“Qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não
acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?”. Lucas 15:8
Dracma era uma moeda de prata utilizada para
enfeitar o colar e a guirlanda que as noivas usavam na cabeça. Isso tinha
profundo valor sentimental e social, pois era um presente dado pelo noivo e
tinha o significado de uma aliança, de um compromisso de casamento.
Cuidar bem do colar e da guirlanda era uma demonstração
de apreço e fidelidade. A perda de uma moeda dessas implicava em julgamento por
parte da família e também do noivo e era o motivo do rompimento de muitas
relações. O valor dessa dracma era inestimável, transcendia o valor material.
Reavê-la significava resgatar a honra, o compromisso, a dignidade, o amor
próprio.
Importante observar que a tal moeda se perdeu
dentro da própria casa e o simples fato de iluminar e começar a limpá-la e
organizá-la foram o suficiente para encontrar algo de tão grande valor para
aquela mulher.
Quantas coisas valiosas temos perdido dentro de
nós mesmos... Perdido pra nós mesmos... Não seria o tempo de fazermos uma
faxina na mente, nos pensamentos, nos conceitos, nos hábitos do dia a dia?
É tempo de reavaliarmos algumas de nossas
posturas. Vamos começar colocando pra fora a preguiça, a indisciplina, a falta
de perseverança, a procrastinação, a ignorância, a insensibilidade, a visão
distorcida, o sentimento de vitimização e a auto piedade.
Perdida em meio a nossa bagunça interior existe
tanta coisa preciosa aos olhos dos nossos amigos, dos nossos familiares e de
Deus. Resgatar esses tesouros é encontrar-se a si mesmo, é redescobrir o nosso verdadeiro
“eu”.
Ache a sua dracma perdida! Ache-se!!!
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