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quinta-feira, 24 de março de 2016

Portadores de boas notícias

“Quão formosos são os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!” Romanos 10:15

Nesse texto é demonstrado que o arauto de boas novas é sempre bem recebido, é sempre festejado. Quem traz boas notícias merece honrarias, afagos, elogios e até presentes. Em contraponto, aquele que traz más notícias não é bem visto; sua presença quase sempre é indesejável, quase nunca é convidado a entrar.

Existem pessoas que sentem enorme prazer em trazer más notícias. Estão sempre reclamando, murmurando, são ingratas, depressivas, insatisfeitas, mal humoradas, veem problemas e desgraça em tudo, buscam más notícias com o único intuito de trazer sofrimento aos outros e a si mesmas.

Quase sempre são pessoas que abastecem a sua mente com assuntos pesarosos, gostam de jornais policias, se inteiram de detalhes macabros de assassinatos, acidentes, mortes, doenças, entre outros.

Isso é algo tão mórbido, que quando de posse de boas notícias, simplesmente se omitem e não as transmitem. É como diz o adágio popular: “Boas notícias não dão ibope”.

Por vezes, somos obrigados a comunicar uma má notícia. Há momentos que as circunstâncias nos obrigam a anunciar a morte de alguém, uma doença, um acidente. No entanto, isso deve ser a exceção e não a regra em nosso viver. Ainda assim, nesses casos, o infortúnio deve ser transmitido com mansidão, ânimo, fé e encorajamento.

Oxalá nossos pés sejam portadores de palavras que tragam bem estar, bons pensamentos, encorajamento, ânimo, gratidão, esperança, alegria e consolação. Afinal, só se dá o que se tem.

Pense nisso.

terça-feira, 15 de março de 2016

Planejando com sabedoria

“Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo dos céus”. Eclesiastes 3.1

Planejamento é algo que está entre o sonho e a realização. Planejar é traçar um caminho no amanhã. É trazer o que está na mente hoje para as mãos amanhã. É trabalhar com o tempo que ainda não se tem. Planejar envolve questões como “fazer o que”, “como”, “aonde”, “com quem”, “quando”.

Não há nada de errado em fazer planos e ter visões para o futuro. Errado, contudo, é fazer planos que não estão submetidos ao Senhor e dos quais não buscamos a Sua aprovação. Ao fazer planos devemos considerar algo muito importante: o “se” - “se o Senhor quiser, faremos isto ou aquilo.” (Tg 4:13), visto ser óbvio que não temos qualquer controle sobre o futuro.

O discernimento do tempo é essencial para que se esteja preparado adequadamente. Podemos citar o sábio conselho de José a Faraó que sabendo que viriam sete anos de fartura e, em seguida, sete anos de fome na terra do Egito, orientou que se estocasse o excedente da colheita dos anos de fartura e assim houve provisão de alimentos em tempos de grande seca.

Sempre haverá em nossa vida um tempo e um modo para se colocar em ação o que se sonhou. Eclesiastes 8:5 diz que “o coração do sábio discernirá o tempo e o modo”.

A capacidade de discernir o momento em que as coisas devem acontecer e a maneira como devem ser feitas é resultado de um coração sábio, sabedoria essa que é fruto do temor ao Senhor.

Vivamos com o olhar no futuro, tementes a Deus no presente, buscando a Sua sabedoria que é desde a eternidade passada.
!

sábado, 12 de março de 2016

O milagre está em sua casa

"E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite". II Reis 4:2

Aqui nos deparamos com a história de uma viúva que estava endividada e os seus credores queriam levar seus filhos como escravos para saldar essas dívidas.

Desesperada e sem ter alternativas, essa mulher procurou orientação com o profeta Eliseu. Esse, divinamente inspirado, lhe instruiu a respeito dos passos que deveriam ser seguidos para que um milagre acontecesse. Essas instruções também são pertinentes a cada um de nós em tempos difíceis.

Faça um inventário do que você tem. Em vez de ficar reclamando, queixando-se, murmurando, faça um inventário do que Deus lhe deu. Lembre-se dos seus dons, seus talentos, suas habilidades. 

Assim como aquela viúva, talvez você não consiga reconhecer nada que tenha como alternativa ou resposta para uma necessidade ou problema e então você diz “eu não tenho nada”. Aquilo que você tem como insignificante ou sem valor é a chave do seu milagre. “A casa” pode representar você, a sua família e até o lugar onde você vive, estuda e trabalha.

Aquilo que é pequeno e sem valor aparente pode produzir grandes milagres. O que parece ser pouco e insignificante aos olhos humanos se torna muito, quando você deixa de lado as ideias preconcebidas, o medo e não se permite ser vencido pelas pressões do cotidiano.

Que possamos viver tendo sempre em mente que aquilo que necessitamos Deus já nos proveu em forma de coisas esquecidas, desprezadas e desprovidas de valor aparente. Hoje somos desafiados a encontrar o nosso tesouro. Ele está em sua casa.

quarta-feira, 9 de março de 2016

A soberania de Deus X O autogoverno humano

“Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor”.  Provérbios 19:21

A soberania de Deus inclui o Seu poder, o Seu querer e Seu agir. A isso chamamos propósito.Tudo o que Deus faz tem um propósito. Deus se move por Seu próprio propósito. Propósito significa “intenção original, ideia inicial, objetivo final”.

Autogoverno humano é a capacidade de pensar, julgar e escolher, de planejar. (Livre agência).

No texto acima podemos extrair algumas verdades absolutas e inquestionáveis:

1º - O propósito de Deus é mais importante, é maior, é superior ao plano humano.
"Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos". Isaías 55:9

2º - O propósito de Deus prevalece sobre o plano humano
"O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade". Isaías 46:10

3º - O plano do homem deve ser submetido ao propósito de Deus
Nossos planos devem estar em harmonia, alinhados ao propósito de Deus. Quando ignoramos esse princípio não nos realizamos como pessoas, não somos plenos, felizes e abençoados.
“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia Nele, e o mais Ele o fará” . Salmos 37:5

Oxalá os nossos sonhos sejam os sonhos de Deus!!!

quarta-feira, 2 de março de 2016

Esperança - Âncora da alma

“... Temos essa esperança por âncora da alma, segura e firme...” Hb 6:19
Quem já andou de barco ou já viu na televisão sabe que quando uma embarcação começa a ser jogada de um lado para o outro pelo vento lança-se a âncora e ela fica segura. Ela poderá mover-se de um lado para o outro, mas estará presa, segura e firme. Somos como uma embarcação a navegar por este mar que é a nossa vida. E nessa viagem, por vezes, as ondas se levantam e os ventos sopram com tamanha fúria que parece que vamos ser tragados e sucumbiremos em meio ao bramido e agitação dessas ondas e ventos.

Todos nós passamos por momentos difíceis. Por vezes somos alcançados por esses ventos, que se traduzem em stress e até exaustão pelo excesso de luta e labor cotidianos. Podemos ser atingidos por más notícias, por uma morte súbita na família, por perdas materiais repentinas, por uma desilusão amorosa, pela decepção com alguém que partilha de nossa convivência. Assim é a nossa vida.

Se ninguém está isento de dissabores e lutas, qual é a razão de algumas pessoas sucumbirem diante das adversidades e outras não? Por que algumas pessoas perdem a força e a alegria de viver e naufragam e outras não?

Todos nós podemos lançar mão da âncora da alma, que segura as nossas emoções, os nossos sentimentos, que não nos deixa naufragar nas águas da angústia, da dor e do desespero. Com ela é possível passar por lutas, por dificuldades, e o barco não afundar.

Quando a ”esperança” for âncora segura e firme, haja o que houver, sejam chuvas fortes, raios, trovões, relâmpagos, ventos tempestuosos, ainda assim, estaremos firmes, gozando de estabilidade emocional. Essa esperança se baseia na imutabilidade de Deus, no alento e refúgio que Ele nos dá, na Sua verdade, no Seu juramento e em Seu propósito. (Hb 6:17-18).

Em meio aos desafios deste tempo não se esqueça de sempre lançar mão da âncora da esperança!!!