Gálatas 3:23-27 - Paulo, aqui, está explicando aos Gálatas na
condição de israelita:
V.23:.. estávamos guardados debaixo da lei...; em outra versão temos: ... estávamos sob a tutela da lei
e nela encerrados...
V.24: ... a lei se tornou nosso aio...;
nos serviu de aio. Aio = preceptor
de crianças, mestre de crianças, camareiro, escudeiro; é como Paulo falando: a lei
se tornou nosso professor, nosso mestre, nossa "babá".
V.25: então quando veio a fé, aquela criança deveria
estar crescida e reconhecer o seu tempo de maioridade.
V.26: condição para ser filho de Deus: só pela fé em
Jesus Cristo.
Gálatas 4:1-7 - Era costume naquela época, inclusive na Galácia, as
famílias ricas gregas e romanas, destacarem um escravo, quase sempre o mais
culto, para tomar conta do filho em sua casa, enquanto estivesse em idade que
precisasse de orientação, enquanto era menor de idade. ( II Reis 10:1-2; é algo bem antigo )
Os curadores, tutores, os aios, eram
responsáveis pela educação total da criança. O pai determinava o tempo em que o
menino seria declarado maior (V.2),
o tempo em que atingiria a maioridade; são como os nossos 18 ou 21 anos. Hoje é
automático, para algumas coisas atinge-se a maioridade aos 18 anos e para
outras aos 21 anos, porém naquela época, o pai é quem estabelecia a idade de
maioridade do filho. Então, até o menino chegar àquela idade, o escravo mandava
nele. Por isso o V.1 diz: "ainda
que seja senhor de tudo (quem? o menino), em nada difere de um servo",
ou seja, está no mesmo nível de um escravo para com o seu tutor. Mas quando
viesse o dia de sua emancipação, havia uma cerimônia que se chamava "adoção
de filhos" (V.5). Aqui, adoção de filhos não significa um pai que
não tem filhos então adota de outra pessoa, aqui era o nome da cerimônia de
maioridade, o dia em que o pai determinava a maioridade do filho e ratificava
em uma cerimônia pública. O dia em que o filho passava a ter a mesma autoridade
do pai poderia negociar, usar o nome da família, fazer como nossos filhos
quando atingem a maioridade.
Não é assim que vivemos? Espiritualmente
deveríamos agir da mesma forma, pois no plano de Deus, hoje, estamos na época
da maioridade, na época da graça. A diferença é: não é mais a lei que rege o
povo de Deus, mas sim o Espírito Santo. Meu novo espírito, habitado pelo
Espírito Santo é que me dirige. Quando permito que o Espírito Santo tome
controle total de mim, então vou fazendo naturalmente as coisas de Deus, como
um adulto espiritual, onde o pecado não tem mais domínio sobre mim.
- Hebreus
5:12-14: O autor falando aos hebreus sobre a maturidade cristã.
-I
Coríntios 3:1-3: Crente carnal
(infantil) x crente espiritual (adulto).
-
Romanos 7:1-6: A lei e a graça.
-
Romanos 7:7-25: A lei e o pecado;
através da lei conheço o pecado.
- Romanos
8:1-17: A nova vida debaixo da
graça, segundo o Espírito de santidade e adoção.
Paulo está ensinando para não voltarmos para
a lei; não se segue mais a Deus guardando a lei da forma tradicional. Isso tem
que ficar muito claro para entendermos a Bíblia. Era por causa da imaturidade
de Israel que foi necessária a lei, até que viesse o descendente a quem a
promessa tinha sido feita. (Gálatas
3:19)
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