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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Não te cales!!!


"Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teus pais perecereis; e quem sabe se para tal conjuntura como esta é que fostes elevada a rainha?" - Ester 4:14.


Há momentos em que Deus nos levanta para operar a salvação, para ser instrumentos de libertação. Tempos de crise podem ser tempos de grande colheita... Ester viveu num tempo assim, quando seu povo estava sob escravidão e ameaça, mas Deus a colocou como esposa do rei Assuero para livrá-los. Ela corria um grande risco, mas tinha que enfrentá-lo. Os argumentos que seu tio Mordecai usou para convencê-la devem nos levar a pensar sobre nosso papel de lutar e trabalhar para salvar nossas famílias e nossa nação. Vamos ver porque não podemos nos calar:

1) SE NOS CALARMOS, HAVERÁ PERDAS EM NOSSA DECENDÊNCIA: “... se te calares agora... tu e a casa de teus pais perecereis...” – Nossa omissão e covardia podem bloquear a benção de Deus sobre nossa casa. O Senhor tem aliança com os que têm aliança com Ele. Quando o confessamos diante dos homens, Jesus apresenta nossas causas diante do Pai. Se quisermos uma família abençoada, temos que ser despenseiros da graça, pregadores do evangelho!

2) SE NOS CALARMOS, DEUS LEVANTARÁ OUTROS EM NOSSO LUGAR: “... se te calares, de outra parte se levantará para os judeus consolo e livramento...” - Não somos insubstituíveis. Deus não contenderá para sempre com o homem. Quando ele confia uma obra a alguém e a pessoa não a realiza, Ele remove essa pessoa e levanta outro em seu lugar. Saul perdeu o reino para Davi. Judas perdeu o apostolado para Matias. Eli foi substituído por Samuel. Quem não faz o que Deus manda, perde seu lugar.

3) SE NOS CALARMOS, PERDEREMOS A OPORTUNIDADE DE FAZER HISTÓRIA: “... quem sabe se para uma conjuntura como esta foste elevada...” – Muitas situações são oportunidades que temos de escrever a História. Quando nos acovardamos ou nos omitimos, perdemos a chance e ficamos à margem, como pessoas sem importância. Temos que estar sempre atentos e dispostos. Se há uma crise, ela pode ser a nossa grande oportunidade de manifestar o reino de Deus!

4) SE NOS CALARMOS, DESONRAREMOS O LUGAR QUE DEUS NOS DEU: “... para uma conjuntura como esta foste levantada como rainha...” – Ester era uma pobre escrava e Deus a fez ser escolhida para casar-se com o rei. Ele investiu nela, lhe deu poder e dignidade com o propósito de usá-la. Da mesma forma, nos tirou da condição de pecadores e nos fez embaixadores do seu Reino, líderes em sua casa. Se não formos fiéis ao nosso chamado, desonraremos todo o investimento do Senhor.


Portanto, não vamos nos calar!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

sábado, 22 de setembro de 2012

Da zona de conforto à de confronto

 "No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos. Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim".   Isaías 6: 1-8


A morte do rei Uzias significa o fim da prosperidade da nação, segurança, e zona de conforto.

É nesse momento que Deus escolheu se revelar a Isaías.

Transição: Quando você é expulso da zona de conforto…


Você precisa encontrar Deus (vv. 1-4).

•Encontro na sua Santidade (Qadosh)

•Encontro na sua Soberania (Adonai, Yahweh Sebaoth)

•Encontro na sua Glória (Khavado)


Você precisa pedir perdão (vv.5-7)

•Você precisa ver quem você é (um pecador)

•Você precisa ver quem Ele é (Perfeito em Santidade)

•Você precisa permitir que Ele retire os seus pecados


Você precisa responder a Seu chamado (v.8).

•A Chamada: Quem irá por nós?

•A Resposta Grata: “Aqui eu estou, envie-me”.



Pense nisso!!!

Tenha um ótimo dia!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Delegando e multiplicando autoridade espiritual


Em Lucas 10, Jesus reuniu 70 discípulos e orou ativando neles e por meio deles, a manifestação dos sinais do Reino de Deus em forma de cura, libertação e a bênção da paz. Semelhante, Moisés também reuniu 70 anciãos e foi canal de Deus para ativar neles a manifestação da unção profética. Seria essa uma chave bíblica e um firme princípio espiritual para orarmos hoje por pessoas a fim de que elas sejam ativadas na unção profética ou no ministério de milagres?


Particularmente eu creio que sim. A experiência descrita por Lucas, onde encontramos Jesus ativando a unção do Espírito Santo em seus discípulos para somente depois os enviar de dois em dois é, nada mais nada menos, que a versão neo-testamentária da mesma operação de fé vivenciada anteriormente por Moisés e 70 anciãos no deserto.

Números 11:16-17: "E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali estejam contigo. Então eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu não a leves sozinho".

A única diferença está no propósito, Moisés precisava obter auxílio para julgar o povo de Israel e Jesus desejava comissionar os discípulos para tarefa de apresentar a mensagem do Reino de Deus com palavras e sinais.

No deserto, a experiência mística das manifestações espirituais moveram-se em torno dos dons vocais, ou seja, a palavra profética. Já entre os discípulos de Jesus, os sinais eram de cura, libertação, arrependimento e bênção da paz. Porém, em ambos os episódios, Deus veio ao encontro deles e repartiu sobre uma porção da unção do Espírito Santo que anteriormente já havia sido concedida ao líder. A isso, comumente,  chamamos de ativação profética.

Lucas 10:23-24: "E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram".

Qualquer pessoa pode ser ativada no profético, mediante fé e oração a Deus pedindo pela graça dessa experiência. Deus em sua soberania é quem concede as manifestações e os sinais do Espírito Santo, em nós e por meio de nós. No entanto, nem todos que foram ativados no profético serão necessariamente ministros de ofício profético.

Talvez sua mente esteja nicotizada por uma teologia mais conservadora e ao ler este artigo, esteja perguntando: "Deus não poderia ter manifesto individualmente aos 70 homens sua unção e poder diretamente? Por que seria necessário 'tirar do espírito que estava sobre Moisés' e repartir entre eles?".

Permita-me ajudá-lo a compreender esse princípio no mundo espiritual. Vamos ilustrar com a operação das línguas estranhas, um dom frequente e amplamente experimentado nos dias de hoje. Deus pode e deseja intensamente manifestar-se individualmente a qualquer pessoa que o busque com toda força de sua alma, do seu entendimento. Ele sempre estará potencialmente disposto a ativar diferentes operações de fé que a mente humana possa ou não compreender.

Porém, Ele estabeleceu um princípio de autoridade espiritual e outro princípio de transferência de unção, onde as pessoas que andarem fisicamente próximas, emocionalmente fiéis e espiritualmente honraram ao outro, estarão habilitadas para receberem uma porção da habilidade espiritual que Deus já ativou na vida e no ministério alheio.

Você já deve ter ouvido falar de pessoas que estavam sozinhas em seu quarto, carro ou cozinha e foram poderosamente visitadas pelo poder de Deus ao ponto de manifestarem instantaneamente a evidência do falar em línguas. Ninguém impôs as mãos sobre elas, ninguém orou nos ouvidos, nem ensinou-as sobre esse fundamento bíblico, simplesmente Deus manifestou-se diretamente a elas em resposta a uma expectativa interior. Isso exemplifica o quanto Deus pode ativar uma operação de fé individual e diretamente a uma pessoa.

Porém, quantas pessoas você conhece que já receberam a manifestação do dom de línguas depois de um ensinamento bíblico sobre o tema, foram chamadas a frente do altar e receberam auxílio com imposição de mãos e oração nos ouvidos? Ambos são eficientes, nenhum dos casos é mais ou menos espiritual do que o outro. Mas qual deles é mais freqüente? Com certeza, impormos as mãos e ministrarmos uns aos outros qualquer operação de dons espirituais.

De todas as pessoas que você conhece, que oram em línguas espirituais, quantas o receberem sozinhas, individualmente, e quantas o receberem por terem sido ministradas por outra pessoa e auxiliadas por meio do princípio bíblico de transferência de unção e ativação dos dons? Certamente que os testemunhos de pessoas que receberam sozinhas são estatisticamente menores, o que me leva a concluir que o princípio espiritual estabelecido por Deus na igreja do novo testamento é o da edificação coletiva do corpo de Cristo, quando reunido com liberdade para o exercício dos mais diversos dons. Uns devem ministrar aos outros a fim de não nos tornarmos ignorantes quanto ao poder do Espírito Santo.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012