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sexta-feira, 26 de março de 2010
O caminho profético para o nascimento
Deus deu à mulher o dom da vida, a ela foi dado a dádiva de gerar, e dar á luz.
O caminho que o bebê percorre do útero até o nascimento, profetiza o caminho que mais tarde ele também terá que trilhar pra a vida eterna: Jesus!
Deus equipou a mulher de um órgão reprodutor completo que executa desde a fecundação até o nascimento. A mulher foi projetada para realizar todo o processo. Assim, como a natureza se encaminha de cuidar e nutrir o feto durante toda a gestação, a natureza da mulher também é totalmente capaz de promover o nascimento.
Muitos fatores tem feito com que a mulher moderna acredite ter perdido a capacidade de dar a luz pelos meios naturais, isto é, através do parto normal. A idéia de que parto normal é algo ultrapassado se tornou tão difundida e arraigada nos dias de hoje, que se tornou como que uma cultura moderna ter os filhos através de uma operação chamada cesariana.
Os fatores são inúmeros, influência familiar e de amigos, comodidade, controle sobre a data do nascimento, não querer ir contra o sistema contra a “maioria”, medo da reprovação, influência médica, encarar o parto normal como algo anormal, e principalmente medo da dor.
Apesar dessa idéia que tomou conta do sistema, a realidade é que Deus desenhou um caminho dentro da mulher, um caminho que o bebê deve percorrer até chegar à porta para a vida. Deus sempre desenhou caminhos a ser percorridos na vida do homem, a fim de que cheguem ao verdadeiro caminho Jesus e à vida eterna. E o nascimento é a primeira lição, como se Deus mostrasse desde o ventre que há um caminho para ser trilhado.
Dentro do útero, o corpo do bebê está dobrado e tenso. Cada contração materna é importante para que ele se desdobre e seja empurrado na direção correta. No trajeto, vai sendo modelado para passar por um canal que tem a forma de um cilindro. A mãe faz força e ajuda o filho. Ele, por sua vez, é ativo e executa uma série de movimentos: vira, fecha os braços, gira a cabeça para se adaptar à saída. E isso não é só. O bebê tem de sair do meio líquido, onde está adaptado, para outro aéreo e diverso. Por isso ele precisa de todo o período do trabalho de parto - nem mais, nem menos - para chegar ao mundo em boas condições. Como cada criança é única, cada trabalho de parto é diferente, podendo durar de 8 a 12 horas ou até mais, na primeira vez.
Nascer é um processo lento e, antes de tudo, determinado pela criança. Os cientistas acreditam que certas substâncias, denominadas mediadores bioquímicos, possivelmente fabricadas no pulmão do nenê, emitem uma mensagem para a mãe de que ele está maduro para nascer. Só que há um longo caminho a percorrer. Para que se tenha uma idéia, os pulmões do bebê, lá dentro do útero, se parecem com uma esponja amassada e molhada. "Durante o trajeto, eles são comprimidos mecanicamente para expelir o líquido amniótico. E mais: sabe-se que os mediadores bioquímicos, liberados durante o trabalho de parto, vão literalmente enxugando setores dos pulmões, preparando-os para se abrir, expandir e funcionar sozinhos", explica o pediatra Gabriel Ventura, do Hospital da Universidade de São Paulo. Entendeu agora por que o trabalho de parto é lento? E por que não é conveniente para o bebê nascer de forma abrupta? Ou seja ser arrancado do útero de uma hora para outra?
Esse é o caminho e a porta que Deus fez para o nascer, a mesma porta que Jesus , nosso irmão mais velho, usou para entrar no mundo.
Então porque existe e para que serve a cesariana?
A cesárea é uma cirurgia de grande porte, onde corta-se 7 camadas da barriga. É uma tecnologia criada originalmente para ser usada somente quando houver risco de morte para o bebê ou para a mãe. A cesaria é uma operação de grande porte criada para salvar vidas em risco. Acontece que muitas cesarianas realizadas em todo o mundo são desnecessárias.
A cesariana provoca sempre um trauma no organismo da mulher, maior que o causado por um parto normal. O abdômen foi cortado, a musculatura foi afastada de seu lugar e a cavidade abdominal invadida. Tudo isso provoca acúmulo de gases, dores, menor movimentação intestinal e uma recuperação pós-parto mais lenta. Outro risco da cesariana é interromper uma gravidez que ainda não chegou ao fim. O que é criticado pelo Conselho Federal de Medicina não é cesariana em si, mas a sua prática desnecessária. Esse tipo de cirurgia deve ser usado apenas para salvar vidas!
De acordo com a OMS, a taxa ideal de partos cesáreos deve ficar em torno de 7 a 10%, não ultrapassando 15%. Entretanto, nos últimos 37 anos testemunhamos uma "epidemia mundial" de cesarianas. Na Holanda, essa proporção é de 14%, nos Estados Unidos 26%, no México 34% e no Chile 40%. Isso ocorre em parte porque a cesariana passou a ser aceita culturalmente como um modo normal de dar à luz um bebê. As repercussões desse comportamento são bastante sérias e, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), as cesáreas acarretam quatro vezes mais risco de infecção pós-parto, três vezes mais risco de mortalidade e morbidade materna, aumento dos riscos de prematuridade e mortalidade neonatal, recuperação mais difícil da mãe, maior período de separação entre mãe/bebê com retardo do início da amamentação e elevação de gastos para o sistema de saúde.
Nem uma folha cai sem que seja da vontade de Deus, e foi vontade do Pai inspirar os homens a criar essa operação cesariana para salvar vidas. A medicina é uma benção e Deus usa as mãos dos médicos. Apesar do nascimento ser algo natural e fisiológico, existe uma minoria de casos onde pode haver um risco de vida para mãe e bebê, e é aí que entra a intervenção médica na forma da cesariana.
Por Magridt Gollnick Luz
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