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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Restaurando as portas da alma

As Escrituras, quando se referem sobre a reconstrução dos muros de Jerusalém, mencionam as doze portas da cidade:

Porta das Ovelhas, Porta do Peixe, Porta Velha,  Porta do Vale, Porta do Monturo, Porta da Fonte, Porta do Cárcere, Porta das Águas, Porta dos Cavalos, Porta Oriental, Porta de Mifcade e Porta de Efraim 

“De tudo que era muito amado pelo Senhor, nada mais seria do que a sua cidade e as suas portas (Sl.87:2,3; 147:12,13).

Se isso é relevante para Deus, deve ser de igual modo importante para nós. Os judeus e os cristãos são convidados a orar pela paz de Jerusalém sob a promessa de prosperidade aos que a amarem! (Sl.122:6)”. 

Há várias figuras contidas no livro do restaurador Neemias que nos trazem preciosas lições.

A reconstrução do templo - O Templo é o lugar de adoração. Nosso espírito é transformado no templo de DEUS, quando passamos pela experiência do  novo nascimento, e é nele que adoramos a Deus, movidos pelo seu Espírito.

A reconstrução dos murosMuros significam proteção, limites. É o que separa o interior do exterior. Eles representam a nossa personalidade, nossa alma, as nossas lembranças, sentimentos, memórias. Muros com brechas ou derrubados nos deixam vulneráveis à investidas de inimigos
Por isso a importância de termos muros alicerçados e conservados. Isso representa a alma que é tomada por bons pensamentos, boa visão, esperança, amor e, sobretudo paz.

A reconstrução das portas – Representam o lugar das decisões em nossa alma. São as escolhas que fazemos. É onde decidimos o que entra e o que sai. É onde temos o controle sobre o que terá ou não acesso na nossa mente. Portas caídas ou destruías falam de incapacidade de decidir, falta de domínio próprio, desgoverno da alma.

É interessante observar a importância de se restaurar as portas de nossa alma, visto que a vontade é o fator determinante para o sucesso no processo de restauração, libertação e cura.
É nas portas que se exerce autoridade, se faz escolhas e se toma decisões. Por isso, a relevância da restauração das portas da alma.
Quando se tem uma alma livre, nem a carne, nem o pecado, nem o inimigo podem controlar ou governar a sua vida. Você se torna imune as investidas malignas.
 
Muitas vezes somos inconstantes, vacilantes, indecisos, inseguros, sem determinação, sem propósitos; sentimo-nos fracos, impotentes. São portas que estão queimadas, destruídas. 
O processo de restauração se dará forma gradual e progressiva; não será da noite para o dia, não será num passe de mágica, mas será consistente e definitivo.
 
O inimigo tentará te resistir até que você aprenda a exercer firme autoridade contra ele e seus pensamentos sejam mudados, passando da insegurança para a firmeza e autoridade que se acha em Deus. Isso pode levar algum tempo, até que sua mente seja totalmente renovada e o medo e insegurança já não mais façam parte de sua alma.
 

Nunca se esqueça que temos o Espírito Santo que nos ajudará em todas as nossas lutas, então seremos vitoriosos, viveremos em liberdade.

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