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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Aula 22 - Escola Bíblica

Dez razões porque a Lei foi dada:

1ª) Revelar a santidade de Deus -Os israelitas, vindo do paganismo egípcio, precisavam conhecer a santidade de Deus e o caráter de Deus. Quem olhasse para a lei falava: "para estar com Deus, tenho que ser assim, porque Deus é assim". A lei dizia: "sede santos porque Eu, Jeová, sou santo". A lei revela a santidade de Deus.

2ª) Expor a pecaminosidade do homem e incapacidade de cumpri-la - O homem olhava para a lei e deveria dizer: "eu jamais vou conseguir cumpri-la".

3ª) Revelar o tipo de vida, o padrão de santidade, que Deus requeria das pessoas que tinham comunhão com Ele - Israel tinha sido redimido. E depois, qual o tipo de vida que o Redentor requer? Salmos 24:3-5

4ª) A lei era o aio para conduzir ao Messias, Cristo - A lei serviu para supervisionar o desenvolvimento físico, mental e espiritual dos israelitas, até que chegassem a maturidade no Senhor. A lei conduzia a criança até sua maioridade que viria na plenitude dos tempos, quando Jesus viesse e vindicasse a lei, quando tirasse a lei como controlador da vida. Portanto, serviu de aio até Cristo.

5ª) Era o princípio unificador que fez possível o estabelecimento da nação - Voluntariamente a nação se submeteu a este princípio.
- Êxodos 19:5-8: O povo aceitou livremente
- Deuteronômio 5:27; idem.   
- Deuteronômio 5:28-29: Deus sabia da futura infidelidade de Israel.  
- Deuteronômio 4:8:  que nação há que tem a lei com Israel? A lei deixava Israel diferente das demais nações; fazia parte do testemunho que Israel é perante as demais nações. Então, a lei era o princípio unificador que diferenciava Israel das demais nações.

6ª) Separar Israel das outras nações - Para que se tornasse uma nação de sacerdotes, nação santa e "luz do mundo". ( Êxodos 19:5-6). Israel foi criada para ser nação sacerdotal, isto é, uma nação que intermediasse entre Deus e as demais nações. Deus criou uma nação para abençoar as outras nações que O haviam rejeitado. Testemunho e sacerdócio, luz do mundo!

7ª) A lei foi dada a um povo redimido e para que houvesse provisão para perdão de pecados e restauração da comunhão com Deus -A nação era preservada perante Deus através da oferta anual do sangue de expiação e os indivíduos da nação eram restaurados e recebiam perdão por pecados específicos, através das ofertas que Deus providenciou. (Levítico 1 a 7). Nação redimida (ou indivíduo redimido), é aquela nação (ou indivíduo) que possui a provisão de Deus para perdão dos pecados. Através da lei vinha o conhecimento do pecado, mas para cada pecado, na própria lei, Deus dava provisão de acerto com Ele. Fazia parte da lei, todas as ofertas por pecados.

8ª) Providenciar a adoração para um povo redimido .( Levítico 23) -  Fala do ciclo anual das festas de adoração a Deus.  Estas festas dirigiam Israel para o passado (lembrar-se da libertação do Egito) e para o futuro (Fé na redenção futura prometida). Quando saíram do Egito, devem ter pensado: como vamos adorar a Deus? Então, Deus determina um ciclo de festas de adoração, as quais eram profecias do programa do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo. Naquelas sete festas anuais, está profetizado o programa de Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus. Estas festas são básicas para entendermos, em profecia, o que Deus ia fazer para salvação do homem.

9ª) Era um teste para provar a fé das pessoas - Embora a nação como um todo tivesse entrado na terra prometida, nem todos criam pessoalmente em Deus. A lei revelava se a pessoa estava ou não corretamente relacionada com Deus. Era a FÉ que a pessoa tinha em Deus, que a fazia submissa e obediente à lei.

10ª) A lei foi dada para revelar Jesus Cristo - O N.T. deixa bem claro: a lei foi dada para preparar a nação para receber seu Rei e Redentor, O Messias.       

Observando estas dez razões para a lei ser dada, notamos que há algo na lei que é revelador e algo que é regulador.

Revelador: da santidade de Deus; da pecaminosidade do homem; do padrão de santidade que Deus requer; da pessoa e obra de Jesus Cristo. Aspecto revelador da lei que é PERMANENTE.

Regulador: pois regulava a vida e adoração dos israelitas. Aspecto regulador da lei que é TEMPORÁRIO.

 - I Timóteo 1:8: Usar a lei hoje, legitimamente, é usar o seu aspecto revelador.
- Romanos 10:4: O aspecto regulador foi só até Jesus Cristo.

A lei deixou bem claro que pecado é pecado (Gálatas 3:22), e que sem sangue não há remissão de pecados ( Hebreus 9:22). Para cada transgressão da lei, havia a provisão de sacrificar um animal e oferecer o sangue como expiação.

- Tiago 2:10 - Ao todo haviam 613 leis, estatutos e mandamentos. Para estar no padrão de santidade de Deus, era necessário que nenhum mandamento fosse quebrado.

- Hebreus 10:4 X I João 1:7  -   Os sacrifícios de animais não lavavam os pecados como só o sangue de Jesus o faz, os sacrifícios cobriam (Kippur) os pecados. As pessoas que sacrificavam, demonstravam sua fé na provisão de Deus. Era na base da fé que os pecados eram cobertos, até Cristo vir e removê-los definitivamente.

- Hebreus 10:1-10 - A lei é a sombra do sacrifício de Jesus.
-  Gálatas 5:1- A lei era um jugo de escravidão, pois nela não havia liberdade nem poder para obedecer.
- Romanos 7:12 - Mas a lei é chamada de "boa, santa e justa", pois revela o padrão da santidade de Deus.

Estudamos as razões para a lei ser dada ao povo de Israel no plano de Deus e uma das razões era a de revelar Jesus Cristo como o Messias e Sua obra. Toda a lei está impregnada da obra salvadora de Jesus. O livro de Levítico mostra as ofertas pelas transgressões e cada uma delas tipificava um aspecto do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário; o pão moído, os holocaustos, a oferta pela culpa, tudo falava de Jesus e que, através de Seu sacrifício, Deus perdoaria todos os nossos pecados.
• Vimos também e identificamos que na lei há um aspecto revelador, que é eterno, o qual é útil para nosso ensino e conhecimento de Deus.
. Romanos 10:4; Jesus é o fim da lei.
. Mateus 5:17; Jesus diz que não veio para destruir a lei e sim para cumpri-la.

• Analisando essas passagens poderíamos ter dúvidas sobre como usar a lei hoje. Quando Jesus veio, Ele disse: "Eu não vim para destruir a lei, mas vim para cumpri-la". A lei estava toda quebrada e os homens não morriam como a lei dizia, porque haviam os substitutos, os animais. Mas, diante de Deus, a lei estava quebrada. Jesus vem, cumpre integralmente a lei, cumpre em todos os pontos, e quando Jesus subiu na cruz, estava morrendo no lugar dos transgressores da lei. Então, a lei podia ser retirada para Deus começar uma nova fase em Seu plano. Porém, o aspecto revelador da lei, p. ex., aspecto que revela a santidade de Deus, a pecaminosidade do homem, a obra de Jesus na cruz, a perfeição de Deus, todo o aspecto revelador da lei, pode passar? Não, porque a lei é um retrato de Deus; e como deixaríamos de lado esse retrato? Continuo vendo Deus na lei, continuo vendo meu pecado na lei. Então o que a lei revela é para sempre. 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Aula 21 - Escola Bíblica

Israel como povo no plano de Deus, após a saída do Egito, era como uma criança que tinha acabado de nascer e que estava caminhando para sua terra. Deus então, começa a lidar com esse povo como se lida com uma criança. Uma criança depende de você para tudo; você tem que estar junto ensinando todas as coisas; era assim com Israel. A lei era essa "babá"! Aquele povo não sabia algo, então a lei conduzia.

 Gálatas 3:23-27 - Paulo, aqui, está explicando aos Gálatas na condição de israelita:

V.23:.. estávamos guardados debaixo da lei...; em outra versão temos: ... estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados...

V.24: ... a lei se tornou nosso aio...; nos serviu de aio. Aio = preceptor de crianças, mestre de crianças, camareiro, escudeiro; é como Paulo falando: a lei se tornou nosso professor, nosso mestre, nossa "babá".

V.25: então quando veio a fé, aquela criança deveria estar crescida e reconhecer o seu tempo de maioridade.

V.26: condição para ser filho de Deus: só pela fé em Jesus Cristo.

 Gálatas 4:1-7 - Era costume naquela época, inclusive na Galácia, as famílias ricas gregas e romanas, destacarem um escravo, quase sempre o mais culto, para tomar conta do filho em sua casa, enquanto estivesse em idade que precisasse de orientação, enquanto era menor de idade. ( II Reis 10:1-2; é algo bem antigo )

Os curadores, tutores, os aios, eram responsáveis pela educação total da criança. O pai determinava o tempo em que o menino seria declarado maior (V.2), o tempo em que atingiria a maioridade; são como os nossos 18 ou 21 anos. Hoje é automático, para algumas coisas atinge-se a maioridade aos 18 anos e para outras aos 21 anos, porém naquela época, o pai é quem estabelecia a idade de maioridade do filho. Então, até o menino chegar àquela idade, o escravo mandava nele. Por isso o V.1 diz: "ainda que seja senhor de tudo (quem? o menino), em nada difere de um servo", ou seja, está no mesmo nível de um escravo para com o seu tutor. Mas quando viesse o dia de sua emancipação, havia uma cerimônia que se chamava "adoção de filhos" (V.5). Aqui, adoção de filhos não significa um pai que não tem filhos então adota de outra pessoa, aqui era o nome da cerimônia de maioridade, o dia em que o pai determinava a maioridade do filho e ratificava em uma cerimônia pública. O dia em que o filho passava a ter a mesma autoridade do pai poderia negociar, usar o nome da família, fazer como nossos filhos quando atingem a maioridade.

 Paulo aqui, está usando esse paralelo, que era conhecido dos Gálatas, para explicar que Israel, enquanto estava sob a lei, estava como que debaixo do aio, do tutor. Porém, quando Deus determinou a plenitude dos tempos (V.4), vejam o paralelo, a vinda de Jesus Cristo, era para Israel sair da direção do aio, sair da direção da lei, para a maturidade. É muito importante entendermos esse aspecto da lei.

 - João 1:17: a graça e a verdade vieram através de Jesus.  Até Cristo vir, a lei nos confinava e nos guardava sob custódia. Mas quando Cristo veio, alcançamos a liberdade e maturidade da fé. Aqueles que vivem na lei têm uma posição inferior em relação àqueles que vivem pela fé.

 Era para Israel sair da lei, reconhecer o seu Messias e passar para uma época de maturidade, onde não existiria mais aquele aio duro e frio da lei. Ou faz ou morre, a lei assim determina! Mas Israel deveria passar para a maioridade. Como é a nossa maioridade? É a mesma figura, continua igual, Deus usa as coisas naturais para explicar as espirituais. Como é com um filho entre 18-25 anos? Normalmente não mais ficamos dizendo (tem pais que ficam e acabam atrapalhando): escovou os dentes? Cumprimentou a visita? Faça assim ou assim. Se agirmos assim, é conservar o filho na imaturidade, ninguém faz isso ou não deveria fazer, pois o filho já é maior. Todos os princípios já estão "dentro" da pessoa e as coisas passam a ser feitas automaticamente, já é um adulto.

Não é assim que vivemos? Espiritualmente deveríamos agir da mesma forma, pois no plano de Deus, hoje, estamos na época da maioridade, na época da graça. A diferença é: não é mais a lei que rege o povo de Deus, mas sim o Espírito Santo. Meu novo espírito, habitado pelo Espírito Santo é que me dirige. Quando permito que o Espírito Santo tome controle total de mim, então vou fazendo naturalmente as coisas de Deus, como um adulto espiritual, onde o pecado não tem mais domínio sobre mim.

- Hebreus 5:12-14: O autor falando aos hebreus sobre a maturidade cristã.

-I Coríntios 3:1-3: Crente carnal (infantil) x crente espiritual (adulto).

- Romanos 7:1-6: A lei e a graça.

- Romanos 7:7-25: A lei e o pecado; através da lei conheço o pecado.

- Romanos 8:1-17: A nova vida debaixo da graça, segundo o Espírito de santidade e adoção.

Paulo está ensinando para não voltarmos para a lei; não se segue mais a Deus guardando a lei da forma tradicional. Isso tem que ficar muito claro para entendermos a Bíblia. Era por causa da imaturidade de Israel que foi necessária a lei, até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita. (Gálatas 3:19)

 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Aula 20 - Escola Bíblica - Contrastes entre Velho e Novo Testamento


 Iniciamos nesta lição o segundo ciclo de estudos panorâmicos das Escrituras. Começaremos tratando das diferenças entre o Antigo Testamento e o Novo, entre a Velha e a Nova Aliança. Para tanto, usaremos as figuras de dois grandes ícones dessas alianças – Moisés na Antiga e o apóstolo Paulo na Nova.

 Moisés – Representa a Lei
Escritor do Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio)

Pentateuco - É uma palavra de origem grega que significa "cinco estojos", fazendo referência aos estojos (caixas ou vasilhas) onde, antigamente se guardavam e protegiam da deterioração os rolos de papiro ou de pergaminho utilizados como material de escrita. Os judeus chamam esses livros de torah, termo hebraico que, apesar de ter sido traduzido de forma habitual por "lei", na realidade, tem um significado mais amplo. Torah inclui o conceito de "lei" e, significa "guiar", "dirigir", "instruir" ou "ensinar" (Dt 31.9).

Paulo – Representa a Graça
Escritor das Cartas Paulinas (Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito e Filemon)

A literatura paulina é formada por cartas que o apóstolos dos gentios escreveu às comunidades que ele visitou em suas trviagens. Em linhas gerais, é costume dizer que ele escreveu 13 cartas, que se encontram no Novo Testamento, logo após os Atos dos Apóstolos. Muitos estudiosos atribuem também a Paulo a carta aos Hebreus.

 O que representa o Pentateuco?
O Pentateuco não é um simples conjunto de leis humanas; é um "ensinamento" para viver segundo a vontade de Deus, um chamamento à perfeição e à santidade: "Porque Eu sou o Senhor que vos fez sair do Egito, para ser o vosso Deus. Sede santos, porque Eu sou santo." (Lv 11,45)
O Pentateuco é a Carta magna do judaísmo pós-exílico.  Sendo uma História Sagrada em que se manifesta a presença do Deus da Aliança na vida do seu povo, o PENTATEUCO desenvolve-se a partir de três fatores principais: a epopeia do Êxodo, a Lei do Sinai e a fé num Deus único.


 Cartas Paulinas                                                                                                                                                                                 Os livros do Novo Testamento que originalmente foram cartas escritas pelo Apóstolo Paulo aos membros da Igreja podem ser divididas nos seguintes grupos:    

 I e II Tessalonicenses (50–51 d.C.) -  Paulo escreveu de Corinto as Epístolas aos Tessalonicenses, durante a sua segunda viagem missionária. Sua obra em Tessalônica está descrita em Atos 17. Ele queria retornar à Tessalônica, mas não pôde (I Ts. 2:18). Enviou, portanto, Timóteo para confortar os conversos e, ao regressar, trazer-lhe notícias deles. A primeira epístola foi motivada pela gratidão que sentiu pelo retorno de Timóteo. A segunda foi escrita pouco tempo depois.

I e II Coríntios, Gálatas, Romanos (55–57 d.C.) - Paulo escreveu as Epístolas aos Coríntios em sua terceira viagem missionária, para responder perguntas e corrigir desentendimentos entre os santos de Corinto. A Epístola aos Gálatas provavelmente foi escrita a muitas unidades da Igreja espalhadas pela Galácia. Alguns membros estavam abandonando o evangelho e passando para a lei judaica. Nessa carta Paulo explicou qual era o propósito da lei mosaica e o valor de uma religião espiritual.
Paulo escreveu a Epístola aos Romanos quando estava em Corinto, em parte a fim de preparar os santos romanos para uma visita que esperava fazer-lhes. Essa carta também confirma doutrinas que estavam sendo questionadas por alguns judeus que se haviam convertido ao cristianismo.

Filipenses, Colossenses, Efésios, Filemom e Hebreus (60–62 d.C.) - Paulo escreveu estas epístolas quando esteve preso pela primeira vez em Roma. A Epístola aos Filipenses foi escrita principalmente para expressar gratidão e afeto pelos santos de Filipos e para animá-los no desalento que sentiam pelo prolongado encarceramento de Paulo.
Paulo escreveu a Epístola aos Colossenses em virtude de notícias recebidas de que os santos de Colossos estavam incorrendo em grave erro.  Acreditavam eles que a perfeição era resultante apenas da observância de ordenanças exteriores e não pelo desenvolvimento de um caráter semelhante ao de Cristo.

A Epístola aos Efésios é de grande importância, pois contém os ensinamentos de Paulo a respeito da Igreja de Cristo.
A Epístola a Filemon é uma carta particular acerca de Onésimo, um escravo que havia roubado a seu senhor, Filemom, e fugido para Roma. Paulo enviou Onésimo de volta a Filemom, com a carta pedindo-lhe que perdoasse o servo.
Paulo escreveu a Epístola aos Hebreus, os judeus membros da Igreja, a fim de persuadi-los de que a lei de Moisés tinha sido cumprida em Cristo, sendo substituída pela lei do evangelho de Cristo.
I e II Timóteo, Tito (64–65 d.C.) - Paulo escreveu estas epístolas depois de ser libertado de seu primeiro encarceramento em Roma. O apóstolo viajou a Éfeso, onde deixou Timóteo com a incumbência de fazer cessar certas especulações a respeito da doutrina, pretendendo retornar depois. Paulo escreveu a Primeira Epístola a Timóteo, talvez da Macedônia, a fim de aconselhá-lo e encorajá-lo no cumprimento de seu dever.

Paulo escreveu a Epístola a Tito numa época em que estava livre do cativeiro e provavelmente visitou Creta, onde Tito servia. O tema principal da carta é a importância de se viver em retidão e a disciplina dentro da Igreja.
Paulo escreveu sua Segunda Epístola a Timóteo na segunda vez em que esteve preso, pouco antes de seu martírio. Ela contém as últimas palavras de Paulo e revela a extraordinária coragem e confiança com que enfrentou a morte.

 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Aula 19 - Escola Bíblica


Apocalipse é um livro profético e divide-se em três partes: as coisas que viste (1:10-18), as coisas que são (2 – 3) e as coisas que hão de acontecer depois dessas (4 – 22), segundo se lê em 1:19 desse livro.  

1 - Coisas que viste – Glorificação de Jesus

2 - Coisas que são - A história profética da igreja

3 - Coisas que hão de acontecer depois dessas coisas - Os eventos escatológicos dos últimos sete anos

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.Ap.1:11

Cada uma das sete cartas que Jesus mandou que João escrevesse às Igrejas da Ásia é dirigida ao “anjo da igreja”, ou seja, ao pastor e consequentemente ao povo da igreja naquela cidade.
Estas sete Igrejas, na providência de Deus, nos fornecem um modelo de todas as igrejas, de todas as épocas, e, portanto, são representativas. As características daquelas igrejas são, pois encontradas em sete fases distintas de toda história da igreja na Terra; desde o pentecostes até a volta de Cristo à Terra. Assim como para aquelas cidades, as cartas contem elogios e repreensões para estas épocas da igreja através dos séculos.
As sete igrejas também simbolizam 07 tipos de Igrejas escatológicas encontradas nos últimos dias:

1. ÉFESO (Desejável) -  Igreja autêntica, apostólica 30 a 100 d.C  - Ap 2: 1-7
2. ESMIRNA ( Mirra  -latim)
 - Igreja perseguida, atribulada 100 a 313 d.C –
Ap 2:8-11
3. PÉRGAMO  ( Cidadela ou elevação - grego)
-  Igreja mundana, estatal 313 a 590 d.C –
Ap 2:12-17
4. TIATIRA
 - (Sacrifício de contrição) Igreja papal, corrupta 590 a 1517 d.C –
Ap 2:18-29
5. SARDES -
 (Cântico de alegria) Igreja da Reforma, morta 1517 a 1730 d.C –
Ap 3:1-6
6. FILADELFIA
( Amor fraternal -grego) Igreja missionária, evangelistica, fiel 1730 d.C. até o arrebatamento – Ap 3:7-13
7. LAODICÉIA -  Que pertence a Laodice, mulher de Antíoco II Igreja morna, apóstata, 1900 d.C. até a Segunda volta de Cristo – Ap 3:14-22

Em cada carta existe uma mensagem central:
1 ÉFESO: Deixaste o primeiro amor, arrepende-te.
2 ESMIRNA: Tereis uma tribulação de dez dias, sê fiel até a morte.
3 PÉRGAMO: Tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, arrepende-te.
4 TIATIRA: Toleras Jezabel.
5 SARDES: Tens nome de que vives, e estás morto.
6 FILADELFIA: Eis que diante de ti pus uma porta aberta.
7 LAODICÉIA: Nem és frio nem quente, estou a ponto de vomitar-te.

Para cada igreja Jesus se revela com uma das características da visão de Cristo Glorificado, como sendo aquele que tem a resposta para a necessidade daquela igreja.
1. Para a igreja ortodoxa e sempre esforçada em Éfeso, Cristo é aquele que tem as igrejas na sua mão direita, isto é, que lhe sustenta a obra.
2. Para a igreja atribulada em Esmirna, na véspera de martírio, Jesus apresenta-se como aquele que havia experimentado a perseguição, até mesmo a morte e havia vencido.
3. À igreja mundana em Pérgamo, Cristo glorificado é quem maneja a espada dividindo a igreja do mundo.
4. Para a igreja corrupta, Tiatira, Cristo é Juiz com olhos como chamas de fogo.
5. Para a igreja morta, Sardes, Jesus tem os sete Espíritos de Deus e pode ressuscitar os crentes da morte para a vida.
6. À igreja missionária, Filadélfia, Cristo é quem quer abrir a porta para a evangelização.
7. Para a igreja morna, Laodicéia, Cristo é a Fiel e Verdadeira Testemunha, tirando da igreja a máscara da satisfação em si mesma.

Éfeso - Esta era a igreja dos apóstolos, que começou no dia do Pentecostes, uma igreja que nasceu com milagres e avivamento, mas com o passar do tempo foi perdendo o seu poder e se tornou uma igreja ortodoxa e sem amor, que punia severamente aqueles que falhavam.

Esmirna - O período da Igreja de Esmirna foi o tempo dos mártires. Os cristãos eram perseguidos e mortos, jogados nas arenas de leões, crucificados ou queimados em fogueiras. Todos os apóstolos que andavam com Jesus morreram como mártires, com exceção de dois: Judas Iscariotes, que traiu Jesus e acabou se enforcando, e João, que após ser exilado na ilha de Patmos, obteve a liberdade e morreu de morte natural.

Pérgamo  - Do nome da cidade vem o termo “pergaminho”. Esta cidade era um lugar de imoralidade, mais de que qualquer outra cidade de então. O Senhor mandou dizer a igreja desta cidade: “…eu sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás.”  A igreja de Pérgamo era mundana. Esta igreja começou os ensinos sobre a recompensa de bens materiais aliada a pregação da Palavra e, isto é classificado como fornicação, adultério.  Cessaram as perseguições e a Igreja foi elevada à condição de Igreja Imperial e à categoria de Igreja do Estado, passando os imperadores, a partir de Constantino I – O Grande – a ter preponderância na vida da Igreja. Este período foi até ao ano de 538. Nesse ano, em razão da derrota dos ostrogodos, um povo que fazia parte das nações bárbaras mencionadas na História Universal, entrou em vigor o Decreto do Imperador Justiniano, assinado em 533, elevando o bispo de Roma, chamado Papa, à condição de Chefe da Igreja Universal (Católica)

Tiatira - A igreja corrupta, papal. O período desta igreja é maior de todos. Foi a época em que as trevas cobriram a verdadeira igreja. A idolatria, o culto às relíquias e aos santos, o sacrifício da missa, o batismo de crianças, o celibato clerical e muitos outros dogmas de homens foram introduzidos no seio da igreja e a verdadeira doutrina sucumbiu. Os acontecimentos descritos nesta quarta carta harmonizam-se inteiramente com os horrores vividos pela Igreja Cristã, perseguida pelo poder papal da Idade Média, especialmente pelas inomináveis atrocidades praticadas pelo Tribunal do Santo Ofício , tão tristemente conhecido como “Santa Inquisição”.

Sardes - A igreja morna. Tempo do reforma protestante. A Reforma se baseava em cinco pontos:

1-Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus)  / 2- Sola Fide (Somente a Fé) /  3-Sola Gratia (Somente a Graça)  /  4- Sola Christus (Somente Cristo)  /  5- Sola Scriptura (Somente as Escrituras)

Esta ruptura inicial com a igreja católica foi se perdendo ao longo do tempo e, salvo algumas pequenas mudanças e variantes, se tornou muito parecida à mãe meretriz. É por isso que é descrita como tendo o nome que vive, mas esta morta.

Filadélfia - Uma igreja irrepreensível.  É a Igreja fiel. Nasceu no avivamento após a Reforma Protestante. Ela segue paralela com a igreja Laodicéia, a igreja morna. Nos últimos dias da história da igreja o joio e o trigo estarão juntos, sendo separados no dia da colheita. Importante observar que a Igreja de Filadélfia encerra no dia do Arrebatamento, pois ela não vai passar pelos sete anos da Grande Tribulação.

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”. Ap 3:10.

 

Laodicéia -  É a igreja que não recebeu nenhum elogio do Senhor. Esta igreja é chamada de apóstata, pois tem negado o seu Senhor através de suas atitudes mundanas.
Apesar de vivermos nos dias da igreja morna, existe também a igreja fiel e irrepreensiva. É esta Igreja que o Senhor Jesus vem buscar. Para todas as igrejas de todas as épocas e cidades, a mensagem final do Senhor Jesus é: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Aula 18 - Escola Bíblica


Figuras que simbolizam a Igreja
O mistério de deus                                                                                                                                            “desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra;” Ef. 1:9-10

Paulo diz que a Igreja é o mistério de Deus. Em Efésios o mistério de Deus é a Igreja. A Igreja nada mais é que Cristo em nós. Isto não é uma mera ilustração, de fato a divindade veio habitar dentro da humanidade para glorificá-la. Não é que Deus colocou um pouco do seu poder em nós, ele colocou-se a si mesmo em nosso espírito humano.

 “O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; aos qual Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; Cl. 1:26-27
O CORPO DE CRISTO                                                                                                                                                                                                   “E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas”. Ef 1:22-23

A Igreja é a Plenitude de Cristo, ou seja, somos a expressão de Cristo. Isso significa que quando Deus quer se revelar a alguém Ele mostra Cristo através da Igreja. O Corpo é a expressão de uma pessoa. Ninguém pode conhecer alguém se não conhece o seu corpo.  Como corpo temos avançado para ser plenitude e expressão como o Senhor espera.  Significa que há um ambiente de vida entre nós. O Corpo é caracterizado por vida. Vida em nossas reuniões, nas células, etc. Todos são imprescindíveis no corpo. Todos têm sua função.

Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nosso cabeça, Jesus Cristo (Ef 5:23; Cl 1:18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Rm 12:4-5; Ef 3:6; 4:16; 5:30).

A OBRA PRIMA DE DEUS                                                                                                                                                                                              “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Ef 2:10

Feitura (no grego Poyema ) significa Poema – Obra Prima – significa uma obra de arte excelente. Então se fossemos traduzir estes versículos, ficariam: “Somos Obra prima Dele”, criados em Cristo Jesus para boas Obras. Deus criou o céu a terra o mar e tudo o que neles há, mas só para uma Deus chamou de Obra Prima – a Igreja do Senhor Jesus. A Obra Prima não está acabada, finalizada e a conclusão acontecerá quando formos glorificados naquele dia que “seremos tal qual como Ele é”.

Obra prima é para ser exposta, mostrada para que todos possam ver. Deus quer mostrar sua obra Prima para que todos vejam e todo universo saiba que a sua obra Prima é a sua Igreja.                                                                                                                              “Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais,” Ef 3:10

O REINO DE DEUS                                                                                                                                                                    “Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadão dos santos”. Ef 2:19

Cidadão é um morador de uma cidade, de um país, um reino. A igreja é um Reino e nós somos cidadãos deste Reino. O termo “concidadãos” refere-se a participar de certos direitos civis. Como cidadãos desse Reino temos direitos e também responsabilidades. No reino só tem direito que nasce nele.  E também só pode representa-lo que cumpre seus deveres. Embaixador é representante. Os embaixadores de cada país ou reino têm uma serie de obrigações para representa-lo bem.                                                                                                                                                                                     "De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus." II Co 5:20

O Reino de Deus se caracteriza por três conceitos: Justiça, paz e alegria no Espírito Santo.                                                                                                                                                            "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo." Rm. 14:17
FAMILIA DE DEUS                                                                                                                                                                                      “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”. Ef 2:19

A igreja é a família de Deus. Isso significa que somos membros de uma família. Somos filhos e, portanto temos direito  á herança. Filhos têm a natureza do Pai. Filhos tem acesso à todo suprimento da casa.

EDIFÍCIO DE DEUS                                                                                                                                                                       “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito” . Ef 2:20-22

Toda construção é formada sobre um lugar firme, que chamamos de alicerce. É a base para que o edifício não caia e possa resistir todas as intempéries. Na comparação da igreja temos dois componentes deste alicerce:  Cristo, a Pedra angular.  Jesus Cristo é a pedra de base sobre a qual a igreja como edifício de Deus é formada. Sobre a pedra básica vem o fundamento dos Apóstolos e Profetas. Os Apóstolos receberam o ensino básico do Senhor Jesus, e foram responsabilizados de passar adiante estes princípios. Os Profetas foram aqueles que trouxeram todas as revelações e promessas de Deus descritas no Antigo Testamento. Nossa base é a Palavra de Deus.

Os membros da igreja são as pedras vivas. Sobre o alicerce, são colocadas as pedras que formam o edifício. O Apóstolo Pedro chama os membros da igreja de Pedras Vivas, que são ligados por uma argamassa muito especial, composta pela unidade do Espírito Santo e o amor de Deus.                                                                                                                                                                   Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo”.  1 Pe 2:5

A NOIVA E ESPOSA DE CRISTO                                                                                                                                                                   “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja”. Ef 5:31-32

Cristo é o noivo e a igreja é a noiva. Quando falamos da igreja como noiva, estamos falando de paixão. A principal característica de noivo (a) é sua paixão. E o sentimento mais forte de quem é noivo é a vontade de casar. Aqui está um grande mistério: “Um dia a divindade vai se casar com a humanidade”.  Assim como o homem se torna uma só carne através do relacionamento com sua mulher, um dia Deus se tornará um com a humanidade. Como será isso? Paulo fala que é um mistério.

REBANHO DE DEUS                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           "Cuidai, pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue." At 20:28

Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas                                                                                                                                                                                 “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” . Jo 10:11

 As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna .  As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem:  “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” Jo 10:27-28

 COLUNA E FUNDAMENTO DA VERDADE                                                                                                                                                          “Para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é  a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade."  1 Tm 3:15

Essa é uma instrução, com profundo significado eclesiológico e doutrinário, mostrando também o caráter ideal da Igreja. O motivo da carta do apóstolo Paulo foi o perigo que a Igreja corria, devido ao aparecimento das heresias, falsas doutrinas e falsos mestres, que confundiam e até desviavam os crentes que faziam parte da Igreja nascente. Um exemplo está na carta que Paulo enviou às Igrejas da Galácia: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” . Gl 1:6,7.

LAVOURA DE DEUS                                                                                                                                                                                    “Vocês são lavoura de Deus”  1 Co 3.9. O apóstolo Paulo fala a igreja de Corinto que ele e Apolo, na condição de pregadores do evangelho são apenas cooperadores do verdadeiro agricultor. A igreja precisa estar consciente de que assim como o agricultor cuida de sua lavoura é Deus quem cuida de seu povo. Jesus disse certa vez: “meu Pai é o agricultor” (Jo 15.1). O agricultor é aquele que cultiva o solo e tira o fruto da terra.

O EXÉRCITO DE DEUS                                                                                                                                                                                                                                                                              Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. Ef 6:12

Estar nas regiões celestiais significa que estamos envolvidos numa grande batalha.
A oração e o jejum é a principal arma nesta batalha: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas.” II Co. 10:4

Nas regiões celestiais as nossas orações são ouvidas: “por causa das tuas palavras, é que eu vim”. Dn. 10:11

Não precisamos temer a batalha espiritual: "Então, me tornou a tocar aquele semelhante a um homem e me fortaleceu; e disse: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo! Sê forte, sê forte. Ao falar ele comigo, fiquei fortalecido e disse: fala, meu senhor, pois me fortaleceste.” Dn 10:18-19

O CANDELABRO DE OURO                                                                                                                                                                    Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, semelhante a homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.(…) Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas. (…) os sete candeeiros são as sete igrejas.” Ap 1:12-20
UMA MULHER                                                                                                                                                                                        A Palavra de Deus sempre se utilizou da figura de uma mulher como símbolo de uma igreja. A mulher pura simboliza a verdadeira igreja de Deus, assim como uma prostituta representa uma igreja falsa, mundana, adúltera, apóstata.Ao antigo Israel, ainda em seu tempo de graça, disse o Senhor:                                                                                                                                                                  “Porque o teu Criador é o teu Marido; o Senhor dos Exércitos é o Seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; Ele será chamado o Deus de toda a Terra. Porque o Senhor te chamou como a mulher desamparada e triste de espírito, como a mulher da mocidade que é desprezada, diz o Senhor”. (Isaías 54:5-6).
No entanto, ao se afastar dos caminhos do Senhor, foi aquela nação comparada a uma prostituta e todo o capítulo 16 do profeta Ezequiel retrata fielmente esta imagem.
Referindo-se a Jerusalém e a toda aquela nação, a Palavra do Senhor expressa a tristeza pungente do Criador, ao declarar dela: “Foste como a mulher adúltera que, em lugar de seu marido, recebe os estranhos “.Ez 16:32.
O livro do Apocalipse nos capítulos 2 e 3 resumem a história da Igreja Cristã em sete períodos diferentes. Em cartas dirigidas a igrejas simbólicas, o Senhor Jesus antecipa os acontecimentos mais marcantes da Sua Igreja, desde o período apostólico até ao tempo do fim. E no capítulo 12 a pureza da Igreja de Deus é representada por uma mulher com qualidades extraordinárias: “Uma mulher vestida do sol, tendo a lua embaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça”. Ap 12:1.