Seguidores

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aprender confiar - Rafaela Pinho

Satanás é ministro da ira divina


Por João Calvino

A impiedade é um mal secreto, ( “por isso Deus os entregou...” Rm 1.24) daí o apóstolo fazer uma demonstração muito enfática a fim de patentear que eles não podem escapar sem justa condenação, visto que esta impiedade era seguida dos efeitos que provam a manifesta evidência da IRA do Senhor. Entretanto, se a ira do Senhor é sempre justa, segue-se que tem havido algo neles que era digno de condenação. Paulo, portanto, agora usa estes sinais para provar a apostasia e deserção dos homens, benevolência ao lançá-los de cabeça para baixo na destruição e ruína de todo gênero. Ao comparar os vícios de que eram culpados com a impiedade de que os acusara anteriormente, ele mostra que estavam sofrendo castigo proveniente do justo juízo de Deus. Visto que nada nos é mais precioso do que nossa própria honra, é o cúmulo da cegueira não hesitarmos em atrair desgraça sobre nós mesmos. Portanto, é um castigo muitíssimo justo para a desonra praticada contra a Majestade divina.

Este é o tema que o apóstolo desenvolve no fim do capítulo, porém lida com ele de várias formas, pois o requeria considerável de ampliação.

Em resumo, pois, o que o apóstolo está dizendo significa que a ingratidão humana para com Deus é injustificável. O próprio exemplo deles prova sem rodeios que a ira de Deus contra eles é sem misericórdia. Porque jamais teriam se precipitado, como bestas, em tão detestáveis atos de luxúria, se porventura não tivessem incorrido no ódio e inimizade de Deus em sua Majestade. Portanto, visto que o vício mais flagrantes é praticado em todos os lugares, ele conclui que as provas indubitáveis da vingança divina são evidentes na raça humana. Ora, se esta vingança divina nunca age sem motivo ou de forma injusta, Paulo nos afirma que é evidente deste fato que essa destruição, não menos certa do que justa, ameaça a humanidade toda.

É totalmente desnecessário, aqui, entrar numa infindável discussão sobre como Deus entrega os homens à vida de iniqüidade. É deveras certo que ele não só PERMITE que os homens caiam em pecado, aprovando que vivem assim, fingindo não ver sua queda, mas também ORDENA por seu justo juízo, de modo que são forçosamente conduzidos a tal loucura, não só por seus desejos maus, mas também pelo Diabo.

Paulo, pois, adota o termo ENTREGAR em concordância com o constante uso da Escritura. Aqueles que acreditam que somos levados a pecar tão-somente pela PERMISSÃO divina provocam forte violência contra esta palavra, pois Satanás é o MINISTRO DA IRA DIVINA, bem como seu ‘EXECUTOR’, ele também se acha fortemente armado contra nós, não simplesmente na aparência, mas segundo as ordens do JUIZ.

Deus, contudo, não deveria ser tido na conta de cruel, nem somos nós inocentes, visto que o apóstolo claramente mostra que somos entregues ao seu poder somente quando merecemos tal punição. Só uma exceção se deve fazer, a saber: que a CAUSA do pecado, as raízes do que sempre reside no próprio pecador; não tem origem em Deus, pois resulta sempre verdadeiro que “A tua ruína, ó Israel, vem de ti, e só de mim o teu socorro” (Os 13.9).

Ao conectar os desejos perversos do coração humano com a IMPUREZA, o apóstolo indiretamente nos dá a entender o fruto que o nosso coração produzirá ao ser entregue a si mesmo. A expressão “entre eles mesmos” – é enfática, pois de modo significativo expressa quão profundas e indeléveis são as marcas da conduta depravada que trazem impureza a seus corpos.

Fonte: O Calvinista

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tua vontade - Diante do Trono 12

O deus da lâmpada e o Aladim mimado

Há o falso ensino de que tudo o que o crente pedir a Deus receberá, como um direito adquirido de se exigir tudo aquilo que considera lhe pertencer. Essa talvez seja apenas uma de muitas distorções que se tem difundido atualmente entre os cristãos.

Mas a capacidade mais nefasta e maligna dessa afirmação é a de inverter a relação que o Criador tem com suas criaturas, tornando-a danosa, ímpia, imoral; porque torna o Criador em um mero serviçal, e suas criaturas em senhores mimados, cujos desejos devem ser atendidos prontamente; enquanto a Bíblia, incontestavelmente, assegura que, se estamos vivos, estamos pelas misericórdias de Deus, as quais são as causas de não sermos consumidos, “porque as suas misericórdias não têm fim” [Lm 3.22].

Um dos versículos mais usados para respaldar essa infâmia é: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á” [Mt 7.7-8].

Entre muitas formas viciosas de interpretação desses versos, pergunto: Quem é capaz de pedir corretamente? E quem é capaz de buscar?

Paulo nos diz que não há um justo sequer, ninguém que entenda e busque a Deus [Rm 3.10—12]. E Tiago diz que pedimos e não recebemos, porque pedimos mal, para gastarmos em nossos deleites [Tg 4.3]. O fato é que desconhecemos até mesmo o que rogar, visto ser necessário o Espírito Santo interceder por nós com gemidos inexprimíveis, "porque não sabemos o que havemos de pedir como convém" [Rm 8.26]. Portanto, estaria Deus concedendo aos homens, tal qual o gênio das mil e uma noites, a realização de todos os desejos para quem tiver a posse da lâmpada? Até mesmo Aladim teve de se contentar com três desejos, em algumas versões do famoso conto persa, ou três condições para os desejos, em outras versões; o que tornava os seus pedidos impossíveis de se obter. Mas no pensamento carnal dos crentes modernos não há limites para Deus realizar os deleites do homem. Ou seja, nas mentes corrompidas e perversas não há limites para satisfazer aquilo que Deus combate e abomina.

Seria esse o Seu querer? De nos servir indistintamente? Ou, como João diz, teremos nossas petições alcançadas se pedirmos segundo a Sua vontade? [1Jo 5.14-15].

Em nenhuma parte da Escritura vemos Deus agindo como o gênio da lâmpada, ou como um realizador de desejos, em prontidão para nos satisfazer. Pelo contrário, a Bíblia claramente afirma que Deus cumprirá tudo em nossa vida segundo o Seu propósito eterno, exclusivamente conforme o conselho da Sua vontade [Jó 42.2, Is 14.26-27, Ef 1.1, 2Tm 1.9]. Em outras palavras, Deus não satisfará os nossos anseios se eles não forem os Seus anseios também.

Quer dizer que Deus nos iludiu com a falsa promessa de dar aquilo que pedimos? Não! Porém, há condições. Ele atenderá aos pedidos:

1) Daqueles que são Seus filhos; aqueles que foram propiciados, tiveram seus pecados expiados e lavados no sangue de Cristo; nasceram de novo e são templos do Espírito Santo. Não há aqui nenhuma possibilidade para os réprobos, para os filhos da ira, os que servem a satanás.
2) Aos que estão no Senhor Jesus; porque “se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” [Jo 15.6].
3) Aos que têm as palavras de Cristo em seus corações; porque sem Ele, nada se pode fazer [Jo 15.5].

O princípio é claramente definido na palavra: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”[Jo 15.7].

Ora, se a Bíblia é a expressão da vontade divina, e os nossos pedidos serão atendidos em tudo que quisermos se, e somente se, Suas palavras estiverem em nós, então o Senhor estará a cumprir não apenas a nossa vontade, mas, sobretudo, a Sua santa vontade. A preeminência é de Deus, não nossa. A vontade dEle é prevalecente sobre a nossa, não o contrário. A nossa vontade tem de se sujeitar, de se render à vontade de Deus, porque, ainda que seja nossa, a vontade é dEle. Ao estarmos saturados, dominados e cheios da palavra de Deus, estaremos diretamente sob o Seu controle, e as nossas emoções, intelecto e vontade estarão sob o poder do Espírito, que nos direcionará a ansiar, a querer a vontade de Deus expressa na Sua palavra.

Somente aqueles que desejam realizar a Sua vontade terão os pedidos realizados; pois Deus não fará nada daquilo que não esteja em conformidade com a Sua determinação ou ordem estabelecida antes da fundação do mundo; e, para que os nossos desejos sejam legítimos, é necessário que sejam santos, subjugados aos dois mandamentos máximos:

1) “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento” [Mc 12.30].
2) “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” [Mt 22.39].

Resumindo: “Qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista” [1Jo. 3.22]. Porque aquele que guarda a Sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; “nisto conhecemos que estamos nele” [1Jo 2.5], porque não fomos nós que o escolhemos, mas Ele a nós [Jo 15.16].

Em todo o universo estará salvaguardada apenas e tão somente a vontade de Deus. Cabe-nos render e desejá-la, no íntimo, que se realize também por nossa vontade.

Por Jorge Fernandes

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A teus pés - Fernanda Brum

Ex-atriz da globo se converte a Jesus


Testemunho da atriz Thiara Palmieri que ficou famosa ao ter papel de destaque em novela da Globo.
Desde os 6 anos de idade trabalho como atriz, hoje tenho 25. Foram 18 anos de trabalho intenso, em uma busca incessante para alcançar meus objetivos: ter sucesso e ser bem sucedida na profissão.

Aos 20 anos, enquanto minha carreira começava a decolar, minha vida pessoal era um caos: família destruída, falsos amigos e uma vida vazia. Minha mãe já era convertida há 2 anos, mas eu pouco freqüentava a igreja e não acreditava nos pastores.

Aparentemente eu era a pessoa mais alegre, confiante e extrovertida do mundo, mas por dentro, só o Senhor sabia como eu me sentia.

Um dia, na fila do Aeroporto de Congonhas, enquanto eu esperava para fazer o check-in, um casal à minha frente, chamou-me muito a atenção: uma loira muito bonita, um homem bem vestido e um menininho com roupa de surfista.

Estavam com a bíblia aberta, falando sobre as coisas de Deus e tudo o que falavam era para mim!
Bem, esse foi meu primeiro encontro real com o Senhor. Desde então pedia para que Deus mostrasse-me um casal no qual eu pudesse confiar, porque eu precisava ser pastoreada. Seis meses se passaram e um dos meus melhores amigos da faculdade convidou-me para conhecer uma nova Igreja: a Bola de Neve Church.

Qual não foi minha surpresa ao entrar na igreja? A linda mulher que eu tinha visto no aeroporto estava louvando ao Senhor no púlpito e o homem bem vestido era o pastor da igreja Bola de Neve: Apóstolo Rina e Pastora Denise. Não poderia ter resposta mais clara; aquele era o meu lugar.

Do dia para a noite minha vida foi transformada, meus telefones pararam de tocar, os falsos amigos sumiram, minha vida estava em paz e, dois meses depois da minha conversão, fui contratada para trabalhar na TV Globo. Minha vida tornara-se perfeita e tudo isso para honra e glória do Senhor Jesus.

Foram pouco mais de três anos morando entre Rio e São Paulo, muitas coisas aconteceram: a igreja do Rio nasceu, o Pastor Gilson e a Pastora Priscila (pastores da Igreja do Rio) foram meus pais, meus amigos e meus pastores nesse tempo. Cresci muito e chegou a hora em que Deus me presenteou com minha benção: o Leonardo. Ele é de São Paulo e não conhecia Jesus “de com Ele andar”.

Foi um tempo difícil, pois eu morava parte do tempo no Rio, parte em São Paulo; trabalhava muito, mas tinha certeza dos planos de Deus pra nós. Tivemos um tempo de oração, ele aceitou Jesus e, de cara, parou de fumar, beber e, em pouco tempo, era um homem completamente transformado. Meu contrato com a TV Globo acabou e mudei-me definitivamente para São Paulo, então tivemos a bênção para começar o namoro.

Foram 11 meses até nosso casamento e, nesse tempo, tive de tomar a decisão mais difícil da minha vida: renunciar a minha profissão. Profissão que eu amo, mas que me mantinha de braços dados com o mundo. E, às vésperas do casamento, eu não podia mais conciliar família e trabalho.

Foi duro, doído, joguei todos os meus sonhos fora, para começar a viver os sonhos de Deus. Valeu a pena! Tem sido uma benção!

O Léo trata-me como uma princesa do Senhor; nós nos amamos cada dia mais e sentimos a presença do Pai em todo instante das nossas vidas. Não sei o que Deus tem preparado para mim: “aposentei-me” como atriz para o mundo, mas sinto-me pronta para começar a trabalhar para o Senhor.

Tenho certeza que juntos, Jesus, o Léo e eu, faremos grandes coisas, porque os sonhos de Deus são infinitamente maiores do que nós podemos imaginar.

Há 5 anos eu era só mais uma, hoje eu tenho meu nome e o da minha geração escritos na palma das mãos do Senhor: isso vale mais do que qualquer coisa!

Que Deus abençoe sua vida grandemente e te dê a certeza de que viver os sonhos dEle vale a pena!

Com amor, Thiara Palmieri Santana

Fonte: Notícias Cristãs

quinta-feira, 4 de novembro de 2010