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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Reconstruindo os muros de proteção em nossa alma

Neemias 1.1-11

Por toda a narrativa bíblica observamos que as cidades nos tempos bíblicos eram fortificadas e protegidas com muros em seu redor. 

Toda vez que um exército inimigo ia atacar uma cidade fortificada ou murada, a sua primeira ação era abrir uma fenda, uma brecha nesse muro e tão logo conseguiam êxito nessa investida entravam e tomavam toda a cidade.

Da mesma forma, assim é a nossa alma, o nosso coração. Se não erguemos proteção aos nossos sentimentos, as nossas emoções, somos presas fáceis de inimigos como ódio, falta de perdão, vingança, frustração e desânimo. Mas o que leva aos nossos muros ruírem, para que precisemos levantá-los?

Quase sempre os nossos muros de proteção são atingidos e por vezes vêm até a ruir porque estamos permanentemente em guerra.

Travamos lutas com inimigos externos e também inimigos internos. E mesmo tendo a certeza que estamos em Cristo isso não nos isenta de travarmos nossas lutas interiores e exteriores. Jesus nunca nos disse que não teríamos lutas, mas nos prometeu que estaria conosco em todas as circunstancias.

O Salmo 37:4 diz que o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Preste atenção, os que seguem suas leis, que andam em seus mandamentos. Quando pecamos, quando transgredimos a lei de Deus, criamos brechas que servem para que o inimigo entre em nossos sentimentos, nas nossas memórias e consequentemente vamos ficando sem proteção contra os seus ataques.

 A falta de fé também nos leva a ficar desprotegidos. De acordo com Efésios 6:16 a fé é o nosso escudo contra os ataques na mente.

A reconstrução dos muros de defesa da nossa alma se faz de maneira gradual; nada é instantâneo. É necessário que haja oração, jejum, intimidade com Deus. É necessário que coloquemos diante do Senhor as áreas de nosso ser que estão fragilizadas e até destruías. (Ne 1:4).

O segundo passo nessa reconstrução é o reconhecimento do pecado e sua confissão diante de Deus. É se desvencilhar de amarras que trazem acusação, medo e paralisia. (Ne 1:6).

E por fim, o terceiro e último passo é confessar as nossas fraquezas a alguém que seja comprometido com o Senhor, um confidente de oração. Alguém que você possa contar para lhe ajudar em suas fraquezas.  A Bíblia afirma que esse é o remédio para sermos curados, restaurados. (Tg 5:16 )


Que nossas mentes e nossos sentimentos sejam guardados em Cristo Jesus e que possamos experimentar a sua paz.

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