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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Creche Comunitária Nova Geração



Um dos projetos da Missão Rohi M´Kadesh para o ano de 2011 é a Creche Comunitária.
O processo de implantação da Creche Comunitária Nova Geração está quase concluido.
Inicialmente poderemos atender 25 crianças com idade de até 2 anos e 11 meses em período integral.
Estamos necessitando de materiais como: brinquedos didático-pedagógicos, piso emborrachado (E.V.A), ventiladores, colchões para crianças, travesseiros, canecas duralex, pasta polionda, lápis de cor, tinta antimofo e acrilico para parede, forro de pvc, etc.

Os telefones para contato são:
(11) 4412.55.22 / Cel. (11) 8795.15.57
8795.14.88 / 8795.14.98

Por Pr. Almir Ferreira

Pela graça - Thalles Roberto

A doutrina da justificação



I. A JUSTIFICAÇÃO DEFINIDA

A justificação é aquele ato de Deus instantâneo, eterno, gracioso, livre e judicial, pelo qual, devido ao mérito do sangue e da justiça de Cristo, um pecador arrependido e crente é livrado da penalidade da Lei, restaurado ao favor de Deus e considerado como possuindo a justiça imputada de Jesus Cristo; em virtude de tudo de que recebe adoção como um filho.

II. O AUTOR DA JUSTIFICAÇÃO

Deus é o autor da justificação. O homem nada tem que ver com a sua justificação, salvo para recebê-la através da fé que o Espírito Santo o habilita a exercer. A Escritura declara: “É Deus que justifica” (Rom. 8:33). E outra vez lemos: “Sendo justificados livremente pela Sua (de Deus) graça por meio da redenção que está em Cristo Jesus” (Rom. 3:24).
De Cristo se pode dizer que nos justifica só no sentido que Ele pagou o preço da redenção.

III. A NATUREZA DA JUSTIFICAÇÃO

1. É INSTANTÂNEO

É um ato e não um processo. Ocorre e está completa no momento em que o indivíduo crê. Não admite graus ou fases. Do publicano se diz ter descido à sua casa justificado. Ele foi justificado completamente no momento em que colocou sua fé na obra propiciatória de Cristo. A justificação do crente está posta sempre em tempo passado. Em toda a Bíblia não há o mais leve vislumbre de um processo contínuo na Justificação.

2. É ETERNA

Quando alguém se justifica, justificado está por toda a eternidade. A justificação não pode jamais ser revogada ou revertida. É uma vez por todo o tempo e eternidade. Por essa razão Deus pergunta: “Quem lançará qualquer acusação contra os eleitos de Deus?” (Rom. 8:33). Cristo pagou inteiro resgate e fez completa satisfação por todos os crentes; doutra maneira Cristo teria de morrer outra vez, ou então o crente cairia em condenação pelos seus pecados futuros. Mas lemos que a oblação de Cristo se fez uma vez por todas (Heb. 10:10), e que o crente “não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).
Tanto quanto a posição do crente está em foco, ele já passou o juízo. Foi julgado e absolvido completamente e eternamente. Que Paulo ensinou uma justificação eterna e imutável mostra-se no fato de ele sentir-se chamado a defender sua doutrina contra os ataques dos que contenderiam que ela dava licença ao pecado. Isto é a acusação que se faz hoje contra a doutrina que ora estabelecemos.

Finalmente lemos: “Por uma oblação Ele aperfeiçoou para sempre aos que se santificam” (Heb. 10:14). Verdade é que são os santificados que estão sob consideração nesta cita, mas é aplicável aos justificados também; porque, santificados e justificados são um. Se os santificados são aperfeiçoados para sempre, assim são os justificados. A perfeição aqui é a de estar diante de Deus.

3. É GRACIOSA E LIVRE

O pecador não merece nada às mãos de Deus, exceto condenação. Logo, a justificação é inteiramente de graça. Está assim estabelecido em toda à parte na Escritura, exceto por Tiago que empregou o significado secundário do termo. No sentido primário do termo a justificação nunca está representada como sendo através das obras ou obediências do homem. Vide Rom. 3:20; 4:2-6; Tito 3:5.
E, enquanto que a justificação é na base da obra meritória e expiatória de Cristo, contudo, da parte de Deus, é livre e espontânea, tanto quanto Deus não estava sob nenhuma obrigação de aceitar a Cristo como nosso substituto.

4. É SOMENTE JUDICIAL E DECLARATIVA

A justificação, no sentido primário, é um termo forense ou legal. É um ato do tribunal do céu. Não faz o crente internamente justo ou santo. Fá-lo justo apenas quanto à sua posição. Muitos confundem sem cessar justificação e santificação; mas não são a mesma coisa. Justificação é apresentada como o oposto de condenação, ao passo que santificação como o oposto de uma natureza pecaminosa. Vide Rom. 5:18.

IV. O FUNDAMENTO DA JUSTIFICAÇÃO

O fundamento da justificação é o sangue e a justiça de Jesus Cristo. A fé é um meio de justificação, mas não é o fundamento dela. Nada no homem é fundamento da justificação. Deus requer perfeição. O homem, por causa da depravação da carne, não pode render obediência perfeita até mesmo depois da regeneração. Daí a justificação deve achar seu fundamento fora do homem.
A justificação toma tanto o sangue como a justiça de Cristo para constituir o seu fundamento. O Seu sangue nos justifica negativamente ; Sua justiça, positivamente. Em outras palavras, o sangue paga a penalidade pelos nossos pecados e a justiça dá posição positiva perante Deus.
Não há contradição entre Tiago e Paulo quanto ao fundamento da justificação. Paulo simplesmente usou a palavra grega “dikaioo” no seu sentido primário, para significar fazer alguém legalmente justo, ao passo que Tiago a usou no seu sentido secundário, para significar como mostra e prova estar alguém justo ou tal como devera estar. O mesmo uso que Tiago faz do termo pode-se achar também em Mat. 11:9 e 1 Tim. 3:16. Paulo ensina que nos é dada uma posição justa diante de Deus pela fé; Tiago ensina que provamos nossa justificação pelas nossas obras.
Tanta necessidade há de reconciliar Tiago consigo mesmo como de reconciliar Tiago com Paulo; porque Tiago afirma que “Abraão creu em Deus e que isso lhe foi reconhecido como justiça” (Tiago 2:23). Vide Rom. 4:3.

V. O MEIO DE JUSTIFICAÇÃO

A fé em Cristo é o meio de justificação. Isto é, pela fé é que a justificação é aplicada ou feita experiencial. Ninguém se justifica senão os que crêem. A fé é logicamente anterior à justificação, ainda que não cronologicamente anterior. A justificação é através da fé porque a justificação é só uma de uma série de atos pelos quais Deus nos ajusta para Seu reino aqui e além. Sem fé a justificação se estragaria e não ajudaria a realizar o propósito de Deus em nós.
A fé não tem mérito em si ou de si mesma. Ela não é aceita em lugar da nossa obediência. Nem ela produz um rebaixamento do padrão de Deus, de modo que possamos ganhar favor com Deus pelas nossas obras.

VI. OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO

1. LIBERDADE DA PENALIDADE DA LEI

Em Rom. 10:4 lemos: “Cristo é o fim da Lei para justiça de todo àquele que crê”. E Gal. 3:13 diz: “Cristo nos remiu da maldição da Lei fazendo-se maldição por nós.” Isto quer dizer que, para o crente, a Lei não é mais um instrumento de condenação. Cristo arrancou-lhe as garras para o crente. O Monte Sinai ajuntou-se em tremenda fúria e atirou seus dardos de condenação contra Cristo sobre o madeiro. Ele recebeu esses dardos no Seu próprio corpo na cruz, consumiu sua força e robou-lhes o poder de condenarem o crente. Por essa razão o crente nunca entrará em condenação (João 5:24; Rom. 8:1). Cristo morreu como substituto do crente; daí o crente é para a Lei como um já morto.

2. RESTAURAÇÃO AO FAVOR DE DEUS

A justificação não só alforria meramente o homem da penalidade da Lei: fá-lo à vista de Deus como um que nunca quebrou a Lei. A justificação torna o crente tão inocente perante Deus em relação à sua posição como Adão foi antes de cair.

3. IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA DE CRISTO

As passagens seguintes ensinam que, na justificação, a justiça de Cristo nos é imputada ou reconhecida: Rom. 3:22, 4:3-6, 10:4; Fil. 3:9.
Estas passagens nos ensinam que o crente não só é inocente perante Deus, mas é considerado como possuindo a perfeita justiça de Cristo; logo, tanto quanto se considera a posição e o destino do crente, ele é reconhecido como sendo tão justo como Cristo. Sua posição perante Deus é a mesma como aquela de Cristo. Nesta conexão o imortal Bunyan escreveu: “O crente em Cristo está agora, pela graça, envolto sob uma justiça tão completa e abençoada que a Lei do Monte Sinai não pode achar nem falta nem diminuição nele. Isto é o que se chama a justiça de Deus pela fé.”

4. ADOÇÃO DE FILHOS

Lemos: “Deus enviou Seu Filho... para remir os que estavam debaixo da Lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Gal. 4:4,5). É na base desta redenção que somos justificados. A adoção é o topo da justificação. Cristo tomou nosso lugar; portanto, quando cremos nEle, tomamos Seu lugar como um filho. É assim que recebemos o direito de nos tornarmos filhos. Está em ordem a adoção para que sejamos “herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rom. 8:17), e para que tenhamos um direito legal à herança “incorruptível e impoluta, que não fenece, reservada no céu” para nós (1 Pedro 1:4). Quando fomos justificados, já éramos filhos do diabo. Não podíamos ser inascíturos como tais; daí tínhamos de ser transferidos da família do diabo para a de Deus por adoção. Tornamo-nos filhos experiencialmente pela regeneração, mas legalmente pela adoção. Regeneração e adoção não são as mesmas.

5. PAZ COM DEUS

Rom. 5:1. O crente tem paz com Deus por causa do conhecimento e através do conhecimento de todos os benefícios precedentes.
Um sumário: De maneira a ajudar o estudante a agarrar melhor o que temos dito, damos o seguinte sumário, o qual é adaptada da discussão de Bancroft sobre o método da justificação (Elemental Theology, pág. 206).

Somos justificados:

1. Judicialmente por Deus. Rom. 8:33

2. Causalmente pela graça. Rom. 3:24

3. Meritória e Manifestamente por Cristo.

(1). Meritoriamente pela Sua morte. Rom. 5:9

(2). Manifestamente pela Sua ressurreição.

Rom. 4:25. A ressurreição de Cristo manifestou o valor justificante de Sua morte.

4. Mediatamente pela Fé. Rom. 5:1.

5. Evidencialmente pelas Obras. Tiago 2:14-24.


Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

És o Deus que me cura - DT 13

O Deus que liberta e cura

A história de Israel no Antigo Testamento espelha a vida da Igreja de Cristo. Isto é explicado pelo apóstolo Paulo em I Coríntios 10. Assim, a história de Israel tem uma relação direta com a vida do novo Israel, a Igreja de Jesus Cristo. A Páscoa, a libertação de Israel do Egito, de forma sobrenatural, mediante o sacrifício de um cordeiro e da aspersão de seu sangue para livrar os primogênitos da morte (Ex 12), espelha a nossa conversão. Cada um de nós foi liberto do Egito, que é o mundo sem Deus, mediante a fé em Jesus Cristo. A passagem de Israel pelo Mar Vermelho está relacionada ao nosso batismo nas águas.

Depois da libertação da escravidão e do batismo nas águas do Mar Vermelho, Israel foi levado para o deserto. Jesus, após seu batismo no rio Jordão, foi levado pelo Espírito ao deserto para ali ficar durante quarenta dias, sendo tentado (Mt 4:1). Nós também enfrentamos o deserto – que é o lugar de sermos curados pelo Senhor, de sermos instruídos nas Escrituras, vencermos as tentações e de recebermos o poder do Espírito Santo.

Mara, o lugar das águas amargas, simboliza o deserto onde muitos crentes estacionam. Foi em Mara que o Senhor declarou sua intenção de curar os Israelitas de todas as enfermidades que haviam sido enviadas ao Egito (Ex 15:22-27). O próprio Senhor declarou em Mara: Eu Sou o Senhor que os cura (v. 26). Assim como as águas de Mara foram purificadas pela ação do madeiro (v. 25), a árvore que Deus mandou Moisés lançar sobre as águas, em Jesus Cristo está a cura absoluta para os crentes estacionados em Mara.

Crentes que vivem em Mara são estéreis. Somente são capazes de reproduzir amargura, ressentimento, murmuração – vivem sob influência dos resquícios do Egito. O primeiro milagre realizado pelo profeta Eliseu foi tornar as águas de Jericó próprias para o consumo. Os habitantes de Jericó disseram ao profeta que a cidade era bem localizada, porém suas águas impróprias impediam a terra de ser produtiva (II Reis 2:19-22). Você pode estar bem localizado numa Igreja, mas ainda assim ser infrutífero, se sua vida é semelhante a um poço de Mara.

O Senhor Jesus participou da Festa dos Tabernáculos, em João 7, e em seu derradeiro dia ministrou uma Palavra poderosa: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem (v. 37). Esta é a cura que o Senhor deseja efetuar em seu povo e que resultará na transformação das águas amargas em rios de vida. O agente para esta cura é o próprio Espírito Santo.

De Mara o Senhor guiou seu povo para Elim. A Bíblia conta que em Elim havia doze fontes de águas potáveis e setenta palmeiras (Ex 15:27). O número doze representa a organização, estrutura e governo estabelecidos por Deus. Setenta, pressupõe abrangência, extensão, amplitude – o Senhor quer Sua Igreja estruturada, organizada e operante, com um ministério que abranja multidões. Este é um tempo de cura, onde o Espírito está removendo a amargura e a esterilidade. Você está sendo tornado por Ele numa fonte de águas vivas. Aleluia!

Por Paulo Rogério Petrizi

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Descobrindo meu dom

Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. [1Corintios 12.4-7,11]

Você sabe que tem uma vocação quando seu conjunto de talentos, capacidades e habilidades está identificado. Os conceitos de inteligências múltiplas (ver de Howard Gardner) e de dons e ministérios indicam que todas as pessoas são dotadas de recursos para realizações úteis. Quando somos conscientes dos recursos que nos são inerentes ou que recebemos e ou adquirimos ao longo da vida, podemos discernir melhor a contribuição que podemos dar para o bem comum.

Você sabe que tem uma vocação quando seu conjunto de talentos, capacidades e habilidades está disponibilizado de forma organizada. Contribuições pontuais e ações eventuais não são suficientes. A vocação é exercida numa rotina de atividades por meio das quais canalizamos nossos recursos para suprir necessidades específicas das pessoas.

Você sabe que tem uma vocação quando sua contribuição independe de remuneração. Na verdade, quando você está inclusive disposto ou disposta a pagar para continuar a fazer o que faz. Paulo de Tarso era fazedor de tendas por ocupação e apóstolo por vocação. Sua atividade apostólica não dependia de remuneração, e inclusive era, de quando em vez, auto-financiada.

Você sabe que tem uma vocação quando existe uma necessidade do/no mundo a respeito da qual você se sente responsável. Pode ser um grupo social, um povo, uma instituição, uma causa, enfim, algo pelo que você se sente impelido ou impelida a fazer alguma coisa.

Você sabe que tem uma vocação quando aquilo que você faz exige mais do que mera intuição, exige capacitação. Para exercer uma vocação você deve se comprometer a estudar, se aperfeiçoar e se desenvolver de modo a fazer cada vez melhor e com mais excelência, eficiência e eficácia aquilo que faz.

Você sabe que tem uma vocação quando as coisas que acontecem ao redor de sua atuação se explicam apenas pela ação do Espírito Santo. O chamado divino para uma tarefa específica se faz sempre acompanhar dos recursos divinos para sua concretização e sucesso.

Você sabe que tem uma vocação quando recebe constante feedback (retorno) de pessoas que agradecem e glorificam a Deus pela sua vida. O critério último de uma vocação não depende de quanto você gosta do que faz, mas de quanto as pessoas são abençoadas pela sua contribuição.

Você sabe que tem uma vocação quando, ao final de um artigo a respeito de vocação, você não tem um monte de interrogações na cabeça. Como na conversa em que um jovem pergunta ao pastor como saber se está apaixonado, e o pastor responde "Não sei, mas sei que você não está". Quem precisa perguntar "como posso descobrir minha vocação?", ainda não a descobriu - não significa que não tem uma vocação, mas que ainda não sabe qual é.


Por Min. Bíblica da Fé

Deus da minha vida - Talles Roberto