Essa frase traduz bem o efeito que a vida moderna está causando à crianças e a sociedade. Filhos deixados em segundo plano desde os primeiros meses de vida, para que mães possam sair em busca de sustento,ou de posições na sociedade e na igreja. É este triste modelo de vida que os tempos moderno tem obrigado as mulheres a adotar.
Parece ter se instalado um preconceito geral pela maternidade, até mesmo por parte das mulheres. Todos querem saber qual o seu cargo, sua função, sua profissão, como se a maternidade não tivesse o mesmo valor, ou diria até, muito mais que qualquer posição na sociedade ou na igreja.
Além da cobrança financeira que tem se colocado sobre a mulher, há uma cobrança para que ela ocupe cargos, se destaque, dispute o lugar que originalmente era masculino, enfim que entre num “ativismo sem fim”, e não se dê ao luxo de parar, nem que para isso seja preciso sacrificar seus filhos. Afinal, usam o argumento de que “é tudo para garantir o futuro deles”... o que cada vez mais está sendo provado que não garante!
Me chama muito a atenção, que psicólogos do mundo todo tem falado dos efeitos que a ausência das mães no lar tem causado nas novas gerações. A sociedade tem colhido e sofrido com esses frutos: jovens moral-espiritual e psicologicamente corrompidos.
A sociedade está sendo formada por jovens que cresceram sendo “órfãos de pais vivos “.
Achei esse artigo “A mulher e o trabalho” da psicóloga Maria Regina Canhos Vicentin, que exemplifica um pouco do que o próprio meio secular tem diagnosticado.
Trecho: “O mundo já está colhendo as conseqüências da ausência materna no lar. Crianças e adolescentes egocêntricos, individualistas, frios, insatisfeitos e cruéis. De onde vem isso? Da falta de atenção, oras. Da falta de disciplina e limites antigamente impostos à exaustão pelas mães de plantão. Hoje em dia, a empregada, a babá, a creche, a escolinha, são muito mais mães que qualquer mulher que tenha parido. Só que é completamente diferente do calor e carinho que a mãe pode oferecer. É certo que o contato com outras crianças favorece a socialização, incentiva as trocas afetivas e a criação de vínculos de confiança, entretanto, se nada disso se experimenta em casa fica muito mais difícil e complicado, quiçá impossível”...”Se por um lado a ausência materna do lar predispõe os filhos a uma maior independência, por outro sinaliza um real abandono que lhes trará implicações pela vida toda e que não poderão ser supridas por desculpas ou presentes”... “Pena que a mulher tenha de trabalhar tanto e deixar seus filhos aos cuidados do mundo, que até hoje nunca aprendeu a educar alguém.”
Diante disso, me vem Romanos 8.19, “a criação geme pela manifestação dos filhos de Deus”
O mundo não precisa só de profissionais, mas de filhos e filhas cumprindo seu papel para o Reino de Deus. Precisa de mães que realmente sejam mães! O Reino de Deus não será conquistado apenas pelo trabalho de pregadores, ou adoradores, ou seja aqueles que estão na linha de frente, mas é essencial também o trabalho daqueles que ficam nos bastidores, nesse caso, as “ilustres desconhecidas” mães!
Já dizia Lutero:
"O maior erro que se pode cometer na cristandade é não zelar corretamente pelas crianças. Pois se queremos que a cristandade tenha um futuro, então precisamos preocupar-nos com as crianças, como era feito antigamente."
“Se queremos pessoas excelentes e hábeis tanto para o governo secular como para o espiritual, cumpre deveras não nos poupemos empenho, faina e gastos na tarefa de ensinar e educar os nossos filhos, a fim de que possam prestar serviços a Deus e ao mundo.” fonte: www.luteranos.com.br
As consequencias de filhos que crescem ao acaso estão aí para todos ver, quando tudo isso poderia ser evitado com a presença materna nos primeiros anos de vida.
Ser mãe em tempo integral não é o "monstro" que muitos pensam. Não é uma questão de abandonar carreira, dons, sonhos...,é apenas uma fase! É um tempo onde nos doamos à família , aos filhos e principalmente à Deus.
Nesse tempo (que aliás passa muito rápido!), deixamos um pouco de lado os nossos sonhos e interesse, para cuidar um pouquinho dos sonhos e interesses de Deus. Ora a chegada de uma criança ao mundo só é possível porque Deus à planejou, à sonhou, e escolheu pais para ela nesse mundo. O mínimo que podemos fazer é zelar com o devido respeito e atenção à esse tesouro, esse projeto humano sonhado por Deus.
Depois, nada impede que aos poucos , voltemos às nossas atividades, conciliando-as a atenção que não podemos deixar de dar aos filhos.
Mas qual a solução para a sociedade que sofre com a ausência das mães atualmente?
A nível geral não sei... mas creio que cada família deve orar a Deus e buscar a sua solução.
A minha tem sido, colocar a maternidade diante de Deus como um Ministério em tempo integral. Ter a fé firme de que nos primeiros anos, onde é essencial minha presença no lar, Deus é o provedor desse ministério.
Nada tem nos faltado!!!
Deus nos abençoe e vamos refletir!
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terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
O Vaticano no seu pior...

Pretendendo um falso arrependimento e contrição face aos sucessivos escândalos sexuais em que o Vaticano está se afundando até ao pescoço, esta macabra instituição, responsável por alguns dos mais terríveis massacres contra a humanidade - especialmente contra os Judeus - vem agora "partilhar a dor" da consciência pesada, carregada pelas acusações de milhares de vítimas violentadas pelos seus "funcionários", com os Judeus vítimas do massacre do Holocausto...! Este é um verdadeiro desplante e uma triste realidade daquilo que o Vaticano é capaz de produzir para se tentar redimir dos hediondos crimes recentemente cometidos pelos seus representantes!
Ontem mesmo, o pregador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, leu diante do papa Bento XVI uma carta em que compara os "ataques" contra a Igreja Católica por causa da pedofilia com "os aspectos mais vergonhosos do anti-semitismo." O pregador exclusivo do papa alegou que essa era a carta "de solidariedade” escrita e partilhada por um amigo judeu.
Pergunto eu: o que é que tem a ver a "culpa real" de uma instituição manchada e comprometida com os pecados vergonhosos dos seus ministros com a "culpa imaginária" de um povo cuja única "culpa" era a raça e o seu nome de judeu? Haverá alguma comparação possível entre o Holocausto e o sofrimento experimentado por milhões de judeus, julgados e condenados pela única "culpa" de serem judeus, e a verdadeira e arrepiante culpa que o Vaticano deveria sentir pelas vergonhosas ignomínias causadas pelos seus representantes ao longo das últimas décadas?
A comunidade judaica na Europa tem reagido com força, tendo já o secretário geral do Conselho Judeu Alemão classificado as declarações do "pregador do papa" como "uma insolência": "É repulsivo, obsceno e, sobretudo ofensivo para todas as vítimas de abuso e também para todas as vítimas do Holocausto. Estou sem palavras. O Vaticano está agora a tentar transformar os autores (dos abusos) em vítimas" - afirmou Stephan Kramer.
Entretanto, e à boa maneira do Vaticano, o seu porta-voz, padre Frederico Lombardi, já se apressou a dizer que esta "não é a posição oficial do Vaticano".como se o pregador do papa não fosse responsável pelo que "prega"...
Enfim, do Vaticano tudo se espera, mas por favor deixem os Judeus em paz. A instituição católica tem as mãos demasiado manchadas de sangue para tentar "abençoar" as vítimas dos atos praticados pelos falsos "cristãos" O papa e seus correligionários têm muito com que se entreter dentro das suas fileiras...
Ontem mesmo, o pregador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, leu diante do papa Bento XVI uma carta em que compara os "ataques" contra a Igreja Católica por causa da pedofilia com "os aspectos mais vergonhosos do anti-semitismo." O pregador exclusivo do papa alegou que essa era a carta "de solidariedade” escrita e partilhada por um amigo judeu.
Pergunto eu: o que é que tem a ver a "culpa real" de uma instituição manchada e comprometida com os pecados vergonhosos dos seus ministros com a "culpa imaginária" de um povo cuja única "culpa" era a raça e o seu nome de judeu? Haverá alguma comparação possível entre o Holocausto e o sofrimento experimentado por milhões de judeus, julgados e condenados pela única "culpa" de serem judeus, e a verdadeira e arrepiante culpa que o Vaticano deveria sentir pelas vergonhosas ignomínias causadas pelos seus representantes ao longo das últimas décadas?
A comunidade judaica na Europa tem reagido com força, tendo já o secretário geral do Conselho Judeu Alemão classificado as declarações do "pregador do papa" como "uma insolência": "É repulsivo, obsceno e, sobretudo ofensivo para todas as vítimas de abuso e também para todas as vítimas do Holocausto. Estou sem palavras. O Vaticano está agora a tentar transformar os autores (dos abusos) em vítimas" - afirmou Stephan Kramer.
Entretanto, e à boa maneira do Vaticano, o seu porta-voz, padre Frederico Lombardi, já se apressou a dizer que esta "não é a posição oficial do Vaticano".como se o pregador do papa não fosse responsável pelo que "prega"...
Enfim, do Vaticano tudo se espera, mas por favor deixem os Judeus em paz. A instituição católica tem as mãos demasiado manchadas de sangue para tentar "abençoar" as vítimas dos atos praticados pelos falsos "cristãos" O papa e seus correligionários têm muito com que se entreter dentro das suas fileiras...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Feriado religioso fere constituição brasileira

Celebrar com feriado a Semana Santa é inconstitucional. Assim determina a Carta Magna de 1988, que define o Brasil como um Estado laico, sem religião oficial. Na prática, cumprir esse dispositivo torna-se extremamente difícil porque a cultura religiosa é muito arraigada no país, especialmente quando se trata do catolicismo.
Há incontáveis evidências de que as instituições brasileiras fecham os olhos para a Constituição ao privilegiar a Igreja Católica, Apostólica e Romana. Exemplo recente desse procedimento é a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Decreto Legislativo 698/2009, que estabelece o Acordo entre a República Federativa do Brasil e o Vaticano relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil.
Esse Acordo representa, à luz da Constituição, um atentado perpetrado contra o Estado laico, que, por definição, não pode ter preferência por nenhuma religião. Permite que a Igreja Católica meta-se na vida civil e privada dos brasileiros em geral, independente das opções religiosas individuais.
A Semana Santa, que culmina com a Páscoa, é uma celebração associada à religião católica. Portanto, é inconstitucional a decretação de feriado nesse período. Trata-se de um precedente para que sejam oficializados feriados também para homenagear os Orixás, o budismo e as demais religiões.
A preferência do Estado pela Igreja Católica certamente causa incômodo a um comerciante protestante ou de qualquer outra religião que é obrigado a fechar seu estabelecimento em reverência à Semana Santa, à padroeira Nossa Senhora Aparecida ou a outros santos católicos. Da mesma maneira, sem dúvida seria desconfortável para um colégio católico ter de interromper suas atividades para render homenagens ao “Dia dos Orixás”, ao “Dia de Buda” ou ao “Dia de Chico Xavier”.
O Estado brasileiro permite que a Igreja Católica (a maior latifundiária do país) seja beneficiada não apenas com feriados, mas também com isenção e redução de impostos, entre outras regalias. Existe, em meio a tantas outras benesses, um dispositivo legal que trata do arcaico “laudêmio”, um estatuto medieval que favorece a Igreja como proprietária de terrenos e casas. É uma importante fonte de renda garantida pelo Estado à cúpula da seita católica.
Todas as manifestações religiosas devem ter os mesmos direitos, registra claramente a Carta Magna em alíneas e parágrafos de seu artigo 5º: “é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança”, bem como “criar distinções entre brasileiros e preferências entre si”.
Por Luiz Pompe
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