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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O choro de Joquebede - Vanilda Bordieri


Ser mãe em tempo de crise - A estratégia de Joquebede

Êxodo 2:1-10.


A mãe de Moisés, Joquebede: era judia, da tribo de Levi, e viveu no período do cativeiro de Israel no Egipto, para onde o seu povo viera, a convite de Faraó, na época de José.
Ficara na terra de Gósen, boa para o gado, com muitas pastagens, no delta do Nilo.
Depois da morte de José e também do Faraó que o elevara a governador, os israelitas multiplicaram-se e a nova dinastia que agora governava o país teve medo que se fortalecessem e viessem a tomar o poder.

O Faraó então lançou uma política para enfraquecer Israel: baseava-se em matar os bebés do sexo masculino, ao nascerem. As parteiras foram chamadas à presença de Faraó e receberam ordens para executar os meninos recém-nascidos.
Mas estas mulheres temeram a Deus e não obedeceram às ordens do rei. Elas desculparam-se dizendo que as mulheres hebreias eram fortes e, que, quando iam assistir aos partos as crianças já tinham nascido. Deus abençoou as parteiras (Sifrá e Puá) pelo que fizeram ao seu povo, e elas puderam ter filhos também.

Então o Faraó pôs em prática outra medida para limitar o crescimento dos hebreus: ordenou aos pais que lançassem os filhos no Nilo, caso fossem do sexo masculino. O terror pairava sobre as famílias dos hebreus.
Joquebede já tinha 2 filhos: Miriam e Arão, mas voltou a ficar grávida, e escondeu como pôde a sua gravidez.

Durante os 3 primeiros meses de vida do menino, ela conseguiu escondê-lo. Moisés devia estar bem alimentado e dormir muito, pois o seu choro não o denunciava. Até que ela teve de tomar uma decisão, com base numa estratégia para preservar o seu filho vivo.

Esta mulher é um modelo de mãe em tempo de crise. Qual foi a sua estratégia?:

1. Recusou entregá-lo à morte, por isso fez um cestinho de junco, pôs a criança lá dentro e lançou-o nas águas: as circunstâncias adversas não lhe mataram a esperança de ver o seu filho escapar à morte. Mães, não baixem os braços!

2. Calafetou muito bem o cestinho, por dentro e por fora: evitou que as influências do mundo o levassem ao fundo. Mães, protejam os vossos filhos das influências de morte deste mundo!

3. Cobriu o cesto com uma tampa: evitou expô-lo desnecessariamente ao mundo (choro). Mães, não exponham os vossos filhos.

4. Orientou a filha para que o acompanhasse de perto: Miriam compreendeu que aquele bebé era precioso, e que Deus tinha um propósito para ele. Mães, acreditem que Deus tem um propósito para os vossos filhos!

5. Confiou em Deus: quando fazemos tudo quanto podemos resta-nos confiar em Deus. Mães, façam a vossa parte e depois confiem em Deus!

6. No fim recebeu o prémio merecido: a princesa chamou-a para ser ama-de-leite do seu próprio filho, e foi paga para isso…

Conclusão: Se Joquebede não tivesse uma estratégia, Moisés teria morrido

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Baca - Vencendo o vale das lágrimas


Salmo 84

Segundo o dicionário “vale” é uma depressão ou planície entre dois montes. O salmista nos fala do "Vale de Baca". A palavra Baça no hebraico significa lágrima, choro. Então aquele vale era conhecido como o “vale das lágrimas”, ou seja, o trecho mais difícil da estrada.
Qual de nós pode dizer que nunca passou pelo vale das lágrimas? A passagem pela vida nos faz chegar a esse vale. Alguns chegam a esse vale por causa da perda, da traição, da violência, etc. Outros chegam ao vale de lágrimas por causa da tentação, da indiferença. Da depressão, etc.
O salmista que passou essa terrível experiência e nos dá a fórmula de como sair desse vale.

1. TER DEUS COMO ÚNICA FONTE DE FORÇA. V. 5

Só vence o vale de lágrimas aquele que faz de Deus a sua Fonte, o seu Gerador, a sua Usina de Força. Nenhum livro de auto-ajuda, do tipo “Como Vencer ou Como Superar Um Mau Hábito” vai conseguir fazer com que você vença o vale de lágrimas, pois eles dizem o que fazer, mas não têm o poder para fazer. Não existe há força humana que resista ao Vale de Baca.
Na hora do desprezo, da depressão, da tragédia, qualquer força humana é pouca comparada à pressão das adversidades sobre nós. E você só vai vencer o vale de Baça se você crer no seu coração que a força que você precisa vêm de Deus.
A nossa força não está no pensamento positivo, não está no dinheiro, não está no nosso líder, não está na nossa família – a nossa força vem do Senhor! Declare que a sua força vem do Senhor e deixe Deus agir na sua vida.

2. MUDAR PRIMEIRO O CORAÇÃO. V. 5

O salmista diz que “Felizes são aqueles que conseguem transformar o vale árido das lágrimas num manancial de bênção! Mas quem são esses? São aqueles que mudaram primeiro a sua situação interior, dentro do seu coração. Só muda a situação do lado de fora da vida, quem já mudou a situação do lado de dentro. É a situação na qual se encontra o seu coração que vai determinar a situação da sua vida.
Portanto, é impossível mudar a história que nos envolve, sem primeiro mudarmos a história do nosso coração. Isso só é possível mediante a graça de Deus. “Porque o SENHOR Deus é Sol e Escudo; o SENHOR dá Graça e Glória” V. 11.
Isto quer dizer que o vale de lágrimas recebe a Graça de Deus e não a esgota nem um pouco. O seu vale de lágrimas, seja do tamanho que for, da fundura que for, da largueza que for, não vai jamais estancar a Graça de Deus nem esgota-la, pois ela é inesgotável. Se o seu vale de Baca é grande, saiba que a Graça de Deus vem no tamanho da sua dor; ela ganha a dimensão do seu sofrimento. Por isso receba hoje Jesus no seu coração, pois Ele expressa a Graça de Deus sobre nós.

CONCLUSÃO: Quem sabe, você não esteja hoje, no meio do Vale de Baca – consumido pelas lágrimas do sofrimento? Esse Salmo é uma carta de Deus para sua vida, cujo dia-a-dia é marcado por dificuldades, por problemas, por lutas, que acabam tornando nossas vidas num vale de lágrimas. Diante dessa situação tenha Deus como fonte de sua força e mude os pensamentos do seu coração, recebendo a graça de Deus que é o Senhor Jesus! Amém.

Por Pr. Jário V. Gomes

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Leonardo Gonçalves & Laura Morena - Ele virá


A humildade precede a honra


A humildade de alma sempre traz uma bênção consigo. Se esvaziarmos nosso coração do egoísmo, Deus nos encherá com o seu amor. “A humildade precede a honra” (Pv 15.33).

Aquele que deseja comunhão íntima com Cristo precisa recordar-se desta palavra do Senhor: "O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra" (Isaías 66.2).

A mais doce comunhão com os céus é desfrutada somente por almas humildes. Deus não rejeitará qualquer bênção a espíritos completamente humildes. "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5.3).

Todo o tesouro de Deus será dado à alma que é humilde o suficiente para recebê-lo, sem tornar-se orgulhosa por causa disso.

Deus nos abençoa até à medida em que será seguro para Ele fazê-lo. Se não recebemos determinada bênção, isto acontece porque não é seguro para nós possuirmos tal bênção.

Se nosso Pai celestial permitisse que nossos espíritos ainda não humilha­dos recebessem determinada vitória em nossa guerra santa, ergueríamos a coroa por nós mesmos. Por isso, ao enfrentarmos um novo inimigo, somos derrotados.
Quando um crente é sin­ceramente humilde e não se aventura a tocar em qualquer grão do louvor, não há limites para o que Deus fará na vida desse crente.

A humildade nos torna prontos para sermos abençoa­dos pelo Deus de toda graça; também nos capacita a nos relacionarmos eficientemente com nosso próximo. A verdadei­ra humildade é uma flor que adornará qualquer jardim; é uma erva com a qual podemos temperar qualquer prato de vida.
Quer na oração, quer no louvor, quer no sofrimento, quer no traba­lho de Cristo, o verdadeiro sal da humildade não pode ser utilizado em excesso.

Por Charles H. Spurgeon

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Casting Crowns - Slow Fade


A insensatez


Há três termos usados em nossas Bíblias que são traduzidos como “insensato”. O primeiro é kêsil, o segundo é ‘ewil e o terceiro é nabal. Assim mudamos da sabedoria para insensatez, a não sabedoria”.

1.O INSENSATO KÊSIL
“É o termo mais comum, aparecendo quase cinqüenta vezes. A idéia é da pessoa estúpida e obstinada, que nunca cede em seus pontos de vista. Sempre se julga certa. Em si mesmo, ele é uma pessoa sem capacidade de se concentrar em algum projeto”. É o insensato que sabe tudo e que nunca muda seus pontos de vista e quer que o mundo se amolde a ele. É a idéia de alguém arrogante, turrão.


2.O INSENSATO ‘EWIL
Seu sentido é um pouco diferente.Este termo aparece 19 vezes e significa “estupidez” e “teimosia”. Parece mais forte, mais sinistro. Como é ele?

(1) Ele é conhecido logo que abre a boca. Só sai o que não presta: Pv 10.14. O sábio guarda a sabedoria. Ele “gasta” bobagem. E despreza a sabedoria a instrução: Pv 1.7.
(2) Ele adora bate-boca, gosta de meter-se em discussões, força-as: Pv 20.3. O sábio foge de discussões, mas ele as ama. Dá um boi para entrar numa briga e uma boiada para não sair. Um cristão não deve ter tal costume: 1Coríntios 11.16.
(3) O seu falar logo se manifesta em ira: 12.16. Como gosta de discussões, sua ira logo se acende. Ele é contencioso. Até mesmo em questões religiosas. Quem entra em discussão com ele nunca terá descanso. Por isso deve ser evitado: Tito 3.9-11.
(4) Quando se ira, não tem senso de proporção: Pv 27.3. Faz tempestade em copo d’água.
(5) Por ser insensato (‘ewil) e falador, ele nunca ouve, e assim não aprende: Pv 10.8 e 15.5. Aliás, não aprende nem à base de pancada: Pv 27.22 (ver, principalmente, a BLH).

“Estúpido” e “teimoso” são os dois maiores significados deste termo. É a pessoa que nunca erra, que vence todas as discussões, que as ama, e que só sente bem levando vantagem sobre alguém. Já o seguidor de Cristo tem outro padrão: Efésios 4.29-32. E observe que “entristecer o Espírito” está conectado aos pecados de língua, de mau gênio e escassez de misericórdia. O ‘ewil entristece o Espírito. O sábio e justo semeia o bem com suas palavras

3.O INSENSATO NABAL É ORGULHOSO
É grosseiro porque é orgulhoso: “Se você tem sido bastante tolo para ser orgulhoso” (Pv 30.32, LH). Ele se eleva sobre os outros. Acha que é melhor que eles. Mas porque é tolo. Há igrejas orgulhosas de sua membresia, de suas receitas ou de seu templo. O orgulho é um desrespeito ao próximo, por julgá-lo inferior. É típico do nabal, o insensato arrogante. O cristão não age assim. Eis como age: Filipenses 2.1-4. O cristão respeita as outras pessoas e não se põe acima delas.

POR SER ORGULHOSO, O NABAL PLANEJA O MAL
Novamente 30.32: “… para ser orgulhoso e planejar o mal”. Ele ama o mal e o planeja. Assim fazendo, ele cria brigas. O v. 33 traz três vezes o verbo “espremer”: espremer leite produz queijo, espremer nariz produz sangue, e espremer ira produz contenda. Este nabal é contencioso. Muitas brigas surgem por causa do orgulho. Como age o cristão? Uma boa resposta está no Hino 569 HCC. Sua mensagem, com bastante conteúdo, é uma exortação a não sermos “nabais”.

POR SER ORGULHOSO, O NABAL NÃO TRAZ PALAVRAS BOAS
Pv 17.7: “não convém ao tolo a fala excelente”. Na ira, perde a cabeça e diz o que não deve. Seu falar é inconveniente. As palavras impensadas trazem conseqüências. Lembremos a história de um homem chamado Nabal: 1Samuel 25.4-11. A conseqüência: v. 13. “Filho de Belial” significa uma pessoa imprestável. O orgulhoso é imprestável para viver em relacionamentos. Abigail sobre Nabal: “Não há quem possa lhe falar” (1Sm 25.17). Há mulheres casadas com autênticos “nabais”.

A base de tudo é sua atitude espiritual. O nabal nega a ação de Deus: Salmo 14.1, onde “néscio” é nabal. Não é o ateu filosófico, mas o prático, aquele que nega a direção de Deus em sua vida. O orgulho é falta de Deus.
O verdadeiro conhecimento de Deus leva à humildade (não confunda com servilismo). Humildade é a correta compreensão de si mesmo, o entendimento de quem somos, sem mais nem menos. Romanos 12.3 cabe bem aqui. Sem se diminuir sem se exaltar.


Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho