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sábado, 29 de abril de 2017

O livro “A cabana” é um livro cristão? O Deus que é descrito nele é o mesmo Deus da Bíblia?

O livro A Cabana, de William P. Young, obteve alguns feitos inéditos. Ele já ultrapassa os 10 milhões de cópias vendidas, já foi traduzido para mais de 30 línguas e inspirou a produção cinematográfica de Hollywood. Até o momento a obra é considerada um dos maiores best-sellers de todos os tempos, o que trouxe enorme popularidade para o seu autor.
A história do livro pode ser classificada como teodiceia narrativa, ou seja, uma tentativa de explicar o conflito entre a presença do mal no universo e o caráter bondoso de Deus. Em termos gerais o enredo diz respeito a um pai dedicado, Mack, que durante um acampamento da família teve uma de suas filhas sequestrada e brutalmente assassinada. O crime aconteceu em uma Cabana próxima ao acampamento. Anos depois, Mack recebe um convite pelo correio para que ele retorne à Cabana onde sua filha havia sido morta. O convite é assinado por “Papa”, que era o nome que sua esposa usava para se referir a Deus.
Ao chegar à Cabana, Mack encontra as Pessoas da Santa Trindade. Deus Pai é chamado “Papa” e aparece na forma de uma senhora negra muito bondosa. Deus Filho é Jesus, um carpinteiro judeu muito simpático e o Espírito Santo é representado por uma senhora asiática chamada Sarayu. A história se desenrola por meio de vários diálogos entre Mack e as Pessoas da Trindade que se revelam determinadas a afirmar a bondade e a condição completamente redimida da humanidade.Diferente do que possa parecer, a história da Cabana não é apenas uma ficção nem um drama literário. Na verdade, trata-se de uma obra teológica que apresenta uma caricatura distorcida do próprio Deus. A perspectiva doutrinária do seu autor é revelada especialmente através dos diálogos entre Mack e as Pessoas da Trindade. O problema é que essa perspectiva é totalmente estranha aos ensinamentos bíblicos e isso pode ser visto por meio desses tópicos a serem analisados.
1. Conflito entre o Amor e a Justiça de Deus – De acordo com o autor dessa obra, amor e justiça são antagônicos e que não podem ser reconciliados. Na Cabana, Mack aprende que Deus nunca julga as pessoas por seus pecados porque ele é limitado pelo seu amor. No entanto, a Bíblia declara que Deus é amor e ao mesmo tempo justiça. Se negarmos a justiça de Deus jamais compreenderemos a razão pela qual Ele enviou o seu Filho para morrer na cruz para redimir pecadores.
2. Doutrina da Salvação Universal – Mack aprende na Cabana que Deus perdoa toda a humanidade, independente do arrependimento e da fé que eles deveriam ter em Jesus. Essa é a crença de que “todo caminho leva a Deus” e que Jesus é o mesmo para todos, quer eles o conheçam como Buda ou Alá. Nessa obra Young defende que não há necessidade de nenhuma fé ou reconciliação com Deus, pois todas as pessoas serão salvas.
Todavia, o próprio Jesus, na Bíblia, afirma que ele é o “caminho, a verdade e a vida” e que ninguém vai ao Pai senão por Ele (cf. Jo 14.6). Outro texto que contraria o ensino de Young é Atos 4.12, que afirma não haver salvação em nenhum outro senão em Jesus, pois nenhum outro nome foi dado entre os homens para a salvação. Assim, a ideia de Young se revela contrária às Escrituras.
3. Deus submisso ao ser humano? – No livro, Papa afirma a Mack que até a Trindade é submissa a ele, aos seus desejos e escolhas. Com isso há uma enorme confusão sobre “quem é submisso a quem”?
Qualquer um sabe que submissão, por definição, diz respeito a autoridade. Deus criou o ser humano e o homem não pode ditar normas a Deus. A perspectiva de que Deus é submisso ao ser humano é condenada nas Escrituras como perversidade. Em Isaías 29.16 o Senhor diz: “Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe”.
4. A Bíblia limita Deus? – Em uma passagem da Cabana seu autor afirma que a Bíblia é uma artimanha humana de reduzir a voz de Deus ao papel. Ali é defendido que “ninguém quer um Deus preso em uma caixa, muito menos em um livro” (p. 66). Dessa forma, a história defende que se quisermos conhecer a Deus deveríamos buscar além da Bíblia. Contudo, o próprio Jesus confiou e usou a Bíblia como revelação de Deus sobre si mesmo. Textos como Lucas 24.44-47 e João 5.39 evidenciam como o Salvador valorizou as Escrituras e como seus seguidores são dependentes dela na vida diária. Além do mais, o apóstolo Paulo afirmou que a Bíblia não é meramente um livro humano, mas ela é a própria Palavra inspirada de Deus (cf. 1Tm 3.14-17).
5. Uma caricatura de Deus – Na Cabana, Young procura de uma maneira criativa, responder satisfatoriamente ao problema do mal. O problema, porém, é que sua proposta consiste no fato de resolver o problema do mal mudando o caráter de Deus. Deus já deu sua resposta ao problema do mal. Deus responde ao problema do mal com o Evangelho, com a cruz com a ressurreição e ascensão de Jesus. Deus designou que o mundo seja julgado por meio de um varão que ele ressuscitou e que retornará (Atos 17.31).
Como obra literária ou cinematográfica, a Cabana pode até empolgar. O problema é que seu conteúdo é extremamente teológico e contrário às Escrituras. Isso pode resultar em confusão para alguns e má orientação para outros.
Além dessas heresias já citadas, essa obra apresenta outras tantas como a apresentação de um Deus Pai que é crucificado junto com o Filho, afirmar que não há hierarquia na Trindade Divina e sim um círculo de unidade, sugerir que estruturas hierárquicas, sejam na igreja ou no governo são ruins, apregoar a não existe de inferno e sofrimento eterno entre outras.

Por essa razão, as palavras de Jesus se fazem altamente relevantes: “Examinai as Escrituras. . .”

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Londres: 423 novas mesquitas e 500 igrejas fechadas

“Londres está mais islâmica do que muitos países muçulmanos”, afirmou Maulana Syed Raza Rizvi, um dos pregadores islâmicos que lideram o “Londrestão”, como a jornalista Melanie Phillips chama a capital Inglesa.
Wole Soyinka, Prêmio Nobel de Literatura, chamou recentemente o Reino Unido de “um caldeirão de islâmicos”. Por sua vez o prefeito de Londres, Sadiq Khan, que é muçulmano, tentou minimizar o recente ataque terrorista na cidade. “Os terroristas não suportam o multiculturalismo de Londres”, afirmou.

Parece, na verdade, que o oposto é verdadeiro: o multiculturalismo é o que está alimentando o fundamentalismo islâmico. Um exemplo disso são as 423 novas mesquitas da cidade, que parecem ter sido construídas sobre as ruínas do cristianismo inglês.
O prédio da Igreja Unida de Hyatt foi comprado pela comunidade egípcia para ser transformado em uma mesquita. A Igreja de São Pedro foi convertida na Mesquita de Madina.
A mesquita de Brick Lane está num prédio que antes abrigava uma igreja metodista. O mais importante é que não são apenas os edifícios que sendo “convertidos”, as pessoas também. O número de adeptos do Islã dobrou nos últimos anos. Também cresce os adeptos do Islã radical, como Khalid Masood, o terrorista que matou pessoas na ponte de Westminster vinha de uma família cristã.
Uma foto recentemente publicada pelo Daily Mail ilustra bem o que se passa no coração de Londres. Ela mostrava uma igreja na mesma rua de uma mesquita. Na Igreja de Santa Maria, com espaço para acomodar mais de mil fiéis, apenas 20 pessoas se reuniram na missa. A poucos metros dali, a mesquita de Brune Street estava superlotada. Ela tem espaço para apenas 100 pessoas. Às sextas-feiras, os seus frequentadores fazem as rezas no meio de rua.
Ao que parece, o cristianismo na Inglaterra está se tornando uma relíquia, enquanto o Islã será a religião do futuro.

Em Birmingham, a segunda maior cidade britânica, onde muitos jihadistas vivem e orquestram seus ataques, os minaretes islâmicos dominam a linha do horizonte. A comunidade islâmica pediu à prefeitura permissão para que as mesquitas britânicas chamem os fiéis à oração pelos alto-falantes das mesquitas várias vezes por dia.
Embora cerca de metade dos muçulmanos britânicos tenham menos de 25 anos, um quarto dos cristãos tem mais de 65 anos. “Em mais 20 anos haverá mais locais muçulmanos ativos do que igrejas”, avalia o líder ateísta Keith Porteous Wood.

Em 2020, estima-se que o número de muçulmanos praticantes será de, pelo menos 683.000, enquanto o número de cristãos que participam da igreja cairá para 679.000. “A nova paisagem cultural das cidades inglesas chegou. A paisagem homogeneizada e cristã da religião do Estado está em recuo”, avalia Ceri Peach, da Universidade de Oxford.
Desde 2001, 500 igrejas de Londres de todas as denominações foram vendidas e transformadas em casas particulares ou locais de entretenimento. Durante o mesmo período, as mesquitas britânicas se proliferaram.
Entre 2012 e 2014, a proporção de britânicos que se identificam como anglicanos caiu de 21% para 17%, um decréscimo de 1,7 milhões de pessoas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo respeitado Instituto de Pesquisa Social NatCen, o número de muçulmanos cresceu em quase um milhão.
O número de cristãos praticantes está em declínio a uma taxa tal que dentro de uma geração, serão três vezes menor que os muçulmanos que vão regularmente à mesquita na sexta-feira.
Demograficamente, a Grã-Bretanha vem ficando cada vez mais islâmica. As cidades mais importantes têm grandes populações muçulmanas: Manchester (15,8%), Birmingham (21,8%) e Bradford (24,7%).

Em Birmingham, a polícia desmantelou uma célula terrorista. Em Bradford e Leicester, metade das crianças já são muçulmanas. Em 2015, o nome mais comum na Inglaterra era Mohammed, incluindo variações de ortografia como Muhammad e Mohammad.

Os muçulmanos não precisam se tornar a maioria no Reino Unido; só precisam gradualmente islamizar as cidades mais importantes. Essa mudança já está ocorrendo. “Londrestão” não é um pesadelo de maioria muçulmana, é um híbrido cultural, demográfico e religioso em que o cristianismo declina e o Islã avança.

Tribunais de sharia
A imprensa é parcialmente responsável por isso. Por exemplo, depois do ataque à revista satírica francesa Charlie Hebdo, o chefe do serviço secreto, Sir John Sawers, recomendou a autocensura e “alguma restrição” ao se discutir o Islã. Em muitos casos de atentados, os meios de comunicação evitam a palavra terrorismo e eliminam os aspectos religiosos que geralmente são a motivação dos ataques.
De acordo com um levantamento da revista The Spectator, apenas duas das 1.700 mesquitas na Grã-Bretanha hoje ensinam uma interpretação moderada do Islã, em comparação com 56% nos Estados Unidos. Os wahabitas controlam 6% das mesquitas no Reino Unido, enquanto o ramo fundamentalista Deobandi controla 45%.
De acordo com uma pesquisa do Centro de Conhecimento da Inglaterra, um terço dos muçulmanos que vivem lá não se sente “parte da cultura britânica”.
Como outras capitais na Europa, Londres também está cheia de tribunais da sharia. Há oficialmente 100. O advento deste sistema judicial paralelo foi possível graças à Lei de Arbitragem Britânica e ao sistema de Resolução Alternativa de Disputas.
O primeiro passo para a introdução da sharia foi justamente o discurso de “neutralidade”. Um dos principais juízes britânicos, Sir James Munby, disse que o cristianismo já não influencia os tribunais e que estes devem ser “multiculturais”, o que abriu espaço para a lei religiosa islâmica – que pede a morte dos infiéis – ser vista com naturalidade.
Rowan Williams, ex-arcebispo de Canterbury, e o ministro da Justiça Lord Phillips também sugeriram que a lei britânica deveria “incorporar” elementos da lei da sharia. A cultura britânica está capitulando rapidamente aos fundamentalistas islâmicos, para aceitar suas demandas.
Nas universidades britânicas também pode ser visto o avanço da lei islâmica. As diretrizes oficiais das universidades do Reino Unido agora preveem que “grupos religiosos ortodoxos” podem separar homens e mulheres durante os eventos.
Na Universidade Queen Mary de Londres, as mulheres usam uma entrada separada e são forçadas a sentar-se numa sala sem poder fazer perguntas ou levantar as mãos, como é a norma nos países islâmicos, onde as mulheres têm direitos limitados.
Com informações Gatestone Institute