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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A decisão de Daniel

Daniel e alguns outros jovens de Judá foram arrebatados do lar e levados cativos por seus inimigos babilônicos. Daniel e três amigos foram selecionados para um programa especial de treinamento para prepará-los para ocuparem postos no governo babilônico. Que oportunidade para melhorar sua situação!

Mas havia um problema. Daniel percebeu que algumas das comidas do plano da dieta do rei não eram permitidas pela lei que Deus tinha dado aos judeus. Este jovem enfrentou uma decisão importante.

ŒEle poderia comer essa comida. Sem dúvida, poderia justificar esta "pequenina" infração da lei de Deus. Esta poderia ser a única oportunidade para ele se levantar e salvar a si mesmo e até sua nação. E além do mais, será que ele devia obediência ao Deus que permitiu que ele fosse levado para o cativeiro? Que mal poderia haver em comer um pouco da comida proibida por uma lei dada 800 anos antes? E desde que ele estava tão longe de casa, quem jamais saberia?

Ele poderia recusar a comida do rei. Seus companheiros poderiam ridicularizá-lo. Pior ainda, o rei ou seus funcionários poderiam expulsá-lo do programa de treinamento ou mesmo puni-lo por desobe-diência. Valeriam a pena esses riscos?

Esta era uma grande decisão para um jovem judeu longe de casa. Muitas pessoas, mesmo algumas mais velhas, não teriam demonstrado a coragem de tomar posição pelo Senhor. Quando as pessoas não querem fazer o que é certo, elas podem inventar incontáveis desculpas que pareçam plausíveis. Mas Daniel queria proceder corretamente. Ele não estava procurando desculpas, nem estava preocupado com sua própria segurança. Queria, mais do que tudo, agradar a Deus. "Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei" (Daniel 1:8).

Daniel foi recompensado por sua fé e convicção. Durante mais de 65 anos, ele ocupou algumas das mais poderosas posições nos governos da Babilônia e da Pérsia.

Nós enfrentamos desafios semelhantes. Num mundo cheio de impureza moral, podemos procurar desculpas para justificar o pecado, ou podemos determinar, como o fez Daniel, manter-nos puros. A decisão correta tem sua recompensa: um lugar eterno de honra no reino do céu!

Por Dennis Allan

Aline Barros - Ressuscita-me

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Smokie Norful - Worthy

Por que Uzias fracassou?

ISOLAMENTO (2 Crônicas 26 )

Vamos usar a “pirâmide do sucesso” para ilustrar o que possivelmente aconteceu com o rei Uzias. Quando Uzias começou a reinar efetivamente ele estava na parte baixa da “pirâmide”, onde há muito espaço para os movimentos e também para ter perto de si amigos e mentores.

Como líder, Uzias ainda não tinha provado nada, era o inicio de uma caminhada que duraria cinqüenta e dois anos de reinado.

Porém, quando Uzias começa a conquistar, reconstruir cidades, construir torres para proteger o seu povo, organizar um exército vencedor, fabricar armamentos bélicos ele sobe alguns degraus na “pirâmide do sucesso” e passa a ser percebido, notado, aplaudido, reconhecido e o seu nome ganha notoriedade.

A posição que ele ocupa na pirâmide, o espaço para os seus movimentos é menor e como sempre acontece, o sucesso quase sempre leva o líder ao isolamento. “A busca do poder aumenta o isolamento, inibindo o desenvolvimento do caráter”.

O sucesso quase sempre ergue paredes que isolam o líder das pessoas que deveriam ser uma fonte que nutre a nossa alma com graça.

Jesus, mesmo no auge do seu ministério, nunca permitiu que os “assessores” erguessem muros, paredes, cercas de isolamento em torno da sua liderança.
O evangelista Lucas registrou um fato que ocorreu em Jericó, onde os “assessores” de Jesus quiseram levantar uma cerca de isolamento, impedindo que ele atendesse um pobre cego esmoler:
“Aí o cego começou a gritar: - Jesus Filho de Davi, tenha misericórdia de mim! Os que iam na frente o repreenderam e mandaram que ficasse quieto”. (v.38,39)

Jesus ao ouvir o clamor do homem, respondeu reprovando a atitude daqueles que tentava levantar uma cerca de isolamento em torna da sua liderança:
“Jesus parou e mandou trazer o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: - O que você quer que eu faça?”(VS.40,41-BLH)
Jesus, um líder sempre acessível!

1) O Conselheiro na vida do líder
O sucesso sempre atrai bajuladores hipócritas e afastam aqueles que nos falam a verdade.
Observe que a presença do profeta Zacarias como Conselheiro na vida de Uzias, fazia toda a diferença:

“Enquanto Zacarias viveu, Uzias serviu a Deus fielmente, pois Zacarias o ensinou a respeitar o eterno. Durante esse tempo Deus o abençoou”. (2 Cro 26.5 - BLH)

Porém, quando Zacarias morreu o rei Uzias se perdeu. Umas das armadilhas mais perigosa do sucesso é a “solidão” provocada pelo poder.
O líder não pode esquecer que esta “solidão do poder” quase sempre é o prelúdio do desastre. Quando estamos sozinhos somos tentados a fazer coisas que jamais faríamos se alguém estivesse conosco.

O que faltou para Uzias? Faltou um conselheiro.
O Conselheiro é o recurso que Deus usa para manter o líder no “caminho”. Nem Paulo, o apóstolo dos gentios se arriscou viver sem mentor contas.
Quando o líder não reconhece a importância de um supervisorr, sua liderança se tornar vulnerável aos ataques de satanás.

A parábola que Jesus contou do “Filho Pródigo”, Lucas 15.15,16 nos ensina uma lição preciosa sobre supervisão espiritual. Ao decidir viver longe da supervisão do pai, sem ser obrigado a prestar contas, levou o filho à ladeira do fracasso.

“Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou para sua fazenda a fim de tratar dos porcos. Ali, com fome, ele tinha de vontade de comer o que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam”. (- BLH)

Ele perdeu tudo, chegando a ter inveja dos porcos, porque os porcos tinham pelo menos comida, porém, nem isso ele tinha para comer.

2) Por que a unidade é vital na vida do líder:
1. Um cordão de três dobras não se quebra com facilidade... (Ec 4.12). Quando estamos sozinhos somos tentados a fazer coisas que jamais faríamos se alguém estivesse conosco.

2. Uma vida fechada facilita a ação do maligno, tendo em vista que há em nós uma tendência natural para aquilo que é errado. (Jeremias 17.9). “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e incorrigível. Quem o conhecerá?”

3. Quando estamos unidos dificulta que cedamos à tentação de errar.. Lembre-se, os momentos em que ninguém está nos observando, são os de maior interesse para o diabo. (Gn 3). Eva estava sozinha quando foi tentada pelo diabo A ausência de Adão naquele momento facilitou o trabalho do tentador.

4. Unidos evita que encubramos o pecado (Tg 6.16). “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e façam oração uns pelos outros para que sejam curados”.

5. Estar unidos é poder contar com o apoio de pessoas que agregam valor à nossa vida.
Se você é líder, quem pastoreia a sua vida?

Veja exemplos de Homens na Bíblia que viviam em unidade.
1. Moisés tinha seu sogro Jetro.
2. Josué tinha Moisés.
3. Ló tinha seu tio Abraão.
4. Eliseu tinha seu amigo Elias.
5. Davi teve o seu profeta Natã.
6. José do Egito tinha Faraó.
7. Daniel tinha Misael, Ananias e Azarias.
8. Paulo tinha a Igreja de Antioquia.
9. Timóteo, Tito, Filemon podia contar com Paulo.

Os homens que terminaram bem sua carreira ministerial tinham de 10 a 15 pessoas significativas que se colocavam ao lado deles para ajudá-los. Lembre-se, o mentor não fala o que o líder gosta de ouvir, mas sim o que ele precisa ouvir.
• Os líderes que não terminam bem perdem a postura de aprendizado. Eles param de ouvir.
• Eles param de viver conforme as convicções.
• Eles falham ao deixar para trás contribuições decisivas.
• Eles perdem seu relacionamento vibrante com Deus.

O isolamento pode ter sido uma das causas do fracasso do rei Uzias.
Nós como liderança hoje pode aprender com os erros de Uzias. Olhando para alguns exemplos positivos de liderança como Daniel no VT e Paulo no NT, compreendemos que é possível começar e terminar nossa liderança debaixo da bênção do Senhor!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tua unção - Igreja Batista Nova Jerusalém

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No fundo, eu quero reinar (Parte 2)

"os israelitas pediram a Gideão: ‘Reine sobre nós, você, seu filho e seu neto, pois você nos libertou das mãos de Midiã. ’
“‘Não reinarei sobre vocês’, respondeu Gideão, ‘Nem meu filho reinará sobre vocês. O Senhor reinará sobre vocês.’"Juízes 8:22 e 23.

Esse diálogo entre Gideão e líderes de tribos vizinhas pode dar a falsa impressão de que o filho de Joás era humilde demais para querer aceitar a proposta de estabelecer uma dinastia. Ou que, por outro lado, Gideão reconhecia o direito divino ao trono. Afinal, no dicionário israelita o termo “monarquia” não constava como um verbete; o que se conhecia era a Teocracia.

Se a Bíblia fosse um filme e a história de Gideão terminasse nesta cena, ele seria o mesmo herói dos flanelógrafos que mostramos às crianças na igreja. Gideão, o corajoso iconoclasta. Gideão, o líder seletivo. Gideão, o estrategista criativo. Gideão, o vitorioso abnegado. Contudo, a Bíblia é uma narrativa sem tapetes que escondam a sujeira varrida. A mensagem de Deus é objetivamente verdadeira. Gideão surge, no final da narrativa, com um espectro novo, como se nota nessas palavras:

“[…]‘Só lhes faço um pedido: que cada um de vocês me dê um brinco da sua parte dos despojos’ (Os ismaelitas costumam usar brincos de ouro.)"Juízes 8:22 e 23.

Em decorrência da vitória militar alcançada, Gideão tinha um bom moral. De fato, astribos aliadas a ele responderam ao seu pedido em uma generosa doação de ouro, que em nossas medidas atuais seria algo entre 16 a 30 kg.

O que Gideão faria com tanta riqueza?

“Gideão usou o ouro para fazer um manto sacerdotal, que ele colocou em sua cidade, em Ofra. Todo Israel prostituiu-se, fazendo dele objeto de adoração; e veio a ser uma armadilha para Gideão e sua família." Juízes 8:22 e 23.

O manto sacerdotal ou éfode, era um objeto sagrado do culto israelita. Além de um peitoral formado por doze pedras, representando as doze tribos que constituíam Israel, o éfode continha o Umim e o Tumim, duas pedras usadas para consultar a Deus – uma vez feita a pergunta pelo sumo-sacerdote, ou uma delas brilhava, indicando resposta positiva, ou a outra acendia, sinalizando resposta negativa.

O único divinamente autorizado a utilizar essa forma de consulta era o sumo-sacerdote. Quando um líder ou rei requeria uma resposta do Senhor, recorria ao sumo-sacerdote, para que este, através do Umim e Tumim descobrisse a vontade de Deus.

Provavelmente Gideão estivesse bem intencionado ao construir seu éfode particular. Ocorre que, como em nossa própria esperiência, quando rejeitamos a soberania de Deus, começamos fazendo coisas que Deus não pediu, para terminarmos executando o que Ele proíbe.

Você pode até argumentar. Olhando para os lados, com um certo nervosismo no olhar. “Mas a Bíblia não diz claramente que…”. Sua mente começa a bombardear escusas. Desculpas. Justificativas. Para você, aquilo não passa de uma questão de opinião. Algo tão particular que a igreja, a família e os amigos não deveriam se intrometer. Há um certo impulso natural que deságua em palavras arrogantes e defensivas. A razão lhe parece óbvia: você está defendendo sua individualidade.

É fato que Deus o vê e respeita como indivíduo. Ele está aberto a ouvir seus argumentos, embora nossa humanidade soe ridícula aos nossos próprios ouvidos. Somos tacanhamente apegados àquilo que desperdiça o pouco tempo de nossa vida.

Ainda assim, Deus Se enche de amor quando expressamos nossos anseios diante de Sua presença. Nossa raiva não lhe desperta ojeriza. Nossa mágoa não precisa ficar retida até que o coração se apodreça. Podemos levar tudo o que nos fere, enferruja, mofa e destroça para o colo do Altíssimo.

Quando temos a experiência de estar na presença de Deus, nossa sinceridade se torna eloqüente, ao mesmo tempo que percebemos contemplativamente aquilo que nos impede de desfrutar ainda mais de uma comunhão constante com Ele. Aquilo que defendíamos com unhas e dentes tem, então, gosto de pó. Tudo se empalidece, porque o importante é agradá-Lo e nos deleitarmos em Seu convívio.

Apenas por teimosia resistimos à essa influência regeneradora. O pecado cria uma couraça sobre a consciência, impedindo o acesso do Espírito a coração, o que nos liberaria dos pecados que carregamos sobre a forma de “minhas opiniões pessoais”.

E isso está longe de ser tudo. Continue sentado, ouvindo: quando rejeitamos a soberania de Deus, a conseqüência recai sobre nós e nossa família. Note agora o que o texto continua narrando:

“[Gideão] teve setenta filhos, todos gerados por ele, pois tinha muitas mulheres. Sua concubina, que morava em Siquém, também lhe deu um filho, a quem ele deu o nome de Abimeleque." Juízes 8:22 e 23.

Como um desvio conduz a outro, encontramos Gideão perdido pela estrada, com uma família supra-desustruturada. Imagine: setenta filhos! Gideão não fundou um orfanato, recolhendo crianças carentes (todos os seus filhos eram “gerados por ele”); este estilo de vida, que o mais bem-sucedido guerreiro da tribo de Manassés adotou no fim de seus anos, guarda semelhanças com o dos chefes tribais da época, bem como dos reis pagãos. Haréns. Muitos filhos.

Um detalhe curioso: Gideão recusou ser rei, contudo, o filho de sua concubina (que não morava na mesma cidade e apenas “se encontrava” periodicamente com ele) era Abimeleque – que significa “meu pai é rei”. A mensagem presente no nome é bem clara: no fundo, Gideão queria mesmo era reinar.

Por Douglas Reis

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

No fundo, eu quero reinar (Parte 1)

A Bíblia tem uma história envolvendo trezentos homens: descreve a ação corajosa destes trezentos para proteger seu povo de um exército injustamente superior em contingente. Fala da coragem do líder destes trezentos em unir seu grupo em torno de uma estratégia suicida.

Estamos falando de um homem chamado Gideão.

Caso você tenha frequentado uma igreja desde a infância, em algum momento lhe contaram sobre Gideão. Um homem comum. Apenas um jovem franzino que teve a missão de enfrentar um exército composto por impetuosos nômades do deserto. Por sete anos, os midianitas humilhavam Israel, saqueando suas colheitas. Enquanto Gideão e sua família emagreciam, os colares se multiplicavam no pescoço dos camelos de seus inimigos.

Depois de convocado por Deus, Gideão organizou um respeitável exército de trinta e dois mil homens. Deus pediu-lhe que dispensasse os covardes e fracos. Restaram dez mil. Uma nova bateria de testes reduziu ainda mais a frota, restando um bando de trezentos.

Lançando mão da ofensiva mais kamikasi possível, Gideão se armou não com pólvora, ogivas e caças ultra-velozes. As armas eram três: trombetas, cântaros e tochas. Não se preocupe, você leu corretamente: trombetas, cântaros e tochas.

Gideão dividiu seu grupo em três companhias e, por volta das dez da noite, a ação começou. O efeito de trezentos cântaros se partindo, trezentas trombetas soando e trezentas tochas acesas fez os midianitas imaginarem que um numeroso exército vinha atacá-los. Das barracas saíam pálidos soldados atacando de forma desordenada, sem perceber que as formas que atacavam nas penumbras eram seus próprios irmãos. Impressionante! Como Leônidas não pensou em algo semelhante?

Sem dúvida a história de Gideão e seus rapazes é memorável. Muitos a conhecem, ou pelo menos já ouviram menções àquela façanha. Porém preciso dizer que esta não é toda a história. Existe, infelizmente, algo de vergonhoso na maneira como Gideão terminou a sua vida. Prepare-se para ouvir sobre alguém que tinha um desejo sombrio: reinar!