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terça-feira, 30 de março de 2010
A importância da Internet na propagação do Evangelho

O Evangelho da Igreja Primitiva não teria se expandido aos gentios tão rapidamente sem as vias de comunicação do Império Romano: AS ESTRADAS. As estradas romanas eram uma legítima rede de comunicação que ligava Roma a toda extensão do seu Império. Obviamente tal tecnologia romana não surgiu com a prioridade de melhorias da comunicação, mas como corredores estratégicos de guerra. Uma das mais poderosas máquinas de guerra da história da humanidade necessitava movimentar-se rapidamente por rotas estratégicas para assegurar a defesa e a extensão. Um segundo uso natural das estradas se deu para rotas comerciais terrestres. E ainda outra utilidade era facilitar a fiscalização e arrecadação de impostos de todas as províncias do Império. Pela Providência de Deus, que controla soberanamente todas as coisas, a sua preciosa Palavra teve grande fluxo de mobilidade em pouco tempo. As cartas e os Evangelhos circulavam como em banda larga pelas igrejas.
O apóstolo Paulo, o maior evangelista aos gentios possuía a cidadania romana, o que permitia transitar livremente pelas estradas romanas, outra Providência maravilhosa de Deus. As famosas viagens de Paulo percorriam grandes centros urbanos. Alcançando as cidades de maior porte naturalmente surgiriam discípulos para propagar o Evangelho do centro para a periferia, essa era uma das suas formas estratégicas para o evangelismo.
Até o século 15 a replicação do conhecimento estava restrita à rede dos monges copistas, os mosteiros e universidades formavam a rede de conhecimento. Com a invenção da tipografia de Gutenberg ainda no século 15 tornou-se possível amplificar o conhecimento com incríveis tiragens de milhares de cópias de livros e Bíblias. A Imprensa revolucionou o mundo com a democratização do conhecimento. Livros e jornais circulavam aos milhares no século 16. Imaginemos o que a Internet pode fazer!
Hoje, podemos dizer que as fronteiras entre centro e periferia estão ruindo com o advento da Internet. As novas estradas de comunicação agora são em conexão rápida, passa muito mais do que “duas carruagens” ao mesmo tempo. Uma pessoa conectada à Rede no mais longínquo interior do Norte ou Nordeste do Brasil ou da Índia, África ou China, tecnicamente tem a mesma acessibilidade de informação de uma pessoa conectada em Nova Iorque ou Paris. O acesso cada vez mais rápido, popular e mundial da Internet fará o maior trabalho de evangelismo da história da Igreja. E já está acontecendo neste exato momento. O monopólio de conhecimento cai a cada instante em todas as áreas.
O audiovisual entre as pessoas está cada vez mais fácil e eficaz. É possível comunicar-se em segundos com qualquer ponto do planeta. É possível disponibilizar sermões, palestras, vídeos, artigos, estudos, entrevistas, livros, cursos e apostilas, informações de campos missionários e bíblias para qualquer um em qualquer lugar. A comunicação ampliou-se de modo exponencial e continua crescendo em ritmo acelerado.
Há uma premissa básica no evangelismo: CRISTO DEVE SER COMUNICADO. Temos a nossa disposição os Websites, blogs e microblogs, comunidades, e-mails, e tantos outros meios de informação digital. TV, rádio, jornal e revista estão sendo aos poucos engolidos pela Internet, e todos esses meios foram usados amplamente no evangelismo. Atualmente, muitas igrejas possuem suas páginas na Rede Mundial de Computadores o que facilita ainda mais as informações locais. Hoje temos informações rápidas sobre igrejas perseguidas, podemos interceder por elas e de algum modo ajudá-las em tempo hábil.
Não esqueçamos que a obra missionária no Brasil começou com os colportores! Antes da chegada dos primeiros missionários e plantadores de igrejas protestantes no Brasil no século 19 as sociedades bíblicas já enviavam Bíblias para cá. As Bíblias eram impressas na Inglaterra (versão do padre Antonio Pereira de Figueiredo) e trazidas em navios. Um dos modos de difusão da Bíblia era realizado pelos colportores, os vendedores itinerantes de livros. Tais pessoas percorriam as mais distantes cidades para oferecer literatura religiosa, livros e Bíblias. Muitos colportores foram perseguidos, sofreram vários tipos de violência, tinham seus livros apreendidos por disputas religiosas. E apesar dessas coisas, nasceram igrejas onde antes não existiam, frutos da COMUNICAÇÃO realizada por esses heróis missionários.
Nos anos de 1950, período no qual o mundo estava vivendo entre fronteiras de capitalismo e comunismo, entrar com uma Bíblia num país comunista era um ato de grande coragem. Contrabandear Bíblias foi uma das formas eficientes para propagar o Evangelho em regiões fechadas. Surgiram, então, os contrabandistas de livros e Bíblias em regiões proibidas, e até hoje isso acontece em países muçulmanos e comunistas.
As ferramentas digitais de tradução para várias línguas aos poucos vão se transformando em poderosos meios de ampliação do conhecimento disponível na Internet. As perseguições à liberdade religiosa não conseguirão filtrar 100% o acesso a Rede. A prisão de cristãos e confisco de livros podem continuar acontecendo, mas não há como desconectar a Internet. O islamismo está fadado ao fracasso, seus adeptos podem fazer a pressão e a propaganda que quiserem, o CONHECIMENTO DE DEUS se espalhará entre as nações anticristãs. Não há governo que impeça a transmissão de conhecimento via satélite. A Palavra alcançará TODOS os escolhidos por Cristo.
O conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados permite o acesso a informações e todo tipo de transferências de dados. A comunicação antes vinda por estradas e navios, hoje é instantânea. Tudo bem que hoje apenas 25%/30% da população mundial tem acesso à Internet, mas e daqui há 10 ou 20 anos? Haverá meio de comunicação mais eficaz para propagar o Evangelho?
segunda-feira, 29 de março de 2010
O que Deus nos fala através do outono
Do latim autumnu que significa “declínio”, “queda”. O Outono é a estação intermediária entre o Verão e o Inverno. Aos poucos a temperatura começa a cair. As árvores, antes exuberantes em sua folhagem, começam a ficar amareladas, até que suas folhas sucumbem ao soprar dos ventos cada vez mais frios. Que mensagem de Deus encontramos implícita nessa estação? A queda das folhas representa a vaidade e fugacidade da nossa vida. Nossa glória se esvai, nosso orgulho se sucumbe, e nada nos resta senão depender da misericórdia divina. Em que poderia gloriar-se o homem? Em que poderia se estribar?
“Toda carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pe. 1:24-25a).
Cabe aqui a advertência de Deus: “Parai de confiar no homem, cujo fôlego está no seu nariz. Em que se deve ele estimar?” (Is.2:22). O Evangelho da auto-estima é uma anomalia doutrinária, completamente estranha ao espírito das Escrituras. O genuíno Evangelho da Graça é um golpe fatal na soberba humana, pois declara que o homem é incapaz de salvar-se a si mesmo. A salvação é pela Graça para que “ninguém se glorie” (Ef.2:8-9).
As árvores nuas do Outono deveriam ser como um lembrete para nós. Toda sua robustez, vigor, exuberância, exibidas durante o Verão, perdem-se durante a estação da Queda. Paulo compreendia perfeitamente tal verdade, a ponto de abrir mão de tudo o que poderia envaidecê-lo. Em sua epístola aos Filipenses, o apóstolo dos gentios faz uma breve apresentação de seu currículo:
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era lucro, considerei-o perda por causa de Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo” (Fp. 3:5-8).
Paulo se viu como uma árvore que se desnuda ao sabor dos ventos. Nenhuma folha se lhe apegaria. Tudo de que ele poderia se orgulhar agora era considerado “perda total”. Já não importava sua origem étnica, seu pedigree religioso, sua reputação entre os patrícios, nem mesmo seu senso de justiça própria. Era como se ele rasgasse seu currículo em pedacinhos.
Há muitos que se vangloriam em um diploma universitário, em sua posição social, em suas aptidões profissionais, em seu sobrenome, e em tantas outras coisas. Pode-se até impressionar pessoas com isso, mas Deus não Se deixa impressionar com nossas vaidades. Se quisermos agradá-Lo em tudo, temos que nos humilhar debaixo de Suas potentes mãos, e reconhecer nossa bancarrota espiritual.
Há um episódio muito interessante e mal compreendido narrado no Evangelho, em que Jesus amaldiçoa uma figueira ao verificar que não tinha frutos para saciar Sua fome.
"Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. Então ele disse à figueira: Nunca jamais coma alguém fruto de ti” (Marcos 11:13-14a).
Ora, se não era tempo de frutos, por que Jesus foi tão exigente com aquela árvore? Se observarmos bem, verificaremos que a ênfase principal não é a ausência de frutos, mas a presença de folhas. Por duas vezes é dito que aquela árvore estava repleta de folhas, e apenas uma vez é dito que ela não tinha frutos. Era necessário que a figueira perdesse todas as suas folhas, a fim de frutificar. Provavelmente ainda não era tempo de fruto, mas já era tempo de haver perdido a folhagem. A presença das folhas indicava que quando o tempo de frutificar chegasse àquela árvore não daria frutos. Por isso, Jesus a amaldiçoou. Jesus queria nos deixar uma lição. Se quisermos frutificar, temos que deixar nossa folhagem cair. Só haverá Primavera (tempo de florescer) e Verão (tempo de plantar),e se houver Outono (tempo de perder as folhas e frutificar). As folhas não se soltam e caem por si mesmas. É o vento que as derruba. O frio as faz perder o viscosidade, o vigor. Mas é a força do vento que as derruba. De igual maneira, é o Espírito Santo, que uma vez soprado sobre nós, faz esvanecer nossa vaidade, e cair nossa arrogância. Em vez de depender de nosso preparo, de nossas obras, passamos a nos valer inteiramente da Graça, e a depender totalmente da provisão de Deus em Cristo.
A esta altura, alguém pode estar perguntando: Ora, se não devo me valer de meu preparo intelectual, então, qual a necessidade de gastar cinco anos em uma faculdade? Pra quê boas obras, se não devo me fiar nelas? Pra quê tanto esforço em vão? Precisamos enxergar as coisas na perspectiva certa. Mesmo não sendo salvos pelas as obras, somos salvos “para as boas obras” (Ef.2:10). Só não podemos colocar os carros na frente dos bois. Na perspectiva de Paulo, aquilo no qual ele poderia se gloria, tornara-se “refugo”. No texto original, podemos traduzir a palavra grega skybalon por adubo.
A queda das folhas provê o adubo que vai preparar a terra para frutificar. Antes que a agricultura fosse desenvolvida pelo homem, a natureza desenvolveu uma maneira de se auto-perpetuar. Não havia ninguém para adubar a terra, e assim, provê nutrientes para o crescimento saudável da vegetação. Então, através da decomposição das folhas que caíam, o solo recebia o adubo necessário.
Paulo está dizendo que aquilo em que poderia se gloriar deveria ser colocado no chão, para que se tornasse adubo, e assim, lhe ajudasse a frutificar.
O lugar de nossa glória é o chão! O livro de Jó fala sobre deitar nosso ouro no chão (Jó 22:24-27). O Apocalipse nos apresenta vinte quatro anciãos que depositavam suas coroas no chão, aos pés do Cordeiro (Ap.4:10). O chão representa nossa dependência de Deus, nosso auto-aviltamento, nossa humildade. Seria por isso, que os crentes primitivos colocavam suas ofertas aos pés dos apóstolos?
Tudo o que temos e somos pode ser bênção, como também pode ser um empecilho em nossa comunhão com Deus; vai depender da perspectiva com que nos relacionarmos com isso. Soltemos nossas folhas, e as deixemos ao sabor do vento. Algumas delas cairão junto às nossas raízes, e ali ficarão até se decomporem. Outras, porém, serão espalhadas pelo vento, e se tornarão adubo para outras árvores. E assim, aprenderemos a depender uns dos outros, e principalmente, de Deus. Muitos são os canais pelos quais nos vem a provisão, mas a fonte é uma só: DEUS.
Por Hermes C. Fernandes
“Toda carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pe. 1:24-25a).
Cabe aqui a advertência de Deus: “Parai de confiar no homem, cujo fôlego está no seu nariz. Em que se deve ele estimar?” (Is.2:22). O Evangelho da auto-estima é uma anomalia doutrinária, completamente estranha ao espírito das Escrituras. O genuíno Evangelho da Graça é um golpe fatal na soberba humana, pois declara que o homem é incapaz de salvar-se a si mesmo. A salvação é pela Graça para que “ninguém se glorie” (Ef.2:8-9).
As árvores nuas do Outono deveriam ser como um lembrete para nós. Toda sua robustez, vigor, exuberância, exibidas durante o Verão, perdem-se durante a estação da Queda. Paulo compreendia perfeitamente tal verdade, a ponto de abrir mão de tudo o que poderia envaidecê-lo. Em sua epístola aos Filipenses, o apóstolo dos gentios faz uma breve apresentação de seu currículo:
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era lucro, considerei-o perda por causa de Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo” (Fp. 3:5-8).
Paulo se viu como uma árvore que se desnuda ao sabor dos ventos. Nenhuma folha se lhe apegaria. Tudo de que ele poderia se orgulhar agora era considerado “perda total”. Já não importava sua origem étnica, seu pedigree religioso, sua reputação entre os patrícios, nem mesmo seu senso de justiça própria. Era como se ele rasgasse seu currículo em pedacinhos.
Há muitos que se vangloriam em um diploma universitário, em sua posição social, em suas aptidões profissionais, em seu sobrenome, e em tantas outras coisas. Pode-se até impressionar pessoas com isso, mas Deus não Se deixa impressionar com nossas vaidades. Se quisermos agradá-Lo em tudo, temos que nos humilhar debaixo de Suas potentes mãos, e reconhecer nossa bancarrota espiritual.
Há um episódio muito interessante e mal compreendido narrado no Evangelho, em que Jesus amaldiçoa uma figueira ao verificar que não tinha frutos para saciar Sua fome.
"Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. Então ele disse à figueira: Nunca jamais coma alguém fruto de ti” (Marcos 11:13-14a).
Ora, se não era tempo de frutos, por que Jesus foi tão exigente com aquela árvore? Se observarmos bem, verificaremos que a ênfase principal não é a ausência de frutos, mas a presença de folhas. Por duas vezes é dito que aquela árvore estava repleta de folhas, e apenas uma vez é dito que ela não tinha frutos. Era necessário que a figueira perdesse todas as suas folhas, a fim de frutificar. Provavelmente ainda não era tempo de fruto, mas já era tempo de haver perdido a folhagem. A presença das folhas indicava que quando o tempo de frutificar chegasse àquela árvore não daria frutos. Por isso, Jesus a amaldiçoou. Jesus queria nos deixar uma lição. Se quisermos frutificar, temos que deixar nossa folhagem cair. Só haverá Primavera (tempo de florescer) e Verão (tempo de plantar),e se houver Outono (tempo de perder as folhas e frutificar). As folhas não se soltam e caem por si mesmas. É o vento que as derruba. O frio as faz perder o viscosidade, o vigor. Mas é a força do vento que as derruba. De igual maneira, é o Espírito Santo, que uma vez soprado sobre nós, faz esvanecer nossa vaidade, e cair nossa arrogância. Em vez de depender de nosso preparo, de nossas obras, passamos a nos valer inteiramente da Graça, e a depender totalmente da provisão de Deus em Cristo.
A esta altura, alguém pode estar perguntando: Ora, se não devo me valer de meu preparo intelectual, então, qual a necessidade de gastar cinco anos em uma faculdade? Pra quê boas obras, se não devo me fiar nelas? Pra quê tanto esforço em vão? Precisamos enxergar as coisas na perspectiva certa. Mesmo não sendo salvos pelas as obras, somos salvos “para as boas obras” (Ef.2:10). Só não podemos colocar os carros na frente dos bois. Na perspectiva de Paulo, aquilo no qual ele poderia se gloria, tornara-se “refugo”. No texto original, podemos traduzir a palavra grega skybalon por adubo.
A queda das folhas provê o adubo que vai preparar a terra para frutificar. Antes que a agricultura fosse desenvolvida pelo homem, a natureza desenvolveu uma maneira de se auto-perpetuar. Não havia ninguém para adubar a terra, e assim, provê nutrientes para o crescimento saudável da vegetação. Então, através da decomposição das folhas que caíam, o solo recebia o adubo necessário.
Paulo está dizendo que aquilo em que poderia se gloriar deveria ser colocado no chão, para que se tornasse adubo, e assim, lhe ajudasse a frutificar.
O lugar de nossa glória é o chão! O livro de Jó fala sobre deitar nosso ouro no chão (Jó 22:24-27). O Apocalipse nos apresenta vinte quatro anciãos que depositavam suas coroas no chão, aos pés do Cordeiro (Ap.4:10). O chão representa nossa dependência de Deus, nosso auto-aviltamento, nossa humildade. Seria por isso, que os crentes primitivos colocavam suas ofertas aos pés dos apóstolos?
Tudo o que temos e somos pode ser bênção, como também pode ser um empecilho em nossa comunhão com Deus; vai depender da perspectiva com que nos relacionarmos com isso. Soltemos nossas folhas, e as deixemos ao sabor do vento. Algumas delas cairão junto às nossas raízes, e ali ficarão até se decomporem. Outras, porém, serão espalhadas pelo vento, e se tornarão adubo para outras árvores. E assim, aprenderemos a depender uns dos outros, e principalmente, de Deus. Muitos são os canais pelos quais nos vem a provisão, mas a fonte é uma só: DEUS.
Por Hermes C. Fernandes
sexta-feira, 26 de março de 2010
O caminho profético para o nascimento

Deus deu à mulher o dom da vida, a ela foi dado a dádiva de gerar, e dar á luz.
O caminho que o bebê percorre do útero até o nascimento, profetiza o caminho que mais tarde ele também terá que trilhar pra a vida eterna: Jesus!
Deus equipou a mulher de um órgão reprodutor completo que executa desde a fecundação até o nascimento. A mulher foi projetada para realizar todo o processo. Assim, como a natureza se encaminha de cuidar e nutrir o feto durante toda a gestação, a natureza da mulher também é totalmente capaz de promover o nascimento.
Muitos fatores tem feito com que a mulher moderna acredite ter perdido a capacidade de dar a luz pelos meios naturais, isto é, através do parto normal. A idéia de que parto normal é algo ultrapassado se tornou tão difundida e arraigada nos dias de hoje, que se tornou como que uma cultura moderna ter os filhos através de uma operação chamada cesariana.
Os fatores são inúmeros, influência familiar e de amigos, comodidade, controle sobre a data do nascimento, não querer ir contra o sistema contra a “maioria”, medo da reprovação, influência médica, encarar o parto normal como algo anormal, e principalmente medo da dor.
Apesar dessa idéia que tomou conta do sistema, a realidade é que Deus desenhou um caminho dentro da mulher, um caminho que o bebê deve percorrer até chegar à porta para a vida. Deus sempre desenhou caminhos a ser percorridos na vida do homem, a fim de que cheguem ao verdadeiro caminho Jesus e à vida eterna. E o nascimento é a primeira lição, como se Deus mostrasse desde o ventre que há um caminho para ser trilhado.
Dentro do útero, o corpo do bebê está dobrado e tenso. Cada contração materna é importante para que ele se desdobre e seja empurrado na direção correta. No trajeto, vai sendo modelado para passar por um canal que tem a forma de um cilindro. A mãe faz força e ajuda o filho. Ele, por sua vez, é ativo e executa uma série de movimentos: vira, fecha os braços, gira a cabeça para se adaptar à saída. E isso não é só. O bebê tem de sair do meio líquido, onde está adaptado, para outro aéreo e diverso. Por isso ele precisa de todo o período do trabalho de parto - nem mais, nem menos - para chegar ao mundo em boas condições. Como cada criança é única, cada trabalho de parto é diferente, podendo durar de 8 a 12 horas ou até mais, na primeira vez.
Nascer é um processo lento e, antes de tudo, determinado pela criança. Os cientistas acreditam que certas substâncias, denominadas mediadores bioquímicos, possivelmente fabricadas no pulmão do nenê, emitem uma mensagem para a mãe de que ele está maduro para nascer. Só que há um longo caminho a percorrer. Para que se tenha uma idéia, os pulmões do bebê, lá dentro do útero, se parecem com uma esponja amassada e molhada. "Durante o trajeto, eles são comprimidos mecanicamente para expelir o líquido amniótico. E mais: sabe-se que os mediadores bioquímicos, liberados durante o trabalho de parto, vão literalmente enxugando setores dos pulmões, preparando-os para se abrir, expandir e funcionar sozinhos", explica o pediatra Gabriel Ventura, do Hospital da Universidade de São Paulo. Entendeu agora por que o trabalho de parto é lento? E por que não é conveniente para o bebê nascer de forma abrupta? Ou seja ser arrancado do útero de uma hora para outra?
Esse é o caminho e a porta que Deus fez para o nascer, a mesma porta que Jesus , nosso irmão mais velho, usou para entrar no mundo.
Então porque existe e para que serve a cesariana?
A cesárea é uma cirurgia de grande porte, onde corta-se 7 camadas da barriga. É uma tecnologia criada originalmente para ser usada somente quando houver risco de morte para o bebê ou para a mãe. A cesaria é uma operação de grande porte criada para salvar vidas em risco. Acontece que muitas cesarianas realizadas em todo o mundo são desnecessárias.
A cesariana provoca sempre um trauma no organismo da mulher, maior que o causado por um parto normal. O abdômen foi cortado, a musculatura foi afastada de seu lugar e a cavidade abdominal invadida. Tudo isso provoca acúmulo de gases, dores, menor movimentação intestinal e uma recuperação pós-parto mais lenta. Outro risco da cesariana é interromper uma gravidez que ainda não chegou ao fim. O que é criticado pelo Conselho Federal de Medicina não é cesariana em si, mas a sua prática desnecessária. Esse tipo de cirurgia deve ser usado apenas para salvar vidas!
De acordo com a OMS, a taxa ideal de partos cesáreos deve ficar em torno de 7 a 10%, não ultrapassando 15%. Entretanto, nos últimos 37 anos testemunhamos uma "epidemia mundial" de cesarianas. Na Holanda, essa proporção é de 14%, nos Estados Unidos 26%, no México 34% e no Chile 40%. Isso ocorre em parte porque a cesariana passou a ser aceita culturalmente como um modo normal de dar à luz um bebê. As repercussões desse comportamento são bastante sérias e, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), as cesáreas acarretam quatro vezes mais risco de infecção pós-parto, três vezes mais risco de mortalidade e morbidade materna, aumento dos riscos de prematuridade e mortalidade neonatal, recuperação mais difícil da mãe, maior período de separação entre mãe/bebê com retardo do início da amamentação e elevação de gastos para o sistema de saúde.
Nem uma folha cai sem que seja da vontade de Deus, e foi vontade do Pai inspirar os homens a criar essa operação cesariana para salvar vidas. A medicina é uma benção e Deus usa as mãos dos médicos. Apesar do nascimento ser algo natural e fisiológico, existe uma minoria de casos onde pode haver um risco de vida para mãe e bebê, e é aí que entra a intervenção médica na forma da cesariana.
Por Magridt Gollnick Luz
quarta-feira, 24 de março de 2010
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