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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Senadores em Atibaia

Senadores visitam áreas alagadas em Atibaia

Os senadores Aloízio Mercadante (PT/SP) e Eduardo Suplicy (PT/SP) visitaram no último final de semana as áreas alagadas em Atibaia pelo excesso de águas do rio que corta a cidade. Eles verificaram as condições que as cerca de 600 famílias atingidas enfrentam e garantiram que buscarão recursos do Governo Federal para amenizar os problemas.
Suplicy, Mercadante e os deputados da bancada paulista na Câmara Federal reúnem-se nesta terça-feira, 12, em Brasília, com a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho. O objetivo do encontro é a liberação de recursos do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Amparo aos Trabalhadores (Fat) para as vítimas das enchentes nas cidades do Estado de São Paulo, inclusive Atibaia.
Os senadores também estiveram em Cunha, São Luiz do Paraitinga e Capivari, outras cidades castigadas pelas chuvas.
Problema de gestão
O senador Mercadante, que desde o ano passado busca criar legislação que compense financeiramente os municípios produtores de água, ficou impressionado com o impacto da abertura das comportas das represas da Sabesp de Piracaia e Nazaré Paulista em Atibaia. Vale lembrar que esses municípios, junto com outras duas represas do Sistema Cantareira, são responsáveis por 50% do abastecimento da região metropolitana de São Paulo. Ele acredita que a concessionária teve responsabilidade nas enchentes que atingiram praticamente 600 pessoas da cidade. “Houve problema de gestão. A Sabesp poderia ter aberto as comportas antes e evitado esta situação que Atibaia enfrenta hoje. Há seis meses os reservatórios já estavam com mais de 85% da capacidade”, disse Mercadante ao lembrar do apagão energético de 2001, época em que os principais reservatórios do país praticamente secaram. “O medo de um novo episódio de falta de água fez com que a Sabesp adiasse a abertura das comportas”, comentou.
O senador também lembrou que a Sabesp deveria compensar financeiramente os municípios pelos impactos do aumento da vazão das represas. “A concessionária não paga pelo uso da água e obtém lucro com a distribuição dela”, disse.

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