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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Profetas em tempo de transição (Parte 3)

Fazendo Transições Pessoais

Jesus sempre nos chama a avançar e muitas vezes nos achamos batalhando com o desejo de nos acomodarmos a uma vida tranqüila. O Senhor nos chama a fazer a jornada com Ele para que estabeleçamos a Terra.
O chamado é para responder ao clamor da criação, para enchê-la com a presença do Senhor. Ao avançar, existem transições pessoais, e pessoas proféticas têm que fazer muitas transições pessoais, pois elas devem incorporar o que o Senhor está dizendo.

Como profetas, elas têm que aprender a fazer isto por causa de outros, então, elas mais que quaisquer outros, precisam entender como fazer transições bem sucedidas.
Existem muitas questões que se tornam relevantes durante a transição pessoal. Entender estas questões não eliminará toda reação emocional, mas nos ajudará a saber como caminhar através deste tempo.

A Transição é marcada pelo fim de uma ESTAÇÃO em crise

A maioria das transições é normalmente marcada pelo fim de uma estação em crise. Ela pode muitas vezes acontecer até mesmo quando não estamos considerando fazer uma transição. Nossa situação poderia ser interrompida por circunstâncias além do nosso controle (nós as rotularemos como “nossas circunstâncias”, mas depois entenderemos que o Senhor estava nas circunstâncias em nível surpreendente).
Essa mudança pode envolver geografia ou conexões relacionais. Quanto maior a transição, maior mudança de circunstâncias experimentaremos.

A Transição ocorre antes que estejamos prontos

Quando uma transição começa a ocorrer, sempre haverá um sentido de “o que poderia ter sido ou até o que deveria ter sido”. Se não percebermos que estações terminam no que parece ser de uma maneira inacabada, tentaremos esperar em vez de ceder. Sentiremos que a manifestação completa da visão com a qual estávamos percorrendo, naquela última fase, não ocorreu.

Teremos que soltar, tratar com desgostos e pesar e, então, estar prontos para abraçar a próxima estação. Num fim de uma estação, ficarão sementes, mas elas precisam ser enterradas e morrer para a próxima colheita. Colheita somente vem de semente que é semeada, mas a colheita não é idêntica à semente. Então, uma colheita vem do que é plantado.

Isso significará que o cumprimento de visões que carregamos normalmente será diferente do que era originalmente esperado. Se tentarmos resistir para que o cumprimento seja exatamente como pensamos, podemos correr o risco de ver a visão parar naquele ponto.

O modo de deixarmos uma fase modelará como entramos na próxima

No casamento, a questão principal é deixar a casa dos pais para unir-se ao companheiro. Se houver uma saída inadequada, haverá uma união muito pouco eficaz. Em transições pessoais, quando a extensão da mudança é significativa, então, a crise será maior, e a pessoa passará por uma experiência real de dor. A dor é para purificar-nos e levar-nos a um novo nível, mas se não passarmos pela dor, terminaremos em prisões de autocompaixão. (A dor que permanece destrói o espírito e se manifestará em dores no corpo – Prov. 17:22).

Transição pessoal é um desafio porque parece como se as coisas estivessem terminando prematuramente, há crise em volta de nós e o caminho adiante não parece imediatamente evidente. Se estes aspectos não são entendidos, retardamos o que está ocorrendo, e a maneira-chave com que fazemos isso é nos agarrando ao passado.

A vida de Abraão foi de muitas transições. A mais traumática foi no chamado para sacrificar justamente a coisa (para ele, a pessoa) que o Senhor tinha lhe dado. Ele teve que sacrificar o cumprimento da promessa que o Senhor havia feito. Teria que estar disposto a sacrificar seu futuro, crendo no Senhor que haveria uma ressurreição. Ele modelou algo para nós. Haverá algumas transições nas quais o Senhor nos pedirá para colocar sobre o altar justamente aquela coisa que cremos que o Senhor nos deu. Em tais situações, haverá graça por causa da rendição e uma liberação correspondente de nova autoridade.

Profetas ajudarão a comunidade da fé a fazer transições eficazes, contudo eles não farão isso a partir de alguma posição objetiva. Eles farão porque têm estado dispostos a efetuarem transições nas arenas públicas e particulares.
Nós começamos o primeiro capítulo com um bem-vindo à caminhada do chamado profético que abraçamos. Terminamos este capítulo final, destacando que nossa jornada não pára em algum ponto em nossas vidas. As mudanças constantes estão aqui para ficar.

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