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sábado, 24 de setembro de 2016

Pouca palha pra muito tijolo - Quando nossas ocupações roubam a Deus e a nós mesmos

“Portanto deu ordem Faraó, naquele mesmo dia, aos opressores do povo, e aos seus oficiais, dizendo: Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como fizestes antes: vão eles mesmos, e colham palha para si. E lhes imporeis a conta dos tijolos que fizeram antes; nada diminuireis dela, porque eles estão ociosos; por isso clamam, dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que se ocupem nele e não confiem em palavras mentirosas”.  Êxodo 5:6-9

Por certo em algum momento a sua vida você já ouviu a célebre frase: “O trabalho enobrece o homem”.  Sim, e isso não deixa de ser verdade, a não ser que ele se torne um meio de escape, uma fuga da realidade, ou talvez um meio para se conquistar tudo e todos, uma busca frenética e desesperada por autoafirmação da imagem, do status, a última tábua de salvação, uma meio de se locupletar em todas as áreas da vida, sejam elas sentimentos, angústias ou sonhos.

Para os hebreus que já eram escravos e já viviam a opressão dessa escravidão, a carga de trabalho aumentada só os levou a um maior desespero e sensação de insegurança quanto a sua fé em Deus. A situação que os angustiava era a ordem do Faraó: “… não deis palha para o povo como antes, pois estão ociosos e querem cultuar ao seu Deus.”

Em algum momento do seu dia-a-dia você já se deu conta que muitas vezes as nossas ocupações, as nossas ambições, as nossas responsabilidades e preocupações se tornam um fardo pesado que mais nos rouba do que nos acrescenta? Corremos sem se dar conta de que o prêmio do trabalho é passageiro e volátil, que os tesouros terrenos escoam pelos dedos como a água e não podem satisfazer o homem interior e sua interminável busca pelo que é transcendental.

Talvez estejamos correndo demais atrás do vil metal em detrimento ao tempo para Deus, para a vida contemplativa, para o descanso, e para o convívio familiar. O dinheiro tem se feito nosso Senhor e até feitor.

Certa vez disse o sábio: “O dinheiro é um ótimo servo, mas um terrível senhor”.


O dinheiro tem sido seu senhor ou seu servo? O seu trabalho e os recursos advindos dele tem roubado o lugar de Deus na sua vida ou O tem glorificado? Pense nisso.

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