primavera é a estação das flores, o verão é a época do calor, o outono é a época das frutas e finalmente o inverno é a época do frio.Ec 3.1 diz: “Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para tudo debaixo do céu.”Os problemas surgem quando uma pessoa não consegue discernir a estação espiritual que está vivendo. Se não soubermos identificar corretamente a estação e o seu propósito responderemos de maneira errada.

1°. PRIMAVERA – Tempo de cumprimento de promessas

É a estação das flores e onde os dias ficam mais longos do que a noite.Sl 30:5: “…Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã”. A primavera sempre sucede ao inverno. Devemos sempre esperar uma primavera espiritual logo depois de um difícil inverno.Ct 2:11: “Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem”. Aqui vemos promessas de Deus florescendo em nossas vidas. É a estação onde experimentamos prosperidade.Is 27:6: “Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo”.

2°. VERÃO – Encontrando Deus na escassez

Suas principais características são dias longos e quentes (temperatura elevada), mas também possui dias geralmente chuvosos. A chuva é o derramar do Espírito Santo (avivamento). Algumas vezes o verão trás calor e enfado (sequidão espiritual). Nesses momentos devemos aprender a cavar mais fundo para encontrar água e experimentar refrigério. O verão produz é a habilidade de encontrar Jesus sem o auxílio de terceiros (estímulos externos), ou artifícios. Aprendemos a adorar sozinhos e recebermos diretamente do Senhor, sem fazer uso de intermediários.

3°. OUTONO – Tempo dos frutos

O Outono é uma estação que indica a passagem do verão para o inverno e suas principais características são: O amarelar das folhas e posteriormente suas quedas que pode causar um visual bastante agradável para nossos olhos. O outono é a estação dos frutos (maior variedade de frutas). O clima e a temperatura desta época do ano são a mais propicia para a produção de diversas frutas. E, além de aproveitar o aroma e sabor das frutas, podemos cuidar de nossa saúde, pois muitas frutas têm o poder curativo. Ezequiel 47:12: “Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não fenecerá a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio”. A todos nós, Deus dá a oportunidade de frutificarmos e enchermos a terra dos frutos do Senhor.3. Infelizmente, muitos deixam passar essa estação sem manifestar os frutos:Jd 1:12b: “…árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas”;

4°. INVERNO – Tempo para se aquecer

A principal característica do inverno é a queda da temperatura. Representa a estação de frieza espiritual – não significa que devemos ficar frios espiritualmente. O que fazer?
Alimentar-se com a Palavra de Deus (instintivamente ficamos com mais fome no inverno – isso é um mecanismo que nosso corpo encontra para aquecer-se, criando mais gordura, protegendo-nos, dessa forma, do frio). A Palavra de Deus tem todos os nutrientes espirituais necessários para nosso espírito. Estar mais perto das pessoas. Quando nos aproximamos uns dos outros, o calor de um passa para outro e então ficamos todos aquecidos.
Ec 4:9,11: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”. Aquecer-se junto ao “fogo do Espírito”! Geralmente no período do inverno somos tomados por um instinto de “hibernar”. É aquela estação de nossas vidas onde não desejamos realizações, falta-nos motivação suficiente para caminhar. Precisamos ter cuidado com a passividade e a preguiça espiritual, senão ficaremos sem frutos:
Pv 20:4: “O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra”.
Mas existe uma quinta estação na vida de um servo de Deus:

5°. A QUINTA ESTAÇÃO: A ESTAÇÃO DA COLHEITA DE ALMAS

Jo 4:35: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa”.
OBS.: A ceifa começava no mês de Abril, mais ou menos no tempo da Páscoa, e perdurava até a festa do Pentecoste. Isso significa que 4 meses antes da ceifa seria o mês de dezembro. O tempo próprio da semeadura era mais ou menos nos começos de dezembro.
1. Aqui está a estação que Jesus Cristo inaugurou quando veio a este mundo.
2. No mundo natural, há um período definido para a semeadura e para a ceifa, mas no mundo espiritual, essa estação é permanente. O tempo de colheita para a igreja não é daqui a “quatro meses”, mas agora mesmo!
Mt 9:37: “E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.

CONCLUSÃO: Cada estação espiritual produz em nós os frutos apropriados. Mas não importa em que estação espiritual estamos, não podemos negligenciar a estação da colheita em função das outras.

Por Marcos Arrais