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segunda-feira, 30 de março de 2015

Aula 40 - Escola Bíblica - Atos dos Apóstolos (4)

A Segunda viagem missionária
a)     Resumo e itinerário
Segunda viagem missionária: Paulo vai à Europa, (At 16:1-18:17): Galácia e A. Menor, (At 16:1-10). Timóteo e Paulo, (At. 16:1-5) e missão a Trôade, (At 16:6-10). Trabalho na Macedônia, (At 16:11-17:15). Em Filipos, (At 16:11-50). Em Tessalônica, (At 17:1-9). Em Beréia, (At 17:10-15). Na Acaia, (At 17:16-18:17). Esta última fase inclui Atenas e Corinto.

b)     A missão da segunda viagem
Segunda viagem (49-52; At 15,36-18,22). Paulo não demorou muito em Antioquia, mas visitou com Silas as comunidades cristãs da Síria, da Cilicia, de Derbe, Listra e Antioquia da Pisídia. Em Listra conheceu Timóteo, que se tornou um dos colaboradores mais fiéis do apóstolo (At.15,35-16,5). Daí surgiu com Silas para a Frígia, a terra dos gálatas, onde foi detido por uma doença e recebido “como um anjo de Deus”, como o próprio Cristo (Gl 4,13-15).
Depois de atravessar a Míssil chegou em Trôade (At 16,6-8), onde se encontrou com um médico, Lucas, que se juntou à sua companhia. No mesmo lugar teve a visão noturna da Macedônia, clamando por socorro. Seguiu imediatamente para a Macedônia e via Neápolis para Filipos, onde foi fundada uma comunidade muito florescente, composta quase exclusivamente de gentios (At 16,11-40; 1 Ts 2,2), que mostrou grande afeição para com Paulo. (Fp 1,3-8.10-16). Os magistrados da cidade mandaram prender Paulo e Silas; mas, durante a noite, foram soltos por serem cidadãos romanos.
Pela Via Egnatia os missionários continuaram sua viagem, por Anfípolis e Apolônia, até Tessalônica. Aí Paulo pregou durante três semanas na sinagoga e converteu numerosos “tementes a Deus” e alguns judeus, teve também muitas conversas nas casas particulares (1 Ts 2,11s), sobretudo à noite, porque de dia exercia a sua profissão (At. 2,7-10). Apesar da oposição de alguns (At 2,14), Paulo fundou uma comunidade florescente, composta, sobretudo de gentio-cristãos.
De Tessalônica Paulo e Silas partiram para Beréia, onde numerosos judeus e gentios da elite foram conquistados para o cristianismo, até que Paulo, pelas ameaças dos judeus, foi obrigado a abandonar a cidade. Deixou Silas e Timóteo em Beréia e viajou sozinho a Atenas (At 17,1-5); aí Timóteo se ajuntou a Paulo, mas foi mandado de volta a Macedônia (1 Ts 3,1-6).
Em Atenas Paulo pregou na sinagoga e no mercado. Alguns ouvintes, entre os quais havia filósofos epicuristas e estóicos, pensaram que estivesse anunciado novos deuses; foi convidado para apresentar a sua doutrina no Areópago; aí Paulo pregou o Deus único. Mas, quando começou a falar sobre o juízo e a ressurreição, interromperam-no. Alguns gentios apenas deixaram se convencer Dâmaris e Dionísio.
O Apóstolo aos gentios entristeceu-se profundamente por esse fracasso (1 Ts 3,3s) e desanimou (cf. 1Cor 2,3). Nesse estado chegou a Corinto, com o firme propósito de renunciar doravante à eloquência e sabedoria humanas, e de só conhecer e pregar o Cristo crucificado (1 Cor 2,2). Em Corinto esteve durante 18 meses hospedado com Áquila e Priscila. Nos dias de semana exercia a sua profissão; nos sábados pregava na sinagoga. Quando Silas e Timóteo, porém, lhe trouxeram ajuda financeira dos filipenses (2 Cor 11,9; Fp 4,16), dedicou-se ele inteiramente à pregação. Converteu alguns judeus (At. 18,8; 1 Cor 1,14) e muitos pagãos, principalmente das classes mais baixas, sem cultura (1 Cor 1,26).

Em Corinto, Paulo escreveu 1Ts e 2Ts. Invejosos do seu sucesso, os judeus o acusaram diante de Galião, provavelmente no princípio de seu consulado (meados de 52), como propagandista de uma “religião ilícita”. Galião, porém, rejeitou a acusação dos judeus. Em Corinto o apóstolo embarcou-se para a Síria, junto com Áquilas e Priscila. Deixou seus companheiros em Éfeso, aterrou em Cesaréia, visitou talvez Jerusalém, e voltou para Antioquia (At 18,18-22).

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