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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Os 3 ofícios de Jesus e o papel do marido no lar




Textos: Salmo 110; Isaías 42.1-4; Lucas 1.26-38; Atos 3.17-26; Hebreus 5.5-6

Uma das grandes contribuições para o entendimento dos cristãos sobre a obra de Cristo é a exposição dos três ofícios de Cristo como Profeta, Sacerdote e Rei.



Enquanto no Antigo Testamento as funções medianeiras de profeta, sacerdote e rei eram ocupadas separadamente por indivíduos, todas as três funções foram ocupadas supremamente na pessoa de Jesus. Jesus cumpriu a profecia messiânica do Salmo 110. Ele é o descendente e Senhor de Davi. É o Sacerdote que também é o Rei. O Cordeiro que foi morto é também o Leão de Judá.




Todo o Reino de Deus é formado de hierarquia de autoridade, sejam entre os homens, os anjos, animais, e até entre os demônios. Isto representa que em todos os níveis de Sua criação existem autoridades, e onde existe autoridade, existe submissão. Entre os homens não é diferente, pois, até mesmo o homem Jesus está debaixo de autoridade, bem como o homem, a mulher e os filhos: "Quero, porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo" . I Cor 11.3.




A liderança e a autoridade de uma família são do marido, e a submissão da esposa e dos filhos. O que primeiro precisamos entender, é que esta autoridade não é algo constituído pelos homens, mas por Deus em sua Palavra. Toda rebeldia contra este mandamento, não será contra o marido, mas a Deus:
"Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor" Ef 5.22.
"Filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor" Ef 6.1.




Mas uma coisa importante saber é que toda a autoridade verdadeira exercida no universo não é despótica, mas baseada no amor. A hierarquia estabelecida por Deus na família significa que o marido e pai é o cabeça, responsável por tudo que é essencial à família. Podemos definir o pai, como o profeta, sacerdote e rei desta família.
"Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo" I Tm 5.8.




Governar não é um privilégio, mas um encargo. Privilégio é ser governado, e nisto consiste toda a bênção da esposa que veremos mais a frente. Todos no Reino de Deus exercem autoridade, e todos também exercem submissão, seja dos filhos para com a mãe, da esposa para com o marido, do marido para com Cristo e de Cristo para com Deus. Todos exercem autoridade sobre uns e exercem submissão para com outros. Cada qual como Deus, que está sobre todos o determinou. Todo o que tem a responsabilidade de governar, deve governar com amor e sabedoria, e todo aquele que se submete, deve se submeter com amor e reverência. Na família, o pai foi constituído por Deus como o profeta, o sacerdote e o rei, da mesma maneira que Jesus o é para com sua Igreja.




A função do pai como profeta é edificar (ensinar), exortar (repreender), e consolar sua família pela Palavra de Deus. Essas são as características de um profeta: Ser cheio do Espírito Santo e guiado por Ele, ser vigia da sua casa, ser fiel a Deus e ser verdadeiro




A função do pai como sacerdote, é ministrar as coisas consagradas e ser o mediador entre Deus e sua família.
É da responsabilidade do pai como sacerdote, ministrar as coisas consagradas a Deus, como as orações, as ofertas, os dízimos, as ações de graças e etc... de sua família. Uma necessidade básica do sacerdote é que ele seja regenerado, um sacerdote real, pois, somente uma pessoa regenerada tem as características necessárias de um sacerdote




A função do pai como rei é governar sua família.
É da responsabilidade do pai governar bem sua casa, tendo seus filhos em sujeição com todo o respeito (I Tim 3.4), e também sua esposa, considerando-a como um vaso mais frágil (I Ped 3.7). O pai deve governar sempre, e o deve fazer com mansidão e justiça: "Acaso quem odeia o direito governará?" Jó 34.17.




O Senhor requererá da mão do pai de família esta mordomia: "Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis" Luc 12.45-46.



É necessário que quem governe ame a sua casa como Cristo amou a sua igreja e a si mesmo se entregou por ela (Ef 5.25).
Seja manso para poder corrigir quando há resistência, e também não tome decisões sem refletir. A mansidão faz aquele que crê não se apressar: "Não é bom agir sem refletir, e o que apressa com seus pés erra o caminho" Pv 19.2.
"Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" Pv 25.11.



Ninguém mede sua autoridade pela altura da voz que tem. A mansidão é necessária porque uma palavra dura sempre suscita a ira, e na ira do homem não opera a justiça de Deus (Pv 15.1; Tg 1.20).




Um bom governante é também um bom ouvinte, pois como poderá julgar se não souber a causa. Toda atenção lhe é necessária. Ao que muito é dado, muito também é requerido (Luc 12.48), portanto, foi dado ao pai as primícias, o governo, a autoridade, mas também muito lhe será requerido.









Deus te abençõe!!!

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