Seguidores

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Perdendo-nos dentro de nós mesmos

“Qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?”. Lucas 15:8

Dracma era uma moeda de prata utilizada para enfeitar o colar e a guirlanda que as noivas usavam na cabeça. Isso tinha profundo valor sentimental e social, pois era um presente dado pelo noivo e tinha o significado de uma aliança, de um compromisso de casamento.

Cuidar bem do colar e da guirlanda era uma demonstração de apreço e fidelidade. A perda de uma moeda dessas implicava em julgamento por parte da família e também do noivo e era o motivo do rompimento de muitas relações. O valor dessa dracma era inestimável, transcendia o valor material. Reavê-la significava resgatar a honra, o compromisso, a dignidade, o amor próprio.

Importante observar que a tal moeda se perdeu dentro da própria casa e o simples fato de iluminar e começar a limpá-la e organizá-la foram o suficiente para encontrar algo de tão grande valor para aquela mulher.

Quantas coisas valiosas temos perdido dentro de nós mesmos... Perdido pra nós mesmos... Não seria o tempo de fazermos uma faxina na mente, nos pensamentos, nos conceitos, nos hábitos do dia a dia?

É tempo de reavaliarmos algumas de nossas posturas. Vamos começar colocando pra fora a preguiça, a indisciplina, a falta de perseverança, a procrastinação, a ignorância, a insensibilidade, a visão distorcida, o sentimento de vitimização e a auto piedade.

Perdida em meio a nossa bagunça interior existe tanta coisa preciosa aos olhos dos nossos amigos, dos nossos familiares e de Deus. Resgatar esses tesouros é encontrar-se a si mesmo, é redescobrir o nosso verdadeiro “eu”.

Ache a sua dracma perdida! Ache-se!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário