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quinta-feira, 4 de março de 2010

IGREJA: Você é?


A igreja é o único grupo que funciona por causa dos outros e não de si mesma.
Eu gostaria de compartilhar Palavras. Não “o que acontece”, mas o que deveria acontecer.
O que a igreja deveria oferecer.

1. IDENTIDADE
Vamos dedicar nosso tempo, dinheiro, habilidade, como extensão do que somos. Servimos a partir do que somos. Precisamos nos descobrir. Discernir nossa capacidade, nosso jeito de ser. Isso precisa ser prazeroso. Eficaz. Igreja deve nos ajudar na identificação de nossa identidade. Auto-descoberta. O desafio de nos sentirmos a vontade sendo que somos. Aqui deve ser o lugar dessa descoberta. Acolhimento. Quem somos como estamos, sem atestados de referencia e bons antecedentes. A igreja deve abraçar todo mundo. Mudar pra ser acolhido não funciona! Devemos ser acolhidos como somos, depois a mudança vem. O contrário causa resistência. É na vida em comunidade que me vejo. Desmascaramento. Recebo feed back... Vou me descobrindo na comunidade. As pessoas vão dizendo... “É melhor quando v prega do que quando você canta!”.

BOA PARTE DO NOSSO TRABALHO SERÁ FEITO QUANDO AS PESSOAS SE DESCOBRIREM E SABEREM QUE TEM VALOR.

2. MATURIDADE
Preciso crescer! Muita coisa que eu descuro em mim que não pode continuar como é. E muita coisa que pode ser desenvolvido. A igreja me dá verdades!
Romanos 12. 1,2; João 8.32... “Você vai ficar sabendo que Deus te ama do jeito que c é. Você vai ser liberto do seu problema de rejeição. Vai melhorar sua auto-imagem”.
Isso significa que a vida em comunidade nem sempre vai ser boa. Porque a verdade dói!
Isso até nos relacionamentos mais afetivos.
Quando digo verdades pra Márcia dói. Nela e em mim! A verdade dói, por mais acolchoada que ela venha. A verdade dói! Na comunidade, entro nas redes de relacionamentos e me vejo no outro! Sou chamado a crescer. Tenho experiências! Maturidade só em relacionamentos. Só acontece comunidade. Não acontece com CD, dvd em casa...

3. VOCAÇÃO
A maneira como Deus se expressa através de você!
Qualquer que seja seu horizonte de engajamento, neste universo, você foi junto! O trabalho voluntário é expressão do seu “eu” se não, não funciona! O que você tem de singular que expressa Deus?
O selo da vocação é a COMUNIDADE! Não é uma coisa que você quer muito. É algo que a comunidade diz que você faz bem feito. E você faz tão bem feito porque você é! Não é só na hora de voluntário.
É onde você ouve a voz do espírito. Atos 13... “Separai-me a Paulo e Barnabé...”
Processo comunitário e não algo pontual.

4. CAPACITAÇÃO
Recebo instrução, participo, me envolvo, me qualifico e me aperfeiçôo.
O cara que vier trabalhar com criança de rua, precisa saber de criança de rua! Servir não é realizar tarefas é cuidar de pessoas!
Quando tem noticia de criança no jornal eu leio. Eu assisto noticiário. Preciso entender!
É distribuir marmitex e pegar criança de rua no colo. E me sentar no chão com ela. E o nariz dela ta escorrendo e vou limpar na minha camisa. Não posso só distribuir alimento.

5. SINERGIA
Diversidade, complementaridade (nossas diferenças deve estimular nossa proximidade), devemos trabalhar juntos, PARA O OUTRO! Visão e experiência correta, mas não completa. Preciso somar com meu irmão para servir o outro. Vãos cooperar um com outro.
ESTAMOS AQUI CUIDANDO DE GENTE!

6. RECURSOS
Humanos, materiais e financeiros.
Próprios e viabilizados.

7. VALORES
Morais, emocionais e espirituais. Mais que prestação de contas. É ser transparente. Isso é um compromisso moral. Credibilidade pura! Porta aberta.
Aqui deveríamos experimentar o lava pés. Fazer coisa com alguém e com alguens! Fazer coisas em “dois”. Jesus mandou os discípulos dois a dois. Na comunidade encontramos isso. Tem muita coisa que é melhor fazer a dois, mesmo não precisando.
Lava pés: pessoas que nos servem quando precisamos. Na faze boa precisamos fazer bons relacionamentos! Lava pés só acontece quando houver companheirismo.
Mentoria, cobertura, acessória, “autoridade” = disciplina bíblica. A comunidade te dá intercessores. Te dá aconselhamento. Te dá mentoria, caminhada...

Por Milton Paulo

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