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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Telefones de emergência




• Quando você estiver triste, ligue: João 14

• Quando pessoas falarem de você, ligue: Salmos 27

• Quando você estiver nervoso, ligue: Salmos 51

• Quando você estiver preocupado, ligue: Mateus 6: 19, 34

terça-feira, 4 de maio de 2010

Another time, another place - Avalon

Relacionamentos doentes




Sempre que uma mulher é espancada, acontecem em geral duas coisas:
1) - Ela vai se sentir a pior das criaturas;
2) - Ele vai se sentir o mais forte dos seres humanos (se é que um sujeito desses pode ser chamado de humano);

O grande objetivo de uma agressão física é “diminuir” o agredido e exaltar o agressor. Quando um homem não consegue mais argumentar com palavras e o seu caráter e conduta estão distorcidos por algum motivo, ele resolve surrar uma mulher. Geralmente, eles são homens covardes, medrosos e inseguros. Covardes porque não conseguem tocar em outro homem, mas na frente de uma mulher frágil, sofredora e em geral apaixonada por eles, se sentem seguros e fortes.
Muitas mulheres não admitem as agressões para não perderem seus parceiros. Acreditam que se ficar com estes homens, mantendo relações doentias em silêncio, mesmo assim ainda poderão ser felizes. Engano delas. Quanto mais permitem que os outros as machuquem, mais feridas ficarão. Denunciar abuso é uma obrigação de todas as mulheres, independente se os seus agressores forem maridos, namorados, noivos ou apenas “casos”. Independente também se esses calhordas agressores forem cristãos, tiverem filhos, empregos ou qualquer outro tipo de “desculpa” para livrá-los da cadeia, onde deveriam estar.
Mágoa, ódio, vingança e desvalorização são os demonstrados pelas mulheres vítima de agressão. É uma dor não física que transcende o corpo, é uma dor profunda na alma. Algumas ainda têm expectativas: casar, ter filhos, concluir os estudos, auxílio da justiça e acreditam na possibilidade de um acompanhamento psicológico. Por fim acreditam na superação do trauma inclusive por meio do Evangelho de Cristo. Conforme vários estudos, as mulheres que sofrem abuso físico ou sexual, seja na infância ou na idade adulta, correm riscos mais elevados de terem problemas subseqüentes de saúde, tanto imediato como em longo prazo.
Acredito que em primeiro lugar uma mulher precisa se amar. Ninguém pode amar outra pessoa se não se amar primeiro.

Há apenas duas coisas (lembrando o início da postagem), que precisamos fazer para manter um casamento feliz e completo.

1) - Maridos, amai as vossas esposas (isso não inclui surrar, agredir ou humilhar. Se ele amar você JAMAIS irá lhe agredir. Amar é priorizar o prazer e a felicidade da esposa antes do dele) - Efésios 5:25

2) - Mulheres, honrai seus maridos (isso não inclui aceitar todo tipo de agressão física ou psicológica, se sujeitar ao marido não é apanhar, ser humilhada. Sujeitar-se é honrar, amar e ser amada. É ser fiel e priorizar o prazer e a felicidade dele antes que a sua) - Efésios 5:22

Hosanna - Hillsong

Carta aberta aos jovens




Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e nesse momento encontro-me quase sem forças.Pedi à enfermeira Dani, minha amiga, para escrever esta carta, que será endereçada aos jovens (...) antres que seja tarde demais.
Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é engenheiro eletrõnico de uma grande estatale procurou sempre dar tudo do bom e do melhor pra mim e para meus dois irmãos, inclusive a liberdade, que eu nunca soube aproveitar.
Aos 13 anos venci um concurso para modelo e mnequim, na Agência Elite, em São Paulo. Sempre me estaquei pela minha beleza física, chamava atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de Floripa e tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana, freqüentava shoppings, praias e cinemas; curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor para oferecer. Porém, como a vida nos prega algumas peças, meu destino começou a mudar em outubro de 1994, quando fui com a turma de amigos para a Oktoberfet, em Blumenau.
Na quinta-feira, primeiro dia de festa, tomei meu primeiro porre de charope.
Eu já tiha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da mama~e o licor Amarula, ams nunca tinha ficado bebâda. Que sensação legal! Curti a noite inteira beijei uns 10 carinhas. Minhas amigas até colocavam a chope numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganhas", porque menos não podia beber; assim, bebemos a noite inteira, eos "otários" nem perceberam.
Lá pelas quatro sa manhã fui levada ao posto Médico, quase em como alcoólica, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando voltei ao apartamento, quase "vomitei as tripas", mas meu grito de liberdade já tinha sido dado.
No sábado conhecemos uma galera de São Paulo, que estava alugando um "apê" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estaria sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco em uma festa que não estava legal, e lá pelas 5h30 fomos ao "apê" dos garotos para curtir o restante da madrugada. Lá rolou de tudo, e fui apresentada ao famoso "baseado". No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando.
Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas antes de ir embora esperimentei novamente. O garoto mais velho da turma, o "Marcos", fazia careirinha e cheirava um pó branco, que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas naõ tive oragem aquele dia. retornamos a Floripa, mas percebi que alguma coisa tinha mudado. Eu sentia a necessidade de buscar novas experiências e não demorou muito para novamnete deparar-me com meu assassino, "Drues".
Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada. Sem perceber, eu já erra uma dependente quimíca, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um mont de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito ficava mais forte; aos poucos não compartilhávamos a seringa, e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início, a minha mesada cobria os meus custos porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15, 00 e eu precisava, no mínimo, de cinco doses diárias.
Saía na sexta e retornava aos domingos co meus novis "amigos". Ás vezes a gente conseguia o "ecstasy", dançávamos nos "points" a noite inteira e depois farra. Meu comportamento tinha mudado em casa, meu pais perceberam, mais no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Começei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e, para conseguir grana, fazia programa com unsvelhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro.
Aos poucos, toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais , sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar mudar o quadro. Quando eu saía da clínica, aguentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente.
Abandonei tudo: escola, bons amigos e família. Em dezembro de1997, minha sentença de morte foi decretada: descobri que havia contraído a vírus da AIDS, não sei se me picando ou através de relações sexuais, muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.
Aos poucos, meus valores, que só agora reconheço, foram acabando: família, amigos, pais, religião, Deus- até Deus, tudo me parecia ridículo. Papai e mama~e fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso, que é a vida,e eu joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24 kg. horrível; não quero receber visitas, porque não podem me ver assim. Não sei até quando sobrevivo, mas, do fundo o coração, peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você, com certeza, vai se arrepender, assim como eu - mas percebo que pra mim é tarde demais.