Seguidores

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Escola Bíblica - Aula 08 - A doutrina de Deus


Segundo a Bíblia podemos conhecer a Deus de forma gradual e progressiva (Os 6:3)          
 Nomes de Deus: Nome é a expressão do ser.

Antigo Testamento:

´El= Mais simples dos nomes. Significa: ser o 1º (´Elohim = plural)
Adonai: o que governa – senhor.
Shaddai e ´El-Shaddai: poderoso, possui todo o poder.
Javé ou Jeová: Mais sagrado – “Eu Sou” – Senhor.
 Liga-se a outros:
Tsebhaoth: dos exércitos I Sm.17:45                                                                                                                                                           Nissi: bandeira Ex.17:15
Shalom: paz Jz.6:24
Tsidkênu: Justiça Jr.23:6
Jireh: provisão Gn.22:14
Rapha: sara (curador) Ex.15:26
Raah:  pastor Sl.23:1
Shammah: está presente Ez.48:35
Novo Testamento:
Theos: Nome genético. Relação individual, não mais nacional.
Kurios (Kirios): Senhor – substitui Javé ou Jeová.
Pater: Idéia nova sobre nossa filiação – Deus como Pai.
* Jesus ou Cristo não são nomes de ou para Deus.


 Atributos de Deus: Qualidades essenciais de Deus ou descrição de suas perfeições.

Divisão:                                                                                                                                                                                                                   - -Comunicáveis: Têm correspondência com a criatura.                                       
-Incomunicáveis: Exclusivos de Deus – não correspondentes.


Incomunicáveis:
A) Auto-existência: Existe por Si mesmo/ é incausado / não depende de outro para existir. João 5:26/ Ex.3:14/ João 8.58
B) Imutabilidade: Imutável em seu Ser, promessas e propósitos. Mutável em Seus métodos. Sl.102:26-27/ Ml.3:6/ Tg.1:17
C) Unidade:
Em dois aspectos:  Singular: Único ICo.8:6/ ITm.2:5/ IRe.8:60   -     Simples: Sem partes, não é composto.                                                                                                                                                                                      

D) Infinitude: Qualidade essencial pela qual Ele é livre de toda limitação.

Manifesta-se em três dimensões:
1º) Absoluta perfeição: Todos os atributos são plenos. Não pedaços como colcha de retalhos. Mt.5:48
2º) Eternidade: Infinidade em relação ao tempo. É antes do próprio tempo. Sl.90:2/ Hc.1:12/ Dt.33:27/ Is.40:28/ Jr.11:10                                                                                                                                                                                              

3º) Imensidade: Infinidade em relação ao espaço; onipresença.   Não se deve confundir com expansão ou dilatação.  Deus não se “estica”.   Está presente em todos os lugares com todo Seu Ser.

Comunicáveis:
 a) Espiritualidade: Não é corpóreo ou tangível. Imaterial e invisível.  Não significa irreal. Jo.4:24/IICo.3:17                             b) Intelectualidade: Envolve três aspectos:

1) Conhecimento:  Atributo pelo qual Ele se conhece e a todas as coisas possíveis e reais. 

Características:                                                                                                                                                                                            Inato-não adquirido                                                                                                                                                                                     Intuitivo-não analisa para tirar conclusões                                                                                                                                               Imediato – não tem intermediário nem instrumentos                                                                                                                               Completo- não conhece hoje mais do que ontem                                                                                                                                 Simultâneo – conhece tudo de uma só vez                                                                                                                        
Consciente – não se esquece, logo não se lembra.
*** onisciente: tudo de forma plena.


2) Sabedoria -  Perfeição pela qual Ele aplica o conhecimento para obtenção dos fins determinados, de modo a glorificá-lo mais.
- Manifesta-se na criação  Sl.19:1-6 / Jr.10:12                                                                                                                                       -  Manifesta-se na providência  Sl.33:10                                                                                                                                                   - Manifesta-se na redenção  ICo.2:7 / Ef.3:10


3) Verdade- Seu conhecimento, sabedoria e Ser se conformam de tal modo que não determina algo que não cumpra. Não pode mentir. Tt.1:2 / Hb.6:18 / Js.21:45

c) Moral
1) Bondade: Deus é fonte de todo bem. Deus é o Supremo Bem.  Mc.10:18 / Sl.145:9


Manifesta-se como:

Benevolência: Cuidado (afeto) de Deus para com Suas criaturas racionais ou não. Varia de acordo com a capacidade do ser que irá recebê. Sl.36:6 / Mt.5:45 / Lc.6:35 / At.14:17                                                                                                                     Amor: Bondade de Deus particular aos racionais. Perfeição de Deus que o leva a comunicar-se conosco. Jo.16:27 / I Jo.3:1; 4:9-10
Graça: Favor imerecido de bondade para com aquele que não tem direito de reclama-lo. Amor de Deus para com aqueles que, por natureza, estão sob condenação e são perdoados. Ef.1:6-7/ At.18:27 / Rm.3:24                                                             Misericórdia: Coração na miséria”. Amor de Deus para com os que estão em miséria e angústia espiritual, por meio do qual os assiste e socorre. Sl.57:10 / Sl.86:5
Paciência ou longanimidade: ‘erk ‘aph = “Grande de Rosto”. Aspecto do amor de Deus pelo qual suporta ao obstinado e malvado (ímpio). Ex.34:6 / Rm.9:22                                                                                                                                                       Santidade:  1º - Distinto de sua criação – exaltado acima dela.   2º - Idéia ética de santidade, como separado do mal. Ex. 15:11; I Sm 2; Os 11:9; Lv 11:14; Tg 1:13;   -  (Ele é separado do mal; como nos ama e vive em nós? Ef 1:6)

Manifestações:
Lei – dada para imprimir a idéia de Santo ao povo.                                                                                                        

Símbolos - Terra santa, nação santa, cidade santa. 
Jesus Cristo At 3:14    

Igreja -  Revela santidade como Corpo de Cristo – I Pd 1:16                                                                                                               Justiça: Palavras para expressar justiça levam à idéia de conformar-se com o modelo. Justiça é algo que ultrapassa o conceito de lei. 

Justiça absoluta: Plenamente justo em Si mesmo.
Justiça relativa: Pela qual Ele se mantém contra toda violação de Sua santidade – Ne 9:8; Sl 119: 137; 145:20; I Tm 4:8.

Distinções:
Governativa – Governa com justiça.  Justo legislador -  Is 33:22; Dt 4:8; Sl 99:4; Rm 1:32                                                        Distributiva: Distribuição justa de penas e prêmios.


a)Remunerativa: Entrega de recompensa a anjos e homens. Flui do pacto – Mq 7:20; Mt 25: 21-34
b)Retributiva: Refere-se à aplicação de penas. Justa ira de Deus.   Rm 2: 8-9; 12: 19; II Ts. 1: 8.


Soberania: Gn 14:19; Is 43:13; 46:11.

Manifestação:
Criação e preservação – Sl 135:6; Ap. 4:11;
Governo – Is 9: 6; Sl 22:28; 66:7;
Eleição: Rm 9:15; Ef 1:11;
Sofrimentos de Cristo – Lc 22:42; At 2:23;
Santificação: Fp 2: 12-13;
Sofrimentos: I Pd 3:17;
Coisas insignificantes: Mt 10: 29.


Distinções:

Decretiva – Deus decreta tudo o que acontecer e ocorre. At 4: 27-28; Lc 22:22
Preceptiva –
Regras traçadas por Deus para criaturas morais, mostrando-lhes o dever a cumprir (nem sempre é cumprida) Rm 1:26 (Deus “entregou”). Decreta “deixá-los”; a consequência dos atos e a punição.

Eudokia : Tem prazer em fazer – Mt 11: 26; Lc 13: 32
Euristia : Tem prazer em que o homem faça – Pv. 12:22



quinta-feira, 26 de junho de 2014

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Escola Bíblica - Aula 07 - A relação de Cristo com as alianças

Contraste entre Velha e Nova Aliança
1-A velha foi promulgada pela letra.  A nova pelo Espírito.
2- A velha foi escrita em pedras.  A nova nos corações.
3- A velha foi concedida com Glória desvanecente.  A nova com maior e permanente Glória do Espírito.
4- A velha ministrou condenação.  A nova justificação.
5- Na velha aliança a face de um homem brilhou.  E na nova, todos brilham.
6-  Na Velha aliança a lei é literal, mortal e temporal. Na Nova aliança o evangelho é espiritual, vivificador e eterno
7- A Velha aliança se refere a 01 povo. A Nova aliança se dirige a todos.
8- A Velha aliança é sombra da realidade. A Nova aliança é substância.
9- A Velha aliança se baseia em promessas terrenas (posse da terra prometida, etc). A Nova aliança baseia-se em promessas espirituais.
10- A Velha aliança fala de servidão. A Nova aliança proclama liberdade.

A Aliança pode ser:
1-    Incondicional ou de declaração: Gn 9:11 – “Eu estabeleço...”
2-    Condicional ou recíproca: Êx. 19:5 – “Se guardares...”

Uma aliança é um pronunciamento soberano de Deus, pelo qual Ele estabelece uma relação de responsabilidade:

          1-                Com Ele mesmo – Ex: Aliança Eterna ou Pacto da Redenção
         2-                Entre Ele e a humanidade. Ex: O arco-íris
         3-                Entre Ele e um indivíduo. Ex: Abraão
         4-                Entre Ele e uma nação. Ex: Israel
        5-                Entre Ele e uma família. Ex: Davi

A relação de Cristo com as 08 alianças

1     -    Aliança Edênica: O “segundo homem” e o “último Adão” ( I Co 15:45-47), retoma todas as coisas que o primeiro Adão perdeu (Cl 2:10; Hb 2:7-9)

2    -    Aliança Adâmica: Ele é a semente da mulher (Gn 3:15; Jo 12:31; Gl 4:4; I Jo 3:8; Ap. 20:10)

3    -    Aliança Noética: Ele cumpre em si mesmo as promessas feitas a Sem (Gn 9:10; Gn 9:26-27)

4   -    Aliança Abrâmica: Ele é o filho obediente até a morte. (Gn 22:18; Gl 3:16; Fp 2:8)

5   -    Aliança Mosaica e/ou palestiniana: Ele levou sobre si nossa maldição. (Gn 3:10-13)
6   -    Aliança Davídica: Ele é o herdeiro, o rei da aliança com Davi. (Mt 1:1; Lc 1:31-33)

7   -    Aliança da graça: O seu sacrifício é o fundamento na nova aliança. (Mt 26:28; I Co 11:25). Nele se cumprem todos os sacrifícios e ofertas das alianças anteriores.


8   -    Aliança Milênica: Como segundo Adão, Ele é o rei que sujeita e domina sobre todas as coisas. (Gn 1:28)

Aula 06 - Escola Bíblica - As alianças nas dispensações

ALIANÇA EDÊNICA  - (Dispensação da inocência)

Dentro de cada dispensação Deus dispôs de Sua aliança eterna, capaz de tornar-se acessível ao homem. Em cada uma das dispensações Deus vai se revelando de forma progressiva e gradual ao homem.
Esta aliança tem seis elementos ou termos, onde o homem e a mulher haviam de:
1. Encher a Terra de uma nova ordem - a humana;
2. Subjugar a Terra, para o proveito humano;
3. Ter domínio sobre a criação animal;
4. Zelar do jardim;
5. Comer ervas e frutas;
6. Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal. A penalidade pela desobediência desta última ordenação era a morte.

Verifique os passos que o homem deu para sua queda:
1. Ver;
2.Cobiçar;
3. Tomar;
4.Esconder;
5.Transmitir;

As Consequências da Queda do Homem

1°) Conhecimento do mal;
2°) A perda da comunhão com Deus;
3°) Separou-se de Cristo;
4°) O espírito do homem ficou em estado de morte;
5°) A perversão da natureza moral;
6°) Tornou-se escravo do pecado e de Satanás, e
7°) Perdeu muito de sua inteligência (além de outros resultados funestos).
Morte física

As consequências sobre a mulher foram:

1°) O aumento de dores durante a maternidade,
2°) Sujeição ao domínio do homem.

2. ALIANÇA ADÂMICA (Dispensação do consciência)

Enquanto a Primeira Dispensação não teve uma duração muito certa, a Segunda Dispensação, de "Adão ao Dilúvio", teve uma duração de 1656 anos, quando deu-se a Tentação e a queda do homem até Gn 2.
Temos no pecado de Eva, os seguintes resultados:

a) A Concupiscência da carne: "...boa para comer";
b) A Concupiscência dos Olhos: "...agradável aos olhos", e
c) A Soberba da Vida: "...desejável para entendimento ".

A Aliança Adâmica determina a vida do homem decaído, e marca condições que prevalecerão até a época do reino eterno.  "A própria criatura será liberada do cativeiro da correção para a liberdade da glória dos filhos de Deus '  Rm 8.21.

Os Elementos da Aliança Adâmica, são os seguintes:

1°)A Serpente, instrumento de Satanás, amaldiçoada;
2°) A primeira promessa de um redentor, Gn 3.15;
3°) A condição da Mulher mudada em dois sentidos, Gn 3.16: maternidade ligada com sofrimento; sujeição ao homem, Gn 1.26,27.
4°) A Terra Amaldiçoada por causa do homem, Gn 3.17;
5°) O inevitável cansaço da vida, Gn 3.17;
6°) O leve trabalho do Éden, Gn 2.15; mudado para o serviço laborioso, Gn 3.18,19
7°) A morte física, Gn 3.19; Rm 5.12,2; para a Morte Espiritual.

"Deus dá uma demonstração que sua atitude para com o Homem é sempre com o intuito de fazê-lo compreender sua pequenez e dependência, mas jamais deixa de prover".

O incidente do Dilúvio é, sem dúvida, o exemplo clássico de Juízo Divino e, por isso, deve ser aceito como o tipo e ensino do Espírito Santo sobre o assunto. Lemos que juízo é uma obra estranha de Deus, Is 28.21. Significa que é diferente de falar que Deus é amor, paz, alegria, prazer e misericordioso.  O juízo tem cinco aspectos diferentes:

1°) É para a Glória de Deus;
2°) É para Instruir as Nações, Is 26.9;
3°) É para Purificar, Gn 15.16;
4°) É, consequentemente, uma Libertação do Mal,
5°) É Profético, Lv 7.26,27.

O desfecho da Dispensação da Consciência não significa que Deus deixou de usar a consciência como meio de falar ao homem. A consciência é conhecida como "a voz de Deus dentro da alma ". Noé e sua família haviam presenciado tanto o bem como o mal e eram responsáveis, junto com a sua posteridade, pela obediência à voz da consciência e a escolher o bem. O Dilúvio marcou o término de um período de Intervenção Divina, na história do homem e um novo começo com Noé e seus filhos.

ALIANÇA NOÉTICA  (Dispensação do governo humano)

Esta Dispensação durou 427 anos, desde o tempo do Dilúvio até a Dispersão do homem sobre a superfície da Terra, Gn 10.35; 11.
O homem fracassou inteiramente e o julgamento do Dilúvio marca o fim da Segunda Dispensação e o começo da Terceira.
A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova: "o homem é essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a vontade de Deus".
Essa responsabilidade pesou sobre os judeus e gentios, até que o fracasso de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, resultou no julgamento dos cativos quando começaram "os tempos dos gentios", Lc 21.24. O governo do mundo passou definitivamente para os gentios, Dn 2.3 6-45; At 15.14-17, e Israel, como os Gentios, têm governado para si e não para Deus.

Sete pontos na aliança noética:
1) Confirmação de que o homem seria relacionado à terra, conforme a Aliança Adâmica,Gn8.21;
2) Confirmação da ordem da natureza, Gn 8.22;
3) Estabelecimento do governo humano, Gn 9. l -6;
4) Garantia de que a Terra não sofreria outro Dilúvio, Gn 8.21; 9.11;
5) Declaração profética de que procederia de Cão uma posteridade inferior e serviçal, Gn9.24.25;
6) Declaração profética de que haveria uma relação especial entre Jeová e Sem, Gn 9.26.27,
7) Declaração profética de que de JAFÉ procederiam as "raças dilatadas ", Gn 9.27.

A Torre de Babel, Gn 11
Neste capítulo do Gênesis encontramos o começo da confederação e do engrandecimento humano. E Deus desaprovou essa confederação: impediu o projeto de se fazer uma alta torre que tocasse no "céu".
ALIANÇA ABRAÃMICA ( Dispensação da promessa ou patriarcal)

Começa aqui a História da Redenção. Agora, 1963 anos após a criação e a queda do homem, ou seja, 427 anos após o Dilúvio, num mundo que desenfreadamente aderiu-se a idolatria e a maldade. Foi aí que houve por objetivo a recuperação e a redenção do gênero humano.
A duração desta Dispensação foi de 430 anos, considerada a Dispensação da Promessa, que terminou quando Israel recebeu Lei ( Êx 19.8).
Separação Para Deus

Agora Abraão volta do Egito e vira o rosto para a Terra Prometida. Sua vida de peregrinação é caracterizada por Três Coisas: a Tenda; o Altar e o Poço. Nada lemos sobre altar no Egito.
Em Gn 14, é mencionado pela primeira vez o termo Reis. Dois reis encontram- se com Abraão em sua volta vitoriosa: o de Sodoma e Melquisedeque. Ele é também o primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia: um Sacerdote Real e por isso uma figura do Senhor Jesus Cristo. Depois da divina bênção, pronunciada por Melquisedeque, vem a tentação material por parte do rei de Sodoma.
Acerca de Melquisedeque, vamos observar os seguintes pontos, como seguem:
1) Por ser ele o Primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia, tem sido escolhido pelo Espírito Santo como tipo de Cristo, um Sacerdote maior que Aarão;
2) Ele era Rei e também Sacerdote. Rei de Salém (da paz) e seu nome significa "Rei da Justiçai Cl 6.12,13; Hb 7.2;
3) Assim, no SI 110.4 está escrito de Cristo: "Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque ";
4) Não há alguma menção de seu pai ou de sua mãe, do seu nascimento ou morte; por isso é tomado em Hb 7.3, como um tipo de Cristo: O Sacerdote Eterno.
Para estudar o assunto mais detalhadamente, é preciso ler com cuidado Hb 5.7.

Abraão contava com 80 anos quando se encontrou com Melquisedeque e foi abençoado por ele. Tinha 86 anos quando nasceu Ismael, fruto de uma fragilidade em sua vida. Persuadido pela esposa, lança mão de outro meio, sugerido pela sua desconfiança quanto a conseguir as promessas de Deus. Toma a serva egípcia de sua mulher e por ela tem seu filho Ismael. Depois desse incidente sua fé foi provada mais 13 anos. Em Gn 17, seu nome foi mudado.

ALIANÇA MOSAICA ( Dispensação da Lei)

A Dispensação da Lei teve uma duração de 1.430 anos: do "Êxodo do Egito" até a "Crucificação de Cristo".  Nessa dispensação verificamos importantes revelações de Deus, a saber:

1) O "Eu Sou ", na sarça ardente - Um Deus que mantém aliança;
2) As pragas - Um Deus de punição;
3) A Páscoa - Um Deus de redenção;
4) A travessia do Mar Vermelho - Um Deus de poder;
5) A jornada até o Sinai - Um Deus de provisão;
6) A Lei - Um Deus de santidade;
7) Tabernáculo, sacerdote, ofertas - Um Deus de comunhão;
8) A punição devida do bezerro de ouro - Um Deus de disciplina;
9) A Renovação da Aliança - Um Deus de graça;
10) A vinda da glória - Um Deus de glória.

Após sair do Egito, Israel chega ao monte Sinai depois de 3 meses de uma longa viagem.
Neste momento. Deus chama-o a um Concerto mais sério, e passa-lhe uma nova lição:

1. Mediante ao mandamento aprendeu a Santidade de Deus;
2. Mediante ao seu próprio erro, aprendeu a sua fraqueza pecaminosa;
3. Mediante a provisão do sacerdócio e do sacrifício, aprendeu a Bondade de Deus.

Em Gl 3.6-25, aprendemos a relação da Lei para com a Aliança Abraãmica:
1. A Lei não pode anular esta aliança;
2. Foi "acrescentada " para convencer do pecado;
3. Servia de pedagoga até a vinda de Cristo;
4. Era uma disciplina preparatória "até que viesse a semente ". A trajetória de Israel no deserto e em Canaã é uma longa história de violação da Lei. A prova terminou no julgamento dos cativeiros, mas a Dispensação propriamente dita só terminou na Cruz.

Nessa aliança, na podemos deixar de observar o Tabernáculo, considerado a grande Tipologia do Plano da Salvação, uma ordenança de Deus a Moisés para proteção e orientação do povo de Deus.  Vejamos alguns significados:

1. Tenda provisória onde Deus falava ao seu povo, Êx 33.3-10;
2. Construção portátil em forma de tenda, Êx 25.8,9;
3. Recebeu o nome de habitação, Êx 25.9;
4. Onde estava depositada a tábua da lei;
5. O tabernáculo do testemunho;
6. Denominado casa do Deus, Êx 34.26;

ALIANÇA DAVÍDICA ( Dispensação da Lei)

A Aliança Dravídica é uma aliança de Deus feita com o rei Davi. É a última aliança no Antigo Testamento e extensão da Aliança Abraâmica.  A promessa feita constitui-se em Reino Eterno, Casa ou Dinastia Eterna, Descendência Eterna e Trono Eterno.  Quando se fala em reinado aponta-se para Jesus, pois Cristo é o cumprimento final das duas Alianças: Abraâmica e Davídica.
“Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã” (Apo. 22:16).
Davi foi “um homem segundo o coração de Deus” (1 Samuel 13:14), Deus se agradou de Davi de tal maneira que lhe fez uma promessa que nunca tinha feito a nenhum homem: “Teu trono (Davi) será firme para sempre” (2 Samuel 7:16), ou seja a Casa de Davi existirá para sempre, jamais terminará.
Várias vezes nos livros de Salmos, Amós, Isaías, Miquéias, Jeremias e Zacarias, e em um período de 500 anos Deus sempre lembrou a promessa: “Seu trono (Davi) não terá fim”.


ALIANÇA DA GRAÇA ( Dispensação da Graça ou da Igreja)

A palavra-chave é Graça.  Sua duração começa com a crucificação de Cristo e vai até a sua vinda.
Esta dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os fiéis ao Arrebatamento. Na Dispensação da Graça, Deus fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por Deus à humanidade.
A Graça não dispensa mandamentos,  pois há  1050 deles no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao homem para cumpri-los.

São estas as provisões da graça:

1. Ressurreição dos crentes;
2. Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor;
3. Arrebatamento;
4. Tribunal de Cristo (compensação);
5. Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);
6. Glorificação da Igreja;
7. E nos fez Reis e Sacerdotes para Deus seu Pai.

ALIANÇA MILÊNICA  (Dispensação milenial)

O plano redentor de Deus para com o homem termina com o cumprimento dos mil anos de paz sobre a Terra, que serão seguidos do Juízo Final e a volta à eternidade. Jesus Cristo descerá pessoalmente a terra e será REI. Ele denominou esta Dispensação de "Regeneração", Mt 19.28; é também chamada de "Tempo de_ Restauração", At 3.20,21.
A juntura destes "Séculos", presente e vindouro, forma um nítido exemplo de sobreposição das Dispensações, isto é, às vezes, a um tempo transitório entre um tempo e outro.
Sua duração, o próprio título indica, terá mil anos', seu início se dará com a manifestação (Parousia) de Cristo na segunda etapa de sua segunda vinda a terra, Ap 19.11-21, e findará com a instalação do grande Trono Branco, Ap 20.11-15.
O próprio Cristo voltará literalmente a terra, onde Ele esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e terá ao seu lado a SUA IGREJA. Ela voltará dos céus para onde foi levada no Arrebatamento.
O Plano de Deus para com o mundo é fazer "Convergir" nele (em Cristo), na Dispensação e na plenitude dos tempos, Ef 1.10.
Havendo efetuado a redenção dos homens pelo seu sangue derramado na cruz, e Deus no século vindouro mostrará a suprema riqueza de sua graça.

A SEDE DO GOVERNO
A capital do mundo não será Washington, Londres, Tóquio e nem Paris, mas, sim, Jerusalém, a desprezada cidade tantas vezes pisada pelos exércitos invasores. Ela será totalmente restaurada, vindo a realizar-se a visão do salmista que disse:
"Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei. Nos palácios dela. Deus se faz conhecer como alto refúgio ' SI 48.1-3; Is 2.2-4.

A BÍBLIA NO SEU TRANSCURSO MILENIAL
1. Será um reino literal e universal, Dn 2.34,35;
2. Jerusalém será a capital do reino, Jr 3.27; Is 24.23; Ez 48;
3. Os animais serão dóceis. Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18;
4. Época de justiça e paz. Is 9.6,7; 11.4; Zc 9.10; SI 96.13;
5. A terra ficará mais fértil, Is 35. l; Am 9.3,6;
6. O prolongamento da vida humana. Is 65.20,22; Zc 8.4,5;
7. Satanás será amarrado, Ap 20.20,22,23.

Haverá duas classes de pessoas:
1. Glorificados e
2. Não-glorificados.
Os glorificados são os crentes do AT e NT e os do período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os judeus sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no Milênio.
A cena final e a justificação do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda Ressurreição.
O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos livros de Deus, Ap 20.12:

 Cada pessoa serei julgada',
1.Os inimigos do Rei serão punidos',
2.Os inimigos espirituais do Rei serão julgados: Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o Inferno e a morte.
Cristo colocará sob seus pés todos os seus inimigos, I Co 15.24,25.