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quinta-feira, 30 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Restaurando o altar de Deus
A restauração da nação de Israel descrita em Esdras e
Neemias perfaz um período de aproximadamente 100 anos.
Ela se deu de maneira gradual e processual – começou com a restauração
do altar, depois do templo, dos muros e por fim das portas.
O período de restauração deste povo foi precedido de um
período de cativeiro fora de suas terras, longe de sua possessão.
Toda a história do cativeiro babilônico começa com uma má
escolha. A escolha de um rei. Mesmo sendo aviados pelo profeta Samuel que a
partir do momento que tivessem um rei todo o seu trabalho, sua colheita e
rebanho seriam do rei, da casa real e de seu exército, optaram por ter um rei
da mesma forma que as nações vizinhas.
Com isso começaram a perceber que o seu
trabalho e suas colheitas eram insuficientes para a sobrevivência. A partir
daí, começaram a violar o ano sabático, pois nada do que plantavam ou adquiriam
era suficiente para atender as sua necessidades, as necessidades reais quanto a sua casa e seu
exército. Violar o ano sabático era mais do que deixar de dar descanso a terra.
Na verdade, o ano sabático era um tempo para se promover a justiça na terra.
Nesse tempo, era tempo de perdoar dívidas, prover as viúvas, velhos e órfãos e
devolver propriedades aos seus primeiros donos.
Por 490 anos negligenciaram esse mandamento de Deus e caíram
no pecado de iniquidade, pecado consciente, deliberado, voluntário, rejeitando
a instrução, a exortação, o amor e a misericórdia de Deus. Isso e culminou com
a punição do desterro, ou seja, foram desarraigados, desinstalados de sua
terra, por violarem a herança de Deus.
Aparentemente a vida na Babilônia não parecia tão ruim – eles
tinham os mesmos direitos e deveres que qualquer cidadão caldeu, babilônico
tinha, tinham até direito de culto, com uma única diferença – não podiam sair
da Babilônia. Eles tinham uma restrição quanto até onde poderiam ir. Seus
movimentos eram, de certa forma, limitados, restringidos.
O sentimento da alma desse povo é expresso no Salmo 137. Assim estava o coração
deles. Assim é o altar (alma, coração) de um cativo espiritual:
- Apatia coletiva – “Nós
nos assentávamos” – Estavam paralisados, sem motivação, passivos, sem
nenhuma ação ou reação
- Melancolia – “nós chorávamos” – Choro que se
traduz em impotência, falta de perspectiva, desesperança, era como um luto
coletivo.
- Nostalgia –
“lembrando-nos
de Sião”- Viviam das lembranças do passado, se alimentavam de memórias
passadas e não conseguiam olhar para o futuro, não havia visão de futuro.
- Incapazes de
adorar – Como cantaremos os cânticos
do Senhor em terra estranha?
Falta de perdão- A
primeira vez que olham para o futuro é pra desejarem a tragédia e a destruição
dos seus inimigos – Feliz aquele que te pagar o mal que nos fizeste
Vingança –
eles quere ver o mal dos edomitas que se regozijaram por seu cativeiro
Restaurando o
altar de Deus – chega o fim do cativeiro
Salmo 126
Estavam como os que sonham. Voltou o riso, os cânticos.
Quando há reconhecimento da nossa própria desgraça, da nossa
miséria, quando há arrependimento, confissão de pecados, mesmo aqueles pecados
de estimação, quando se libera perdão e a paz dá lugar ao sentimento de
vingança, vem então a restauração do altar de Deus
Salmo 124
Senão fora o Senhor, as águas teriam nos engolido, serviríamos
de presa aos nossos inimigos.
A nossa alma escapou como um pássaro escapa do laço do
passarinheiro. O nosso socorro está no nome do Senhor, criador do céus e da
terra.
Tenha um bom dia!!!
sexta-feira, 24 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Aula 42 - Esdras e Neemias - Restauração
Esdras e Neemias
Esdras e Neemias contêm os
únicos registros históricos da Bíblia sobre a restauração pós-exílica dos
judeus que retornaram à Palestina; um dos acontecimentos mais importantes da
história judaica – a volta do exílio da Babilônia.
Esdras e Neemias eram um só
livro na Bíblia hebraica, do mesmo modo que os livros de Samuel e Reis. Estes
livros abrangem um período de aproximadamente cem anos.
Pode parecer, às vezes, que os propósitos de Deus estão
atrasados, mas nunca são esquecidos. Lembra-se
da palavra que ordenaste a Moisés, teu
servo, orou Neemias (Neemias
1.8). Os livros de Esdras e Neemias contam a história de como Deus se
lembrou do seu povo e como o trouxe de volta do exílio.
Durante o cativeiro, os profetas
Jeremias e Ezequiel disseram aos judeus que seriam restaurados e predisseram
que haveriam de retornar à sua própria terra e reconstruir Jerusalém. Jeremias
disse-lhes que isso iria acontecer ao fim de setenta anos. “Assim diz o Senhor: Logo que se
cumprirem para Babilônia setenta anos atentarei para vós outros e cumprirei
para convosco a minha boa palavra, tornando
a trazer-vos para este lugar.” (Jeremias
29.10).
A VOLTA SOB ZOROBABEL E A
RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO (Esdras
1-6)
- No início do livro de Esdras,
vemos Ciro, rei da Pérsia, fazendo uma proclamação por todo o seu reino, que
permitiu aos judeus cativos em seu reino voltar a Jerusalém.
- Duzentos anos antes, Deus havia
profetizado que iria fazer isso. Mencionou Ciro como aquele a quem iria usar. O
registro dessa notável profecia chama um rei pelo nome duzentos anos antes de
ele nascer, encontra-se em Isaías 44.28; 45.1-4. Sem dúvida,
essa proclamação de Ciro deveu-se em parte ao fato de ele ter visto tais
palavras em Isaías.
- A influência de Daniel na corte
era bastante grande. Ele foi um dos príncipes levados por Nabucodonosor. Agora
estava velho.
- Na primeira convocação de Ciro
em 537 a.C. (Esdras 1.1-4), não mais de 50.000 judeus se valeram da
oportunidade para voltar a Jerusalém sob Zorobabel. A partir desse tempo os
israelitas são chamados de judeus porque a maior parte deles era da tribo de
Judá, da qual o nome se origina.
- Quando Deus está à frente, tudo
é providenciado. Não só dinheiro para a reconstrução do templo em Jerusalém,
mas também as despesas de viagem e todas as demais necessidades, Deus supriu
por intermédio de Ciro (Esdras 1.4, 6). Disse alguém que
Deus usou a Babilônia como casa-forte para guardar os vasos de prata e de ouro
do templo.
- Os nomes dos que regressaram
aparecem no capítulo 2. A primeira coisa que fizeram ao chegar foi lançar os
alicerces do templo. É interessante notar que antes mesmo de construírem suas
próprias habitações pensaram numa casa para Deus. Não construíram o templo
primeiro, mas o altar (Esdras 3.2).
- O lugar no qual se trata do
pecado deve vir primeiro em todas as vidas. O coração precisa estar preparado
para que Deus possa abençoar. O altar era o centro da religião judaica, a cruz
é o centro da fé cristã.
- Surgiram obstáculos (Esdras
4.1-22). Em todo o trabalho de Deus é de esperar que surjam obstáculos.
A oposição os desanimou. Eles precisavam da mensagem do profeta Ageu. Ele
e Zacarias encorajaram o povo (Esdras 4.23 – 5.17), e quatro anos depois o
templo estava construído e foi dedicado (Esdras 6).
quinta-feira, 9 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Aula 41 - Terceira viagem missionária de Paulo
a) Resumo e itinerário
Terceira viagem missionária: Paulo vai à Ásia Menor,
(At 18:18-19:41). Viagem de confirmação das igrejas, (At 18:18-23),
Apolo, (At 18:24-28). Paulo em Éfeso, (At 19:1-41). Retorno à
Ásia Menor, (At 19:1-12). Paulo e os exorcistas, (At 19:13-20).
Planos de Paulo sobre o futuro, (At 19:21-22). O levante em Éfeso, (At
19:23-41).
b) A missão da terceira viagem
Terceira viagem (53-58; At 18,23-21,14).
Pouco depois partiu novamente para a Galácia (cf. Gl 4,13), onde
reinavam a piedade e a paz nas comunidades cristãs (At 1,6; 5,7),
atravessou a Frígia, as montanhas do centro da Ásia Menor e o vale do Meandro,
e chegou a Éfeso (At 18,23; 19,1.8.10; 20,31). Aí Priscila e Áquilas já
haviam completado a instrução cristã de Apolo, judeu alexandrino douto e eloquente
que com zelo e sucesso pregara o cristianismo na sinagoga, e já partira para
Corinto (At 18,24-28; 19,1).
Em Éfeso Paulo conheceu também uma dúzia de
discípulos de João Batista, que ele ganhou para o cristianismo (At 19,2-7),
e pregou durante três meses na sinagoga. Como a maior parte dos judeus
continuava incrédula, dirigiu-se aos pagãos, pregando no auditório de um tal de
Tirano, provavelmente um reitor grego. Lucas narra detalhadamente alguns
episódios das atividades de Paulo em Éfeso; curas e expulsão de demônios, a
destruição de um grande número de livros de magia (At 19,11-19) e o
tumulto que, depois de três anos, ocasionou o fim da estadia de Paulo naquela
cidade (At 19,23-20,1). At 19,20.26 refere-se em termos vagos à
propagação do cristianismo “por toda a Ásia”.
De fato, abrira-se para Paulo em
Éfeso “uma porta larga e poderosa” (1Cor 16,9); quem a abriu foi ele
mesmo e os seus colaboradores (Timóteo, Tito, Erasto, Gaio, Aristarco e
Epafras: At 19,22,29; 2Cor 12,18; Cl 1,7); e fundaram-se comunidades
cristãs em Colossos, Laodicéia, Hierápolis (Cl 1,7; 2.1; 4,12s), Tróade (At
20,5-12; 2Cor 2.12) e mui provavelmente também em Esmirna, Tiatira, Sardes
e Filadélfia (Ap 1:11).
Em Éfeso
Paulo sofreu muitas e duras provações: perseguições da parte dos judeus (At 20:19;
cf. 21:27), uma determinada tribulação que “acima de suas forças” o
oprimiu, a ponto de ele “perder a
esperança de conservar a vida” (2 Co 1:8), uma doença ou
perigo mortal (cf. 2Cor 1:9s; 11:23), uma luta contra as feras (1Cor
15:32), seja em sentido literal, seja em sentido metafórico, de uma luta
contra homens maus e violentos; afinal, em Rm 16:4 Paulo fala num perigo
mortal, do qual foi salvo por Priscila e Áquilas; esse acontecimento
desconhecido deve-se localizar provavelmente em Éfeso.
Além disso, Paulo andava muito preocupado com
algumas comunidades cristãs. Os gálatas quase deixaram afastar-se dele pelos
judaizantes; escreveu-lhes Gálatas. Na comunidade de Corinto infiltraram-se
graves abusos morais. Paulo reagiu numa carta que se perdeu (1Co 5:9), e
mandou Timóteo e Erasto a Corinto (At 19:22; 1Cor 4:17).
Depois, vieram de Corinto alguns cristãos com uma
carta da comunidade, na qual se propunham a Paulo diversas perguntas. A essa
carta Paulo respondeu com 1 Coríntios, provavelmente em 55. Entretanto,
chegaram a Corinto alguns judeu-cristãos que minaram a autoridade de Paulo.
Esse resolveu então ir pessoalmente a Corinto (2Co 2:1; 12:14; 13:1s).
Esta “visita intermediária” efetuou-se em tristeza, pois Paulo não conseguiu
quebrar a desconfiança dos coríntios, e foi até ofendido por um cristão (2Co
2:1.5; 7:12; cf. 12:21).
Demorou pouco, e voltou a Éfeso, de onde dirigiu
“com muitas lágrimas” uma terceira carta aos coríntios (2Co 2:4,9; 7:8,12).
Tito foi portador dessa carta, que não foi guardada. Nela Paulo exigia
desagravo e a submissão da comunidade (2Co 2:9).
Enquanto aguardava o resultado da carta e da missão
de Tito, Paulo foi obrigado a deixar Éfeso. Viajou para Tróade (At 20:1; 2Co
2:13), onde esperava encontrar-se com Tito. Quando esse demorava, embarcou
para Macedônia. Aí se encontrou com Tito (provavelmente em Filipos) e ouviu,
com muita alegria, que os coríntios se submetiam.
Da Macedônia escreveu-lhes 2Co (em 57).
Depois de uma visita às comunidades da Macedônia e, talvez, depois de uma
viagem pela Ilíria (Rm 15:19), Paulo cumpriu a promessa já antiga de
visitar Corinto (1Co 16:5), onde ficou três meses (At 20:3). Em
Corinto Paulo escreveu Rm (fins de 57 ou princípios de 58), para
preparar uma visita há muito planejada (At 29:21).
Para terminar essa viagem, Paulo queria viajar por
mar a Síria, junto com os representantes das comunidades que haviam arrecadado
dinheiro para os cristãos, mas, por causa de um atentado contra a sua vida,
tramado pelos judeus, viajou por terra. Em Filipos, Lucas ajuntou-se a ele; em
Tróade esperavam-no os companheiros de viagem.
Em Tróade tomaram o navio para
Mileto, onde Paulo mandou chamar os anciãos de Éfeso, para se despedir;
pressentia que nunca mais os veria (At 20:1-38). Depois navegaram até
Tiro, onde profetas tentaram convencer Paulo que não fosse a Jerusalém. Paulo,
porém, continuou sua viagem até Ptolemaide e daí por terra até Cesaréia, onde
durante vários dias foi hóspede de Filipe, um dos Sete (At 6:5). Um
profeta da Judéia, Ágabo, predisse que em Jerusalém esperavam-no algemas e
prisão, mas Paulo não se deixou deter (At 21:1-16).
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Restaurando a Porta das Ovelhas
Atos 3:21 - "Convém que o céu o retenha até o tempo da restauração de tudo..."
Neemias
3 :1 - "Então o sumo sacerdote Eliasibe e os seus irmãos sacerdotes restauraram a Porta das Ovelhas e a consagraram, da Torre de Meá até a Torre de Hananel..."
Se acreditarmos que o Espírito Santo foi dado para termos um
frio na espinha, cairmos no chão, rirmos ou para qualquer outra manifestação
estamos totalmente equivocados. O Senhor Jesus nos disse que o Espírito Santo
nos foi dado para que fossemos testemunhas vivas de algo. A manifestação ou
revelação do Espírito de Deus nos foi dada para que tivéssemos poder para
cumprir uma missão.
Revelação nos ativa, nos capacita para a missão.
Jerusalém tinha doze
portas – Jerusalém representa igreja – As portas precisavam ser restauradas.
Essas portas nós também teremos que reparar em nossa comunidade, em nossa
cidade. As portas não estavam fechadas, estavam destruídas. Há portas que já estão abertas, mas você tem
que restaurá-las.
As portas estão abertas
Ap 3:8- "Coloquei diante de ti uma porta aberta e ninguém pode
fechar ..."
Deus te dá algo no
momento em que te diz. (confirmado por mais de dois profetas). Ele disse a Josué: "... esforça-te e tem bom animo, lute para tomar a sua herança, a sua possessão".
Deus disse a Israel a aproximadamente 4000 mil
anos atrás, eu vos dei uma terra, terra essa, pela qual estão pelejando até
hoje. Se Deus deu uma terra a esse povo, então por que tanta luta para
possuí-la?
O Sinal que algo é de Deus e que Ele te deu é a oposição que
se levanta para que você não a possa tomar. Nós queremos que quando Deus nos
dá algo Ele nos dê sem que tenhamos que batalhar, sem que tenhamos que
trabalhar, sem experimentar lutas sem experimentar problemas, sem experimentar
adversidades. . Tudo o que Deus te dá,
se toma em guerra. Não é tempo de orar por portas abertas, é tempo de
restaurá-las. Restauração se faz com
oposição - Restauração é guerra, luta.
Neemias representa a classe de
obreiros que está em um ofício ou profissão que não lhe produz paixão,
entusiasmo, nem compaixão. Neemias representa os obreiros
que Deus vai levantar nesses dias. Deus vai tirar gente dos palácios para trazê-los
para trabalhar nas casas, Deu vai usar essa gente para serem conquistadores de
casas. Deus vai tomar homens e mulheres.
Deus trabalha usando os recursos do palácio para cumprir os
seus propósitos de restauração. Deus não tem nenhum problema em inclinar o
coração de um empresário, um rei, um chefe ou quem quer que seja para lhe
favorecer, para lhe abençoar.
Neemias representa o obreiro que está num trabalho secular. Trabalha
secularmente e quando pode trabalha nas coisas do ministério. Mas uma mudança
vem a sua vida. Deus é o despertador dos espíritos.
Neemias significa “aquele que consola, aquele
que conforta” . Neste tempo Deus vai levantar gente com espírito de consolação,
com espírito de conforto, encorajamento..
Por que Neemias foi levantado pra restaurar? Porque se
necessita de certo tipo de líder para edificar. Porém se necessita de outro
tipo de líder para restaurar. Liderança para edificar é o líder estilo Salomão.
Para restaurar você precisa de um líder estilo Neemias.
Para restaurar algo é necessário gente com espírito de
consolação. Gente que chora com quem chora, gente que sente a dor do outro em
seu coração.
O profeta contemporânea de Neemias foi Ageu. Deus levantou o profeta Ageu para mostrar algo
que eles ainda não conseguiam ver. Tome muito cuidado com o que os seus olhos veem,
porque esta casa que vocês estão menosprezando, e aos seus olhos naturais não
tem a mesma pompa, a mesma qualidade nos materiais a que existia antes, esta
casa que hoje vocês não dão nenhum valor. Pois eu lhes afirmo que a glória que
há de ver sobre esta casa será maior do que a primeira. O que não tem valor, o
que é desprezível, o que é objeto de repudio e desprezo se revestirá de valor,
de glória e riqueza.
Muitas vezes possamos por etapas em nossa vida que parece
que Deus nos arrasou, nos deixou a zero, sem recursos, sem amigos, sem fama,
sem status, sem valor, mas é só uma preparação para o que ele irá fazer. Ele
quer te levar a restaurar algo e você não poderá fazê-lo antes que veja
destruição, antes que veja ruína, antes que sinta o que Deus sente, antes que
veja o que Deus vê, antes que seu interior seja cheio do espírito de
consolação, espírito de compaixão.
Restaurando a principal porta
Embora a Porta das Ovelhas fosse a menor, a mais estreita entre todas as demais, ela é sem dúvida a mais importante. Foi a única a ser restaurada por sacerdotes e também a única que foi consagrada ao Senhor.
Há uma razão pela qual a primeira porta que se tinha que
edificar era porta das ovelhas. Portas representam acesso, dizem sobre entrar a
algum lugar, acesso a algo.
Em João 5 fala sobre o tanque de Betesda (Casa de misericórdia), tanque esse que ficava a entrada da porta das ovelhas. Ele tinha cinco pórticos e representam para nós os cinco ministérios atuantes na igreja segundo Efésios 4:11. Betesda era o lugar onde se recebiam os doentes, os cegos, os coxos e os paralíticos para serem curados. Nesse lugar concentravam-se os sem visão, os que andavam com dificuldade e os que nem sequer conseguiam se locomover. Betesda era um lugar de cura, um lugar de esperança, um lugar de futuro.
Restaurar a porta das ovelhas significa restaurar o acesso a Betesda, ou seja, o acesso a Igreja, significa também restaurar um
ministério. Para a completa restauração da igreja é necessário a restauração
dos 5 ministérios de efésios (apostólico, profético, evangelista, mestres e
pastores). Quando se fala na restauração da primeira porta, se fala da necessidade
de se levantar obreiros com um coração de pastor, não importando se é profeta,
apóstolo, mestre, evangelista, etc. Pois a restauração da porta das ovelhas nos
fala da restauração do coração de um pastor, do ministério de pastor. Em Mateus
9:36 diz que jesus ao ver as multidões teve compaixão delas pois estavam
desamparadas e dispersas como ovelhas sem pastor.
Precisamos com urgência ser despertados em
nosso espírito para termos um coração de pastor- gente que ama, que chora, que sente, que se
compadece, gente com coração de pastor. Não estou falando de gente com título
de pastor, com cargo, com ofício de pastor, estou falando de gente com coração
de pastor.
Nestes dias o Espírito Santo quer levantar gente como
Neemias, gente que vê o que Deus vê, gente que sente o que Deus sente, gente
que é movido por um espírito de compaixão, de consolação. Não somente ganhar almas, mas cuidar dessas almas, amá-las, protege-las.
Assim como o pastor que deixou 99
ovelhas no aprisco e saiu a procurar 01 que havia se extraviado.
A Porta das
ovelhas ficava entre duas torres – Meá ( cento - %) e Hananel ( Deus tem sido
gracioso). Isso significa dizer: Deus será 100% gracioso, 100% favorável.
Até quando vamos evangelizar, orar, pregar, ensinar e
continuar a perder gente? Até que
tenhamos um coração de pastor. Deus quer
realizar em nós um transplante de coração. O espírito Santo quer nos batizar
com um batismo de amor.
A
porta das ovelhas é por onde entrava o sacrifício, é por onde entravam as
ofertas. É a porta restaurada pelos sacerdotes. Quando a porta das ovelhas,
quando o ministério pastoral for restaurado haverá conversões, libertação,
cura, provisão.
Palavra de consolação em tempo de restauração
Há ainda semente no celeiro? Até agora a videira, a
figueira, a romeira, a oliveira, não têm dado os seus frutos; (alegria, cura,
multiplicação e prosperidade) ; mas desde este dia vos abençoarei. Ageu
2:19
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