A palavra "evangélicos" tem se tomado tão inclusiva que corre o perigo, de se tornar totalmente vazia de significado
R. C. Sproul
Em certa ocasião o Senhor Jesus teve de fazer uma escolha entre ter cinco mil pessoas que o seguiam por causa dos benefícios que poderiam obter dele, ou ter doze seguidores leais, que o seguiam pelo motivo certo. Uma decisão entre muitos consumidores e poucos fiéis discípulos. Refiro-me à multiplicação dos pães narrada em João, 6. Lemos que a multidão, extasiada com o milagre, quis proclamar Jesus como rei, mas Ele recusou-se (João 6.15). No dia seguinte, Jesus também se recusa a fazer mais milagres diante da multidão pois percebe que o estão seguindo por causa dos pães que comeram (Jo 6.26,30). Sua palavra acerca do pão da vida afugenta quase todos da multidão (Jo 6.60,66), à exceção dos doze discípulos, que afirmam segui-lo por saber que Ele é o Salvador, o que tem as palavras de vida eterna (Jo 6.67-69).
Jesus poderia ter satisfeito as necessidades da multidão e saciado o desejo dela de ter mais milagres, sinais e pão. Teria sido feito rei e teria o povo ao seu lado. Mas o Senhor preferiu ter um punhado de pessoas que o seguiam pelos motivos certos a ter uma vasta multidão que o fazia por motivos errados. Preferiu discípulos a consumidores.
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