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quarta-feira, 29 de junho de 2016

segunda-feira, 27 de junho de 2016

As eleições - O voto de curral, a profanação do altar e a corrupção do sacerdócio

“Vós, pastores, apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.” I Pedro 5:2-3

Estamos entrando mais uma vez em um período eleitoral. Período este que se caracteriza pelo ressurgimento de peregrinos e andarilhos, outrora ausentes e invisíveis, no meio evangélico.

A partir de agora começa a corrida por uma “vaguinha ou boquinha” no serviço público, tudo isso alardeado pelos proponentes com ares de preocupação com o social, com o desenvolvimento sustentável, com a inclusão social, a educação com qualidade, a segurança, entre outras bandeiras; tudo isso desprovido de qualquer interesse pessoal, é claro.

Nos cultos e reuniões eclesiásticas, passa a ser frequente o aparecimento dos ditos “irmãos” que pleiteiam um cargo público. Entre apertos de mão, sorrisos, beijos e abraços, se misturam e “comungam” com aparência festiva, e até saudosa; tudo isso regado à citação de jargões evangélicos e versículos bíblicos previamente escolhidos, ensaiados e decorados para a ocasião.

Não é incomum muitos líderes e pastores serem seduzidos por tanta amabilidade e solicitude, além, é claro, das tentadoras promessas de doações de microfones, caixas de som, instrumentos musicais, bancos, ventiladores, impressão de folhetos de festividades, banners, e outros favores escusos que a minha imaginação talvez não alcance.

Fisgados e atraídos pela possibilidade de receberem alguma vantagem, sem nenhum pudor, viabilizam o acesso ao altar para saudações esfuziantes e inflamadas, carregadas de emoção, sempre, sem exceção, acompanhadas da apresentação do referido “irmão candidato”, de sua moral ilibada, seu compromisso com a mesma fé professada pela plateia, sua luta, sua história, etc, profanando um lugar sagrado, fazendo dele um lugar de política partidária e promoção humana, sem que em momento algum Cristo seja exaltado.

Isso me parece, nefasto. O altar é a última trincheira de luta de um sacerdote. É o lugar de onde a Palavra de Deus é exposta e ensinada; é de onde provém a benção para o povo. Esse lugar deveria ser zelado, defendido e protegido a todo custo. Infelizmente, para os tais líderes, o altar não passa de um palco e, em alguns casos, de um picadeiro.

Corrompidos que são, passam a corromper. A partir daí, o próximo passo a ser dado pelo sacerdote infiel é apresentar o tal candidato como sendo o nome oficial da agremiação religiosa, por vezes, incentivando, por vezes persuadindo, por vezes coagindo e até ameaçando os que se mostram contrários a indicação, violando a consciência e o direito alheio despudoradamente. Se vendem, trocam a unção e autoridade espiritual por “um prato de lentilhas”.

Como disse o profeta Isaías: “São cães devoradores, insaciáveis. São pastores sem compreensão nem entendimento; todos apenas seguem seu próprio caminho natural, cada um busca com avidez vantagens apenas para si.”

Passado o período eleitoral, passamos a colher os frutos das más escolhas. Então, esses mesmos líderes, passam a conclamar o povo a jejuar, orar e clamar pelo município, estado e nação.

Creio que é chegado o tempo em que novos “Judas Macabeus” se levantem para defender o altar de Deus, se preciso for, com a própria vida. Homens e mulheres que não negociam a sua unção e o seu ministério. Afinal, muitos abriram mão do que tinham de mais precioso e assim como o devasso e profano Esaú, mesmo buscando com lágrimas, não acharam lugar de arrependimento e nem tiveram como reaver o direito perdido.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Cama curta e cobertor estreito - A incompletude humana

"Porque a cama será tão curta que ninguém se poderá estender nela; e o cobertor tão estreito que ninguém se poderá cobrir com ele." Isaías 28:20

O ser humano é incompleto em suas aspirações, vontades e desejos. Essa é a razão de uma busca constante por algo que satisfaça ou preencha a sua necessidade por segurança, conforto, prazer, proteção e realização.

Temos a sensação que tudo é menor, que todos os recursos que dispomos são insuficientes, que nada pode saciar os anseios mais profundos da nossa alma e assim por diante. Nunca nos damos por satisfeitos e buscamos por meio de atividades sociais (e até eclesiásticas), métodos de autoajuda, conselhos humanos, filosofias variadas, consumismo e obtenção de coisas supérfluas e efêmeras, bebedices, glutonaria, excessos sexuais, entre outras coisas, preencher um inexplicável senso de falta. Esses subterfúgios humanos são aqui figurados por uma cama e um cobertor.

Enquanto a cama curta fala da falta de descanso, calma na alma, da falta de segurança, o cobertor estreito fala do sentimento de desproteção, abandono, solidão e insuficiência. Qual a explicação para essa busca desenfreada e inglória? Inspirado, o profeta Isaías afirma que esse sentimento de incompletude e vazio interior é fruto do viver longe de Deus.

A nação de Israel dispunha de recursos e condições similares a qualquer outra nação constituída naquele tempo, ou seja, dispunha de códigos sociais e de condutas, organização governamental e política que lhes assegurava viver plenamente a sua cidadania, gozando de plenos direitos tais como trabalho, emprego, diversão, liberdade religiosa. entre outros recursos, e tudo isso parecia não ser suficiente. Deus responde com uma pergunta: “Por que vocês estão longe de mim?”

Nossa suficiência vem de Deus. A busca do ser humano é exatamente do tamanho de Deus. Podemos estar cercado por casa, família, amigos, bens materiais e ter nossas necessidades básicas supridas, contudo nunca estaremos satisfeitos até que Deus faça parte da nossa vida

Tudo começa e termina Nele. Jamais alguém encontrará resposta para o seu vazio existencial longe Dele. Somos dependentes de nossa fonte. Tire os peixes das águas e eles morrerão. Tire o homem de Deus e ele se torna incompleto e vazio.
Pense nisso!!!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A amendoeira - símbolo da Palavra que não falha

"Ainda veio a mim a Palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês Jeremias? E eu disse: Vejo uma amendoeira. E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha Palavra para a cumprir" Jeremias 1:11,12
Ao nos depararmos com esse texto vem a nossa mente uma pergunta: Qual a mensagem que Deus queria transmitir ao profeta Jeremias ao mostrar-lhe uma amendoeira? A resposta está em observarmos características que são inerentes à amendoeira.
No pensamento hebraico a amendoeira é considerada uma árvore “despertadora” pois é a que primeiro floresce e anuncia a chegada da primavera. Ela representa o prenúncio de uma nova estação repleta de cores, vida e beleza. A primavera é a estação da alegria.
Outra característica muito peculiar da amendoeira é que ela jamais falha. Todas as outras árvores podem em algum momento negar a dar flores, mas a amendoeira não. Assim também é a palavra de Deus - ela não tarda e não falha nunca.
E por fim, a vara da amendoeira gera duas flores em uma única vara - uma rosa e outra branca - uma é doce e a outra amarga. A flor branca, que é amarga, ao se mastigar, percebe-se que no final ela tem um saboroso gosto de azeite.
Ao analisarmos esses atributos que são peculiares a amendoeira, descobrimos então que Deus estava querendo dizer ao profeta que Sua palavra sempre anuncia e traz uma nova estação, um tempo de recomeço. Essa palavra sempre chega no momento certo e não pode falhar, e mesmo que num primeiro momento pareça ser amarga e pouco agradável ao paladar, ela redundará em justiça, benção, vida e saúde.
Que a Palavra de Deus se cumpra hoje em sua vida, trazendo novidade, alegria e esperança num tempo de incertezas e espera. Creia!! Ela não falha!!!