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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Passando pelo Vale das lágrimas

“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados. Que, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques. Vão indo de força em força; cada um deles em Sião aparece perante Deus”. 
                          Salmos 84:5-7

O Vale de Baca citado nesse texto era passagem obrigatória a todo peregrino que periodicamente subia ao Templo em Jerusalém para adorar e sacrificar a Deus. Todos aqueles que desejavam chegar a Sião, invariavelmente, teriam que atravessar o árido e pedregoso vale.

Baca era conhecido por “Vale das lágrimas”, não por sua aridez ou infortúnio, mas pelos bálsamos ali existentes que “choravam”, ou seja, destilavam um líquido com aroma muito agradável que tinha propriedades medicinais e era um calmante natural.

Por ser de grande extensão, muitas vezes, os peregrinos cavavam poços para obtenção de água, caso contrário nem eles nem os animais suportariam atravessar esse deserto. Às vezes, muitos dos que atravessavam esse vale não tinham tanto trabalho assim - encontravam os poços cavados e cheios pelas águas da chuva.

Muitas vezes passamos por esse vale; alguns com mais frequência do que outros. Alguns necessitam empreender muito esforço para cavar poços e sobreviver, outros desfrutarão em Baca do esforço que outros fizeram - encontram poços já cavados e cheios pela água da chuva.

Nesse vale também há poços cavados e vazios que se enchem de lágrimas. Nessas lágrimas há perfume e calmaria que nos revigora, traz cura, nos forja a exercer a paciência e perseverança. Nos faz mais fortes e sábios, capacitados em meio a escassez dessa estação a encontrar sustento e refrigério.

Afinal, quem deseja chegar a Sião sabe que o “vale das lágrimas”, num futuro bem próximo, se tornará apenas lembranças de um caminho longo e recompensador.

Deus vos aguarda em Sião!!!


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