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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Jesus o amava, mas ele morreu!!!



Jesus amava Lázaro, mas Lázaro morreu. E se ressuscitou, antes havia morrido, de dia em dia, de fôlego em fôlego, até o fim; e, depois, tão bem morrido esteve, que apodreceu ao ponto de criar o choque de repugnância que sobre todos veio. “Já cheira mal. Já é de quatro dias” — era o que se sabia sem dúvida alguma.
 Enquanto ficava fraco, era amado. Enquanto sucumbia à doença, era amado. Enquanto falia dia a dia, e gemia em dores, até esvair-se, e morrer, era, todavia, muito amado.

 E se não tivesse ressuscitado seria menos amado?
 Ah, não mesmo! Afinal, Jesus mesmo disse que estava fazendo o que fizera, apenas para que os homens cressem, e não para Lázaro se sentisse mais amado.

 Lázaro morreu. Mas e daí? Se Paulo dizia que era lucro partir e estar com Cristo, que não dizer do fato que para Lázaro o céu estava Lá e estava Cá; pois, Lá, estava Cristo, no Mistério do Pai; e, Aqui, estava Jesus, que era Um com o Pai.
 “Já passou da morte para a vida” é a garantia que Jesus nos dá quanto ao fato de que agora tudo é nosso, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas do presente ou do porvir, tudo é nosso, e nós de Cristo, e Cristo de Deus.

 Isto é o que significa a afirmação de Paulo acerca de que nada, em nenhuma dimensão, pode nos separar do amor de Cristo.   
 
Trecho extraído de um artigo de Caio Fábio

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Esperança, a âncora da alma


"...tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Rm 15. 4).

A esperança é um dos assuntos mais empolgantes das Escrituras. Ela é um dos temas mais abundantes e consoladores das Sagradas Escrituras.
As Escrituras ensinam que bem aventurados são aqueles "cuja esperança está no Senhor, seu Deus, que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade" (Sl 146. 6).

Contudo, há no mundo, muitas pessoas infelizes e sem esperança. Muitas tiveram a esperança soterrada pelas avalanches da vida, pelas tempestades e ventos contrários.
No entanto, a igreja de Cristo tem uma viva esperança. Somos o povo da expectativa, que crê na possibilidade do sobrenatural a qualquer momento, e, que vive na perspectiva do reino de glória. A esperança é a riqueza daqueles que nada têm, mas que tudo possuem. Ela é comparada a uma âncora de uma embarcação.

O escritor aos Hebreus destaca que o cristão tem uma esperança cujo fundamento é a promessa e o juramento do próprio Deus. Vejamos à luz de Hb 6. 18, 19 duas marcas da esperança do cristão:
A esperança do cristão é segura

Observem o que diz a Bíblia: "...a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por ancora da alma, segura ..." (Hb 6. 18, 19). Essa é a única vez que a palavra âncora é usada como metáfora da esperança. A função da âncora é promover estabilidade à embarcação. Não importa as circunstâncias, a âncora deve permanecer fixa no fundo do mar. Contudo, precisamos notar algumas distinções existentes entre a âncora de um navio e a âncora da alma: enquanto a âncora se estende para as profundezas do oceano, a esperança como âncora da alma se estende para a eternidade, além do véu, no Santo dos Santos.

A esperança do cristão é firme
 Além da esperança do cristão ser segura, ela também é firme.

 "...a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por ancora da alma, segura e firme ..." (Hb 6. 18, 19). A esperança do cristão é firme porque está firmada nas fiéis promessas do Deus imutável e penetra além do véu.
Deus deu aos herdeiros da promessa duas coisas imutáveis: promessa e juramento, para que os filhos de Abraão tivessem uma esperança firme e segura . O Senhor jurou pelo seu próprio nome. Por isso, o cristão deve exultar e ser pleno na certeza da esperança. Ela é a herança do salvo. Portanto, lancemos mão da esperança proposta; "a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque" (Hb 6. 19, 20).


Deus te abençoe!!!








quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O véu rasgado


“E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;” (Mateus 27:50-51).

 “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, [pela] sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,” (Hebreus 10:19-22).

A morte de Jesus é a maravilha do tempo e da eternidade, e, assim como a vara de Arão devorou todas as demais, essa morte absorve em si todas as maravilhas menores.

No entanto, o rasgo do véu do Templo não é um milagre que deva se considerar sem atenção. Ele havia sido fabricado de “um linho retorcido, com querubins de obra primorosa.” Isso nos dá a ideia de uma tela resistente, de uma peça de tapeçaria duradoura, capaz de resistir a mais severa tensão. Nenhuma mão humana teria sido capaz de romper essa coberta sagrada; e não teria podido ser dividida em duas por alguma causa acidental; no entanto, e é estranho dizê-lo, no instante em que a santa pessoa de Jesus foi rasgada pela morte, o grandioso véu que ocultava ao Santo dos Santos “se rasgou em dois de cima abaixo.”

Não é algo extravagante considerá-lo como um solene ato de dor por parte da casa de Deus. No Oriente, os homens expressam sua dor rasgando suas vestes; e o Templo, quando viu seu Senhor morrer, parecia golpeado pelo horror e rasgou seu véu. Sacudido pelo pecado do homem, indignado pela morte de seu Senhor, em sua simpatia por Aquele que é o verdadeiro Templo de Deus, o símbolo externo rasgou sua santa vestimenta de cima abaixo. Por acaso não significou também, esse milagre, que a partir dessa hora, todo o sistema de tipos, sombras e cerimônias haviam chegado a seu fim? As ordenanças de um sacerdócio terreno foram rasgadas com esse véu. Em sinal da morte da lei cerimonial, sua alma abandonou o sagrado santuário, e deixou seu tabernáculo corpóreo como algo morto. A dispensação legal havia terminado.

O rasgo do véu significou principalmente, que o caminho ao Lugar Santíssimo, que não havia sido manifesto antes, ficava agora aberto a todos os crentes. Uma vez ao ano, o sumo sacerdote levantava solenemente uma ponta desse véu, com temor e tremor, e com sangue e santo incenso passava à imediata presença de Jeová; porem, o rasgão do véu abriu o lugar secreto. O rasgo de cima abaixo proporcionará amplo espaço para que entrem todos os que são chamados pela graça de Deus, para que se aproximem ao trono e tenham comunhão com o Eterno.

O véu rasgado parecia dizer: “a partir desse momento, Deus já não habita mais na densa escuridão do Santo dos Santos, e não brilha mais em meio dos querubins. O recinto especial foi aberto, e já não existe um santuário interior ao que posso entrar o sacerdote terreno: as expiações e os sacrifícios que serviam de tipo, chegaram a seu fim.”

Já não resta-nos nenhum véu. Por que nos colocamos tão longe e trememos como um escravo? Aproximemo-nos com plena certeza de fé. O véu está rasgado: o acesso é livre. Vamos com liberdade ao trono da graça. Jesus o levou perto, tão próximo de Deus como Ele mesmo está próximo. Ainda que falemos do Lugar Santíssimo, do próprio lugar secreto do Altíssimo, no entanto, é desse lugar imponente, desse santuário de Jeová, que se rasgou o véu, portanto, não permitamos que nada impeça nossa entrada. Certamente nenhuma lei nos proíbe, mas bem, o infinito amor nos convida a aproximarmos de Deus.
 
 
Trechos de um sermão de Charles Spurgeon

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O Reino de Deus e o inimigo "ignorância"


Jesus nunca pregou milagres ou curas, mas sim pregou o Reino de Deus. As curas, os milagres e até a cruz não eram um fim, o objetivo final em seu ministério e sim um meio de colocar as pessoas dentro desse Reino. A sua principal missão, a razão de sua vinda a esta terra foi nos entregar um Reino.
Mateus 4: 17: “Desde então começou Jesus a pregar e dizer – arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus”   

Lucas 4:43: Eu devo pregar as boas novas do reino de Deus em outras vilas também, porque foi para isso que eu fui enviado.
Ele não disse: “ É do agrado de meu pai perdoar os seus pecados” – Ele disse: “É do agrado do Pai vos dar o Reino.” A razão pelo qual ele perdoa pecados e para que nós possamos entrar no Reino.  Por isso não nos apropriamos do Reino, porque fazemos dos meios os fins.

O Reino de Deus é nossa herança e  direito
 Mateus 25: 34 – “Vinde benditos de meu Pai, possui por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”.

 A religião diz que a herança de Deus é casas, carrões, mansões, vida boa, mas ele prometeu o Reino como herança. A maioria dos cristãos está focada em bens materiais como a herança de Deus para eles.
Nós não deveríamos estar perseguindo “coisas”, mas, elas deveriam estar nos perseguindo.   A Bíblia diz: Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e sua justiça e as demais coisas – casas, carros, etc, vos serão acrescentadas.
As coisas não nos têm sido acrescentadas porque não entendemos o Reino. Quando começamos a entender o Reino de Deus nossos valores mudam. Nós paramos de buscar “coisas” e passamos a operar em outro sistema.

A coisa mais importante é entender o Reino.  Não se pode experimentar o Reino sem compreendê-lo.  Se não entendermos o Reino, nunca experimentaremos a vida no Reino.
A última coisa que o diabo quer é que alguém entenda a mensagem do Reino. O inimigo do Reino é a ignorância.  A principal causa do sofrimento do homem não vem do diabo ou seus demônios e sim da falta de conhecimento. 
Sucesso no Reino requer o conhecimento de seus segredos. O Reino de Deus é como qualquer país ou governo. Você deve aprender os segredos de como funciona, senão não funcionará para você.  A chave de tudo é ENTENDER.
O diabo não liga para quantos louvores você possa cantar, quantas mensagens possa pregar, quantos anos você tem de cristão. Ele nem liga para as profecias que você profetiza, para quantos dons espirituais você tem, contanto que você não entenda os mistérios do Reino de Deus.
Em Mateus capítulo 13 do versículo  10 em diante, Jesus tentava explicar o Reino de Deus e contou a “parábola do semeador.”
Um de seus discípulos o interpelou dizendo: “Porque a eles falas por parábolas e a nós fala claramente. A resposta de Jesus foi no mínimo intrigante:  Para que não entendam, não se convertam e eu os cure”. A doença deles era a falta de entendimento, a ignorância.  
Jesus prossegue dizendo: Os santos e profetas do passado não tiveram o privilégio de conhecer os mistérios desse Reino, mas a vocês é dado conhecer esses mistérios.   E Ele adverte: (Verso 19) – “Quem ouve e não entende a mensagem do Reino, o próprio Maligno vem e rouba do coração”.