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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Não te cales!!!


"Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teus pais perecereis; e quem sabe se para tal conjuntura como esta é que fostes elevada a rainha?" - Ester 4:14.


Há momentos em que Deus nos levanta para operar a salvação, para ser instrumentos de libertação. Tempos de crise podem ser tempos de grande colheita... Ester viveu num tempo assim, quando seu povo estava sob escravidão e ameaça, mas Deus a colocou como esposa do rei Assuero para livrá-los. Ela corria um grande risco, mas tinha que enfrentá-lo. Os argumentos que seu tio Mordecai usou para convencê-la devem nos levar a pensar sobre nosso papel de lutar e trabalhar para salvar nossas famílias e nossa nação. Vamos ver porque não podemos nos calar:

1) SE NOS CALARMOS, HAVERÁ PERDAS EM NOSSA DECENDÊNCIA: “... se te calares agora... tu e a casa de teus pais perecereis...” – Nossa omissão e covardia podem bloquear a benção de Deus sobre nossa casa. O Senhor tem aliança com os que têm aliança com Ele. Quando o confessamos diante dos homens, Jesus apresenta nossas causas diante do Pai. Se quisermos uma família abençoada, temos que ser despenseiros da graça, pregadores do evangelho!

2) SE NOS CALARMOS, DEUS LEVANTARÁ OUTROS EM NOSSO LUGAR: “... se te calares, de outra parte se levantará para os judeus consolo e livramento...” - Não somos insubstituíveis. Deus não contenderá para sempre com o homem. Quando ele confia uma obra a alguém e a pessoa não a realiza, Ele remove essa pessoa e levanta outro em seu lugar. Saul perdeu o reino para Davi. Judas perdeu o apostolado para Matias. Eli foi substituído por Samuel. Quem não faz o que Deus manda, perde seu lugar.

3) SE NOS CALARMOS, PERDEREMOS A OPORTUNIDADE DE FAZER HISTÓRIA: “... quem sabe se para uma conjuntura como esta foste elevada...” – Muitas situações são oportunidades que temos de escrever a História. Quando nos acovardamos ou nos omitimos, perdemos a chance e ficamos à margem, como pessoas sem importância. Temos que estar sempre atentos e dispostos. Se há uma crise, ela pode ser a nossa grande oportunidade de manifestar o reino de Deus!

4) SE NOS CALARMOS, DESONRAREMOS O LUGAR QUE DEUS NOS DEU: “... para uma conjuntura como esta foste levantada como rainha...” – Ester era uma pobre escrava e Deus a fez ser escolhida para casar-se com o rei. Ele investiu nela, lhe deu poder e dignidade com o propósito de usá-la. Da mesma forma, nos tirou da condição de pecadores e nos fez embaixadores do seu Reino, líderes em sua casa. Se não formos fiéis ao nosso chamado, desonraremos todo o investimento do Senhor.


Portanto, não vamos nos calar!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

sábado, 22 de setembro de 2012

Da zona de conforto à de confronto

 "No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos. Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim".   Isaías 6: 1-8


A morte do rei Uzias significa o fim da prosperidade da nação, segurança, e zona de conforto.

É nesse momento que Deus escolheu se revelar a Isaías.

Transição: Quando você é expulso da zona de conforto…


Você precisa encontrar Deus (vv. 1-4).

•Encontro na sua Santidade (Qadosh)

•Encontro na sua Soberania (Adonai, Yahweh Sebaoth)

•Encontro na sua Glória (Khavado)


Você precisa pedir perdão (vv.5-7)

•Você precisa ver quem você é (um pecador)

•Você precisa ver quem Ele é (Perfeito em Santidade)

•Você precisa permitir que Ele retire os seus pecados


Você precisa responder a Seu chamado (v.8).

•A Chamada: Quem irá por nós?

•A Resposta Grata: “Aqui eu estou, envie-me”.



Pense nisso!!!

Tenha um ótimo dia!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Delegando e multiplicando autoridade espiritual


Em Lucas 10, Jesus reuniu 70 discípulos e orou ativando neles e por meio deles, a manifestação dos sinais do Reino de Deus em forma de cura, libertação e a bênção da paz. Semelhante, Moisés também reuniu 70 anciãos e foi canal de Deus para ativar neles a manifestação da unção profética. Seria essa uma chave bíblica e um firme princípio espiritual para orarmos hoje por pessoas a fim de que elas sejam ativadas na unção profética ou no ministério de milagres?


Particularmente eu creio que sim. A experiência descrita por Lucas, onde encontramos Jesus ativando a unção do Espírito Santo em seus discípulos para somente depois os enviar de dois em dois é, nada mais nada menos, que a versão neo-testamentária da mesma operação de fé vivenciada anteriormente por Moisés e 70 anciãos no deserto.

Números 11:16-17: "E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali estejam contigo. Então eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu não a leves sozinho".

A única diferença está no propósito, Moisés precisava obter auxílio para julgar o povo de Israel e Jesus desejava comissionar os discípulos para tarefa de apresentar a mensagem do Reino de Deus com palavras e sinais.

No deserto, a experiência mística das manifestações espirituais moveram-se em torno dos dons vocais, ou seja, a palavra profética. Já entre os discípulos de Jesus, os sinais eram de cura, libertação, arrependimento e bênção da paz. Porém, em ambos os episódios, Deus veio ao encontro deles e repartiu sobre uma porção da unção do Espírito Santo que anteriormente já havia sido concedida ao líder. A isso, comumente,  chamamos de ativação profética.

Lucas 10:23-24: "E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram".

Qualquer pessoa pode ser ativada no profético, mediante fé e oração a Deus pedindo pela graça dessa experiência. Deus em sua soberania é quem concede as manifestações e os sinais do Espírito Santo, em nós e por meio de nós. No entanto, nem todos que foram ativados no profético serão necessariamente ministros de ofício profético.

Talvez sua mente esteja nicotizada por uma teologia mais conservadora e ao ler este artigo, esteja perguntando: "Deus não poderia ter manifesto individualmente aos 70 homens sua unção e poder diretamente? Por que seria necessário 'tirar do espírito que estava sobre Moisés' e repartir entre eles?".

Permita-me ajudá-lo a compreender esse princípio no mundo espiritual. Vamos ilustrar com a operação das línguas estranhas, um dom frequente e amplamente experimentado nos dias de hoje. Deus pode e deseja intensamente manifestar-se individualmente a qualquer pessoa que o busque com toda força de sua alma, do seu entendimento. Ele sempre estará potencialmente disposto a ativar diferentes operações de fé que a mente humana possa ou não compreender.

Porém, Ele estabeleceu um princípio de autoridade espiritual e outro princípio de transferência de unção, onde as pessoas que andarem fisicamente próximas, emocionalmente fiéis e espiritualmente honraram ao outro, estarão habilitadas para receberem uma porção da habilidade espiritual que Deus já ativou na vida e no ministério alheio.

Você já deve ter ouvido falar de pessoas que estavam sozinhas em seu quarto, carro ou cozinha e foram poderosamente visitadas pelo poder de Deus ao ponto de manifestarem instantaneamente a evidência do falar em línguas. Ninguém impôs as mãos sobre elas, ninguém orou nos ouvidos, nem ensinou-as sobre esse fundamento bíblico, simplesmente Deus manifestou-se diretamente a elas em resposta a uma expectativa interior. Isso exemplifica o quanto Deus pode ativar uma operação de fé individual e diretamente a uma pessoa.

Porém, quantas pessoas você conhece que já receberam a manifestação do dom de línguas depois de um ensinamento bíblico sobre o tema, foram chamadas a frente do altar e receberam auxílio com imposição de mãos e oração nos ouvidos? Ambos são eficientes, nenhum dos casos é mais ou menos espiritual do que o outro. Mas qual deles é mais freqüente? Com certeza, impormos as mãos e ministrarmos uns aos outros qualquer operação de dons espirituais.

De todas as pessoas que você conhece, que oram em línguas espirituais, quantas o receberem sozinhas, individualmente, e quantas o receberem por terem sido ministradas por outra pessoa e auxiliadas por meio do princípio bíblico de transferência de unção e ativação dos dons? Certamente que os testemunhos de pessoas que receberam sozinhas são estatisticamente menores, o que me leva a concluir que o princípio espiritual estabelecido por Deus na igreja do novo testamento é o da edificação coletiva do corpo de Cristo, quando reunido com liberdade para o exercício dos mais diversos dons. Uns devem ministrar aos outros a fim de não nos tornarmos ignorantes quanto ao poder do Espírito Santo.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quem sou eu no corpo de Cristo?


Quem sou eu no corpo de Cristo? Descobrindo o meu dom


“Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” I Co 12:1

Existem vários dons, ministérios e operações que nunca são dissonantes e sempre preservam a unidade da trindade divina

“Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo” I Co 12:4

“Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” I Co 12:5

“Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos” I Co 12:6

“Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro”. Rm 12:4-5

Os dons específicos variam em cada passagem, sugerindo que as listas não são exaustivas, mas que apresentam amostras do tipo de capacidade para o serviço que Deus dá à Igreja. Os dons são relacionados da seguinte forma:

1. Apóstolos (1 Coríntios 12:28; Efésios 4:11)

2. Profetas (Romanos 12:6; 1 Coríntios 12:28; Efésios 4:11)

3. Serviço (Romanos 12:7; 1 Pedro 4:11)

4. Evangelistas (Efésios 4:11)

5. Palavra de sabedoria (1 Coríntios 12:8)

6. Palavra de conhecimento (1 Coríntios 12:8)

7. Pastores (Efésios 4:11)

8. Mestres (Romanos 12:7; 1 Coríntios 12:28; Efésios 4:11)

9. Oratória (1 Pedro 4:11)

10. Exortação (Romanos 12:8)

11. Fé (1 Coríntios 12:9)

12. Dons de cura (1 Coríntios 12:9,28)

13. Operação de milagres (1 Coríntios 12:10,28)

14. Capacidade de discernir espíritos (1 Coríntios 12:10)

15. Contribuição para suprir necessidades de outros (Romanos 12:8)

16. Ajudar outros (1 Coríntios 12:28)

17. Ter misericórdia (Romanos 12:8)

18. Administração (1 Coríntios 12:28)

19. Falar em línguas (1 Coríntios 12:10,28)

20. Interpretação de outras línguas (1 Coríntios 12:10,30)

Dom (Dons do Pai)
Ministério (Dons do Filho)
Operação (Dons do Espírito Santo)

O recebimento de um dom, ministério ou operação manifesta o propósito divino

“A manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” I Co 12:7

A distribuição manifesta a soberania de Deus

“...o Espírito distribui particularmente cada dom como quer” I Co 12:11

A finalidade dos dons

- A edificação da igreja – Ef. 4.7-16; I Ped. 2.5; I Co. 2.9-12
- A glorificação do nome de Jesus – I Co. 10.4
- Adornar a igreja – Gn. 24.15-22
- Equipar a igreja – Ef. 6.10

Dom ( do grego charisma) - O Dicionário Aurélio diz que dom é um presente, uma dádiva, o que nos é dado. Na linguagem secular pode ser também "talento".

Talento significa aptidões naturais, habilidades e recursos inerentes a cada ser humano, incluindo-se aqui a personalidade de cada indivíduo.

Dom envolve a graça de Deus como doador; é usado acerca de suas dotações gratuitas aos pecadores (Rm 5.15. 16; 6.23; 11.29).

“Portanto, usemos os nossos diferentes dons de acordo com a graça que Deus nos deu. Se o dom que recebemos é o de anunciar a mensagem de Deus, façamos isso de acordo com a fé que temos. Se é o dom de servir, então devemos servir; se é o de ensinar, então ensinemos; se é o dom de animar os outros, então animemos. Quem reparte com os outros o que tem, que faça isso com generosidade. Quem exerce liderança, que use a sua autoridade com todo o cuidado. Quem ajuda os outros, que ajude com alegria”   Rm 12:6-8

Ministérios (Você se torna o dom)

"Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo” Efésios 4:7

“E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas e outros para pastores e mestres.”   Efésios 4:11

Dons do Espírito (operação / ferramentas)

Os dons do Espírito são de suma importância para a igreja de Jesus, pois os mesmos tem como objetivo a equipar para a obra que lhe foi confiada.

“Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas”. I Co 12:8-10

A classificação geral dos dons

Dons de Revelação  (Pensar sobrenaturalmente)
Palavra da sabedoria    / Palavra do conhecimento (ciência)    /   Discernimento dos espíritos

Dons de Poder ( Agir sobrenaturalmente)
Dom da fé    /   Dons de curar   / Dom de operação de milagres

Dons de Elocução  ( Falar sobrenaturalmente)
Profecia   /  Variedade de línguas  / Interpretação de línguas

Chamado, unção e constituição

Chamado
 "...já tem o Senhor buscado para si um homem segundo o seu coração, e já o tem destinado para ser príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou". I Sam 13.14

Unção
“Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi”. I Sm 16:13

Constituição
"E também, seus vizinhos de mais perto, até Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram pão sobre jumentos, sobre camelos, sobre mulos e sobre bois, provisões de farinha, pastas de figos, e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e gado miúdo em abundância; porque havia regozijo em Israel". 1Cr 12. 40

“Todo o chamado de Deus passa pela prova do tempo”


Evidência da proximidade da constituição ministerial  (O povo reconhece a unção em você)

“Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música. E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares. Então Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?”    1 Samuel 18:6-8

Paternidade espiritual, liberação e envio

“Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos” 2 Timóteo 1:6

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Uma noiva adornada de ouro!!!

“Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai. Então o rei se afeiçoará ã tua formosura. Ele é teu senhor, presta-lhe, pois, homenagem”  Salmos 45: 10-11.


O Salmo 45 nos dá um belo retrato de Cristo e Sua noiva. Um grande casamento está para acontecer, e o escritor está “em ebulição” de tanto êxtase e excitação: "Meu coração transborda (ferve) de boas palavras... " (Salmos 45:1).

O salmista mal consegue se conter. Está tentando descrever algo que vê com os olhos da mente – uma cerimônia incrível, com um grande e glorioso Noivo, e uma linda noiva vestida de ouro!

Há muitos anos atrás, o mundo inteiro ficou embasbacado pelo matrimônio real na Inglaterra. Milhões ao redor do globo ficaram grudados nos aparelhos de TV, enquanto a Princesa Diana e o Príncipe Charles se casavam. Foi um dos casamentos mais glamourosos e celebrados da história moderna.
As redes de TV tinham “comentaristas a cores” que descreviam cada detalhe do acontecimento. Clips mostravam a vida principesca, nobre, de Charles – seus jogos de polo, seus compromissos como príncipe, e sua herança como o próximo rei da Inglaterra – seu trono, suas riquezas, seu palácio.

Os comentaristas também descreveram em grandes detalhes tudo sobre a Princesa Di. E o quadro era incrível: seu corte de cabelo, seu traje real, suas pajens, seus sapatos, seus ornamentos, seu anel, suas flores, sua carruagem real. Mesmo durante a cerimônia das bodas, quando o casal se colocou em pé, juntos diante do altar, um comentarista sussurrava detalhes ao microfone: “Ela não é linda? Olhem seus sapatos, suas flores…”
Foi romântico, de tirar o fôlego – um príncipe e uma princesa unidos em santo matrimônio “até que a morte os separe”. Pessoas de todo o mundo se emocionaram com a cena. Hoje, porém, vivemos para ver esse casamento desintegrar-se em uma das mais sórdidas e feias separações da face da terra!

O casamento descrito no salmo 45, por outro lado, é uma união infinitamente maior e mais gloriosa. Também é cheia de romance, beleza, majestade – mas é um casamento que nunca terminará. Ele é planejado para a glória eterna!

Neste momento exato, você e eu estamos sentados nos lugares celestiais com o Rei Jesus. Porém, muito mais do que isso, somosa sua noiva! E logo um grande e glorioso casamento terá lugar – um casamento real majestoso acima de qualquer coisa que este mundo já tenha visto. O comentarista deste matrimônio é o Espírito Santo, que descortina para nós um cena gloriosa:

• O Rei Jesus em pé diante de Seu trono – o cetro real na mão, Suas roupas impregnadas do maravilhoso aroma de mirra e aloés. Ele vem do palácio de marfim de Seu Pai, onde foi ungido com o óleo da alegria.

• Ele traja Sua veste militar de gala completa. Sua espada reluzente está cingida junto à coxa. Ele conquistou todos os inimigos, e Seu reino está seguro. Ele reina em paz e poder, vitorioso acima de todos. E, diz a Escritura, Ele é "... mais formoso que os filhos dos homens; a graça se derramou em seus lábios...” (Salmo 45:2).

• Cada batalha feita por este Rei – cada inimigo que lançou por terra, cada ato de graça e misericórdia que Ele tenha concedido – foi por Sua noiva. E tudo isso tem seu significado para esse momento. E agora Ele está extasiado, radiante de alegria, cheio de entusiasmo – porque já antecipa o unir-se à Sua linda noiva. Ele baixa os olhos para o longo corredor do palácio, esperando ver sua chegada, com todo o séquito!

O salmista nos conta que o Noivo poderia ter escolhido uma noiva dentre muitas filhas respeitáveis no reino. "As filhas dos reis estavam entre as tuas ilustres mulheres..."(Salmos 45:9). Mas Ele escolheu somente uma: "...à tua direita estava a rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir" (mesmo verso).

Ora, o ouro de Ofir era o ouro mais puro, mais refinado produzido naqueles dias. E esta noiva estava ornada com ele. Que aparência maravilhosa ela tinha, quando foi "...levada ao Rei..." (verso 14). Ela resplandecia totalmente, porque seu coração era puro.

Seu traje de ouro cintilava com bordados incríveis. Não era alguma roupa vinda de um grande estoque cheio de roupas iguais: não, tinha sido tecida com muitos detalhes, entrelaçados com fios do mais puro ouro. E seus adereços dourados brilhavam de modo tremendo, espetacular.

A rainha vestida de ouro marcha em direção ao Rei, ao som de grande fanfarra. E que som glorioso - tamborins, pistões, instrumentos de cordas! Atrás dela, tão longe quanto o olho pode alcançar, está seu séquito – um exército de virgens, todas vestidas de branco, cantando, dançando, louvando com grande alegria. A noiva lidera todo o cortejo nupcial – e vem ao encontro do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Finalmente, a rainha toma seu lugar à destra do Rei. Todos se regozijam – porque este é o casamento real da eternidade! "...Levá-la-ão ao rei com vestidos bordados; as virgens que a acompanham a trarão a ti. Com alegria e regozijo as trarão; elas entrarão no palácio do rei." (versos 14-15).

Fala-se muito de um encontro de avivamento do Espírito Santo! Você pode imaginar a cena? Este casamento é o propósito, o apogeu de toda a criação. Ali está em pé o Rei Jesus, o coração cheio de alegria. E eis que vem Sua noiva – os remidos de toda a humanidade – vestidos em ouro puro, a justiça de Cristo!
Porém, eu quero deter-me aqui por um momento. Até agora, este se parece com um outro casamento real, romântico. Minha pergunta é: exatamente quem é esta noiva vestida de ouro?
Alguns comentaristas dizem que este salmo simplesmente descreve um casamento histórico, entre o rei Jorão de Judá, e Atalia. Estudos mostram que houve um grande matrimônio real na época. Porém, dizer que este salmo discorre sobre este casamento, é mera conjectura.
Concordo com a maioria dos estudiosos com visão espiritual, que este salmo é messiânico. E creio que esta mensagem é muito clara: é sobre Jesus e Sua noiva! O Noivo é nosso Rei e Senhor, Jesus Cristo. E a noiva é Sua igreja – crentes que se prepararam para a Sua vinda – que O desejaram ardentemente com grande expectativa, e cujos corações são sem mancha ou ruga.

"E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido..... E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro."

"E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. Tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente." (Apocalipse 21:2, 9-11).

O quadro em Apocalipse 21 é um belo quadro da igreja de Jesus Cristo dos tempos do fim! A grande e santa cidade descendo do céu é Sua noiva sem mácula: a igreja vitoriosa assentada com Ele neste instante em lugares celestiais. Esta igreja é edificada sobre o alicerce das verdades do evangelho dos doze apóstolos. E é cercada de muralhas e portões, que mantém fora tudo que é impuro e intruso.
A Escritura fala também de uma água pura e cristalina, que representa um consciência limpa. E este é um outro componente da igreja do tempo do fim: é transparente, pura, anda na luz ; não tem outro templo que não seja Cristo!
A rainha vestida de ouro é honrada, favorecida, extremamente embelezada. E agora ela permanece à destra de seu Amado, o casamento prestes a ser realizado. Antes que a cerimônia comece, porém, uma voz sussurra uma advertência a ela: "Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos..." (Salmo 45:10).

Eu creio que esta voz é do Espírito Santo, que adverte a todo que é chamado pelo Seu Nome. Está Se dirigindo aos vencedores – àqueles mais apaixonados por Jesus – dizendo: “Ouça, preste atenção, escute!” Esta voz vem à noiva nos momentos finais, um pouco antes de o casamento ser consumado.