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terça-feira, 5 de novembro de 2013

A esterilidade de Ana e a graça de Deus - I Samuel 1

Geralmente, pessoas excepcionais, que fizeram coisas excepcionais, tem por traz desse sucesso um pano de fundo onde, quase sem exceção, o algo mais que essas pessoas possuem foi gerado no ventre da adversidade.

Deus traz grandeza da fraqueza, da maldição Ele traz benção, da esterilidade Ele traz multiplicação.

Da extrema pobreza, abundância, do pouco, o muito. Ele traz força da tribulação, da adversidade e da tristeza, Ele traz uma canção.     Quanto mais somos afligidos, de alguma forma, mais crescemos.
Grandes líderes surgem em tempos difíceis. As conquistas são muitas vezes geradas em um processo de dor. As crises que temos com nossos filhos são porque damos a eles tudo,  exceto o que os faz crescer. O que os faz crescer são as adversidades. Benefícios não fazem crescer e sim as adversidades.

Quando  lidamos  com a aflição e a adversidade vem a resistência... Quando se treina levantamento de pesos, é o treinamento da resistência que desenvolve os músculos; quanto mais os pesos te resistem mais forte você fica.
Quanto mais a vida te resiste mais forte você fica. Quanto mais desvantagens você têm, mais enérgico e persistente você fica. É por isso que a Bíblia diz: “Foi-me bom ter sido afligido”, pois se não tivesse sido afligido, não teria conhecido  a bondade, a glória e o poder do Senhor.

Quando vemos o sucesso do outro muitas vezes nos frustramos e não entendemos que são “cutucões de Deus” para nos despertar e nos levar a outro nível, para não nos acomodarmos no nível de graça que estamos.
Ana tinha o desejo de ter um filho, e precisamos entender que só porque ela não tinha filhos não quer dizer que ela não tinha a Graça de Deus

Só porque uma área de sua vida não está funcionando do jeito que você gostaria não quer dizer que não haja Graça sobre você. Às vezes, quando algo não funciona bem, isso se torna tão grande para nós que não conseguimos reconhecer a Graça de Deus em outras áreas. Aquilo que não vai bem na nossa vida tende a dominar nosso pensamento.
 Ana era uma mulher casada, casada com um homem muito rico, casada com um homem próspero, um homem que a amava, um homem que quase a serve, a adora. Segundo, ela é uma mulher espiritual. Todas as necessidades dela são supridas. Ela está em um ambiente onde tudo que ela pede é suprido por capricho, e ainda assim há problemas.

Você pode ser bem sucedido em uma área e fracasso em outra. Só porque Paulo foi o maior apóstolo em sua geração não significa que ele não tivesse um espinho na carne. Às vezes a Graça coloca um espinho na nossa vida para que não nos tornemos arrogantes. Nós acostumamos com a ideia da Graça como um papai Noel distribuindo presentes, mas às vezes ela nos dá problemas. A Graça nos coloca em uma posição onde as coisas não funcionarão bem em nossa vida, para nos colocar de joelhos, para nos fazer buscar a Deus de uma forma que não o buscaríamos se tudo estivesse bem.
A vida, as circunstâncias da vida te farão um guerreiro de oração.  Algo que não está funcionando agora e está te atormentando nada mais é do que um espinho da Graça te levando a outro nível de intimidade e experiências com Deus. A Graça colocou Ana em uma categoria em que seu ventre estava fechado e a sua colega estava gerando um filho atrás do outro... E ela é levada a um lugar de oração.  Tudo porque Deus tinha uma resposta ao caos no templo.

Havia um caos no templo, o sacerdócio estava corrompido, não se fazia distinção entre o sagrado e o profano.   Eli não exercia liderança alguma e Deus tinha um plano para responder a tudo isso.  Mas Ele não tem pressa, não se apavora, não se desespera, não fica ansioso. Ele está no controle. Como um quebra-cabeça, Ele mexe várias peças, vários eventos na nossa história simultaneamente até que haja um cenário para o cumprimento da sua vontade.   Da total falta de liderança, da total ausência de sacerdócio, da total inobservância a Sua Palavra, Ele vai levantar um grande líder, um grande profeta, um grande sacerdote.
Deus está preparando outra geração, uma nova geração. Do meio da geração mais corrupta, mais mundana, Ele vai tirar a geração mais santa, mais preciosa, mais comprometida com sua Palavra, que ouve a Sua voz. Onde abundou o pecado superabundou a Graça.

Deus escolheu um ventre estéril para produzir a resposta, um ventre de uma mulher que adorava excessivamente, porque ela foi ferida, afligida excessivamente.
Ana está tentando se mover de uma dimensão da Graça para outra. Eu sei que foi a graça que me manteve quando meu ventre estava fechado. Mas antes de morrer quero experimentar outro nível da Graça. E ela disse: Senhor, se o Senhor me permitir passar dessa Graça para esta Graça, não irei ficar com todo o crédito, mas vou te devolver toda glória, toda honra, todo o louvor.

O lugar onde estamos é uma dimensão da graça de Deus. Ela começou a orar e a Bíblia diz que Deus lhe abriu a madre. E ela veio a gerar um filho, seu nome era Samuel.
Ela esperou por este filho toda a vida. Você pode imaginar o quanto ela amava esse filho? Esperou a vida toda para tê-lo e finalmente conseguiu. Não há nada como ter algo que você nunca teve. As pessoas sempre tiveram.

As pessoas sempre tiveram um carro e não dão valor a ele... pessoas que sempre tiveram boa casa podem não dar valor a ela... Pessoas que sempre foram amadas não sabem o quão valioso é o amor. Pessoas que sempre tiveram atenção não sabem o quão bom é receber atenção. Mas se você tem sido rejeitado, ignorado, esquecido ou negado, e finalmente Deus abre uma porta e você recebe a sua benção, você vibra de alegria por causa disso.
Ana vai entregar, consagrar, dedicar seu filho ao Senhor. Não é dinheiro, pois a maioria das pessoas que dão dinheiro sabe que vão ganhar mais... sabem que conseguirão mais. Isso é um bebê!!! Foi isso que ela esperou por toda a vida para ter. Não havia garantia que ela teria outro.

Ela tinha que tomar uma decisão: ou fico com o bebê e continuo parada nessa dimensão da graça ou eu o semeio? Eu pego essa colheita e semeio na próxima colheita para eu entrar na próxima dimensão da graça.  O problema que nos mantém presos muitas vezes é que alcançamos um nível e temos tanto medo de que mais nada vai acontecer, que nos fechamos no nível que estamos e nos trancamos e agarramos a benção e corremos com ela.
Isaías diz: “Canta alegremente ó estéril, que não deste a luz” Is 54:1 O que você está me dizendo Isaías? Ele está dizendo: quando você estiver estéril, não murmure, não reclame, cante!

Ele diz: Quero ouvir louvor vindo de braços vazios... quero que alguém diga que eu sou Digno em meio a tempestade... e se você pode me louvar pelo que ainda eu não fiz, pela porta que ainda não foi aberta, pelos muros que ainda não caíram, pelas montanhas que ainda não movi, eu vou te levar de uma dimensão de graça para outra.
Ela entra com seu filho e o entrega no templo, o deixou nas mãos do Senhor. Ela traz o menino e a Bíblia diz que essa mulher então se moveu da graça da esterilidade para a graça da fertilidade.

Deus diz para ela: Agora você terá três filhos e duas filhas; você me deu um e te darei cinco. Você vai voltar recalcada, sacudida, transbordante. Ou cremos em Deus ou não cremos, ou confiamos  ou não confiamos. Ou Deus é capaz ou não é.
Ele disse três filhos e duas filhas. Cinco é o número da graça. Houve cinco feridas no corpo de Jesus, há cinco tipos de ministério, no quinto dia a terra foi completada, cinco é o número da graça, havia cinco pavimentos em volta do tanque de Betesda, cinco dedos em sua mão.  Debaixo das poderosas mãos de Deus, cinco é a graça que vai te puxar, te trazer a uma nova dimensão, a outro nível.

A graça do Senhor nos basta!!!  Tenha um ótimo dia!!!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O evangelho é cristocêntrico


Cristocentrismo é uma terminologia que usamos para colocar Cristo Jesus como centro de todas as coisas, pois segundo as Escrituras Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. Todas as coisas foram feitas Nele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.

Lamentavelmente, vivemos numa geração onde se inverteram os valores. O que deveria estar como primeiro e absoluto assume um lugar de menor relevância num mundo secularizado e antropocêntrico.

Vivemos tempos onde o homem é divinizado e Deus é humanizado. Já não é a vontade de Deus que deve ser feita na terra, mas a vontade do homem é que deve ser feita no céu. Nesses tempos, pregadores são mais importantes do que a Palavra, a performance no louvor mais importante do que a essência.
 Os homens vivem e se movem tendo como centralidade da vida o seu próprio umbigo. Isso se reflete de maneira profunda no tipo de culto que prestamos a Deus, nas nossas canções, nas nossas pregações e de maneira até inconsciente acreditamos que Deus existe por causa do homem e não o contrário.

Não buscamos mais a face de Deus, mas nos deslocamos a um templo para buscar a sua mão. Os tempos que vivemos manifestam o que Paulo disse a Timóteo: Nos últimos dias os homens serão amantes de si mesmos...
Servimos a Deus não pelo que Ele é, mas sim pelo que Ele pode dar. Não há nenhuma preocupação em alegrarmos o coração de Deus, contanto que Deus preencha nossas lacunas existências e tenhamos alívio imediato da dor causada por nossas mazelas. Somos hedonistas ao extremo, procurando desesperadamente por prazer imediato, respostas rápidas e milagres instantâneos.

Em Romanos 12:2 diz: Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que possa experimentar qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Só é possível renovarmos a nossa mente se atentarmos para a Palavra como foi o Rei Josias em II Crônicas 34 e 35, tirando da adoração tudo o que não pertencia a Deus e se voltando para a Sua Palavra.

Que Cristo seja realmente tudo em todos. Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos!!!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Demônios não procuram pessoas, procuram territórios – Mc 5:1-12


 Neste texto os demônios pedem para entrar nos porcos, evitando assim, não precisarem sair daquele território. O inimigo não busca apenas regiões, ele busca casas. Não me refiro apenas ao endereço. Ele quer tudo que é nascido de você. Quando o inimigo lança uma maldição, ele lança sobre um território, sobre uma casa, sobre uma família.  A casa de Davi, a casa de Isaacar, a casa dos Oliveiras, a casa dos Ferreiras, a casa dos Silva, dos Nascimento. É por isso que vemos certos espíritos que operam em certas casas.  E se você observar bem a sua árvore genealógica, você verá que está lutando com o demônio da sua avó ou da sua mãe.

A vovó se divorciou, a mamãe também, todas as suas irmãs se divorciaram. Agora seu casamento está se desfazendo, é um espírito. O problema não é o caso amoroso dele, é um espírito que veio contra a sua casa. O problema não é porque você está ganhando mais do que ele, é um espírito que veio contra a sua casa.
Por isso é preciso cuidado com a casa com quem você se casa. Você pode estar se casando com espíritos de outra casa. Você era feliz até entrar naquela família. Agora todo o inferno se levantou pois você se casou com uma maldição que havia naquela casa. Você está amarrado em um tipo de feitiço.

Rebeca era trapaceira, vigarista, extorsionária, uma mulher enganosa; ela mentiu e consentiu com seu próprio marido, manipulando seus próprios filhos. Labão era trapaceiro, vigarista, mentiroso e devasso.  Jacó era trapaceiro, usurpador e vigarista.  Quando os demônios entram em uma família, eles dizem “não nos faça sair desta área”
Vamos lembrar Davi, desequilibrado desde Jessé, excluído pelo pai... Sim, ela era ungido, mas era desequilibrado. Ele era devasso, e tinha um espírito de luxúria, um demônio do qual ele não se livrava. Este demônio veio pela rejeição de seu pai. E o inimigo viu ali uma porta aberta e plantou uma semente na vida de Davi.  Davi tinha um problema de luxúria tal, que quando era mais velho, trouxeram um jovem para sua cama e como ele não a tocou, disseram: O rei está morto. Não era de se admirar que o seu filho Absalão fosse enganador e traiçoeiro e Amon tivesse estuprado meia –irmã Tamar.  Sem nos esquecer de Salomão que teve tantas mulheres estrangeiras que perdeu o controle do reino, pois havia um espírito dentro de casa.

Sobre a vida de Abraão havia uma promessa de Deus – uma descendência que não se poderia contar. Houve um contra ataque do inferno e a Bíblia diz que Sara era estéril e na poderia ter filhos. Deus de uma maneira sobrenatural concedeu Isaque.
Isaque se casa com Rebeca e esta também é estéril. Deus repete o mesmo milagre da geração passada e Rebeca vem a gerar Jacó.

Jacó se casa com Raquel e esta também é estéril e mais uma vez Deus age sobrenaturalmente e nasce José.
Antes que esta maldição que trazia esterilidade a família se perpetuasse, Jacó ao abençoar os seus filhos lança uma palavra de benção sobre a vida de José, palavra esta que mudaria toda a história de sua família e descendência.

José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro.
Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e odiaram. O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (de onde é o pastor e a pedra de Israel).  Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos do abismo que está embaixo, com bênçãos dos seios e da fertilidade”    
Gn 49:22-25
Venceremos a esterilidade das promessas no Nome de Jesus!  Tenha um ótimo dia!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Jesus o amava, mas ele morreu!!!



Jesus amava Lázaro, mas Lázaro morreu. E se ressuscitou, antes havia morrido, de dia em dia, de fôlego em fôlego, até o fim; e, depois, tão bem morrido esteve, que apodreceu ao ponto de criar o choque de repugnância que sobre todos veio. “Já cheira mal. Já é de quatro dias” — era o que se sabia sem dúvida alguma.
 Enquanto ficava fraco, era amado. Enquanto sucumbia à doença, era amado. Enquanto falia dia a dia, e gemia em dores, até esvair-se, e morrer, era, todavia, muito amado.

 E se não tivesse ressuscitado seria menos amado?
 Ah, não mesmo! Afinal, Jesus mesmo disse que estava fazendo o que fizera, apenas para que os homens cressem, e não para Lázaro se sentisse mais amado.

 Lázaro morreu. Mas e daí? Se Paulo dizia que era lucro partir e estar com Cristo, que não dizer do fato que para Lázaro o céu estava Lá e estava Cá; pois, Lá, estava Cristo, no Mistério do Pai; e, Aqui, estava Jesus, que era Um com o Pai.
 “Já passou da morte para a vida” é a garantia que Jesus nos dá quanto ao fato de que agora tudo é nosso, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas do presente ou do porvir, tudo é nosso, e nós de Cristo, e Cristo de Deus.

 Isto é o que significa a afirmação de Paulo acerca de que nada, em nenhuma dimensão, pode nos separar do amor de Cristo.   
 
Trecho extraído de um artigo de Caio Fábio

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Esperança, a âncora da alma


"...tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Rm 15. 4).

A esperança é um dos assuntos mais empolgantes das Escrituras. Ela é um dos temas mais abundantes e consoladores das Sagradas Escrituras.
As Escrituras ensinam que bem aventurados são aqueles "cuja esperança está no Senhor, seu Deus, que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade" (Sl 146. 6).

Contudo, há no mundo, muitas pessoas infelizes e sem esperança. Muitas tiveram a esperança soterrada pelas avalanches da vida, pelas tempestades e ventos contrários.
No entanto, a igreja de Cristo tem uma viva esperança. Somos o povo da expectativa, que crê na possibilidade do sobrenatural a qualquer momento, e, que vive na perspectiva do reino de glória. A esperança é a riqueza daqueles que nada têm, mas que tudo possuem. Ela é comparada a uma âncora de uma embarcação.

O escritor aos Hebreus destaca que o cristão tem uma esperança cujo fundamento é a promessa e o juramento do próprio Deus. Vejamos à luz de Hb 6. 18, 19 duas marcas da esperança do cristão:
A esperança do cristão é segura

Observem o que diz a Bíblia: "...a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por ancora da alma, segura ..." (Hb 6. 18, 19). Essa é a única vez que a palavra âncora é usada como metáfora da esperança. A função da âncora é promover estabilidade à embarcação. Não importa as circunstâncias, a âncora deve permanecer fixa no fundo do mar. Contudo, precisamos notar algumas distinções existentes entre a âncora de um navio e a âncora da alma: enquanto a âncora se estende para as profundezas do oceano, a esperança como âncora da alma se estende para a eternidade, além do véu, no Santo dos Santos.

A esperança do cristão é firme
 Além da esperança do cristão ser segura, ela também é firme.

 "...a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por ancora da alma, segura e firme ..." (Hb 6. 18, 19). A esperança do cristão é firme porque está firmada nas fiéis promessas do Deus imutável e penetra além do véu.
Deus deu aos herdeiros da promessa duas coisas imutáveis: promessa e juramento, para que os filhos de Abraão tivessem uma esperança firme e segura . O Senhor jurou pelo seu próprio nome. Por isso, o cristão deve exultar e ser pleno na certeza da esperança. Ela é a herança do salvo. Portanto, lancemos mão da esperança proposta; "a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque" (Hb 6. 19, 20).


Deus te abençoe!!!