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terça-feira, 4 de julho de 2017

Mais de 200 cristãos são presos por adorar a Deus em suas próprias casas, na Eritreia

Uma importante instituição de caridade cristã que luta pelos direitos humanos na África disse que os cristãos estão enfrentando mais uma forte repressão na Eritreia. O país do leste africano tem um governo opressivo, além de apresentar um longo histórico de perseguição das minorias.
Agora, a “Release International” diz que mais de 200 cristãos foram presos durante investidas militares. "A Eritréia hoje é como uma prisão gigante onde a esperança desapareceu e onde a maioria das pessoas tem seus direitos negados. Sem liberdades básicas, dignidade humana e direitos humanos", diz Paul Robinson, CEO da organização.
Paul ainda comenta que esta onda de pressão sobre os crentes é diferente dos ataques de anteriormente. “A Eritréia embarcou em investidas periódicas contra os cristãos. Mas o que torna essa recente diferente é que a maioria está sendo presa por cultuar a Deus em suas casas, em vez de flagrarem estudos ilegais da Bíblia em conjunto ou cultos na igreja”, ressaltou.
Certificado de confirmação
A organização cristã diz que os evangélicos da Eritreia estão sendo abordados pelos oficiais de segurança. Eles são questionados sobre qual religião pertencem. Se alguém disser que é protestante, a polícia de segurança solicita um certificado de confirmação.
“Esse certificado é dado apenas aos membros luteranos, no dia da confirmação. Se eles não podem apresentar o certificado para demonstrar que são luteranos, uma denominação que é sancionada pelo Estado, então eles são presos. Os metodistas, os batistas, os menonitas e os cristãos pentecostais estão em maior risco”, alertou.
Perseguição
A Eritreia alcança o 10º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2017. Em 2016, o país ficou na terceira posição, alcançando 89 pontos. Muitos cristãos morreram enquanto tentavam fugir do país. Isso explica a queda de sete posições na lista.
O governo tem medo tanto da ação do islã radical quanto do evangelismo cristão, por isso interrompeu os projetos e a ajuda das ONGs internacionais que estavam atuando no país. O governo também restringiu a entrada de trabalhadores cristãos estrangeiros.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

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