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terça-feira, 26 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Discípulo ou simpatizante?


O verdadeiro caráter de um homem se revela quando ardem ao seu redor as chamas da adversidade. Assim ocorreu com Pilatos. No término do ministério de Jesus, Pilatos desempenhava um papel-chave na crucificação do Filho de Deus. Pilatos fez o que era errado por causa da influência da multidão turbulenta.

Pilatos queria agir corretamente. Ele queria libertar Jesus. Diante dos acusadores de Jesus, Pilatos declarou sua convicção: "Não vejo neste homem crime algum" (Lucas 23:4). Pilatos tentou não menos de três vezes persuadir os judeus a libertar Jesus (Lucas 23:13-22). A princípio, ele sugeriu castigar Jesus e em seguida libertá-lo (Lucas 23:16). Depois ele lhes falou mais uma vez, desejando soltar Jesus (Lucas 23:20). Por fim, ele os desafiou pela terceira vez em resposta à exigência deles de que Jesus fosse crucificado. "Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte" (Lucas 23:22).

Não se trata de um equívoco por parte de Pilatos. O texto é claro: "Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado" (Mateus 27:18). A esposa dele tocou mais ainda a sua consciência. Sentado na tribuna para julgar o caso, recebeu da esposa um recado. "Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito" (Mateus 27:19). Quantas vezes, pela graça de Deus, a consciência do homem é incentivada a agir justamente?

Às vezes temos a tendência de pensar que basta "saber o que é certo" ou "querer fazer o que é certo". Muitas pessoas amenizam a consciência turbulenta por meio de um estudo detalhado da Palavra e uma aceitação intelectual posterior para com a verdade, que é correta. Também muitas pessoas acham muito conforto em estar favoravelmente inclinadas a tudo o que consiste em bom comportamento. No entanto, o Senhor não estava à procura de pessoas que fossem apenas "simpatizantes da causa". Jesus queria discípulos que carregassem a cruz.

Pilatos fracassou como líder. Em vez de levar o povo a tomar a decisão certa em relação a Jesus, o povo é que o levou a tomar a decisão errada.

O jogo de passar o bastão começou no Éden, quando Adão tentou passar adiante a responsabilidade de seu pecado, acusando a esposa e envolvendo Deus na história (Gênesis 3:12). Pilatos, em vez de enfrentar corajosamente o desafio apresentado a ele logo que surgiu, fez uso de um oportuno pormenor jurídico. Aquele Jesus era galileu, e Herodes estava na cidade. Pilatos sem hesitar mandou Jesus para Herodes, na esperança, sem dúvida, de evitar qualquer prejuízo a si mesmo naquela questão.

Quando Herodes mandou Jesus de volta, Pilatos mostrou então a fraqueza de seu caráter ao recusar-se a declarar a sentença, baseada na própria convicção de que Jesus deveria ser liberto. Obviamente, várias pessoas queriam Jesus morto. Estavam dispostas a fazer muita arruaça e estavam prontas para arruinar a carreira política de Pilatos (João 19:12) se ele não quisesse cooperar com elas.

Nessa altura, o verdadeiro caráter de Pilatos começou a ser mostrado. Pilatos estava disposto a agir corretamente desde que não lhe fosse custoso. Se os judeus concordassem, Pilatos estava perfeitamente inclinado a agir corretamente com Jesus. Mesmo que os judeus discordassem, mas deixassem o assunto por conta dele, Pilatos ia querer agir de forma justa. Mas, se fazer o correto significaria que os judeus iriam prejudicar Pilatos profissional ou politicamente, então Pilatos não estava mais disposto a fazer o que era certo. Pilatos fez o que acreditava ser o mais vantajoso para a sua carreira política.

De qualquer modo, não era difícil de perceber o que estava para acontecer. Pilatos começou cedo a evidenciar certas falhas de caráter. Pouco a pouco, ele começou a negociar algum tipo de compromisso. "Só me deixem espancá-lo e depois eu o solto." Por que concordar com o espancamento? Ele sabia que Jesus era inocente. Estava convencido da retidão de Jesus e da inveja dos judeus. Pilatos já estava sugerindo um meio-termo na sua trama sinistra. Aprendeu aqui uma lição. Os pequenos passos de transigência em direção ao pecado são seguidos por saltos gigantescos em direção à impiedade. O juiz disposto a prejudicar um inocente pode ser levado a cometer todo tipo de injustiça. Pilatos já havia mostrado a sua disposição de fazer o mal. Os judeus só precisavam convencê-lo a fazer o mal que eles queriam.

Pilatos se mostrou um fracassado infeliz, mesmo sabendo o que era certo e ainda que tivesse sido incentivado pela esposa a agir dessa forma. Que dizer do vizinho que estuda a Bíblia com você e aprende a verdade mas se recusa a deixar a vida mundana que leva? E o marido que frequentou os cultos na igreja com a esposa durante anos e foi incentivado por ela e pelos filhos a se converter mas se recusa a ser batizado porque os pais dele não entenderiam? E o cristão que descuidosamente se envolve de novo no pecado e foi encorajado por vários irmãos a se arrepender mas se recusa por causa da dificuldade que é para ele essa mudança? E o cristão que sabe o que é certo, mas está mais preocupado com o que é politicamente correto do que com o que é genuinamente correto? Esse é o caminho de Pilatos.

Pilatos tomou a decisão politicamente correta. Com a consciência carregada com o peso do pecado, ele lavou as mãos na presença dos judeus, fingindo não ser responsável pelo que se passava ali. Sua carreira política estava preservada, sua reputação com o povo se manteve em alta. Ele era o herói por um momento. Mas vendeu a alma para sempre.

E você é um simpatizante como Pilatos, ou um discípulo?

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A alegria do Senhor



"Regozijai-vos, sempre, no Senhor, outra vez digo regozijai-vos" (Fp 4.4)


Qual a importância dessa frase imperativa do apóstolo Paulo?

Ele sabia que tudo que nos cerca conspira para nos roubar a alegria do Senhor. As situações do dia-a-dia, as circusntaâncias que nos rodeiam e os sentimentos que nutrimos em nossa alma podem nos roubar a alegria do Senhor.

Paulo escreve que a alegria do Senhor não é passageira, é perene e inconfundível em nossa vida.  Não importa os revezes da vida, as tribulações, ela continua inabalável.  Isso só é possível quando a recebemos em nosso espírito e não somente em nossa mente.

A alegria vem de estar na presença de Deus (Na Sua presença até a tristeza salta de alegria)

Salmos 16:8-9 “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; porquanto ele está à minha mão direita, não serei abalado. Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança.”

Há alegria em guardar os mandamentos de Deus
João 15:10-11 “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.”


O gozo é fruto do Espírito Santo

Gálatas 5:22-23 “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.”

Podemos ter alegria do Senhor apesar das nossas circunstâncias. O Fruto da Alegria é manifestado mediante a ação do ESPÍRITO no interior do salvo crente e independe das circunstâncias

Quando se experimenta a alegria do Senhor, se experimenta o Reino dos céus

Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Constituídos sacerdotes


No primeiro momento da criação, o homem foi feito para dominar, para reinar.  Em seguida, quando o Senhor fala com Israel no Sinai, diz-lhes: "E vós me sereis um reino de sacerdotes e nação santa" (Ex. 19:6). O seu povo foi chamado com este propósito. E mais tarde, quando o propósito do Senhor se desenvolve no Novo Testamento, já não se diz: "Ser-me-eis...", mas o Espírito Santo diz claramente através do apóstolo Pedro: "Vós sois linhagem escolhida, real sacerdócio, nação santa" (2:9).

E em Apocalipse tudo se confirma quando diz: "Ao que nos amou e nos lavou dos nossos pecados com o seu sangue, e nos fez reis e sacerdotes para Deus seu Pai" ("Fez-nos um reino de sacerdotes") (1:6). Em seguida nos céus, em Apocalipse capítulo 5, diante do trono do Senhor, proclama-se a grande voz: "Digno é, Senhor, de abrir o livro e de desatar os seus sete selos, porque tu fostes imolado e com o teu sangue nos remiste para Deus, e nos tem feito reis e sacerdotes, e reinaremos sobre a terra". Glórias ao nome do Senhor!

As Escrituras dizem que o Senhor é o Rei de reis (Ap. 19:16), e esses reis somos nós! Ele é o Rei, e quer que nós também reinemos com ele. "Bem-aventurado e santo o que tem parte na primeira ressurreição, porque eles serão sacerdotes de Deus, e reinarão com ele mil anos" (Ap. 20:6), e mais ainda: "…reinarão pelos séculos dos séculos" (22:5).

De tal maneira, irmãos, que as circunstâncias, as fraquezas e até os fracassos do tempo presente, não são o fim da nossa vida. Os tratamentos, dores e dificuldades, são apenas pequenos parênteses, pois quando se cumprir o pleno propósito do nosso Deus, no final da nossa carreira, estaremos com ele, reinando pela eternidade!

A Sua Palavra nos enche de esperança, e podemos suportar as provas do dia presente, podemos nos animar no Senhor, e deixar para trás toda fraqueza.

Às vezes tomamos a fraqueza como uma virtude. E em certo sentido o é, porque todos nós precisamos ser quebrantados. O apóstolo Paulo diz: "Quando sou fraco, então sou forte". O que devemos experimentar é uma fraqueza quanto à força natural. Sempre procuraremos que a glória seja do Senhor; portanto, a energia e a inteligência humana devem passar pela cruz. Mas, no propósito do Senhor, ele necessita de servos e servas cheios do Espírito Santo, ele necessita de reis e sacerdotes.

Não se pode conceber um sacerdote fraco, nem um rei fraco. Um rei tem autoridade e poder, e um sacerdote também tem autoridade e poder no sentido espiritual. Muitas vezes nos conformamos com muito pouco, e só procuramos o Senhor por causa de algum problema que desejamos solucionar. Não nos lançamos para que seja o Senhor quem obtenha o que ele quer de nós. Se for este o caso, corremos o risco de chegar a sermos pessoas 'utilitárias'. É como dizer: 'Bem, busco a Deus porque tenho esta ou aquela necessidade. Estou buscando o Senhor porque quero lhe tirar algo, eu quero ganhar algo'.

Irmão, a saúde e as benções materiais são acréscimos. O mais importante é que o Senhor reine, que ele seja o centro das nossas vidas, que ele governe em nós.

Então, não sejamos como Adão, que se desviou do caminho. Ele foi chamado para que reinasse e dominasse; mas ele próprio se tornou escravo. Nem sejamos como Israel, que foram chamados por Deus para ser um reino de sacerdotes e nação santa, e eles foram atrás da idolatria, enredaram-se em tradições religiosas, e quando veio o Messias, o seu Salvador prometido, não foram capazes de lhe reconhecer, e terminaram perdendo o reino (Mt. 21:43).

Irmãos, como igreja, como povo do Senhor, como filhos redimidos pelo sangue do Cordeiro, temos uma honra muito grande: estamos invocando o Nome que é sobre todo nome. Você e eu temos um privilégio imenso, pois temos nos aproximado do Deus vivo e verdadeiro. Temos sido íntimos, amados do Senhor, e nossa honra é estarmos disponíveis para o seu serviço.

Deus quer ganhar a ti. O Senhor quer ter, em cada um de nós, um rei e um sacerdote, um sacerdote real. Vivemos no meio de um mundo desesperado. Nestes dias, nosso país foi estremecido pela violência que acabou com a vida de um policial. O mundo inteiro está sendo estremecido. Al Gore, um ex-vice-presidente dos Estados Unidos, autor do livro e do documentário "A verdade incômoda", acaba de obter o prêmio Nobel da Paz por causa do seu trabalho quanto a denunciar os terríveis efeitos do aquecimento global que esta afetando o planeta em seu conjunto. Gore denuncia dramaticamente que o homem está destruindo a terra. Neste momento o planeta está se superaquecendo, estão derretendo os gelos polares e são esperadas mudanças climáticas desastrosas para a humanidade. Caso continue o atual estado das coisas, teme-se que daqui a trinta anos, muitos lugares do planeta estarão praticamente inabitáveis.

O mundo está desesperado, e é bom que nós, como igreja, tomemos consciência da nossa responsabilidade. A igreja terá uma função de protagonista no fim dos tempos.

Você e eu somos chamados hoje para a uma frente de batalha. Estamos sendo chamados a nos vestir das armas da luz, a lutar as batalhas do Senhor nos últimos tempos. Não para formar um movimento ecológico de defesa da terra, nem para levantar panfletos exigindo mudanças sociais para quem ostenta o poder político.

Nós somos chamados para vestir as nossas vestimentas sacerdotais. Porque o propósito do Senhor não é só ter um pecador salvo. Ele necessita de um sacerdote! Lavou-nos dos nossos pecados, para nos constituir, a você e a mim, em sacerdotes. Assim está escrito.

Irmão, um sacerdote é um homem que tem uma alta responsabilidade espiritual. Um sacerdote é um homem, uma mulher, que pode fazer mudar o curso da história; é alguém que pode deter a ira de Deus, que pode trazer salvação a outros. Um sacerdote é alguém que pode abrir as porta a alguém que está perdido, a um extraviado, a um ignorante. Um sacerdote não pode se dar ao luxo de cruzar os braços observando como o mundo acaba.

Isto me lembra uma passagem dramática do Antigo Testamento. Por causa do pecado que havia no povo, começou uma mortandade. Moisés suspende a sua oração e ordena a seu irmão: 'Arão, toma o incensário e vai logo para a congregação!

A mortandade já começou!'. Imagino a cena. Arão se apressa, corre com o incensário, e fica entre os vivos e os mortos. E cessou a mortandade! Ele agiu rápido, porque se ele como sacerdote tivesse atuado com negligência, muitos do povo de Deus teriam somado aos já mortos. "E ficou entre os mortos e os vivos" (Números 16:45-50). Meu Deus, Senhor! Supõem-se, irmãos, que nós sejamos os vivos; nós somos os que temos a vida eterna, os que temos a vida de Cristo.

Recebemos o Senhor em nossos corações; você tem um tesouro que aqueles que estão morrendo não têm. Você tem a vida! Você tem a Cristo, você tem o incensário com o fogo do altar e o incenso do Espírito. Você e eu somos os que tem que correr! Aonde vamos com esta corrida? Ao trono da graça, onde se alcança misericórdia e se acha graça para o oportuno socorro (Heb. 4:16)

A função do sacerdote

"Porque todo sumo sacerdote tirado dentre os homens é constituído a favor dos homens no quese refere a Deus, para que apresente ofertas e sacrifícios pelos pecados; para que se mostre paciente com os ignorantes e extraviados...E ninguém toma para si esta honra, mas sim o que é chamado por Deus, como foi Arão" (Heb. 5:1-4).

Que fique gravada em nós esta palavra: "...constituído a favor dos homens no que se refere a Deus". Você e eu fomos constituídos a favor do restante dos homens no que se refere a Deus. Então, temos ou não responsabilidade para com esta cidade, com o nosso país, e com o mundo? Aqueles sacerdotes apresentavam as suas ofertas e sacrifícios a favor das pessoas. O que nós apresentamos? O sacrifício perfeito de nosso Senhor Jesus Cristo. Somos sacerdotes, e vamos diante do Pai no nome e pelos méritos do nosso bendito Salvador, quem por sua vez é o nosso Sumo Sacerdote. Aleluia!

"...para que se mostre paciente com os ignorantes e extraviados". Uma característica de um sacerdote, então, é que se mostre paciente com os perdidos. Humanamente falando, somos peritos em desqualificar os outros. Não somos pacientes; a paciência não é uma virtude do homem. Mas "Cristo em nós" sim é. Então temos que orar uma e outra vez, temos que clamar uma e outra vez, por aqueles que estão nas trevas. O nosso trabalho não é condenar, mas interceder. E o faremos por toda a vizinhança, por toda a cidade. Hoje sairemos daqui vestidos como sacerdotes.

"E ninguém toma para si esta honra". Arão foi chamado a exercer o sacerdócio. Nós fomos chamados à comunhão com o Filho de Deus, com alguém maior que Arão: Jesus é o nosso grande Sumo Sacerdote. "E ninguém toma para si esta honra...". Irmão, olhe como o Senhor te honra fazendo da sua pessoa um sacerdote!

Quantas vezes o inimigo, Satanás o diabo, procurou esmorecer o nosso sacerdócio. O sussurro do mentiroso é: 'Deus não te ouve'. Tenta nos fazer crer que oramos para o ar e que a nossa oração não vai a nenhum lugar. Um dos seus melhores triunfos consiste em debilitar a nossa vida de oração, pois sabe do poder que por ela é realizada. Levantemo-nos hoje para proclamar que o nosso Senhor Jesus Cristo "despojou os principados e potestades, exibiu-os publicamente, triunfando sobre eles na cruz"! (Col. 2:15).

Toda mentira seja esmagada no nome do Senhor Jesus. O Senhor tem dito: "Ninguém vem ao Pai senão por mim". E quando você diz: 'Pai, venho a ti no nome do Senhor Jesus', as portas dos céus se abrem, e Deus ouve a oração. Quem fez o ouvido, não ouvirá? Te ouvirá! Um profeta da antigüidade, consumido na fraqueza, disse: "O meu Deus me ouvirá" (Miquéias 7:7).


Uma intercessão permanente

"E isto é ainda mais manifesto, se a semelhança de Melquisedeque se levanta um sacerdote distinto, não constituído conforme à lei do mandamento a respeito da descendência, mas segundo o poder de uma vida indestrutível" (Heb. 7:15-16). Que palavra mais linda!

E o único que tem uma vida indestrutível, pois a morte foi incapaz de lhe reter, é o nosso Senhor Jesus Cristo, e ele vive em nossos corações. A indestrutível e poderosa vida do Senhor está em ti e em mim, nos sustentando para exercer o nosso sacerdócio! Conheça esta vida, irmão, está em ti, porque Cristo vive pela fé em nossos corações!

"Pelo qual pode também salvar perpetuamente os que por ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (V. 25). O sacerdote não tem outra razão de viver: vive sempre para interceder. O que vamos fazer irmãos, pelo resto de nossa vida? O céu está esperando orações dos seus sacerdotes a favor dos homens, para que se complete o número dos que hão de crer no Senhor e para que ele obtenha a sua igreja gloriosa (Ef. 5:27).


Oremos por nossos jovens, para que os seus corações sejam livrados do mundo e de uma vez cativados pelo Senhor. Vivemos rodeados por inúmeras distrações. O mundo foi feito para chamar a atenção de tal forma que nos neutraliza. E tudo parece tão bom e cobiçável (Gn. 3:6), mas o seu fim é a morte. Que o Senhor socorra a todos, especialmente os nossos jovens.

A nossa primeira prioridade tem que ser a comunhão íntima com o Senhor. O Senhor nos socorra como igreja. Irmão, onde você tem suas vestimentas sacerdotais? Estão atiradas no sótão? O Senhor necessita dos seus sacerdotes reias em ação!

Ai irmão! Quantos cristãos vivem se queixando, ou distraídos, vivendo sem objetivo! Você tem se desviado do objetivo esboçado pelo Senhor desde Gênesis a Apocalipse? Por onde você anda? Voltemos para o caminho reto traçado pelo Senhor, porque ali está o gozo, a satisfação, aí está a realização, a honra e a nossa glória, porque ser um sacerdote é uma honra. É um privilégio ter acesso a Deus. Qualquer um não entra. São poucos os que conseguem entrar. Se dá conta disso? E você está entre esses poucos! Não prive o resto dos homens! Muitos podem achar graça diante de Deus como resultado da nossa intercessão.

O profeta Samuel disse: "...longe esteja de mim que eu peque contra Jeová cessando de rogar por vós" (1 Samuel 12:23).


Porque não orar é pecado para um sacerdote. Porque o seu trabalho, a sua função, é ir diante do trono. Irmão, você irá, e será ouvido!

Diz a Escritura que o Senhor entrou no Lugar Santíssimo uma vez e para sempre, e obteve eterna redenção. Quando você vai, obtém algo. O Senhor obteve redenção eterna; você e eu vamos obter respostas a favor de outros, e a colaborar com Deus no cumprimento do seu propósito eterno. "Tendo obtido eterna redenção" (Hebreus 9:12).

Por nós

Porque não entrou Cristo em um santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu para apresentar-se agora por nós diante de Deus (Hebreus 9:24).

Se tomarmos esta palavra só no sentido do nosso benefício e agradecermos ao Senhor por apresentar-se por nós diante do Pai, tal atitude delataria a nossa infância espiritual, e então nos relaxamos em um doentio estado de passividade. Graças ao Senhor, pois ele cumpriu o seu serviço a nosso favor, mas ele quer que agora você também entre, que você também se apresente por outros!

Estamos frouxos, estamos acrisolados? Isto ocorre quando os 'joelhos estão paralisados'. Que o Senhor nos repreenda por isso, que o Senhor nos impulsione, e que busquemos uns aos outros para orar. Sempre acharemos socorro no corpo de Cristo.

Os sacerdotes não estão intercedendo, os sacerdotes estão com o éfode guardado. E depois nos queixamos! Peçamos ao Senhor que nos socorra poderosamente! Amados irmãos, nós deveríamos ser verdadeiras tochas ardentes. Que ocupemos este privilégio que temos, esta honra de sermos sacerdotes. Sejamos um povo temeroso de Deus, um povo sábio que procura o seu Deus e que obtém respostas a favor dos homens diante de Seu trono.

O Senhor nos está dizendo: 'Olhe, eu não tenho nenhum problema em te abençoar. Eu posso te curar; o que me custa fazê-lo? Posso te dar coisas materiais'. O Senhor é dono de todo o ouro do mundo; todas as riquezas são dele! Mas ele quer primeiro ganhar o nosso coração.

A um menino pequeno, você lhe daria tudo? Espiritualmente dizendo irmãos, será que estamos em um nível de bebês, esperando sempre receber?

Somos os que vamos interceder por este mundo. O que fará o Senhor? Não sabemos. Não sabemos se a mudança climática será detida. Antes, temamos, pois a Escritura diz que "os céus passarão com grande estrondo e os elementos ardendo se desfarão, e a terra e as coisas que nela há serão queimadas" (2ª Pedro 3:10).


Conservar-se-ão as belas geleiras da Lacuna São Rafael, no sul do Chile? Ao Senhor interessam-lhe as almas dos homens! E Deus vai permitir aflições, dores, e torturas na terra e úlceras tremendas, para que os homens se humilhem diante dele (Ap. 16: 8-11). Interessam-nos as almas!

O Senhor Jesus não veio salvar os rios da contaminação; ele veio salvar os homens da contaminação do pecado. Interessam-nos as almas dos homens. Embora esta terra ardesse como um inferno, importa-nos que os homens se salvem e vão com o Senhor, e que o Seu nome seja exaltado e glorificado, porque nós fomos constituídos a favor dos homens no que se refere a Deus.

Irmãos, se apenas esta palavra ficar gravada, não importa que se esqueçam de todo o resto que temos dito hoje: Você e eu fomos constituídos sacerdotes, segundo o poder de uma vida indestrutível, (a vida de Cristo) a favor dos homens no que se refere a Deus.

Para concluir, lembremos que o nosso serviço sacerdotal é permanente e não tem fim. Desde que o sumo sacerdote Arão foi ungido como tal, serve no santuário até o último dia de sua vida, e só morreu quando Moisés, por ordem divina, despojou-lhe das suas vestimentas sacerdotais. A sua vida estava sustentada pelo serviço; sem ele, já não havia mais razão para viver (Números 20:22-29). Que assim seja pelo resto de nossas vidas na terra, e em seguida, quando passarmos a tomar o nosso lugar junto ao nosso Senhor, seguiremos sendo seus servos, seus sacerdotes… por toda a eternidade.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

O deus Mamon


Na era pré-cristã, conforme sabemos, eram cultuados muitos deuses. Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, riqueza, ou bens materiais. Jesus, no Evangelho, utiliza a palavra quando afirma que não é possível servir simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas 16:13). A palavra, no texto original, também é citada no Evangelho de Mateus:


"Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem traça nem ferrugem corroem e onde ladrões não minam nem roubam: Para onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também.”

"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. (Mateus 6:19-21,24)

Desta forma Mamon acabou por tornar-se, ao longo da história, e devido as diversas traduções da Bíblia, a representação de uma divindade maligna ou demônio.

O dicionário Webster da lígua inglesa define "Mammon" ou "Mann" ou "Matmon" ou "Mammonas" ou "Matmel" como: 1) o falso deus da riqueza e da avareza. 2) riquezas considerado como um objeto de culto e seu exercício ganancioso; riqueza como um mal, mais ou menos personificado.

Winston a define como: 1) riqueza, ganho mundano; 2) cobiça de riquezas; cupidez.

Oxford define: deus da fortuna, que é considerado mau ou imoral; 'aqueles que cultuam Mammon' são equivalentes a pessoas gananciosas por dinheiro.

Muitas pessoas pensam que dinheiro não é algo muito espiritual. Todavia, a Bíblia fala muito a respeito de dinheiro. Existe uma estatística muito interessante que comprova esse fato. No Novo Testamento existem 215 versículos que falam a respeito de fé, 218 versículos que falam de salvação e 2084 versículos a respeito de finanças e dinheiro.   Em outras palavras, o Novo Testamento fala dez vezes mais de dinheiro do que de salvação. As pessoas concordam que a salvação é um tópico muito importante, mas, das 28 parábolas de Jesus 16 falam sobre dinheiro.

Porque Jesus falou tanto a respeito de dinheiro? Será que Jesus estava atrás de dinheiro? Será que ele veio a esta Terra a procura de dinheiro? É claro que a resposta é não. Jesus não está interessado em dinheiro. Ele está interessado em nossos corações.

Se ele está interessado em nossos corações, então porque ele falou tanto de dinheiro? Simplesmente porque as pessoas possuem muitos tesouros e riquezas. E Jesus disse que onde estiver o nosso tesouro, ali também estará o nosso coração.      O coração sempre vai atrás do tesouro. Se existe algo que valorizamos e que é importante para nós, não importa o que seja, o nosso coração vai atrás dele.

Desta forma, se você serve a Deus; não pode servir a mamon, e se você serve a mamon; não poderá servir a Deus. São dois pólos antagônicos, opostos entre si. Assim, se mamon significasse dinheiro, não poderíamos servir a Deus e ter dinheiro. Ter dinheiro ou uma conta no banco seria algo pecaminoso. Jesus nunca nos proibiu de ter dinheiro, por isso não penso que mamon significa dinheiro.

Nos dias de Jesus existia o povo filisteu. Sabemos que todos os povos que viviam em Canaã adoravam muitos deuses falsos e os filisteus eram um deles. Os moabitas adoravam a Moloque, outros a Dagon, e ainda outros a Baal e a Astarote, mas os filisteus adoravam a um deus chamado Mamon. Era o deus a quem eles oravam buscando prosperidade.

Atrás de todos aqueles deuses havia espíritos demoníacos. Esses espíritos trabalhavam por detrás daqueles ídolos para desviarem as pessoas para longe de Deus. Esses espíritos queriam a lealdade do coração das pessoas. É por isso que Jesus disse: você não pode servir a Deus e a mamon.

Mamon é um deus:

Mamon é mais que as riquezas, são as nossas fontes. Mamon é um deus concorrente do próprio Deus verdadeiro. Observe como mamon atua como um deus fazendo aquilo que somente o Senhor Deus poderia fazer em nossas vidas.

Um deus que me dá segurança:

Há pastores que se sentem seguros com o dinheiro, mas não se sentem seguros com Deus apenas. Isto mostra quem é o deus de suas vidas. Imagine se você estivesse à meia- noite no centro de Tóquio sem falar uma só palavra em japonês e sem um centavo no bolso, mas eu lhe diria que Deus estaria ali com você. O que você sente? Uma tremenda angústia, não é mesmo?

O fato de saber que Deus estará com você não ajuda muito, mas agora imagine a mesma situação com a diferença de que você estará com um cartão de crédito sem limites. Você poderá ir para o melhor hotel, pagar um intérprete, um carro e qualquer coisa que você necessite. A angústia desaparece porque confiamos mais em mamon do que em Deus.

Um deus que exige de mim santificação e dedicação:

Você já reparou como se exige integridade, transparência daqueles que lidam diretamente com o dinheiro? Isto é porque Mamon é um deus que exige santidade a ele. De quem você exige mais caráter: do tesoureiro ou do líder de visitação? Normalmente, somos flexíveis com o caráter do líder de visitação, mas não aceitamos nem o mínimo tropeço de um tesoureiro.

Para mostrar que não servia a mamon, Jesus escolheu a Judas para ser o seu tesoureiro. Judas era ladrão. É como se ele dissesse, para mamon eu dou o pior.

E a dedicação? As pessoas se dedicam muito mais a mamon que a Deus. Se um líder fica doze horas no seu trabalho a sua esposa não se importa, mas se ele fica uma pouco mais na sua ajudando na igreja ela logo se exaspera.

Tenho ouvido sempre críticas a respeito de pastores que trabalham muito. Mas veja, se um jovem abre um pequeno negócio e trabalha ali até catorze horas por dia, todos o elogiam como alguém de futuro, mas se um pastor trabalhar catorze horas por dia todos dirão que ele é irresponsável. Daí vemos que para mamon vale tudo, mas para Deus há restrições.

Um deus que exige o melhor:

Você já percebeu que os executivos são sempre os mais capazes e os mais bem treinados dentro da sociedade? Se alguém tão preparado vai ser um pastor todos ficam abismados. Se mandamos alguém se preparar tanto para servir a Deus todos se escandalizam.

O pensamento de Judas ainda prevalece hoje. É um desperdício gastar tanto com Jesus. Precisamos ver mais executivos, doutores e cientistas vindo servir a Jesus. Quem é colocado para ser pastor em sua comunidade? São os melhores, os mais capazes e bem treinados ou são aqueles que não servem para o mercado de trabalho? Não podemos servir a Deus e a mamon.

Um deus que determina o valor das coisas:

Se tenho dinheiro sinto que tenho valor. Se não tenho sinto-me sem importância. A minha auto-estima é proporcional ao dinheiro na minha carteira. Até o meu estado de humor depende do dia do mês. Quanto mais perto do dia do pagamento melhor fica o meu humor. Se mamon governa ele determina o valor das coisas e das pessoas.

Um deus que exige temor:

A maneira como mamon governa é por meio do medo e da ansiedade. Com receio de ficar sem dinheiro e passar necessidade, as pessoas vivem atormentadas pelo medo de mamon. Porque as pessoas perdem o sono à noite? Sobre o que elas ficam pensativas e muitas vezes ficam ansiosas? O dinheiro controla a maioria das pessoas. Mamon exige respeito.

Um deus que governa as circunstâncias:

Sempre que estou com uma pessoa do meu lado converso perguntando prá ela:   O que você faz prá viver?

Depois que ela me responde eu prossigo perguntando:   E você gosta do que faz?

Na maior parte das vezes elas respondem com um veemente não. Então eu as questiono:  E porque você continua fazendo o que não gosta?  
E a resposta é sempre esta: dinheiro. Ao responderem assim eles estão demonstrando quem é o senhor deles. Quando dizem: eu trabalho por dinheiro, estão na verdade afirmando: o dinheiro é o meu senhor, eu sirvo o dinheiro. 
Nós nunca deveríamos trabalhar por dinheiro. Nós fomos planejados para trabalhar para Deus. O dinheiro deve ser o nosso servo e nós devemos servir a Deus. Não trabalhe por dinheiro; deixe o dinheiro trabalhar por você.
Não trabalhe pelo dinheiro, trabalhe por um visão, por um chamado de Deus. Se você foi chamado para fazer algo, então faça pela direção de Deus e não simplesmente por causa do dinheiro. A realidade é que mamon tem decidido qual profissão as pessoas seguirão.
É o dinheiro quem tem decide tudo na vida das pessoas. É mamon quem decide quantos filhos devo ter. Você já viu algum crente orando para saber quantos filhos deve ter? Eles dizem: a vida está difícil e pode ser que eu não consiga sustentar mais que dois. Quem decidiu? Certamente não foi o Senhor, foi mamon.

É mamon quem decide quando devo me casar. É mamon quem decide se devo ou não ir a uma conferência abençoada. É mamon quem decide se posso ou não ofertar. É mamon quem decide como devo tratar cada pessoa.   Mas a pior tragédia acontece quando mamon começa a decidir como devemos fazer a obra de Deus. Se deixamos de enviar missionários ou expandir a obra de Deus por causa de dinheiro, então vemos que não haverá mover de Deus naquela igreja.

Um deus que exige adoração:

Talvez você diga que nunca adorou a mamon, mas nós fazemos isso não com palavras, mas com atitudes.


A quem serviremos?   Lembre-se: ão podemos agardar a dosi senhores...





sábado, 2 de junho de 2012

Cultivando e guardando o jardim de Deus

Tendo preparado Deus uma morada para o homem, a quem tinha criado, colocou-o nesse jardim que era seu lar e lhe encomendou uma missão bem definida: "Para que o lavrasse e o guardasse". Gn 2:15

Esta ordem nos ensina que a perfeição com a qual saiu a criação das mãos de Deus não excluía a necessidade de cultivar, de trabalhar.

O homem usava suas faculdades físicas e mentais para conservar o jardim no mesmo estado perfeito em que o tinha recebido. Adão trabalhou no jardim do Éden antes mesmo de cair em pecado. Ele trabalhava com alegria, e não havia nada que o pudesse aborrecer no seu trabalho. Porém, uma grande mudança ocorreu com Adão quando ele desobedeceu a lei de Deus.

Ele começou a sentir fraqueza, cansaço e desânimo. Isso tudo em decorrência do pecado. O trabalho não teve o propósito de ser uma maldição.

A comissão dada a Adão de "guardar" o jardim nos parece ser uma insinuação de que uma ameaça de perigo rondava o jardim e seria preciso ficar vigilante.

O verbo "guardar", “shamar”, significa "custodiar", "vigiar", "preservar", "observar" e "reter firmemente".

Certamente, parece irracional pedir a Adão que vigiasse o jardim contra ataques de animais ferozes. Na terra, antes da queda, não existia inimizade entre os animais, nem entre o homem e as bestas. Outro perigo muito real, a presença de Satanás, ameaçava ao homem no seu domínio sobre a terra e sua posse do jardim.

O inimigo tem inveja de nós desde o princípio. E Deus desde o princípio vem nos alertando. Devemos guardar a nossa vida das astutas ciladas de Satanás. Devemos cultivar a vida em família e guardar o nosso lar de um feroz inimigo, que vem para matar, roubar e destruir.

Que Deus nos conceda força e discernimento para cumprir essa tão nobre tarefa.